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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Maria do Rosário, que passou a maior parte da vida defendendo delinquentes, pergunta num artigo quem defende bandidos


 Resposta fácil

“A experiência política realizada por gerações retrocede muitos tempos com os “Bolsos” no poder. Em vinte e poucos dias de governo, dá pra ver uma espécie de família da casa grande, que é contra pobres, negros, índios e mulheres“.
 (Maria do Rosário, deputada federal do PT gaúcho, num artigo intitulado “Quem, afinal, defende bandidos?”, fingindo ignorar que a resposta certa é: gente como Maria do Rosário)


Coluna do Augusto Nunes - Veja

Bolsonaro não quer dar a Bic para Mourão

Mourão faz sombra

O general Hamilton Mourão que assumiu a presidência da República esta semana está a anos-luz daquele personagem meio doidão da campanha que defendeu reformas constitucionais sem Congresso e outras propostas estranhas. De lá para cá, Mourão deu dezenas de entrevistas, passou a ser mais contido e menos radical nas declarações, encheu a agenda de conversas com empresários, investidores e embaixadores estrangeiros e ficou até mais simpático – inclusive com a imprensa, que costuma ser hostilizada pela família Bolsonaro. [o lamentável na mudança de comportamento do general Mourão é que durante a campanha, por estar mais próximo do povo, percebia que muitas mudanças no Brasil são necessárias e em sua maior parte mão aguentam esperar o jogo político - precisam ser apressadas;

naquela época tinha consciência que realizar mudanças com a legislação atual é algo impossível e agora, no poder, esqueceu que o quadro daquela época não melhorou, ao contrário, as mudanças se tornaram mais urgentes.
Vivemos em um Brasil em que as pessoas são condenadas, execradas, sem sequer haver acusação formal.
Isto pode permanecer assim? 
A situação atual do Brasil, com pessoas sendo 'cristianizadas' por parte da Imprensa, está mais para Cuba do que para uma democracia.

Ajustes são necessários, ainda que no estilo 'freio de arrumação'.]


Nesta interinidade, por exemplo, quase ao mesmo tempo em que, em Davos, o presidente Jair Bolsonaro mandava cancelar uma coletiva por não ter gostado de ser interpelado por jornalistas sobre as peripécias do filho Flávio, Mourão postava mensagem delicada e gentil no Twitter saudando e cumprimentando os setoristas do Planalto ”pela dedicação, entusiasmo e espírito profissional”. Não deixou de falar um só dia.

Ainda nesta semana com a Bic na mão, quando resolveu, decorosamente, despachar de seu gabinete longínquo no Anexo 2 e dispensou a cadeira presidencial, Mourão deu uma ajuda na negociação da reforma da Previdência. Defendeu que os militares sejam, sim, incluídos, e passem a contribuir por 35 anos, em vez de 30, e paguem desconto previdenciário nas pensões. Foi atropelado por uma declaração de Bolsonaro na Montanha Mágica informando que os militares entrarão só numa segunda etapa da reforma. Mas quase virou negociador.

O que deu nesse general? – indaga Brasília. Ninguém sabe, e é até possível que a versão amena de Mourão venha a ser a mais próxima do real. Mais provável, porém, é que o general, um sujeito reconhecidamente bem preparado intelectualmente, esteja olhando em volta e avaliando que, pelo sim, pelo não, não custa nada se posicionar na pista. [Bolsonaro recebeu quase 60.000.000 de votos para ser presidente do Brasil.

O general Mourão tem pleno conhecimento que tais votos, pela legislação brasileira, se estendem ao candidato a vice da chapa presidencial vencedora, resultando:
- o candidato a presidente é eleito presidente da República Federativa do Brasil;
- o candidato a vice-presidente, na mesma chapa, é eleito vice-presidente da República Federativa do Brasil.


Aos que vêem conspiração em tudo é bom que tenham em conta que a postura, o caráter, a índole do general Mourão garantem que ele jamais será um conspirador - ouso supor que Mourão está entre aqueles que considera conspirar contra o titular,  um ato de traição.] 
 
Sofreria das faculdades mentais o vice que, antes de um mês de governo, começasse a sonhar em ocupar em definitivo o lugar do titular. Não há o mais mínimo vestígio de que Mourão esteja se movimentando para conspirar contra Bolsonaro. Dar uma lustrada na imagem e mostrar-se viável, porém, é outra coisa…
Talvez por isso – pelo sim, pelo não o presidente Jair Bolsonaro, que chega direto de Davos para o Hospital Albert Einstein, onde fará a cirurgia de reversão da colostomia, tenha decidido não se licenciar nesse período. 

 Vai montar um gabinete presidencial no Einstein, para onde já convocou os ministros palacianos e de onde despachará por dez dias. Não vai tão cedo entregar a Bic de novo para Mourão.

Helena Chagas, jornalista - Blog do Noblat - Veja




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