É por isso que, no começo deste mês, a Embaixada dos Estados Unidos no Vaticano decidiu hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ do lado de fora do prédio. Isso foi celebrado num tuíte.
Today is the start of #Pride Month. The United States respects and promotes the equality and human dignity of all people including the LGBTQIA+ community. #PrideMonth #AllInclusive #Pride2022 pic.twitter.com/6VgN9R8c3J
— U.S. in Holy See (@USinHolySee) June 1, 2022
Sagrada contém vários livros em que a aqui chamada sexualidade humana é condenada. Um exemplo: Outra lista enumera:
"Também nos escritos dos Apóstolos se formulam catálogos de pecados, sobretudo em São Paulo. A lista mais completa e impressionante encontra-se na Carta aos Romanos (cf. 1, 24-32), onde achamos denunciado, de maneira muito especial, o nefando pecado da união homossexual entre homens ou entre mulheres (cf. 1, 26-28). Outra lista enumera: “Nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Cor 6, 9-10). “Com tais indivíduos nem sequer deveis comer… Tirai o perverso de vosso meio” (1Cor 5, 11.13). Clique aqui, MATÉRIA COMPLETA ]
Vale notar que a bandeira do orgulho não desafia apenas a postura do Vaticano em relação à sexualidade, mas também a base de sua teologia. De acordo com os ensinamentos cristãos, longe de ser uma virtude, o “orgulho” é considerado um pecado. Ele vê o orgulho como um pecado, porque só encontra prazer no que o destaca. Santo Agostinho comentou que “o orgulho transformou anjos em demônios”, e muitos teólogos argumentaram que o orgulho representa o primeiro passo ou o começo do pecado.
Não é preciso aceitar os ensinamentos da Igreja sobre o orgulho. No entanto, é possível imaginar que a sensibilidade diplomática em relação às opiniões e aos sentimentos das pessoas que habitam o Vaticano inibiria a embaixada norte-americana de desafiar publicamente a perspectiva religiosa e cultural de seu anfitrião.
Cruzada woke
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, foi colocado no comando da cruzada global woke dos Estados Unidos. No início de 2021, Blinken anunciou que as embaixadas e os consulados dos EUA no mundo todo podiam hastear a bandeira do orgulho LGBTQIA+ no mesmo mastro que a bandeira dos Estados Unidos durante a “Temporada do Orgulho LGBTQIA+”. Em junho de 2021, uns dois meses antes da humilhante retirada norte-americana do Afeganistão, a Embaixada dos EUA em Cabul hasteou a bandeira do arco-íris. [a bem chamada humilhante retirada dos Estados Unidos foi um momento adequado para ser hastear a bandeira em questão - naquela ocasião o dorminhoco presidente americano acertou = cada derrota dos Estados Unidos e/ou da imagem americana ocorre quando Biden toma uma decisão. Percebam que logo após empossado o democrata assinou ordem executiva facilitando o aborto, agora a Suprema Corte, acertadamente, lhe deu uma rasteira.]
“O mês de junho é conhecido como o Mês do Orgulho (LGBTQIA+). Os Estados Unidos respeitam a dignidade e a igualdade das pessoas LGBTQIA+ e celebram suas contribuições para a sociedade. Seguimos comprometidos com a defesa dos direitos humanos das minorias, incluídos LGBTQIA+”.
The month of June is recognized as (LGBTI) Pride Month. The United States respects the dignity & equality of LGBTI people & celebrates their contributions to the society. We remain committed to supporting civil rights of minorities, including LGBTI persons. #Pride2021 #PrideMonth pic.twitter.com/qgKPQAPaOY
— U.S. Embassy Kabul (@USEmbassyKabul) June 2, 2021
Evidentemente, era mais importante para Washington hastear essa bandeira em Cabul do que elaborar uma estratégia de retirada organizada para o Afeganistão. Parecia que as pessoas que trabalham na Embaixada dos Estados Unidos em Cabul eram ideólogos woke, em vez de diplomatas versados em geopolítica.
É só uma questão de tempo até que o Brasil se torne um alvo da cruzada imperialista woke de Washington. O país já está na mira do soft power dos Estados Unidos
Em junho de 2021, o Departamento de Estado anunciou que, liderados por Washington, “20 países copatrocinaram seu primeiro evento paralelo sobre os direitos humanos de mulheres transgênero, destacando a violência e as barreiras estruturais, legais e interseccionais enfrentadas por mulheres trans ‘racializadas’”. Ele também causou impacto ao celebrar o Dia Internacional dos Pronomes, no começo de outubro. Por meio do blog Share American, o departamento incentivou o público a “compartilhar seus pronomes”, incluindo “ze/zir/zirs”, além de se vangloriar da introdução recente do prefixo “Mx” (algo como “Sx.”) nos formulários de contato da Casa Branca.
Today on International Pronouns Day, we share why many people list pronouns on their email and social media profiles. Read more here on @ShareAmerica: https://t.co/gWhoItvGvo.
— Department of State (@StateDept) October 20, 2021
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