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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Defesa de Queiroz pede a Gilmar urgência em julgamento de habeas corpus

Advogado do ex-assessor apresentou petição alegando que o quadro se agravou após a decisão do STJ de suspender prisão domiciliar.

A defesa do ex-assessor Fabrício Queiroz pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 14, urgência na análise do pedido de habeas corpus movido à Corte, sob responsabilidade do ministro Gilmar Mendes. Na petição, o advogado Paulo Emílio Catta Preta, que defende Queiroz e a mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, alega a Gilmar que, com a decisão de ontem do ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de revogar a prisão domiciliar do casal, o quadro se agravou e uma decisão rápida é necessária.
[o pedido de revogação da prisão domiciliar  de Fabrício Queiroz e esposa, é fundamento na base das possibilidades, hipóteses.
Abundam termos como suspeito, atípicas, poderia, teria, seria, e outros.
Nada que comprove, ainda que remotamente, a culpa de Queiroz.


Como mostrou VEJA nesta quinta-feira, antes de decidir sobre o pedido de liberdade de Queiroz e Márcia, Gilmar Mendes pediu informações sobre o caso ao STJ e ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Para a defesa, no entanto, uma decisão contra a ordem de Fischer deve ser dada antes.
“Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça, à Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ao Juízo da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, acerca do alegado na inicial”, decidiu Gilmar em um despacho assinado na quarta.

As investigações sobre Queiroz correm no âmbito do TJRJ, mais especificamente no Órgão Especial da Corte, colegiado composto por 25 desembargadores, e a 27ª Vara Criminal da Justiça fluminense, onde despacha o juiz Flávio Itabaiana, foi a responsável pelo decreto da prisão dele.

Segundo o advogado de Fabrício Queiroz, a decisão de Felix Fischer sobre a prisão ainda não foi cumprida. Como mostra VEJA nesta sexta, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), deixou o apartamento onde cumpre prisão domiciliar, no bairro da Taquara, Zona Oeste carioca, para fazer exames cardíacos em um laboratório na Barra da Tijuca. As avaliações médicas   foram autorizadas pelo desembargador Milton Fernandes de Souza, relator das apurações no TJRJ. Queiroz tem outro exame, uma radiografia, marcado para o dia 20 em um laboratório em Botafogo, Zona Sul do Rio.

VEJA  - Política


terça-feira, 7 de julho de 2020

Bolsonaro com covid-19: presidente testa positivo em exame de coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para a covid-19 nesta terça-feira (7/7). Ele fez o teste na segunda-feira, após apresentar os sintomas da doença. 
"Recebi [o resultado] com naturalidade, não tem que ter pavor, é a vida, a realidade", comentou o presidente em uma live durante o anúncio do exame. Bolsonaro deve despachar por videoconferência durante o período de isolamento.

O presidente disse que os sintomas começaram no domingo, com febre de 38ºC, tosse e mal estar. Na segunda, o mal estar se acentuou, o que levou o presidente a fazer o exame da covid-19. O próprio Bolsonaro afirmou que a febre havia cedido e que estava "muito bem". [o presidente Bolsonaro, informou em entrevista para a TV Brasil e duas  emissoras convidadas, que está se sentindo bem, que o isolamento é necessário para preservar a saúde de terceiros e que ontem no final da tarde fez uso da hidroxicloroquina combinada com azitromicina e já na madrugada sentiu melhoras.]

Bolsonaro disse que começou a sentir febre, dor no corpo e mal estar no domingo (5), e os sintomas se acentuaram na segunda-feira (6), foi o que levou o presidente a fazer o exame de covid-19 no Hospital das Forças Armadas (HFA). Ele também disse que fez uma radiografia e que o pulmão "estava limpo".
Segundo o presidente, a febre cedeu nesta terça-feira e está se sentindo "perfeitamente bem". "Estou bem, estou normal. Em comparação a ontem [segunda], estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazê-lo por recomendação médica, mas eu estou muito bem", afirmou.

