Fazendeiros acusam sem-terra de se aliarem a bandos que roubam gado em fazendas
O impeachment e o aumento do desemprego devem aumentar a tensão com
ocupação de terras no país. Depois de fechar estradas, marchar nas
cidades e protestar ocupando agências bancárias e órgãos públicos, o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promete por fim à
trégua dada ao governo do PT.
Antes do impeachment, a meta do MST era invadir uma fazenda por dia. Foi substituída por uma ação eminentemente política: a ocupação de uma fazenda em Duartina (SP), que está em nome de um amigo do presidente interino Michel Temer. Para o MST, a fazenda é de Temer. Duas áreas ocupadas no estado, em Marabá Paulista e Mirante do Paranapanema, foram esvaziadas para reforçar a ação, que reúne mil pessoas.
[Temer foi secretário de Segurança Pública de São Paulo e o seu atual ministro da Justiça, Alexandra Moraes, também; ambos sabem que os SEM TERRA são bandidos e bandido é assunto da Polícia, que deve combatê-los usando a força necessária.
Há uns 20 anos alguns bandidos da quadrilha dos sem terra bloquearam uma rodovia no Pará e o governador, na época, Almir Gabriel, determinou a PM que procedesse o desbloqueio, alguns bandidos tentaram reagir e a Polícia Militar do Pará no estrito cumprimento do DEVER LEGAL abateu 19 bandidos e cumpriu a missão - desbloqueou a rodovia.
Desde então, são raros os bloqueios de rodovias no Para é quando ocorrem basta a PM chegar próximo para os vagabundos dos SEM TERRA fugirem.
Exemplo a ser seguido = sem terra = bandido = que deve ser tratado com o rigor da lei.
Na cidadezinha em que nasci tem uma lei não escrita mas que funciona: qualquer elemento que chegue lá invadindo terras, tem direito automático a um lote de 2m x 1m com sete palmos de profundidade, no cemitério da cidade.
Lá não ocorre invasão de terras.]
Em 2015 a Comissão Pastoral da Terra (CPT) registrou 771 conflitos por terra no Brasil, 214 deles envolvendo movimentos sem-terra, com 47 mortes — os demais são ligados a disputas em territórios indígenas e quilombolas. A violência é maior no Maranhão, Pará e Tocantins. Só em 2015, mais de 7.500 famílias aderiram a 27 novos acampamentos criados em oito estados. [7.500 famílias de bandidos que precisam ser tratados como bandidos devem ser tratados: com todo o rigor legal.]
Vinte anos após o assassinato de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA), fazendeiros da região acusam os sem-terra de se aliarem a quadrilhas de roubo de gado. Há 15 dias, fecharam a BR-155 e passaram a abrir valas com escavadeiras para impedir o acesso às propriedades. — Eles cortam cerca e matam animais. A vala é um jeito de os animais não chegarem onde eles estão — diz João Barreto, de Curionópolis (PA).
Barreto conta que, seis anos atrás, os sem-terra invadiram uma fazenda vizinha. A Justiça deu reintegração de posse e o grupo acampou na estrada. Aos poucos, entraram na fazenda dele. Diz que fez um acordo e os sem-terra ficaram em parte da área, ainda pendente de regularização no Terra Legal, programa criado pelo PT para resolver a situação fundiária na Amazônia. Agora, o grupo ameaça ocupar a área toda.
Barreto acusa os sem-terra de se aliarem a bandos que roubam gado na região: — O sem terra usa o bandido na hora de brigar e o bandido se esconde debaixo da bandeira dos sem-terra.
Os sem-terra bloquearam há dez dias a rodovia que liga Curionópolis e Parauapebas e acusaram pistoleiros de terem atacado a tiros um acampamento . Além do MST, pelo menos outros oito movimentos de sem-terra atuam no Pará. Em Poço de Trincheiras (AL), um acampamento instalado há dois anos teve os barracos queimados por encapuzados. Os sem-terra dizem que a dona da antiga fazenda quer retomar a área para arrendar.
No Tocantins, 80 famílias deixaram uma área que teve reintegração de posse determinada pela Justiça e ficaram na beira do rio Tocantins. A polícia queimou e derrubou os barracos.
Fonte: O Globo
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