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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Diretor da Metrojet fala sobre queda de avião no Sinai: "impacto externo"



Alexander Smirnov, da Metrojet, descarta falha técnica ou erro de piloto em tragédia com que matou 224
As buscas por evidências que ajudem a explicar o que provocou a queda do Airbus 321 na Península do Sinai, no Egito, no sábado (31), continuam a mobilizar autoridades egípcias e russas. Mesmo com a investigação em fase inicial, nesta segunda-feira (2), Alexander Smirnov, diretor da companhia aérea russa Metrojet, dona da aeronave, afirmou que somente um impacto externo pode ter causado a tragédia que matou todos os 224 ocupantes da aeronave. "Nós excluímos totalmente uma falha técnica  do avião e excluímos totalmente um erro do piloto ou fator humano", disse, em entrevista coletiva, acrescentando que a queda pode ter sido ocasionada por "um impacto externo no avião"

O executivo, que é ex-piloto, não deu declarações, entretanto, que corroborem com a tese de terrorismo. Disse que as investigações determinarão a causa do desastre, de acordo com o The New York Times. Smirnov afirmou também que a tripulação não fez contato com a torre de comando alertando sobre problemas técnicos na aeronave após a decolagem e uma tentativa de pouso de emergência, como fora divulgado.

As afirmações de Smirnov, descartando problemas na aeronave ou falha da tripulação, foram prontamente negadas pelo governo russo. "Essas declarações são prematuras e não são baseadas em nenhum fato concreto", disse Alexander Neradko, diretor da Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, em entrevista ao canal Rossiya-24. De acordo com Neradko, as autoridades egípcias estão controlando todas as informações sobre a investigação e não vazaram gravações ou transcrições da caixa-preta ou da torre de controle que pudessem confirmar as afirmações do executivo da Metrojet.

Os destroços da aeronave estão espalhados por uma grande área, indicando que o avião se despedaçou no ar, quando ainda estava em alta altitude.  Na madrugada desta segunda-feira (2), 144 corpos foram levados do Cairo para São Petersburgo. Outros estavam previstos para serem levados na noite desta segunda. Peritos começaram a trabalhar na identificação das vítimas, por meio de amostras de DNA.

No aeroporto de São Petersburgo, destino do avião da Metrojet que partiu do resort egípcio de Sharm El-Sheikh, centenas de pessoas levam flores, bichos de pelúcia, fotos das vítimas e outros objetos para homenagear os mortos na tragédia, desde sábado. Outro ponto da cidade que se tornou um memorial às vítimas é a Praça do Palácio.

Fonte: Revista Época

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