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domingo, 27 de janeiro de 2019

As tragédias permitidas

[Qual a razão para os opositores, os adversários do presidente Bolsonaro - inimigos, é o adjetivo mais adequado - insistirem em só destacar eventuais falhas do atual presidente?

São pessoas sensatas, inteligentes, experientes na vida profissional e do dia a dia e sabem que JAIR BOLSONARO é presidente do Brasil, com as bençãos de DEUS vai fazer um bom governo e terá chances concretas de reeleição.

Então o que resta aos inimigos de Bolsonaro é se conformar, aceitar o inevitável = BOLSONARO, presidente do Brasil = e aproveitar os tempos melhores que virão para a nossa Pátria Amada.]

(...)
ESTÁ NO AR
Excluído do Exército, sob ponderações no Superior Tribunal Militar que puseram em dúvida até seu equilíbrio mental, Bolsonaro ficou à distância de sua classe por muito tempo. [o processo ao qual Bolsonaro respondeu, há três décadas, se encontra nos arquivos do STM, pode ser consultado e o resultado da consulta mostrará que nem sempre o afirmado na Imprensa combina com o que está no processo.] Embora refletindo-a nas opiniões e, proveito também eleitoral, nas reivindicações. A perspectiva da candidatura à Presidência mudou sua relação com o passado. Por utilitarismo, sem dúvida, Bolsonaro empenhou-se em ser dado como capitão, representante legítimo de todas as idiossincrasias e da radicalidade conservadora, anticultural e patrioteira da caserna. [Bolsonaro não precisou, da mesma forma que qualquer militar da reserva não precisa, ser dado como capitão - o militar da reserva permanece sujeito a todas as regras militares, tanto na parte dos DEVERES quanto das PRERROGATIVAS - está na Lei.] O candidato identificado com as Forças Armadas.
Os comandos do Exército aceitaram o risco dessa identificação, apesar da preocupação até revelada. Os da reserva, categoria em que as pretensões de superioridade e os sectarismos podem se mostrar mais, regozijaram-se com a atitude de Bolsonaro. O então comandante do Exército, general Villas Bôas, que se reconhecera como um dos preocupados, formalizou a aceitação do risco, aparentando dá-lo por extinto.

Em duas semanas após a posse, a preocupação voltou a muitos. Pelo avesso, porém. Como preocupação com a possibilidade de identificação, aos olhares internos e sobretudo externos, dos militares e seus generais com Bolsonaro, suas ideias irrealistas e o círculo familiar-religioso insustentável. Desde a terceira semana, o lento desenrolar do caso Flávio Bolsonaro e seus tentáculos até o próprio Bolsonaro tiveram a contribuição do vexame no Fórum Econômico Mundial para agravar o estado de coisas. [o que tem atrapalhado, atrasado,  as investigações da movimentação atípica de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (ressalte-se que movimentações atípicas não são necessariamente ilegais) movimentações que parte da Imprensa suspeita envolver o deputado Flávio e outra parte já considera (baseada em que não se sabe) o presidente da República, JAIR BOLSONARO, envolvido nas mesmas, é que uma câncer - doença gravíssima, especialmente quando em estágio avançado, caso do Queiroz - resolveu aparecer por agora e tem impedido que os esclarecimentos sejam prestados.
 
Enquanto isso não ocorre, parte da imprensa insiste em requentar a notícia antiga com manchetes de duplo sentido.
 
Dificil de acreditar, mas, já tem inimigos de Bolsonaro, com acesso à Imprensa anti Bolsonaro, insinuando que o presidiu decidir retirar a bolsa de colostomia nesta semana, para se livrar de qualquer compromisso advindo da posse dos novos parlamentares.
 
Só não estão acusando Bolsonaro pela tragédia de Brumadinho - que lamentamos - devido o calendário não permitir.] 
 
(...)
 
 
Comentário inserido em transcrição parcial do artigo 'as tragédias permitidas', Jânio de Freitas, Folha de S. Paulo. 

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