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domingo, 17 de setembro de 2017

Devido a intenso tiroteio na favela da Rocinha e PM orienta população a evitar a região

Segundo relatos de moradores nas redes sociais, comunidade acordou sob fortes disparos


 A manhã deste domingo é de tensão na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Segundo diversos relatos de moradores nas redes sociais, a comunidade acordou sob um forte tiroteio. Em vídeos, também é possível ouvir o barulho dos disparos. Até o momento, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) não informou o motivo do confronto, nem se há feridos. Entretanto, ainda de acordo com relatos de moradores, a violência seria por causa de uma guerra entre facções rivais. Em sua conta no Twitter, a Polícia Militar pede para que as pessoas evitem ir até a região nesta manhã.


Segundo informações da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que tem cerca de 700 agentes atuando na comunidade, por volta das 6h da manhã houve troca de tiros entre PMs e homens armados. Não há registro de mortos ou feridos. Mesmo com o tiroteio, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro ainda não fechou nenhuma via que passa pela Rocinha.

Ares de guerra
A Rocinha respira ares de guerra. Desde a morte de três homens da quadrilha de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, no dia 13 de agosto, o bando que controla o tráfico de drogas do local está rachado.  Moradores revelam que pessoas ligadas a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, que controlou o tráfico na comunidade e está preso desde 2011, teriam sido expulsas da favela a mando de Rogério 157. Um dos alvos do bandido seria Danúbia de Souza Rangel, mulher de Nem.


Rocinha amanheceu sob intenso tiroteio - Léo Martins / Agência O Globo

Ex-segurança de Nem, Rogério substituiu o chefe e controla o tráfico na favela. No último dia 13 de agosto, ele desconfiou que seria vítima de uma espécie de tentativa de golpe para tirá-lo da posição que ocupa. Rogério recebeu a informação de que um dos seus homens de confiança estaria mudando de facção para tomar o comando da favela. A reação foi imediata. Robson Silva, conhecido como 99, Wellington Nascimento, o Vasquinho, e Ítalo de Jesus Campos, o Perninha, foram executados. Perninha era o segundo na hierarquia do tráfico na favela. Os três corpos foram encontrados num Toyota Etios prata. A principal linha de investigação da polícia é a de que Rogério 157 seja o responsável pelas três mortes.

Invasão no Juramento
A facção de Nem e Rogério 157, a Amigos dos Amigos (ADA), ainda corre o risco de perder o controle de um de seus domínios na Zona Norte. Na noite da última quinta-feira, traficantes do Comando Vermelho (CV) tentaram invadir o Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, que permaneceu cerca de quatro horas sob tiroteio. Durante o confronto, um vagão do metrô da Linha 2 foi atingindo e assustou passageiros na volta para casa. As estações Tomás Coelho e Vicente de Carvalho, que ficam perto da região, chegaram a fechar.

Neste sábado, pelo menos sete pessoas morreram no confronto entre traficantes pelo controle do Juramento, que começou na tarde de sexta. Entre os mortos está Bruno Alberto Botelho Jaccoud, de 30 anos, chefe do tráfico na comunidade. Conhecido como Palmito, ele foi morto na região conhecida como Igrejinha. O pai dele, um policial militar aposentado, levou o corpo do filho para uma praça na Rua Vaz Lobo, um dos acessos à comunidade.

Fonte: O Globo

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