Bolsonaro com covid-19: presidente testa positivo em exame de coronavírus
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para a covid-19 nesta terça-feira (7/7). Ele fez o teste na segunda-feira, após apresentar os sintomas da doença.
"Recebi
[o resultado] com naturalidade, não tem que ter pavor, é a vida, a
realidade", comentou o presidente em uma live durante o anúncio do
exame. Bolsonaro deve despachar por videoconferência durante o período
de isolamento.
O presidente disse que os sintomas
começaram no domingo, com febre de 38ºC, tosse e mal estar. Na segunda, o
mal estar se acentuou, o que levou o presidente a fazer o exame da
covid-19. O próprio Bolsonaro afirmou que a febre havia cedido e que estava "muito bem". [o presidente Bolsonaro, informou em entrevista para a TV Brasil e duas emissoras convidadas, que está se sentindo bem, que o isolamento é necessário para preservar a saúde de terceiros e que ontem no final da tarde fez uso da hidroxicloroquina combinada com azitromicina e já na madrugada sentiu melhoras.]
Bolsonaro disse que começou a sentir febre, dor no corpo e mal
estar no domingo (5), e os sintomas se acentuaram na segunda-feira (6),
foi o que levou o presidente a fazer o exame de covid-19 no Hospital das
Forças Armadas (HFA). Ele também disse que fez uma radiografia e que o
pulmão "estava limpo".
Segundo o presidente, a febre cedeu
nesta terça-feira e está se sentindo "perfeitamente bem". "Estou bem,
estou normal. Em comparação a ontem [segunda], estou muito bem. Estou
até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazê-lo por
recomendação médica, mas eu estou muito bem", afirmou.
Cloroquina
O chefe do executivo falou que foi medicado com hidroxicloroquina e
a azitromicina. "Tomei ontem o primeiro comprimido e, confesso, que
depois da meia-noite eu consegui sentir uma melhora. Às 5h da manha
tomei o segundo comprimido de cloroquina e estou me sentindo bem",
comentou, defendendo o uso do medicamento.
"A reação foi quase imediata. Poucas horas depois, eu já tava me sentindo muito bem", acrescentou.
"Eu
não sou médico, mas reforço o que os médicos estao falando que a
hidroxicloroquina na fase inicial a chance de sucesso é perto de 100%".
Ainda não está comprovado que o medicamento é eficaz para a doença.
O
presidente chegou a se afastar dos repórteres e retirou a máscara,
"para mostrar que eu estou bem", disse. Ao final da live, ele agradeceu
as orações e se despediu falando que volta daqui uma semana, quando
acaba o período de isolamento obrigatório para pessoas diagnosticadas
com covid-19.
Grupo de riscoO presidente pode ser
considerado um integrante do grupo de pessoas que apresentam risco maior
de desenvolver forma grave da doença, por já ter 65 anos. Vários
integrantes da equipe dele contraíram o novo coronavírus desde o início da pandemia.
Correio Braziliense
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