Dilma e ‘bagunça’ brasileira são capa da Bloomberg Bussinesweek –
Ironicamente, tanquesde gasolina, etanol e diesel – todosproduzidos pela Petrobras, estão queimando há três dias
Não
esqueçam que Dilma já foi classificada, precipitadamente, por um site, como uma
das mulheres mais poderosas do mundo
O
Brasil voltou hoje a ser destaque na imprensa internacional com a nova capa da Bloomberg Businessweek. A publicação desta semana traz a presidente Dilma Rousseff cercada por
barris de petróleo, numa alusão ao escândalo da
Petrobras, com o título de ‘Brazil is burning’ (“Brasil está queimando”, em tradução
livre).
DILMA CERCADA POR BARRIS
A reportagem é acompanhada
por entrevistas exclusivas de Dilma para o site da Bloomberg. A revista classifica a situação do país
como ‘bagunça’. As matérias
apresentam uma presidente que luta para reconquistar a confiança dos eleitores
e investidores globais em meio a uma economia
fraca e um forte escândalo de corrupção
na principal estatal brasileira.Segundo ela, a recuperação da credibilidade da companhia deve ocorrer após a publicação das demonstrações financeiras auditadas até o final de abril. Dilma também negou a hipótese de que ela sabia do esquema de fraudes que abalou a empresa. A Bloomberg cita, que desde que a petista tomou posse, em janeiro de 2011, o real caiu 48% e o Índice Bovespa recuou 26%.
Mal-estar na
Fazenda e ajuste fiscal
Durante
a entrevista, Dilma afirmou que
fará o que for preciso para atingir as metas de ajustes fiscais sugeridas por
seu novo ministro da Fazenda, Joaquim
Levy. Entretanto, no último fim de semana, uma gafe cometida pelo ministro tornou-se o centro das atenções do
mercado, o que sugeriu uma relação pouco ‘clara’ com
o ministério.
Aprovação e
futuro
Com uma queda brusca de 13% nos índices de aprovação, medidos pelo Datafolha a Bloomberg aponta que, se as eleições fossem hoje, Dilma
perderia para o tucano Aécio Neves (PSDB). Ela venceu a reeleição no fim do
ano passado com 51,6%
dos votos. [Dilma só obteve 51,6% dos
votos, devido a forma errada de apurar
os votos no Brasil e que cria uma maioria artificial.
Do total geral nacional de eleitores
são desprezados os votos nulos, em brancos e as abstenções, resultando no que é
classificado como votos válidos.
Dilma então obteve um percentual de
51,6% sobre os votos válidos. Caso as abstenções, os votos nulos em branco
fossem computados (não existe nenhuma razão lógica para aqueles votos e as
abstenções não entrarem no cômputo final, já que quem não comparece às urnas,
ou comparece e vota em branco ou anula o voto, não concorda com nenhum dos
candidatos, rejeita os dois e essa escolha deve ser computada). Dilma teria obtido pouco mais de 40%
dos votos – não teria alcançado a maioria de
metade mais um, necessária para o candidato ser eleito no segundo turno.
Outro aspecto são as sérias dúvidas
existentes sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Para encerrar, uma pergunta: as urnas eletrônicas apresentam a
opção ‘votar em branco’ ou ‘anular o voto’, se essas opções são desprezadas por
que são disponibilizadas ao eleitor?]
Fonte: Blog do Pavini– Por: Mayara Baggio
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