Cloroquina
O chefe do executivo falou que foi medicado com hidroxicloroquina e a azitromicina. "Tomei ontem o primeiro comprimido e, confesso, que depois da meia-noite eu consegui sentir uma melhora. Às 5h da manha tomei o segundo comprimido de cloroquina e estou me sentindo bem", comentou, defendendo o uso do medicamento.
"A reação foi quase imediata. Poucas horas depois, eu já tava me sentindo muito bem", acrescentou.
"Eu não sou médico, mas reforço o que os médicos estao falando que a hidroxicloroquina na fase inicial a chance de sucesso é perto de 100%". Ainda não está comprovado que o medicamento é eficaz para a doença.
O presidente chegou a se afastar dos repórteres e retirou a máscara, "para mostrar que eu estou bem", disse. Ao final da live, ele agradeceu as orações e se despediu falando que volta daqui uma semana, quando acaba o período de isolamento obrigatório para pessoas diagnosticadas com covid-19.

Grupo de riscoO presidente pode ser considerado um integrante do grupo de pessoas que apresentam risco maior de desenvolver forma grave da doença, por já ter 65 anos. Vários integrantes da equipe dele contraíram o novo coronavírus desde o início da pandemia.


Correio Braziliense



sábado, 6 de junho de 2020

Bolsonaro agora põe em dúvida número de mortos - Josias de Souza

Uol 

O Brasil ainda tem muito a desaprender com Jair Bolsonaro. O presidente não se limita a fazer tudo errado na crise do coronavírus. Ele se esmera no erro. Faz o pior o melhor que pode. Depois de esvaziar a pasta da Saúde até reduzi-la à função de calculadora de cadáveres, Bolsonaro decidiu desmoralizar os cálculos. Quer "provar" que a única coisa que as estatísticas oficiais provam é que as estatísticas não provam nada. Em vez de tratar a doença, prefere retocar a radiografia.

[um esclarecimento imparcial:
Os números fornecidos pelo MS são enviados pelas secretarias estaduais de Saúde em horários não rígidos, o que ocasiona atrasos que podem causar erros e mesmo manipulação.
Estabelecendo 22h há tempo mais que suficiente para todos estados enviarem dados, o MS compilá-los e divulgar.
Atrasar duas ou três horas a divulgação em nada vai prejudicar o combate à covid-19.
Inaceitável que uma emissora de TV, ou qualquer outro órgão ou instituição, queiram pautar os horários de um órgão do Poder Executivo da União.
Clique aqui, para saber mais.]

A contabilidade da Saúde é feita sobre números enviados pelos estados. Sabe-se que há subnotificação, pois o índice de testagem é baixo. Mas o presidente passou a sustentar o contrário. Insinua em privado que governadores inflacionam dados para "politizar" o vírus, "arrancar dinheiro" da União e colocar cadáveres em 2022. O desconforto de Bolsonaro com os números da pandemia é grande. Aumenta na proporção direta do crescimento da pilha de mortos. O incômodo foi potencializado pelo Jornal Nacional, uma vitrine que leva corpos, caixões e covas à sala dos brasileiros todas as noites, a partir de 20h30.

Quando Henrique Mandetta era ministro da Saúde, o acerto de contas do vírus era divulgado às 17h —com direito a entrevista coletiva. Sob Nelson Teich, a coisa foi deslizando para as 20h. Entrevistas, só de raro em raro. Na gestão interina do general Eduardo Pazuello, o horário passou a ser 22h. Sem explicações. Na noite de quarta-feira, a pasta da Saúde atribuiu o atraso a questões técnicas. Na quinta, absteve-se de comentar. Nesta sexta, coube a Bolsonaro desvendar o mistério numa entrevista à CNN, na porta do Alvorada: "Acabou matéria do Jornal Nacional." Heimmm?!?!? "Ninguém tem que correr para atender a Globo."

