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domingo, 26 de abril de 2020

Bolsonaro faz como Herodes entregando numa bandeja a cabeça de moro ao centrão/esquerda - Sérgio Alves de Oliveira


Até esse exato momento da saída do Ministro da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro, eu ainda estava fazendo alguma  força para “engolir” as mediocridades do Presidente à frente da Administração Federal, chegando  um determinado momento em que comecei a suspeitar  que Sua Excelência não usava mais o cérebro para pensar e governar, porém a sua língua, mais “afiada” que a de qualquer outro.

[um pequeno comentário:
Essa barulheira toda, ou brigalhada, contra o Presidente da República, JAIR BOLSONARO, vai resultar em NADA;
NÃO VAI PROSPERAR, OU PROSPERAR(em)  pedido (s) de impeachment, que venha(m) a ser acolhidos pelo deputado Maia; 
no campo político um pedido acolhido para se transformar em processo tem que ser aprovado por 342 deputados - aberta a sessão, realizada a votação e não tendo recebido 342 votos favoráveis, aquele pedido examinado é arquivado.
Não existe este negócio de segunda convocação, com qualquer número.
Detalhe: só abre a sessão com 342 deputados presentes - por razões óbvias é desperdício de tempo abrir, p. ex., com 341.
No terreno jurídico não há condições do pedido ser aprovado via liminar do STF - faltam provas das acusações - tal medida seria rasgar o decantado 'estado democrático de direito' e os resultados seriam extremamente prejudiciais, já que o estado citado sustenta muitos absurdos.] 

Os “caras” do CENTRÃO, acabaram demitindo Sérgio Moro , indiretamente, exigindo de Bolsonaro ,em troca de um prometido apoio ao seu Governo, e o arquivamento dos diversos pedidos de impeachment contra ele, a “cabeça do Diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo ,indicado por Moro ,e da sua extrema confiança , na proposta de combate à corrupção, o que certamente estaria ameaçando os interesses maiores dos “ladrões” do tal Centrão,  e dos seus “sócios” da esquerda. Existe  por aí uma outra versão  sobre a saída de Valeixo. Mas parece mais conversa para “boi dormir”.

Mas não posso deixar de registrar que “entre” Bolsonaro, e  toda essa cafajestada da esquerda que boicota e sabota o seu governo, mil” vezes ainda prefiro o primeiro.  Mas entre Bolsonaro e Mourão, fico com  segundo !!!  O gesto de traição de Bolsonaro tem diversos precedentes na história. Talvez o mais importante deles possa ser considerado aquele episódio “bíblico” do corte da cabeça de João Batista, e a sua entrega numa bandeja a Herodes.

Herodes governava a Galiléia (74 a  C- 4.a.C)). Mandou prender João Batista (São), a pedido da sua cunhada e amante Herodias, esposa do seu irmão Felipe. João Batista censurava Herodes por viver com a esposa do seu irmão. Por essa razão Herodes queria matar João Batista, mas tinha medo da reação dos judeus,que o consideravam um profeta. Num aniversário de Herodes,a filha de Herodias,uma bela moça,dançou para ele e seus convidados. Agradecendo,Herodes  logo se “apaixonou” pela dançarina. Jurou perante todos entregar-lhe qualquer coisa que ela pedisse. Atendendo pedido da sua mãe,Herodias,a moça solicitou  a Herodes: “Eu quero que o senhor me dê a cabeça de João Batista num prato”. Herodes ficou triste,mas em face do juramento que fizera,determinou que cortassem a cabeça de João Batista e a  entregassem à moça,o que foi feito,que logo a repassou à sua mãe (OBS: a fonte dessa  consulta é “+ou-“ [sic]  confiável: Mateus 14 VFL).

Certamente  esse “acordão” que Bolsonaro fez com o  Centrão/Esquerda teria sido  a busca de um mínimo de governabilidade, buscando a eliminação ou a diminuição dos boicotes  e sabotagens que o seu governo tem sofrido  dessa “gente. Mas também deve ter pesado,provavelmente mais ainda, a verdadeira avalanche de pedidos de impeachment contra ele que que já foram protocolados, mas que nessa nova situação seriam “abafados”.

A essa altura dos acontecimentos,o que mais está me desagradando,é o trancamento das possibilidades de impeachments contra Bolsonaro. Se isso ocorresse,nos termos da Constituição, o Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, é quem deveria  assumir a Presidência,e com esse patriota certamente as “coisas” seriam muito diferentes.

Mas as “raposas”do Congresso não “dormem no ponto”. Já cogitam,inclusive,prevendo essa “tragédia”, de emendar a Constituição para não terem que entregar a Presidência a Mourão,na hipótese de vacância da Presidência,buscando que se faça na eleição dentro de 180 dias. Mas se isso acontecer, e as Forças Armadas “engolirem” essa  medida, mais adequado seria mudar os seus estatutos para transformá-las numa grande “companhia de ballet” !!!

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo



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