PT já teme que, depois
de Vaccari, Dirceu, Rose e até Lula sejam os próximos indiciáveis por Sérgio
Moro
A cúpula petista já faz previsões
catastróficas sobre o que tende a acontecer na 13ª fase da Operação Lava Jato, depois que a 12ª
promoveu a prisão de João Vaccari Neto, que foi obrigado a renunciar à
Secretaria Nacional de Finanças do PT. Os variados temores e os informes nos
bastidores de judiciário indicam
que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara
Federal, tem tudo para mexer com José
Dirceu, Rosemary Noronha e até o
líder máximo Luiz Inácio Lula da Silva, e suas relações com a maior transnacional brasileira, a Odebrecht. Quando será a 13ª fase?
Dia 13 de maio? Ou a qualquer momento? O cagaço é tão letal na petelândia quanto
a picada do mosquito da dengue.
A "oposição" resolveu endurecer o discurso contra o PT.
Ontem, se falava, abertamente, que o partido-seita
corre o risco concreto de perder seu registro em função da prisão do
tesoureiro. Basta que as investigações da Lava Jato tenham encontrado provas
objetivas de que as campanhas de Dilma Rousseff tenham se beneficiado
diretamente dos recursos arrecadados por Vaccari. O senador goiano Ronaldo
Caiado, líder do DEM, foi direto ao ponto: "Diante
desse cenário, tudo caminha para que o PT perca o registro de partido político.
E, comprovado que a presidente Dilma foi beneficiada por esse esquema em suas
campanhas, será mais que suficiente para ela perder o mandato por
corrupção".
A prisão de Vaccari reacendeu até o espírito ofensivo de Aécio Neves,
que até outro dia evitava falar em impeachment de Dilma Rousseff. Aécio Neves
bateu mais forte: “Hoje eu reitero a
mesma pergunta que eu fiz à presidente Dilma nos últimos debates (da campanha
eleitoral). Presidente, a senhora continua
confiando no tesoureiro do seu partido que hoje está preso? O que mais me chama atenção é que o PT se
fragilizou tanto que virou refém do medo de tirar Vaccari do partido. A história vai registrar que, pela primeira vez, o
tesoureiro do partido que governa o país está preso. Será que ele vai continuar despachando da prisão?
A prisão do Vaccari é a azeitona na empada das irregularidades no
Governo".
Caiado pegou ainda mais pesado: "O PT não tem credenciais de partido
político, e sim de lavanderia. O partido é reincidente ao ter o tesoureiro
Vaccari, sucessor de Delúbio Soares, flagrado e preso por arrecadar dinheiro
desviado de empresas públicas para alimentar suas campanhas e encher os bolsos
de seus dirigentes". O líder do PSDB na Câmara, o deputado paulista
Carlos Sampaio, foi na mesma linha: “A
prisão também comprova que o mensalão foi o protótipo do petrolão, dois
esquemas de corrupção criados para drenar dinheiro público para os cofres do PT
com o objetivo de financiar o projeto partidário em detrimento dos interesses
do País.”
O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), lembrou o fato dantesco de Vaccari ter pedido, na semana passada, um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a assinar termo de compromisso em dizer a verdade na CPI da Petrobras: “A máxima do dia é que mentira tem perna curta. Vaccari foi preso menos de uma semana depois de mentir descaradamente”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, inimigo declarado do PT, pegou mais leve, mas de forma irônica com o futuro do caso Vaccari na Lava Jato: "Ele já está sendo denunciado, já era réu numa ação penal, já esteve na CPI. Acho que esse é um problema que está sendo discutido no Poder Judiciário. A gente só cabe assistir e lamentar. Vamos ver no que vai dar".
Se depender do PT, dará em nada... Depois de tensa reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou o desligamento de Vaccari. O PT repudiou a prisão e reafirmou a confiança na inocência do tesoureiro, “não só pela sua conduta frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário”. Os petistas nos matam de rir e chorar: “O Partido dos Trabalhadores expressa sua solidariedade a João Vaccari Neto e sua família, confiando que a verdade prevalecerá no final”.
O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), lembrou o fato dantesco de Vaccari ter pedido, na semana passada, um habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a assinar termo de compromisso em dizer a verdade na CPI da Petrobras: “A máxima do dia é que mentira tem perna curta. Vaccari foi preso menos de uma semana depois de mentir descaradamente”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, inimigo declarado do PT, pegou mais leve, mas de forma irônica com o futuro do caso Vaccari na Lava Jato: "Ele já está sendo denunciado, já era réu numa ação penal, já esteve na CPI. Acho que esse é um problema que está sendo discutido no Poder Judiciário. A gente só cabe assistir e lamentar. Vamos ver no que vai dar".
Se depender do PT, dará em nada... Depois de tensa reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou o desligamento de Vaccari. O PT repudiou a prisão e reafirmou a confiança na inocência do tesoureiro, “não só pela sua conduta frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário”. Os petistas nos matam de rir e chorar: “O Partido dos Trabalhadores expressa sua solidariedade a João Vaccari Neto e sua família, confiando que a verdade prevalecerá no final”.
A "verdade" que o PT deseja ver
prevalecida no final é um grande e nada fácil acordo de sobrevivência que está
sendo costurado com a cúpula do PMDB. O objetivo é um pacto para impedir que Dilma seja derrubada, mas também não passe o
mandato todo como uma refém dos graves acontecimentos. Nos bastidores, o
PT sinaliza com "radicalização no
emprego de sua máquina", se acontecer o que chamam de "golpe do Impeachment". O PMDB
investe na sabotagem, mas não deseja assumir o poder de frente. Prefere o papel
de sempre: governista com ação de bastidor, sem botar a cara na Presidência,
ainda mais agora. A grande dúvida é:
um "acordão" PT-PMDB será bem
sucedido?
A conjuntura brasileira é de impasse
institucional, com alto teor de insatisfação popular e risco de ruptura. Nela, tudo
pode acontecer... De bom ou de muito ruim... Por isso, o espertíssimo Eduardo Cunha tem toda razão quando fala: "Vamos ver no que vai dar"...
Fonte: Blog Alerta
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