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domingo, 30 de maio de 2021

Coronavírus: o que acontece se atrasar a segunda dose da vacina?

Para garantir a eficácia da vacina contra a Covid-19 é necessário que sejam tomadas duas doses do imunizante. 

No Brasil possuímos dois tipos de vacina e cada uma delas possuem um período apropriado  para o recebimento da segunda dose, sendo entre 14 e 28 dias para a CoronaVac e três meses para a AstraZeneca

Levando em consideração que a produção das vacinas será suspensa por falta de insumo e que  em muitos lugares o imunizante já está em faltao que acontece com a pessoa que não conseguir tomar a segunda dose no tempo correto?   

A pessoa que não receber a segunda dose no período apropriado continuará propensa a contrair  o vírus enquanto aguarda a aplicação da vacina. Por esse motivo, é importante que a segunda dose
seja aplicada assim que possível.
"O indivíduo não vai perder a imunidade constituída após a primeira dose", afirma Isabella Ballalai,
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
. "A segunda dose é um reforço, uma  forma de estimular o corpo a produzir um número ainda maior de anticorpos.  Portanto, enquanto as duas doses da vacina não for aplicadas, mantenha o cuidado redobrado. Use
máscaras, mantenha as mãos e superfícies limpas e adote o isolamento social. 

Transcrito do site UNIMED 

Superar esse momento juntos. Esse é o plano


sábado, 29 de maio de 2021

Poder Supremo detona Cabral e poupa Toffoli - Jorge Serrão

Reino das injustiças e impunidades, onde o Crime Institucionalizado compensa, Bruzunga é um País previsível. Na edição de 13 de maio, o Alerta Total antecipou que o “Supremo tem jeitinho para livrar quem quiser”. Nosso Judiciário opera sob rigor seletivo ou perdão conveniente. No mínimo, o sistema joga de modo conivente com as coisas e pessoas erradas. Nada de anormal no País em que a maioria “gosta de levar vantagem em tudo, certo?” - conforme frase-síntese da famosa Lei de Gerson (craque tricampeão na Copa de 70 que soltou essa no anúncio comercial do cigarro Vila Rica).

Tem jeitinho para tudo no Brasil. Ainda mais para quem detém o Poder Supremo. Por isso, foi simples e totalmente manjada a solução para resolver o pedido da Polícia Federal para investigar o ministro José Dias Toffoli em função da colaboração premiada do ex-governador Sérgio Cabral Filho que o acusou de receber R$ 4 milhões na venda de sentenças para livrar dois prefeitos de condenação no Tribunal Superior Eleitoral. O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria e resolveu que a delação de Cabralzinho não tem validade. Simples assim. Deduragem inválida, então nem se entra no mérito da denúncia, se é verdadeira ou falsa.

O fato concreto é assustador. Seis ministros do STF, corporativamente, anularam a denúncia gravíssima de Sérgio Cabral Filho contra Dias Toffoli e sua esposa Roberta Rangel - que mantém um poderoso escritório de advocacia que, claro, atua em demandas no Supremo Tribunal Federal. Detalhe: Até Toffoli votou a favor dele mesmo... Pode isso? Por que o Poder Supremo preferiu não autorizar que o caso fosse investigado? Elementar, caro Watson: a Corte Suprema age em autopreservação de seus membros. Se as denúncias de Cabralzinho eram falsas, bastaria provar e lhe acrescentar mais uma aninhos aos já 280 anos de prisão acumulados. Mas, não… O STF botou uma pedra no assunto e ponto final...

Apenas para recordar, o Judasciário Tupiniquim livrou quase todos os 24 condenados (exceto o publicitário Marcos Valério e alguns peixinhos pequenos) no escândalo do Mensalão - no qual se apurou “roubos” de R$ 275 milhões em propinas e lavagem de dinheiro. Mesma coisa no Petrolão, que deflagrou a Operação Lava Jato, com um rombo estimado de R$ 88 bilhões. O Poder Supremo já decidiu até contra a Princesa Isabel de Orleans e Bragança - a mesma que assinou a lei que aboliu a escravatura no Brasil em 13 de maio de 1888. Depois de 125 anos, o STF não reconhecendo um pedido de indenização à Família Imperial pela apropriação do Palácio da Guanabara. Aqui é assim mesmo: a tal Justiça tarda, e o Judiciário falha... Continuamos escravos da injustiça... Até quando? Só o Acima de Todos sabe...

