Professores desocupam faixas do Eixo Monumental após seis horas de protesto [se Rollemberg não amarelasse até com um grito, teria determinado a Polícia Militar a remoção dos professores baderneiros - outra coisa: a população do DF, especialmente a que depende do Ensino Público, espera que a Justiça cobre a multa imposta ao Sinpro-DF, se preciso penhorando todos os bens daquele sindicato que só serve para liderar baderna e desrespeito aos que querem estudar.]
Grupo só decidiu finalizar o protesto após a garantia de que será recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, amanhã, às 14h.
Após seis horas de interdição no Eixo Monumental, os professores
reunidos em manifestação em frente ao Palácio do Buriti, desde às 10h
desta quarta-feira (29/3), começaram a desocupar as seis faixas da
avenida. O grupo só decidiu finalizar o protesto após a garantia de que
será recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg,
na quinta-feira, às 14h.
São elementos como estes que são responsáveis pela educação dos nossos filhos; como podemos esperar que nossos filhos recebam de tais meliantes algo que seja útil para a sociedade?
O irônico é que a única medida cuja adoção é permitida aos órgãos de Segurança Pública é BLOQUEAR O TRÂNSITO, deixar o espaço livre para os baderneiros
O irônico é que a única medida cuja adoção é permitida aos órgãos de Segurança Pública é BLOQUEAR O TRÂNSITO, deixar o espaço livre para os baderneiros
Na noite desta quarta, o chefe do executivo local recebeu, então,
uma comissão formada por três parlamentares, os distritais Chico
Vigilante, Ricardo Vale e Reginaldo Veras, que propuseram que ele
recebesse representantes dos grevistas. O deputado Wasny de Roure
também falou com o governador pelo telefone.
O
evento começou por volta de 9h e, no fim da manhã, a categoria votou
pela continuidade da paralisação. Segundo o sindicato, mais de 10 mil
pessoas partiparam do ato. Após a decisão, o grupo fechou todas as
faixas do Eixo Monumental e caminhou no sentido Palácio do Buriti. A
próxima assembleia está marcada para terça-feira da semana que vem
(4/4). [pergunta: qual a responsabilidade dos motoristas do DF pela insatisfação dos professores com o governador do DF?
Os proprietários de veículos pagam vários impostos e cabe ao GOVERNO DO DF a OBRIGAÇÃO de assegurar usando os meios necessários a livre circulação dos veículos em todo o DF.
Os membros da diretoria do 'sindicato dos professores' deveriam ser responsabilizados penal e civilmente mente pelo cerceamento do direito de IR e VIR dos motoristas do DF que são prejudicados pelo bloqueio irresponsável de vias pública do DF, promovido pelos professores.]
O diretor do Sinpro, Cláudio Antunes,
considera o resultado desta quarta importante, pois, segundo ele, até o
momento o governador não havia conversado com a comissão de negociação.
"Quem vinha fazendo isso era a equipe dele. Hoje, a gente nem chegou a
entender o porquê da resistência em sentar conosco. Mas, a insistência
dos professores fez com que o próprio governador abrisse a agenda e
amanhã (30/3) seremos recebidos no Buriti”, alega.
Mas
o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, discorda da fala da categoria.
"Totalmente descabido esse tipo de argumento do Sinpro. Nós, somente
este ano, os recebemos nove vezes e em diversas ocasiões eu estive
presente. Esse tem sido a constante do governo, o diálogo e o debate.
Razão pela qual nos surpreendemos com esse tipo de atitude que vimos
hoje aqui”, declara. Para Sampaio, houve uma postura de violência que
prejudica não só os alunos, que estão sem aula, mas também familiares e
Brasília. "O que vimos aqui foi um pequeno grupo que entendeu e se
sentiu no direito de paralisar toda uma cidade. A gente repudia esse
tipo de atitude, antidemocrática e violenta. Nós não somos obrigados a
agir mediante a intimidação de uma categoria que invade, que atira pedra
contra um edifício público e busca intimidar um governo. Não é assim
que eles vão conseguir realmente os seus intentos”, argumenta.
Sérgio
Sampaio expõe, ainda, a situação financeira de Brasília e o possível
acordo com os professores. “A situação do Distrito Federal é bastante
conhecida por todos. Há momentos em que você tem condição de ter uma
pauta de recuperação salarial. Há momentos em que isso não é possível. O
Sinpro vai vir para continuar o diálogo que nós temo feito com eles
sempre demonstrando as nossas capacidades. Onde a gente pode avançar e
onde não pode. A pauta econômica está bastante comprometida e isso não é
segredo pra ninguém”, admite. [Reiteramos a confiança de que a Justiça manterá e fará que seja cumprida a decisão de multar o Sinpro por cada dia de paralisação desde a data em que o Poder Judiciário declarou a greve ilegal.]
Fonte: Correio Braziliense
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