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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Biologia seletiva: a hipocrisia da esquerda no aborto e voto jovem - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Vazou o rascunho da decisão da Suprema Corte nos Estados Unidos que deve revogar a decisão da Roe vs Wade, que nacionalizou com base em argumentos muito frágeis o direito ao aborto no país todo, em vez de permitir que cada estado possa decidir por conta própria. A esquerda ficou em polvorosa! Ame alguém como a esquerda ama matar bebês em desenvolvimento...

Vale notar que nenhum democrata reclamou do vazamento criminoso em si.
Uma grave falha de segurança, um ato com o evidente intuito de colocar pressão nos juízes, e nenhum "progressista" considerou isso perigoso, um desrespeito às normas. Podemos apenas imaginar se fosse um vazamento que beneficiasse um Trump da vida. O duplo padrão salta aos olhos.

Mas outra incoerência gritante merece destaque aqui. A esquerda, que passou a disseminar a mentira de que tal revogação proibiria o aborto na nação, uma Fake News e tanto, voltou também a falar que somente mulheres podem comentar o assunto. Obama, para se manifestar, teve de fazer em conjunto com Michelle, sua mulher. Agora, pelo visto, a biologia voltou a valer!

Não é a esquerda que diz que homem e mulher são conceitos fluidos, subjetivos? Se o galalau "achar" que é uma mulher, então ele não se torna uma mulher? A juíza indicada por Biden para a Suprema Corte não teve dificuldade até de definir mulher, pois não é uma bióloga? 
Homens não podem engravidar, segundo a nova esquerda woke? Então como que, de repente, essa turma toda volta a separar com clareza e "maniqueísmo" mulheres e homens, para impedir que (certos) homens possam se manifestar sobre o tema?

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O mesmo ocorre quando o assunto é título de eleitor. A esquerda brasileira, com a ajuda de artistas hollywoodianos, tem feito forte campanha pelo voto dos jovens, encampada oficialmente pelo TSE, que não parece tão preocupado assim em validar títulos de idosos. A turma achou que os jovens seriam todos esquerdistas, mas tem quebrado a cara por aí. Não obstante, Vera Magalhães bateu o bumbo, pois nosso futuro está na juventude, um slogan tão velho quanto a década de 1960:

Bora defender a redução da maioridade penal também, Verinha? Se o jovem tem de ser adulto e maduro o suficiente para escolher o governante do país, então pode assumir a responsabilidade por seus atos criminosos, não acha? 
Um garoto de 16 anos deve votar para presidente, mas um galalau de 17 anos que mata um inocente deve ser liberado em poucos anos e ter sua ficha limpa? Qual a lógica aqui?  [só um comentário: um jovem de 16 é penalmente irresponsável, é 'di menor'; se um deles resolver adentrar a uma Seção Eleitoral para votar e lá se aborrecer com alguma coisa, pode simplesmente arrancar a urna, destruí-la e agredir quem tentar detê-lo. Pode escolher um candidato a ocupante do cargo mais importante da República - Presidente da República - mas o Estado não pode puni-lo de depredar bem público e por a perder dezenas de votos, impunemente.]
A biologia importa só para o voto, e não para os crimes cometidos? 
Por que a esquerda quer tanto o jovem eleitor, mas nem tanto assim a punição ao jovem infrator ou mesmo assassino? 
Que coisa mais bizarra...
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

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