A corrupção sistêmica é genocida. Diretamente, assassina oportunidades e, sobretudo, mata pessoas. Por isso, o Brasil é um exterminador do próprio futuro. Enquanto isso, segue a roubalheira e a guerra de todos contra todos. As batalhas de narrativas tendem a dominar o cenário político, por muito tempo. Toda cautela será pouca! O problema vai se agravar com a proximidade da eleição de outubro do ano que vem. Quem falar menos besteira e conseguir manter a mínima serenidade, em ambiente de alta pressão, tende a sobreviver politicamente e seguir em frente. O destino promete ser cruel com quem fala demais (incluindo besteiras e inverdades).

Resumindo: A injustiça continua… A impunidade, também… O covidão segue matando… A corrupção, também… O Poder Supremo segue hegemônico… A economia brasileira tenta se recuperar… Mas o cenário não ajuda… Vem aí a maior seca em 111 anos… E os poderosos seguem brigando entre si, enquanto se locupletam e a maioria do povo se vira nos 30 para sobreviver… Eita, Bruzundanga!

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Abordagem policial a atleta negro em Goiás viraliza

O caso ocorreu na Cidade Ocidental e motivou milhares de comentários que identificaram como racista a ação dos militares

Uma abordagem policial ao atleta e youtuber negro Filipe Ferreira viralizou nas redes sociais e foi criticada por racismo. No vídeo, que teria sido registrado em um parque da Cidade Ocidental (GO), dois policiais militares param o atleta que treinava de bicicleta e, de forma truculenta, ordenam que ele se posicione para ser revistado. 
[O procedimento usado em abordagem policial, estilo "mãos na cabeça e abra as pernas" ou "mãos na parede,pernas abertas" está correto, é válido para abordagem de suspeitos sejam brancos, negros, amarelos, etc,. não tem sentido racista e busca apenas proteger os policiais que efetuam a abordagem e o próprio suspeito.
Quanto sua condução para a delegacia, apesar do silêncio do suspeito e da PM-GO, deve ser sido motivado por desobediência ou desacato cometido pelo abordado durante o questionamento a que foi submetido. O uso de algemas é outra medida de segurança adequada.]  

O jovem questionou a maneira como os policiais falaram. Um deles apontava a arma para Filipe e mandava, repetidamente, que ele colocasse as mãos na cabeça.Diante dos questionamentos de Filipe, o policial o algemou e disse que iria conduzi-lo à delegacia. A filmagem é cortada neste momento. 

Veja o vídeo:

No Instagram, Filipe postou o vídeo, mas não falou sobre o assunto. Ele recebeu diversos comentários, mas, até o momento, não respondeu. A reportagem também tentou contato com Filipe. 

Procurada pelo Correio, a PMGO também não se manifestou. O espaço segue aberto.

Cidades - Correio Braziliense

 

Excesso de certezas - Eurípedes Alcântara

O Globo

O certo e o complexo

Parece cada vez mais difícil para mais gente admitir que não sabe o bastante sobre alguma coisa a ponto de ter uma opinião. As conversas sobre qualquer assunto estão ficando insuportáveis pelo excesso de certezas absolutas, antes só permitidas aos muito jovens. 
Certeza é um dos sintomas da imaturidade. 
Ser adulto é aprender a conviver com incertezas. “Não sou jovem o suficiente para saber tudo”, diz o sábio ditado ora atribuído ao poeta irlandês Oscar Wilde, ora ao primeiro-ministro britânico da Era Vitoriana Benjamin Disraeli.

Por essa régua, vivemos numa sociedade de imaturos, inseguros, buscando muletas para se apoiar. Esse ambiente favorece duas situações indesejáveis. A primeira é a tentação de delegar decisões da vida pessoal a uma ideologia, a um partido ou até a um governo. A segunda é o recolhimento ao conforto do pensamento binário simplório, com o consequente pavor da complexidade. Assustador é essa ilusão ser cultivada por jovens, principalmente das grandes cidades do Ocidente. Jovens americanos dos movimentos Antifa e Black Lives Matter, [movimentos terroristas que deveriam ser proibidos (julgamento feito em um momento em que procuramos pensar de forma mais , digamos, antiga, madura.] excluídos embora tenham recentemente começado a trocar sopapos entre si, costumam definir-se como socialistas ou mesmo comunistas.

[PARABÉNS ao ilustre articulista; matéria que deveria ser leitura obrigatória (decoreba mesmo)para a quase totalidade dos jornalistas ligados à midia militante - tal pessoal, passou a exercer o péssimo hábito de considerar seus pensamentos, suas interpretações, suas vontades,   como se fossem certezas absolutas e narrá-las como se FATOS fossem.
Um exemplo: todos sabem que o RDE - Regulamento Disciplinar do Exército honrando o próprio título, estabelece normas, procedimentos e todo o necessário para tipificar qualquer transgressão disciplinar e aplicar o tratamento cabível.
 
