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sábado, 8 de abril de 2017

INsegurança pública no DF - Polícia Civil e Militar não se entendem e bandidos levam vantagem

Após confusão, PMs e agentes da Polícia Civil serão investigados

Segundo a PCDF, os militares estavam à paisana e não tinham mandado judicial para revistar a residência. Corregedorias das duas corporações serão acionadas

[uma sugestão: as duas corporações tem o DEVER de combater a criminalidade e DEVEM EVITAR que vaidades atrapalhem o combate ao crime.

Os policiais militares - considerando a matéria - estavam realizando um serviço velado e foram autorizados pelos moradores a ingressar no imóvel, portanto, não houve crime por parte dos militares.

A Polícia Civil estava realizando uma campana, o que comprova que os moradores já eram alvo de investigação policial, o que convalida o trabalho da PM - o Código de Processo Penal estabelece  em seu artigo  301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

Óbvio que a ação dos policiais militares pode ter atrapalhado uma investigação em curso da Polícia Civil - que seria infrutífera, haja vista que na busca realizada na residência nada foi encontrado que comprometesse os moradores.

Cabe ao comando das duas polícias envidar esforços para que as duas corporações trabalhem em conjunto e a favor da sociedade, evitando conflitos entre si e que só prejudicam o povo e favorecem os bandidos.

Se a busca dos policiais militares tivesse sido exitosa a intervenção da Polícia Civil enquadraria os agentes no artigo 301 do CPP.]

O delegado da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) instaurou um procedimento para apurar a ação de três policiais militares que, segundo a Polícia Civil, estavam à paisana e entraram em uma residência sem mandado judicial. Eles estavam à procura de armas de fogo. No mesmo momento, agentes da PCDF faziam campana na área e foram até a residência. Os dois grupos começaram a discutir e todos foram para a DP. O caso ocorreu por volta das 17h desta sexta-feira (7/4). 
 
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) afirmou, em nota, que três PMs “invadiram” a residência, localizada no Recanto das Emas, sem uniformes e se identificaram como policiais civis. O trio entrou sem mandado de busca ou de prisão e não localizou nenhum produto de crime. No entanto, a casa já estava sendo monitorada pelos policias civis que, ao chegarem ao local, se depararam com os PMs. “Os policiais militares sem uniforme estavam de serviço, naquilo que a Policia Militar chama de serviço velado. Na verdade, trata-se de crime de usurpação de função pública, uma vez que compete aos policiais civis a investigação”, acusa a nota. 

Os moradores e os PMs foram para a 27ª DP prestar depoimento. Entretanto, antes de serem ouvidos pelo delegado de plantão, os policiais militares saíram da delegacia, segundo o Sinpol. Os policiais civis de plantão comunicaram ao Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade) que os policiais militares deveriam se apresentar na delegacia para serem ouvidos, o que não ocorreu até as 22h30, de acordo com o sindicato. 

O delegado instaurou um procedimento e o caso foi comunicado à Corregedoria Geral da Polícia Civil, que oficiará a Corregedoria da PM, para que também realize a apuração no âmbito administrativo e disciplinar. O Correio entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar e não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
 
Versão da PM
A comunicação da Polícia Militar enviou uma nota explicando o ocorrido. No texto, a corporação informa que a ação dos PMs foi toda filmada, inclusive o momento em que proprietários da residência permitem a entrada da equipe. A assessoria detalhou a ação dos agentes de segurança pública no episódio. Segundo a versão, a equipe de inteligência do Batalhão de Policiamento de Choque (BPCHoque) foi checar uma denúncia sobre “uma casa onde haveria armas de fogo escondidas, inclusive com o nome do suspeito e as fotos das supostas armas”.


Quando chegaram ao local, os policiais ouviram disparos e avistaram um suspeito correndo do local. Ele foi detido. “Um suspeito foi visto correndo do local e foi detido. Os policiais fizeram contato com duas moradoras da casa do suspeito e ambas permitiram que fossem realizadas buscas na residência. Um vídeo gravado na ocasião mostra claramente o momento em que os moradores permitem a entrada das equipes.” Na sequência equipes da Polícia Civil interromperam o trabalho da equipe “questionando a legalidade das buscas”.

Ainda segundo a nota, os policiais civis levaram o susspeito embora em um carro da corporação. “O comando da Polícia Militar foi informado sobre o ocorrido e determinou que o fato fosse registrado no Departamento de Controle e Correição da PMDF a fim de preservar provas, especialmente as filmagens realizadas pelos policiais militares.” O próximo passo será a instauração de um inquérito na corregedoria da corporação “para que as condutas praticadas pelo Delegado e agentes que interferiram na ação da PMDF sejam investigadas”. 
 
Atrito entre as corporações 
Em fevereiro deste ano, um agente da Polícia Civil e um policial militar discutiram na 20ª Delegacia de Polícia (Gama) durante o registro de uma ocorrência. Segundo a Polícia Civil, os PMs levaram à delegacia dois suspeitos de roubar uma moto - um adolescente e um adulto. No entanto, a testemunha teve dúvidas de que eles realmente eram os autores do crime. Por esse motivo, os agentes não conseguiam dar sequência ao registro da ocorrência.

Na versão dos militares, os agentes estavam dificultando o flagrante. Além disso, os suspeitos estavam feridos, pois, de acordo com a PM, reagiram à prisão. O agente, então, teria ouvido primeiro o suspeito antes de ouvir os militares e também insinuado que o homem teria apanhado dos policiais que o capturaram. Nesse momento, um soldado e o agente começaram a discutir e a se agredir verbalmente. Segundo a PM, o policial civil chamou o militar de "soldadinho de merda" e os dois precisaram ser apartados para não partirem para a agressão física. 
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

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