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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Um momento de constrangimento no encontro entre Bolsonaro, Fachin e Moraes - O Globo

Malu Gaspar

A conversa entre Jair Bolsonaro e os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes foi curta, não durou mais do que 15 minutos, e ainda assim houve um momento de constrangimento. [ao nosso entendimento não houve constrangimento;quanto ao presidente Bolsonaro não comparecer a compromissos protocolares no Poder Judiciário está sendo apenas coerente - não tem sentido afagar quem quer te ferrar. Os fatos mostram que o presidente da República não desfruta da simpatia da maior parte dos ministros do STF. Nos parecem falsas, desnecessárias, as tentativas de ocultar o que é público e notório.]

Foi quando o senador Flávio Bolsonaro surgiu no gabinete do pai para cumprimentar os ministros, tentando ser simpático e dar um tom descontraído à conversa, descrita pelos presentes como "protocolar".

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O propósito da visita de Fachin e Moraes ao Palácio do Planalto era  levar o convite para a posse deles como presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  Fachin assume no próximo dia 22 e fica até agosto. Em setembro, é Moraes quem passa a presidir o tribunal. Ele estará no comando durante as eleições presidenciais. 

Mas Bolsonaro, que já não foi à cerimônia de retomada dos trabalhos no STF, na semana passada, não confirmou se vai ao evento.

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O clima entre o presidente e a corte anda azedo, depois que Bolsonaro se recusou a depor no inquérito sobre a live em que divulgou trechos de outro inquérito sigiloso da PF, sobre uma invasão hacker no sistema do TSE.  Em seu relatório, a delegada Denisse Rios disse houve crime do presidente, mas não pediu o seu indiciamento. Moraes é o relator do inquérito.

(...)

O STJ também anulou parte das provas desse mesmo processo. 

Só que a investigação, que foi remetida ao órgão especial do tribunal, ainda pode voltar para o Supremo, caso o Ministério Público recorra. Além disso, os ministros não esquecem os ataques que Flávio fez ao Supremo e ao  inquérito das fake news, comandado por Moraes. [caso o processo das 'rachadinhas' supostamente praticadas pelo senador Flávio Bolsonaro, confiamos que o Poder Judiciário julgará  o senador acusados pelo que constar do processo sob julgamento e não por lembranças de condutas do acusado no passado, não criminosas, que não agradaram a alguns ministros.
A propósito o senador Flávio Bolsonaro ainda não foi a julgamento no caso em questão por um pequeno detalhe: apesar da procura intensas de provas contra o filho do presidente, não conseguem encontrar = provar o NÃO FATO costuma ser tarefa impossível. 
Estranho é que as 'rachadinhas' do Alcolumbre foram esquecidas. ]

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Além de Flávio, também estiveram com Fachin e Moraes no Palácio o Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, e o secretário Nacional de Justiça, José Vicente Santini.  Como, no horário anterior, Bolsonaro havia recebido o ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, e os três comandantes das Forças Armadas, todos se encontraram no gabinete, entre um compromisso e outro. Aparentemente, porém, a presença dos três comandantes militares não causou tanto estranhamento quanto a do filho 01 do presidente da República.

Malu Gaspar, colunista - O Globo


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