Após substituição da bandeira verde pela bandeira amarela e aumento
da alíquota PIS/Cofins sobre combustíveis, a inflação teve alta de 0,24%
mês de julho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou perto do teto das
estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que iam de 0,08% a
0,27%, com mediana de 0,19%.
Em 12 meses, o indicador registrou alta de 2,71%, a menor variação
acumulada nessa comparação desde fevereiro de 1999, quando o resultado
foi de 2,24%. Nos primeiros sete meses do ano, a inflação teve alta de
1,43%, o menor resultado nessa comparação desde o início da série
histórica, em 1994.
O resultado do IPCA em 12 meses ficou abaixo da meta de inflação
estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, e também do piso de
tolerância, de 3% (1,5 ponto porcentual para baixo). É a primeira vez
que o indicador ultrapassa esse patamar desde março de 2007.
Com o maior impacto individual, de 0,20 ponto percentual (p.p.), a
energia elétrica (6,00%), do grupo Habitação (1,64%), foi o item que
mais contribuiu para o resultado de julho. Isso ocorreu devido à entrada
em vigor da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de julho,
representando uma cobrança adicional de R$ 2,00 a cada 100 Kwh
consumidos.
Além disso, o aumento na alíquota do PIS/COFINS, ocorrido na maioria
das regiões pesquisadas, o reajuste de 7,09% em Curitiba, a partir de 24
de junho, e de 5,15% em uma das concessionárias de São Paulo, em vigor
desde 4 de julho.
Fonte: Revista Isto É
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