Até esse exato momento da saída do Ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro, eu ainda estava fazendo alguma força para “engolir” as mediocridades do Presidente à frente da Administração Federal, chegando um determinado momento em que comecei a suspeitar que Sua Excelência não usava mais o cérebro para pensar e governar, porém a sua língua, mais “afiada” que a de qualquer outro.
[um pequeno comentário:
Essa barulheira toda, ou brigalhada, contra o Presidente da República, JAIR BOLSONARO, vai resultar em NADA;
NÃO VAI PROSPERAR, OU PROSPERAR(em) pedido (s) de impeachment, que venha(m) a ser acolhidos pelo deputado Maia;
no campo político um pedido acolhido para se transformar em processo tem que ser aprovado por 342 deputados - aberta a sessão, realizada a votação e não tendo recebido 342 votos favoráveis, aquele pedido examinado é arquivado.
Não existe este negócio de segunda convocação, com qualquer número.
Detalhe: só abre a sessão com 342 deputados presentes - por razões óbvias é desperdício de tempo abrir, p. ex., com 341.
No terreno jurídico não há condições do pedido ser aprovado via liminar do STF - faltam provas das acusações - tal medida seria rasgar o decantado 'estado democrático de direito' e os resultados seriam extremamente prejudiciais, já que o estado citado sustenta muitos absurdos.]
Os “caras” do CENTRÃO, acabaram demitindo Sérgio Moro ,
indiretamente, exigindo de Bolsonaro ,em troca de um prometido apoio ao seu
Governo, e o arquivamento dos diversos pedidos de impeachment contra ele, a
“cabeça do Diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo ,indicado por Moro ,e
da sua extrema confiança , na proposta de combate à corrupção, o que certamente
estaria ameaçando os interesses maiores dos “ladrões” do tal Centrão, e dos seus “sócios” da esquerda. Existe por aí uma outra versão sobre a saída de Valeixo. Mas parece mais
conversa para “boi dormir”.
Mas não posso deixar de registrar que “entre” Bolsonaro,
e toda essa cafajestada da esquerda que
boicota e sabota o seu governo, ”mil” vezes ainda prefiro o primeiro. Mas entre
Bolsonaro e Mourão, fico com segundo !!! O gesto de traição de Bolsonaro tem diversos precedentes na
história. Talvez o mais importante deles possa ser considerado aquele episódio
“bíblico” do corte da cabeça de João Batista, e a sua entrega numa bandeja a
Herodes.
Herodes governava a Galiléia (74 a C- 4.a.C)). Mandou prender João Batista
(São), a pedido da sua cunhada e amante Herodias, esposa do seu irmão Felipe.
João Batista censurava Herodes por viver com a esposa do seu irmão. Por essa
razão Herodes queria matar João Batista, mas tinha medo da reação dos
judeus,que o consideravam um profeta. Num aniversário de Herodes,a filha de
Herodias,uma bela moça,dançou para ele e seus convidados. Agradecendo,Herodes logo se “apaixonou” pela dançarina. Jurou
perante todos entregar-lhe qualquer coisa que ela pedisse. Atendendo pedido da
sua mãe,Herodias,a moça solicitou a
Herodes: “Eu quero que o senhor me dê a cabeça de João Batista num prato”.
Herodes ficou triste,mas em face do juramento que fizera,determinou que
cortassem a cabeça de João Batista e a entregassem à moça,o que foi feito,que logo a
repassou à sua mãe (OBS: a fonte dessa
consulta é “+ou-“ [sic] confiável: Mateus 14 VFL).
Certamente esse
“acordão” que Bolsonaro fez com o
Centrão/Esquerda teria sido a
busca de um mínimo de governabilidade, buscando a eliminação ou a diminuição
dos boicotes e sabotagens que o seu
governo tem sofrido dessa “gente”. Mas
também deve ter pesado,provavelmente mais ainda, a verdadeira avalanche de
pedidos de impeachment contra ele que que já foram protocolados, mas que nessa
nova situação seriam “abafados”.
A essa altura dos acontecimentos,o que mais está me
desagradando,é o trancamento das possibilidades de impeachments contra
Bolsonaro. Se isso ocorresse,nos termos da Constituição, o Vice-Presidente da
República, General Hamilton Mourão, é quem deveria assumir a Presidência,e com esse patriota
certamente as “coisas” seriam muito diferentes.
Mas as “raposas”do Congresso não “dormem no ponto”. Já
cogitam,inclusive,prevendo essa “tragédia”, de emendar a Constituição para não
terem que entregar a Presidência a Mourão,na hipótese de vacância da
Presidência,buscando que se faça na eleição dentro de 180 dias. Mas se isso
acontecer, e as Forças Armadas “engolirem” essa
medida, mais adequado seria mudar os seus estatutos para transformá-las
numa grande “companhia de ballet” !!!
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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