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domingo, 26 de abril de 2020

‘Grupo paralelo’ discute destino de Bolsonaro e cenário pós-Moro






A estratégia do grupo para manter influência política passa pela manutenção do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara dos Deputados. [se o deputado Maia for candidato nas próximas eleições estaremos diante de um total e completo desrespeito as Leis - é desrespeitando as leis, democraticamente aprovadas, que se faz a tal "resistência democrática"?] Antagonista de Bolsonaro na condução de políticas públicas relacionadas à pandemia, Maia tem feito consultas a ministros do Supremo sobre a viabilidade de se candidatar, mais uma vez, à chefia da Câmara, ainda que as regras internas da Casa não lhe permitam. O mandato do democrata como presidente termina em fevereiro do ano que vem, mas ele já começou costuras para levar à votação uma mudança interna no regimento que permita afastar a restrição atual. A medida inevitavelmente desaguaria em questionamentos no STF – daí a razão das sondagens prévias à Corte.

Nas metáforas presidenciais, Rodrigo Maia é um general sem tropa, mas que tem hoje em seu entorno um consórcio de partidos que circunstancialmente compartilham dos mesmos interesses, opostos aos de Bolsonaro. A “resistência democrática” acredita que, mesmo se Maia não conseguir se segurar na Presidência da Câmara em 2021, Jair Bolsonaro erra ao apostar suas fichas em políticos do chamado Centrão, que tem representantes como Arthur Lira, denunciado na Lava-Jato, Valdemar Costa Neto, pilhado no mensalão, e Roberto Jeferson, pivô do maior escândalo político do país pré-petrolão. “Qualquer deputado do Centrão aperta o botão do impeachment. Não precisa ser o Rodrigo”, disse a VEJA um dos integrantes do grupo.

Além da virtual permanência de Rodrigo Maia como presidente da Câmara, o grupo tem feito projeções de caos político para o presidente quando se avolumarem ainda mais as vítimas fatais do novo coronavírus e de desalento econômico quando estados e municípios, com caixas sobrecarregados para socorrer a área da saúde, não conseguirem honrar as despesas mais comezinhas, como salários de servidores e custos de funcionamento de hospitais. [é essa situação caótica, que pode acontecer, que deveria motivar uma união de esforços não para tirar o presidente da República e sim para ajudar o Brasil a se recuperar o mais rapidamente da crise sanitária e econômica causada por fatores totalmente independentes da vontade do presidente Bolsonaro.
Esta 'resistência democrática' se apresenta como contra Bolsonaro,  mas está sendo e com êxito adepta do TODOS CONTRA O BRASIL.
Senhores, vocês estão conspirando contra o BRASIL, contra nossa Pátria - talvez não seja de vocês - e isto é crime, é imoral.
Até a China, modelo de desenvolvimento e crescimento, teve queda importante no PIB do primeiro trimestre.
Tem tudo, a reportagem mostra claramente, que vocês são um grupo ilegal - se reúnem armados?
Nomes não foram mencionados.]

A avaliação corrente é a de que Bolsonaro antecipa para agora o embate com governadores e prefeitos em questões relacionadas ao coronavírus porque ainda detém cerca um terço de suporte do eleitorado. O patamar, ainda que inviável para se levar adiante um processo de impeachment, garante a ele certo combustível para queimar no embate político-partidário antes de a crise provocada pela pandemia se tornar ainda mais aguda. A partir do próximo ano, com a economia em frangalhos e o país afundado em uma recessão de 5%, segundo cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), a “resistência democrática” acredita que não seria mais possível para o presidente transferir responsabilidades para governadores como Witzel e Dória, favoráveis ao isolamento social e adversários de Bolsonaro na condução da crise provocada pelo coronavírus. “Como se diz na minha terra, tem uma hora que o problema é federal”, afirmou a VEJA um ministro que faz parte da tal “resistência democrática”.

VEJA - Política


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