William Bonner viu-se compelido a prometer: "Os espectadores da Globo podem ter certeza de uma coisa: serão informados sobre os números tão logo sejam anunciados, porque o jornalismo da Globo corre sempre para atender o seu público". O apresentador retornaria às 21h45 para anunciar: 1.005 mortes nas últimas 24 horas, totalizando 35.026 óbitos. 
"Nós dissemos que você teria esses números assim que fossem anunciados. Estamos aqui cumprindo o que nós dissemos", disse Bonner. Horas depois, Renata Lo Prete esmiuçaria os dados e as manobras no Jornal da GloboQuer dizer: obcecado em prejudicar o Jornal Nacional, Bolsonaro esticou e enobreceu o horário nobre da TV Globo. Prepara-se agora para magnificar sua própria mediocridade, torturando estatísticas para que elas informem o que lhe parecer conveniente.

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - Uol



sexta-feira, 15 de maio de 2020

Nunca vi reunião ministerial sem palavrão - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

Os três ministros militares do Palácio do Planalto foram ouvidos no inquérito para investigar se o ex-ministro Sergio Moro tem ou não razão em relação ao presidente intervir na Polícia Federal. A ameaça de Celso de Mello de que se eles não fossem depor seriam conduzidos coercitivamente foi só para demonstrar força [também ofender e provocar.] porque, como ministros, os três têm foro privilegiado.

Aliás, os delegados nem deveriam colher o depoimento deles. O depoimento deveria ser colhido, pelo regimento interno do STF, por algum ministro ou algum ministro de tribunal superior que Celso de Mello nomeasse para isso. Mas os ministros generais são humildes e não protestaram o próprio direito. E o depoimento já foi colhido. Parece que a montanha vai parir um ratinho. Como diz o título de Shakespeare: é muito barulho por nada.

O máximo que saiu desse depoimento foi que Bolsonaro queria alguém com quem ele tivesse afinidade para se tornar o diretor-geral da Polícia Federal. Qual o problema de Bolsonaro querer um ministro da Justiça que é próximo dele?  Claro que, da mesma forma, o presidente da República quer que todos os ministros sejam muitos próximos a ele. Tanto o ministro da Economia, quanto o ministro da Saúde. Isso é óbvio.

Os que viram a fita da reunião ministerial disseram que Bolsonaro disse palavrão. Mas eu pergunto para vocês: em alguma reunião de diretoria de empresa não tem palavrão? Em todas as reuniões ministeriais que eu tive a oportunidade de ver foram ditos palavrões. As conversas são informais. Não é solenidade pública, estão tratando de questões internas. Há perigo em divulgar essa fita, porque é como se tivessem uma fita de uma grande empresa querendo derrubar a concorrência. Isso é segredo.

Os serviços essenciais
Na terça-feira (12), o presidente pôs na lista de atividades essenciais os barbeiros e os cabeleireiros. Eu acho que esses profissionais, contando os informais, somam mais de um milhão de pessoas. São 730 mil registrados, mas tem muito mais. Em São Paulo, tem mais de 200 mil profissionais de salão de beleza com certeza, talvez tenha 400 mil.  No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, deve ter mais de 100 mil. Eu fiquei feliz pensando que enfim poderia cortar o cabelo, mas o governador de Brasília parece que não vai autorizar a abertura, e os governadores têm esse poder. São 13 os chefes de estado que não vão autorizar a abertura dos salões.

Seriam milhões de pessoas que voltariam à sua atividade econômica. Nesse momento, o órgão da ONU que trata da fome o Banco Mundial está dizendo que até o fim do ano o Brasil volta para o mapa da fome. Estamos com 12 mil mortos, mas é preciso saber quantos vão ser abatidos pela fome e pelo desespero.

Ai, meu dedinho!
Eu fui fazer uma radiografia e o técnico em raio-X em disse que a maior parte dos casos que estão aparecendo lá é de dedo mínimo, ou seja, fratura no dedo mindinho do pé. Isso porque as pessoas estão em casa e  estão batendo o dedo em algum móvel.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo