O pai e a criança foram expulsos da frente de um estabelecimento na Rua Oscar Freire, em São Paulo
O depoimento de um pai indignado repercutiu nas redes sociais,
alcançando mais de mil compartilhamentos nesta segunda-feira (30/3). Ele
acusou a vendedora de uma loja de São Paulo de ser racista com o filho.
O garoto tem oito anos e foi expulso da frente do estabelecimento com o
pai no sábado (28/3). "É um lugar só para brancos", desabafou o pai,
Jonathan Duran, em entrevista ao Correio.
A família estava passeando pela Rua Oscar Freire, e após comprar um sorvete para o garoto, Duran ligou para a esposa, que estava em outra loja para comprar sapatos. Neste momento, para fugir da rua movimentada de carros, eles ficaram na frente de uma loja de roupas. "A vendedora chegou e falou brava: 'ele não pode vender coisas aqui'", contou Jonathan, que ficou chocado com a situação. Ele limitou-se a informar: "Ele é meu filho", antes de ir embora. [as palavras da vendedora, conforme narrativa do próprio pai do garoto, não caracterizaram nenhuma atitude racista nem de expulsão. O diálogo deixa claro que a funcionária apenas advertiu o garoto que não podia vender coisas naquele local.
A notícia leva à dedução de que o garoto não estava vendendo nada. Assim, houve apenas um equívoco.
Tanto da vendedora ao deduzir que o garoto estava vendendo algo e do pai do mesmo em interpretar como racismo um simples aviso dado ao seu filho.]
"O que aconteceu com o meu filho faz parte de uma cultura maior das
lojas da Freire, do mundo da moda, de exclusão", reclama Duran. Por meio
de nota, a Animale informou que entrou em contato com o pai, que
repudia qualquer ato de discriminação e que está apurando o caso
internamente.
Fonte: Correio Braziliense
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