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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Bolsonaro tenta reagir a CPI e protestos e toma seu maior panelaço - O Globo

PANDEMIA

Jair Bolsonaro foi à TV tentando se mostrar mais moderado e brandindo vacina no lugar de cloroquina. Mas o resultado foi que levou seu pior panelaço, com urros de "fora Bolsonaro", buzinaços e gritos nas janelas de todo o Brasil. Também foi retorquido com uma nota da CPI da Covid, que diz que o pronunciamento vem "com atraso de 432 dias e a morte de quase 470 mil brasileiros".
 
[CPI? essa sigla não incomoda, aliás, nunca incomodou ao presidente Bolsonaro ou a quem quer que seja. Ela está mais adequada para 'circo parlamentar de inquérito' e a credibilidade que era quase nenhuma, agora é  ZERO.
No pronunciamento de ontem, que incomodou demais a mídia contrária ao Brasil - até a mudança de horário desestruturou os telejornais que são contra o Brasil - o presidente apresentou  índices que mostram que apesar dos inimigos do Brasil e dos brasileiros, o processo de recuperação já se iniciou.
PANELAÇO??? o que uma TV mostrou, com bastante atraso, foi uma imagem idêntica a de um 'panelaço' mostrado em 2018 - poucos dias antes da estrondosa vitória do presidente. POR FAVOR,  atualizem as imagens dos panelaços.]
 
Foi uma reação aos protestos que ocorreram em todo o Brasil no último sábado, a um dia em que a CPI da Pandemia foi mortal para seu governo e ao anúncio de João Doria Jr. de que todos os paulistas estarão vacinados com ao menos a primeira dose até 31 de outubro. [a ilustre jornalista deveria lembrar aos brasileiros que o 'joãozinho' também prometeu vacina para todos os brasileiros, teve a desfaçatez de prometer que pessoas de qualquer parte do Brasil, que não conseguissem se vacinar, era só ir à São Paulo e seriam vacinadas.
Até o momento, ainda não conseguiu propiciar a todos os paulistas nem a primeira dose.]

A fala de 5 minutos de Bolsonaro foi algo desconexa. Para não dar o braço totalmente a torcer em relação ao seu histórico de discursos desacreditando e desencorajando a vacinação, começou o pronunciamento dizendo que o Brasil é um dos países que mais vacinam, e que "quem quiser" será vacinado até o fim do ano. Afinal, se ele repetiu tanto que não obrigaria ninguém a ser imunizado e até agora não teve a pachorra de ser vacinado para dar o exemplo, alguma concessão ao seu genuíno negacionismo teria de permanecer.

Na mesma toada, ele manteve a famigerada linha de dizer que seu governo sempre se preocupou "com o vírus e com a economia", uma construção falaciosa que não leva em conta o que a Ciência preconizou desde o início: que sem uma política de distanciamento social e testagem e rastreamento de contatos, enquanto não havia vacinas, o vírus se espalharia sem controle, como aconteceu. Nesse cenário de descontrole, não há economia que sobreviva. Bolsonaro mostrou em sua fala que nada vai mudar caso se confirme a terceira onda já identificada por cientistas. Ele vai seguir boicotando medidas de distanciamento que eventualmente governadores e prefeitos tenham de anunciar novamente para enfrentar o caos hospitalar, caso ele se repita.

[a ilustre jornalista por absoluta falta de elementos, teve que engolir a seco a declaração de Bolsonaro que o Brasil é um dos países que mais vacinam  no mundo, segundo Opera Mundi-UOL, é o quarto colocado; 

até um colunista, colega  da articulista, porém, bem mais qualificado, Merval Pereira,  reconhece os excessos da Covidão - conforme seu  artigo CPI da COVID - Grosseria dos senadores na CPI está incomodando, publicado em O Globo, 02 junho 2021]

MATÉRIA COMPLETA, em O Globo

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