Servidores da Caixa querem a substituição da atual diretoria da Funcef
Segundo a própria Funcef, o rombo no REG/Replan chega a R$ 5,5 bilhões. Esse desequilíbrio terá de ser coberto por 63,7 mil pessoas ao longo de 12 anos
As associações de auditores, gestores, engenheiros e advogados da Caixa
Econômica Federal vão propor à presidente da instituição, Miriam
Belchior, que substitua a atual diretoria da Funcef, o fundo de pensão
dos empregados do banco público. Pelo estatuto da entidade, responsável
por garantir o complemento da aposentadoria de 137 mil trabalhadores,
três dirigentes são indicados pela instituição pública, incluindo o
presidente, e três são eleitos pelos participantes. A justificativa é de
que a fundação, ao registrar três anos seguidos de deficit em um dos
seus principais planos, o de benefício definido (REG/Replan), não está
cumprindo à risca a missão que lhe foi dada.
Segundo a própria Funcef, o rombo no REG/Replan chega a R$ 5,5 bilhões. Esse desequilíbrio terá de ser coberto por 63,7 mil pessoas ao longo de 12 anos. Serão cobradas taxas extras de todos, muito provavelmente a partir de abril de 2016. Sem esses aportes, os trabalhadores não receberão os benefícios acertados no ato da adesão ao fundo de previdência. A fundação da Caixa é a segunda ligada a estatais a cobrar contribuições adicionais de participantes para cobrir deficits atuariais. A primeira foi a Postalis, dos Correios, que contabiliza buraco de R$ 5,6 bilhões.
As quatro entidades que representam os empregados da Caixa se reunirão hoje para definir a estratégia de atuação conjunta a fim de pressionar o comando do banco por mudanças na gestão dos planos de benefícios. O presidente da Associação de Advogados, Álvaro Weiler Júnior, disse que os funcionários estão preocupados com consecutivos rombos da Funcef e querem esclarecimentos sobre os movimentos que levaram a resultados tão ruins. “Um time de futebol, quando perde por muito tempo, substitui o técnico para voltar a ganhar”, disse, fazendo uma analogia com a fundação.
Segundo a própria Funcef, o rombo no REG/Replan chega a R$ 5,5 bilhões. Esse desequilíbrio terá de ser coberto por 63,7 mil pessoas ao longo de 12 anos. Serão cobradas taxas extras de todos, muito provavelmente a partir de abril de 2016. Sem esses aportes, os trabalhadores não receberão os benefícios acertados no ato da adesão ao fundo de previdência. A fundação da Caixa é a segunda ligada a estatais a cobrar contribuições adicionais de participantes para cobrir deficits atuariais. A primeira foi a Postalis, dos Correios, que contabiliza buraco de R$ 5,6 bilhões.
As quatro entidades que representam os empregados da Caixa se reunirão hoje para definir a estratégia de atuação conjunta a fim de pressionar o comando do banco por mudanças na gestão dos planos de benefícios. O presidente da Associação de Advogados, Álvaro Weiler Júnior, disse que os funcionários estão preocupados com consecutivos rombos da Funcef e querem esclarecimentos sobre os movimentos que levaram a resultados tão ruins. “Um time de futebol, quando perde por muito tempo, substitui o técnico para voltar a ganhar”, disse, fazendo uma analogia com a fundação.
Fonte: Correio Braziliense
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