WhatsApp: entre no grupo e receba as colunas do Alexandre Garcia
O presidente Lula não foi à posse do presidente Daniel Noboa, do Equador, em novembro, e não vai agora à posse do presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, que é de centro-esquerda.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
WhatsApp: entre no grupo e receba as colunas do Alexandre Garcia
Os olhares sobre o andamento do Congresso Nacional e sobre as relações
deste com os demais poderes, em particular com o Executivo,
frequentemente deixam-se arrastar pelo viés personalista, desprezando um
elemento-chave para a análise: os presidentes da Câmara dos Deputados e
do Senado são primus inter pares, os primeiros entre seus iguais. [O Lira até pode ter alguma importância, mas o senador que preside o Senado, Pacheco (o omisso) pelo imenso talento que tem = não criar problemas para ninguém, especialmente para ele = estará sempre ao lado do apedeuta petista.]
Os ministros da Esplanada não podem fazer o impeachment do presidente da
República, mas os deputados e senadores têm o poder de cassar o mandato
do comandante da respectiva casa legislativa. Desde a chegada do PT ao
governo em 2003, dois chefes da Câmara caíram pela ação dos colegas:
Severino Cavalcanti e Eduardo Cunha.
Este último alvejado no ápice do poder, depois de ter comandado a derrubada de uma presidente da República.
Em última instância, os presidentes da Câmara e do Senado precisam dançar conforme a música tocada pela orquestra dos colegas.
A eleição trouxe a Brasília um presidente à esquerda e um Congresso bem à
direita. Não chega a ser uma novidade. Mas a diferença está em dois
fatos. O primeiro: os anteriores governos do PT aconteceram numa época
em que a direita estava aprisionada política e ideologicamente pelo
campo social-liberal não petista, mas não antagônico ao PT.
Isso começou a acabar em 2013. Acabou em 2018.
O segundo é o destino dado às emendas de relator (RP9). O PT queria
eliminar o “orçamento secreto” para reconcentrar poder no presidente da
República. Acabou tirando poder dos presidentes da Câmara e do Senado,
pois boa parte dos recursos passou às emendas individuais impositivas,
portanto de execução obrigatória. Aumentou com isso a independência do
parlamentar.
Nenhum presidente de casa legislativa pode se dar ao luxo de virar
inimigo do governo. Mas hoje em dia, diante principalmente do segundo
fator acima exposto, tem bem menos poder para simplesmente tratorar a
base e impor a vontade. E isso vai exigir do Planalto um ajuste na linha
tradicional da articulação. Vai exigir que o governo, sem abrir mão da
força, enverede pelas negociações programáticas.
E precise ser mais minimalista que maximalista.
Num certo grau, está acontecendo na votação do “arcabouço”.
Houve um tempo, e já vai longe, em que perante certos tratamentos desiguais, clamava-se contra “dois pesos e duas medidas”. Era o senso popular de justiça. Do mesmo modo, houve um tempo em que punir Chico cidadão comum, mané, pé-de-chinelo, implicava o dever de punir, por iguais motivos, o abonado e influente Francisco, em seus mocassins italianos.
Na prática do tempo presente, o pau que bate em Chico só bate em Chico. E não há mais dois pesos e duas medidas. Há apenas um peso e uma singular medida. Ambos servem aos fins de determinada causa, vale dizer, à destruição de uma corrente política e de pensamento dentro da sociedade, cortando suas derradeiras possibilidades de comunicação. Esse prato da balança tem peso zero.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Últimas
Relatório do Ministério da Defesa não conclui nem que houve fraude, nem que o processo é totalmente inviolável. - Foto: José Cruz/Agência Brasil
As fake news continuam. Vejam só: o Ministério da Defesa, na quarta-feira, soltou uma nota explicando, em resumo, que durante a eleição houve acesso à rede na hora que estavam distribuindo o código-fonte e gerações de códigos binários.
Portanto, não é possível assegurar que o sistema está isento de códigos maliciosos e, por isso, o Ministério da Defesa recomenda investigar o ocorrido com o código-fonte e analisar códigos binários que foram executados nas urnas. Mas o jornalismo de hoje em dia abriu manchete dizendo: “o Ministério da Defesa confirma que não houve fraude”.
Enquanto isso, o presidente eleito Lula, antes de visitar o Supremo, fez um discurso dizendo que o presidente Bolsonaro humilhou as Forças Armadas ao pô-las para fiscalizar as eleições, quando quem devia fiscalizar era a sociedade civil. [na grafia do eleito: sossiedade çivil] Ele sabe, você sabe, eu sei que não foi o presidente Bolsonaro quem fez isso; foi o TSE que pediu para as Forças Armadas integrarem aquele mutirão de fiscalizadores que tinha OAB, partidos políticos, TCU etc. Então, o que o futuro presidente fez foi tentar jogar as Forças Armadas contra Bolsonaro.
Como assim? Já estamos nas tentativas de jogar uns contra os outros? Estranho...
Veja Também:
A Constituição é maior que as pessoas
O Brasil acaba de desperdiçar mais uma oportunidade
MDB na transição e Lula no Egito
Mas falando em Egito, vocês todos lembram que em 2011 o povo foi para a rua e não saiu de lá até que, no 18.º dia de protesto, caiu o ditador Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos do poder. Foi parte da Primavera Árabe. [no Brasil também estamos na Primavera.]
Recomendamos ler: Alexandre Garcia e as palavras certas. Percival Puggina
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Nada supera o talento. (Antiga propaganda da Escola Superior de Propaganda e Marketing
Você já viu a Capela Sistina? Imagina o seguinte, se em lugar de escolher o melhor de todos (aquele que chegam a chamar de “O Divino”), em vez de considerar as habilidades do artista, a excelência de seu trabalho, Julio II pensasse: tem florentino demais na arte, isso é opressivo. Precisamos escolher alguém que não seja da Toscana e nem tenha estudado lá.
E você
torce pra que time? Imagina que você é o técnico desse time do coração.
Você vai barrar o artilheiro do campeonato pra dar chance a outros, só
porque até então ainda não tinham sido escalados?
Curte Rock and Roll? Puxando a brasa pra minha sardinha – sou baterista – você acha que Led Zeppelin, Rush e The Who seriam o que foram se tivessem dispensado Bonham, Peart e Moon?
Vilanizar o mérito nada resolve. Significa deixar de investir em aperfeiçoar quem não tem certas oportunidades e tentar criar dependência, fingindo resolver. Meu amigo Bernardo, esta semana, criticou duramente uma baboseira que não tinha mérito para ser matéria de jornal, mas estava ali: “Por que chegar em último lugar em competições esportivas faz bem para o corpo e a mente”, assim mesmo, sem pontuação ao final: mais demérito ainda...
Lamento, amigo! A única coisa que me consola é que eles não tinham mérito pra ter você!
Do Led Zepellin, só têm o chumbo, e não decolam.
Do Rush, somente a pressa em afastar a meritocracia.
The Who: apenas como pergunta, porque... são quem mesmo???
“um dos projetos mais ambiciosos da esquerda é destruir tudo que se relacione ao mérito, à individualidade e à individuação do ser humano. O destaque pessoal é corrompido e transformado em opressão e humilhação”. (Bernardo Guimarães Ribeiro comentando a tal “matéria jornalística”)
P.S. Agora o livro 2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras assombrações tem uma trilha sonora com canções e músicas de filmes citados.
Adriano Marreiros