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sábado, 25 de março de 2017

Hora de acabar com as cotas raciais - além de inconstitucionais (é o racismo institucionalizado, via favorecimento de uma raça), são alvo de fraudes

UFF barra 113 candidatos que tentaram vaga por cota racial

Reprovados por comissão que avalia autodeclaração de cor correspondem a 13,3% do total de selecionados na modalidade em cursos que funcionam em Niterói

A Universidade Federal Fluminense (UFF) divulgou, nesta sexta-feira, que, entre os 198 candidatos que concorriam a uma vaga no vestibular por meio de cotas raciais e que foram convocados para entrevista presencial, 113 foram considerados não aptos pela Comissão de Aferição da Autodeclaração de Cor e Etnia da universidade. Segundo a instituição, outros 17 não se apresentaram. O índice dos que não passaram pelo crivo da banca corresponde a 13,3% dos 848 estudantes que se inscreveram nessa modalidade de ação afirmativa chamados para a pré-matrícula presencial. Os números dizem respeito somente aos estudantes que tentaram cursos ministrados em Niterói. 
 
O processo é referente aos alunos selecionados entre a primeira chamada - aqueles que passaram direto para o vestibular - e a terceira chamada. A instituição não detalhou quais os motivos para que esses alunos não fossem considerados aptos a concorrer a vagas por cota racial. De acordo com nota publicada pela universidade, "os procedimentos executados foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEx-UFF e atenderam ao disposto em Editais, Comunicados Oficiais e documentos internos".

O procedimento também será colocado em prática em cursos que funcionam em outros campi da universidade que estejam fora de Niterói. Os estudantes de cursos alocados na sede, mas que foram selecionados na 4ª e 6ª chamadas, também passarão pela análise.

Para se candidatar a uma vaga por meio de cotas raciais, a instituição requer, entre outros documentos, um termo de autodeclaração de cor e etnia preenchido e assinado, acompanhado de uma foto colorida no tamanho 5cm X 7cm. Após analisar a documentação, caso a Comissão de Aferição da Autodeclaração de Cor e Etnia julgue necessário, o candidato é chamado para uma entrevista presencial, na qual é avaliado se ele pertence ou não ao grupo para o qual as cotas raciais são destinadas.

Fonte: O Globo

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