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domingo, 19 de junho de 2022

Bolsonaro sobre questionamentos ao TSE: ‘não vamos bater em retirada’

Presidente voltou a criticar a resistência do tribunal em dialogar sobre sugestões elaboradas pelas Forças Armadas

Bolsonaro falou sobre segurança do processo eleitoral durante discurso em Manaus
Bolsonaro falou sobre segurança do processo eleitoral durante discurso em Manaus | Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a cobrar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito da abertura de diálogo sobre o processo eleitoral deste ano. Em visita a Manaus no último sábado, 18, o chefe do Executivo criticou mais uma vez a resistência da Corte em acolher sugestões técnicas elaboradas pelas Forças Armadas.

Bolsonaro falou sobre o tema durante participação no evento Ato de Unção Apostólica do Ministério da Restauração, em Manaus. O presidente voltou a expor a animosidade na relação com o TSE, citando a postura do atual presidente do tribunal, Luiz Edson Fachin. “Temos um comando de defesa cibernética com especialidade nisso, militares altamente qualificáveis. As Forças Armadas descobriram 500 vulnerabilidades e apresentamos uma dúzia de sugestões. O que o TSE fez? Ignorou as Forças Armadas. Nós não vamos bater em retirada, vamos até o final”, declarou o presidente.

O Fachin disse que eleições são coisa para ‘Forças desarmadas’, mas ele me convidou para entrar na casa. Sou o chefe das Forças Armadas, esqueceram disso. Entrego a presidência se forem eleições limpas, não podemos perder a democracia numa eleição.”

Durante o discurso a apoiadores em Manaus, Bolsonaro ainda criticou Rosa Weber, que presidiu o TSE durante as eleições de 2018, e voltou a colocar em dúvida a segurança da apuração no país. Segundo o atual ocupante do Palácio do Planalto, a ministra deu andamento a denúncias sobre fraudes naquela oportunidade apenas porque pretendia prejudicá-lo.

“Houve uma denúncia de fraude nas eleições em 2018. Deve ter passado na cabeça da presidente do TSE: ‘vamos tirar Bolsonaro e colocar Haddad (candidato derrotado do PT)’. O TSE informou que os hackers tiveram acesso a senhas e navegaram nos computadores do tribunal o tempo todo. Como são feitas apurações das urnas no Brasil? Numa sala-cofre, ninguém tem acesso.”

Leia também: Ameaça suprema, artigo de Rodrigo Constantino na Edição 116 da Revista Oeste.

 

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