Nada supera o talento. (Antiga propaganda da Escola Superior de Propaganda e Marketing
Você já viu a Capela Sistina? Imagina o seguinte, se em lugar de escolher o melhor de todos (aquele que chegam a chamar de “O Divino”), em vez de considerar as habilidades do artista, a excelência de seu trabalho, Julio II pensasse: tem florentino demais na arte, isso é opressivo. Precisamos escolher alguém que não seja da Toscana e nem tenha estudado lá.
E você
torce pra que time? Imagina que você é o técnico desse time do coração.
Você vai barrar o artilheiro do campeonato pra dar chance a outros, só
porque até então ainda não tinham sido escalados?
Curte Rock and Roll? Puxando a brasa pra minha sardinha – sou baterista – você acha que Led Zeppelin, Rush e The Who seriam o que foram se tivessem dispensado Bonham, Peart e Moon?
Vilanizar o mérito nada resolve. Significa deixar de investir em aperfeiçoar quem não tem certas oportunidades e tentar criar dependência, fingindo resolver. Meu amigo Bernardo, esta semana, criticou duramente uma baboseira que não tinha mérito para ser matéria de jornal, mas estava ali: “Por que chegar em último lugar em competições esportivas faz bem para o corpo e a mente”, assim mesmo, sem pontuação ao final: mais demérito ainda...
Lamento, amigo! A única coisa que me consola é que eles não tinham mérito pra ter você!
Do Led Zepellin, só têm o chumbo, e não decolam.
Do Rush, somente a pressa em afastar a meritocracia.
The Who: apenas como pergunta, porque... são quem mesmo???
“um dos projetos mais ambiciosos da esquerda é destruir tudo que se relacione ao mérito, à individualidade e à individuação do ser humano. O destaque pessoal é corrompido e transformado em opressão e humilhação”. (Bernardo Guimarães Ribeiro comentando a tal “matéria jornalística”)
P.S. Agora o livro 2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras assombrações tem uma trilha sonora com canções e músicas de filmes citados.
Adriano Marreiros
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