Só que grande parte da mídia militantes, inclusive alguns dos seus expoentes (ainda que
tenham honrado
tal título apenas no passado) Escrevem trechos dramáticos, mentem descaradamente buscando transmitir a ideia de uma crise eminente   - que só existe na cabeça dos militantes do pessimismo, do 'quanto pior, melhor'
- entre o presidente da República e o Exército Brasileiro.
Se for cabível a justificativa da transgressão atribuída ao general Pazzuelo, o RDE será cumprido.
Sendo ele condenado e o presidente da República entender conveniente revogar a punição, será revogada e o RDE também  será respeitado. 
 
Até nos EUA que,  apesar do desastre resultante da eleição do esquerdista Biden, é a maior e mais sólida democracia do mundo o presidente da República tem poderes de anistiar até condenados a morte.
E o Poder Judiciário do país norte-americano, começando pela Corte Suprema, acata a decisão do presidente.
 
A disciplina e hierarquia do Exército Brasileiro é certamente bem mais sólida do que  a democracia e a Constituição de 88 - que vez ou outra são violadas a pretexto serem preservadas.
Em tempo: o presente comentário nao foi escrito em um momento de assomo  de juventude ou de maturidade - chegar a conclusão acima, basta ler as leis que cuidam do assunto.]
 
  

“Esses moços, pobre moços (...)/ Saibam que deixam o céu/ Por ser escuro/ E vão ao inferno/ À procura de luz.” Dizem os versos de Lupicínio Rodrigues. Acabei de ouvi-los na linda voz de Adriana Calcanhotto. É um convite lírico a pensar nas lutas dos jovens militantes. Uma lei histórica mostra que ninguém milita com o objetivo de continuar oprimido quando sua causa triunfar: o militante se imagina sempre dirigente na nova ordem. É uma lei incontrastável.

Quando o objetivo da luta é obter a igualdade plena entre todos, caso a insurreição triunfe, o militante logo se arvora a ser “mais igual” que os outros, na exata observação de George Orwell no livro “A Revolução dos Bichos”. Cuidado com o que pedem, pois podem conseguir e descobrirão muito tarde não ser o coletivismo igualitário o resultado, mas a ditadura.

A segunda situação indesejável trazida pelo excesso de certeza é o medo do pensamento complexo. O mundo real não é preto e branco. A complexidade é um fato da vida. O pensamento complexo é aberto à crítica, condição obrigatória a toda formulação merecedora de atenção. É atento à sua própria obsolescência, sensível ao novo, ao desconhecido, ao estranho.

Admitir a complexidade de certos assuntos e reconhecer não ter opinião válida sobre eles é uma opção adulta, madura, em qualquer idade. Viva a complexidade! O pensamento complexo é sempre receptivo à incerteza, à contradição, à ambivalência. Como nos ensina o sábio francês Edgar Morin, são essas as qualidades de quem se propõe a escapar da arrogância e do dogmatismo.

Essas reflexões, acredito, valem para oprimidos e opressores. O espírito do nosso tempo comanda que “tudo é política”. Essa é a premissa do livro mais recente de Paul Krugman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2008 e hoje o economista com maior influência sobre o governo do presidente americano, Joe Biden. O título do livro de Krugman em português é “Discutindo com zumbis: economia, política e a luta por um futuro melhor”. Conheci Krugman quando ele ainda dava aulas no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e era um zeloso fiscalista. Agora ele incentiva Biden a imprimir dólares para impedir a recessão contratada pela pandemia de Covid-19. As certezas numéricas da juventude deram lugar à aventureira complexidade da política. Ele está certo? Não sei. Não conheço bastante a política monetária americana para dar uma opinião.

Eurípedes Alcântara, colunista - O Globo 

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Acreditar em sexo biológico se tornou um crime? Joana Williams, da Spiked

Foto: Shutterstock 
 

Essa é a única explicação possível para o que aconteceu com Lisa Keogh, estudante de direito na Universidade Abertay, em Dundee, na Escócia. No momento, Keogh está enfrentando um processo disciplinar e possível expulsão do curso. Seu crime? Ela cometeu uma transgressão. Ousou questionar um ponto central da ideologia progressista — que o sexo não passa de um rótulo arbitrariamente atribuído no nascimento e que a autodeclaração de gênero é o mais importante.

