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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Polarização e “terceiras vias” da idiotia - Sérgio Alves de Oliveira

Se porventura os  brasileiros fizessem uma retrospectiva do seu passado político em relação às suas escolhas para presidente da república, governador,senador, deputado federai e estadual, prefeito e vereador, evidentemente não se poderia  ver com algum entusiasmo os resultados das eleições que se avizinham para  outubro de 2022,nem importando quem seja o vencedor. O passado “não deixa”. Não dá essa “esperança”.

Com efeito, para que não se vá muito longe, as eleições e posses  de Juscelino Kubitschek,que governou de 31.01.1956 a 31.01.1961; de Jânio Quadros/João Goulart, de31.01.1961 a 01.04.1964 ; de Fernando Collor de Mello/Itamar Franco, de 15.03.1990 a 01.01.1995 ; de Fernando Henrique Cardoso,de 01.01. 1995 a  01.01.2003 (reeleito); de Lula da Silva,de 2003 a 2010 (reeleito); de Dilma Rousseff/José Temer,de 2010 a 2018 ; e de Jair Bolsonaro,com mandato em pleno  andamento, desde janeiro de 2019, indicam com absoluta segurança que a democracia em prática no Brasil, até esse momento, NÃO DEU CERTO. Por isso o que se praticou todo esse tempo foi na verdade “oclocracia”,que é o oposto da democracia,com vícios apresentados tanto pelos eleitores,quanto pelos seus candidatos,não condizentes com uma verdadeira democracia.

Juscelino construiu Brasília irresponsavelmente, levando pedras, tijolos,ferro e cimento de avião,desperdício pago pelo povo até hoje ; em Jânio Quadros, que sucedeu Juscelino, deu  uma “bobeira” tal  que ele  acabou renunciando e dando lugar ao “vice”, Jango Goulart, que “entupiu” o seu governo de comunistas

Apeado do poder ,o Presidente  Jango Goulart, pelo movimento cívico-militar de 31 de março de 1964,instalou-se a partir daí no pais o Regime Militar ,que durou até 1985.,seguindo-se a eleição indireta de Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse, dando lugar ao seu “vice”, José Sarney,que governou de 21.04.1985 até 15 de março de 1990,”dizem” que numa “manobra” do então seu Ministro  da Guerra, Gal.Leônidas Pires Gonçalves,contestada por muitos.

Após ampla mobilização política com as “DIRETAS JÁ”,acabou  eleito Fernando Collor de Mello,que governou de 15.03.1990 até 29.12.1992,sendo substituído,em virtude do seu impeachment ,pelo “vice” Itamar Franco,que governou de 29.12.1992 até 01.01.l995.               

E nos Estados e Municípios geralmente a realidade política não foi muito diferente. A “tragédia” federal repetiu-se nas duas outras esferas federativas. Verdadeiras quadrilhas de delinquentes assaltaram inúmeras câmaras de vereadores em todo o país,”raspando” o erário ,tanto  quanto muitos dos seus colegas “colegas” das  esferas estaduais e federal.

Esse cruel veredicto da democracia brasileira causa vergonha à minoria de  patriotas  conscientes e de boa índole política, que não enxergam  melhores opções nas eleições que não seja uma  nominata que não tem nada melhor que“lixo”,apresentada pelo partidos políticos,primeiros responsáveis por esse estado de coisas,pelo caós político que se instala no país sempre que tem eleições diretas ou indiretas.

De 1964 a 1985 o Brasil  foi governado por gente absolutamente alheia aos partidos políticos, constituindo-se,”coincidentemente”(?), no período em que o Brasil teve os melhores governos. E isso aconteceu por um só motivo: os partidos políticos deixaram  de ser os  protagonistas da política brasileira, tendo sido substituídos pela “disciplina e honradez” tradicionalmente cultivadas no dia-a-dia da caserna.

Somando-se as obras de infraestutura pública e benefícios sociais conquistados pelos brasileiros durante o chamado ”Regime Militar”,sem dúvida essas obras  superam em muito o que foi feito antes e depois de 1985, até hoje.  Desde então, por exemplo,as obras de infraestrutura de usinas hidrelétricas praticamente “congelaram”. As cinco maiores usinas em operação no Brasil são daquela época, de 1964 a 1985. Não haviam partidos políticos para “atrapalhar”e embaraçar as obras públicas.

Mas infelizmente não se enxerga quaisquer perspectivas de efetivas mudanças depois das eleições de outubro de 2022. A tendência é continuar acontecendo  o mais do mesmo”,nem importando quais os eleitos. Mas pressupondo-se que “o povo tem o governo que merece”,nas palavras do filósofo francês Joseph-Marie De Maistre,conjugado com dizeres do pensador brasileiro Nelson  Rodrigues,de que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”,e que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”,há que se estar muito atento para os resultados eleitorais de outubro de 2022,dando-se todo o empenho para desmanchar ou no mínimo amenizar as trágicas consequências dessas novas eleições  que batem à portas dos brasileiros.

Mas as “cartas” estão dadas para as eleições de outubro de 2022. A “fatalidade” está a caminho. Mas não podemos nos abster de votar. Se deixarmos de votar, esses “pontos” irão somar à pior escória dos candidatos. E temos um só candidato concorrendo contra todos os outros  que se uniram para “bater” nele!!!

Nessa eleição de outubro de 2022,portanto,o “jeito” [o melhor para o Brasil] será  optar nas urnas  pela reeleição do atual Presidente Jair Bolsonaro,  onde  residirá a única chance de haver uma reviravolta para no mínimo melhorar um pouco a politica. Os “outros” governaram até hoje e só fracassaram ,alguns  “rapinando” o erário em 10 trilhões de reais.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


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