Keogh está sendo investigada por afirmar, durante um seminário sobre estudos de gênero, feminismo e direito, que as mulheres têm vagina e não são fisicamente tão fortes quanto os homens. Ela disse ao The Times: “Eu não pretendia ofender ninguém. Estava participando de um debate e apresentei minhas opiniões sinceras. Fui agredida e xingada por outros estudantes, que me disseram que eu era uma ‘típica garota branca e cis’”. Por causa dessa blasfêmia, a ambição de Keogh de se tornar advogada pode estar arruinada.

Submeter uma aluna a processo disciplinar por comentários como esse faz pouco sentido do ponto de vista educacional. Ela disse algo falso? Supostamente, a universidade pode chamar os professores de biologia para arbitrar e, no processo, ensinar um pouco de ciência aos estudantes. Ou foi o fato de que ela disse algo não aceito pela doutrina progressista corrente? Muitas feministas radicais também acreditam que mulheres têm vagina e que as diferenças entre os sexos são reais. Então toda uma linha de pensamento feminista foi banida pelo que se entende hoje por estudos de gênero e feminismo? O governo lançou diversas investigações sobre a legislação relacionada ao reconhecimento de gênero. Então os estudantes de direito agora estão impedidos de discutir essas importantes questões legais?

Qualquer professor digno do cargo teria usado os comentários de Keogh como oportunidade para ensinar. Ela levantou pontos importantes para uma discussão que permitiria que a sala toda aprendesse mais sobre ciência, teoria feminista e direito. Em vez disso, a aluna está sendo investigada por seus comentários “ofensivos e preconceituosos”, e também por discordar de colegas de classe sobre o uso de “generalizações redutoras”, como “todos os homens são estupradores”. De novo, que ótima oportunidade para demonstrar a importância da clareza linguística ao discutir a lei.

As faculdades policiam o que pode e o que não pode ser dito em palestras e seminários

Estudantes de direito que se encolhem diante de argumentos discordantes levarão um susto enorme quando confrontados com a realidade de um tribunal adverso. Se eles consideram algumas palavras ofensivas demais para ser utilizadas, não vão conseguir lidar com os crimes reais que as pessoas que aparecem nos tribunais são acusadas de cometer. 
Se os estudantes não conseguem discutir a possibilidade de os homens serem mais fortes do que as mulheres na segurança de um seminário acadêmico, como vão lidar com os detalhes gráficos de um assassinato ou um estupro num tribunal?

O debate deveria estar no centro do ensino superior. Keogh sabe disso melhor que seus professores. “Você precisa ser capaz de expressar opiniões divergentes; caso contrário, não é um debate”, diz ela. Mas na universidade descolada a discordância é proibida. Espera-se que os estudantes entrem na linha ou fiquem quietos. Durante um seminário, que foi realizado por Zoom, o palestrante responsável supostamente cortou o microfone de Keogh e a impediu de participar. Quando é tão fácil silenciar os estudantes, não constitui surpresa que tão poucos professores estejam exigindo um retorno às aulas presenciais.

As universidades estão menos preocupadas com o ensino superior e mais com a doutrinação dos alunos na ideologia progressista. Os estudantes são submetidos a aulas de consentimento, treinamentos sobre diversidade e códigos disciplinares que policiam o que pode e o que não pode ser dito em palestras e seminários. Os alunos podem sair da universidade tendo lido pouco, discutido menos ainda e incapazes de formular um pensamento crítico. Mas serão fluentes no vocabulário descolado que muda o tempo todo e saberão exatamente que expressões usar para cancelar os blasfemadores.

Talvez essa fosse a lição. A definição da Universidade Abertay de conduta imprópria inclui “uso de linguagem ofensiva” e “discriminação de questões de identidade de gênero”.  
Essa linguagem repete boa parte da legislação nacional sobre a Lei de Igualdade, o registro dos incidentes de ódio que não são crimes e a Lei de Comunicações Maliciosas. 
A definição generalizante de “ofensivo” também se reflete em locais de trabalho pelo país. Ao silenciar e investigar Lisa Keogh, tragicamente, a Universidade Abertay está fazendo exatamente o que instituições de ensino superior em toda parte parecem considerar seu papel principal: preparar jovens adultos para um local de trabalho em que relacionamentos pessoais e profissionais sejam estabelecidos com base nos códigos progressistas. No processo, os estudantes sob seus cuidados estão se tornando não liberais, intolerantes e ignorantes.

Para o bem de todos, precisamos que as universidades acordem para a importância da liberdade acadêmica, para que elas não doutrinem outra geração para a visão de mundo descolada.

Leia também “Universidades sob o comando de tolos militantes”


Joanna Williams é colunista da Spiked e diretora da Cieo, onde publicou recentemente How Woke Conquered the World.

Transcrito da Revista Oeste