Na avaliação deles, a decisão ocorre em um momento bastante
inoportuno, em que o mesmo Congresso aprova a PEC da Transição para
furar o teto de gastos
[nada contra os servidores públicos - TUDO CONTRA OS ESPECIALISTAS, visto que a Covid-19 e os pseudo especialistas que palpitavam tudo sobre a peste, especialmente os que expeliam suas especialidades na TV Funerária, desmoralizaram de vez a categoria = mostrou que eles profetizavam o acontecido ontem.
Hoje a única utilidade (?) soa especialistas é serem citados por repórteres quando estão criando uma narrativa, querem citar o óbvio e precisam de alguém para assumir o que citam.]
O
reajuste para a elite do funcionalismo público
foi alvo de crítica de especialistas. Na avaliação deles, a decisão
ocorre em um momento bastante inoportuno,
em que o mesmo Congresso
aprova a PEC da Transição para furar o teto de gastos.
Para o secretário-geral da
Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, o fato de o Parlamento
incluir essa pauta na votação em plena véspera de recesso para as
comemorações de Natal e ano-novo indica uma estratégia usada em outros
anos, com o objetivo de evitar discussões em torno do tema."Os políticos são hábeis e oportunistas
quando se trata de fazer cortesia para eles próprios com o chapéu
alheio, ou seja, com o nosso chapéu. Sempre às vésperas do final do ano,
nas festas, quando os parlamentares já estão saindo de recesso, quando
essa repercussão acaba sendo menor do que a que poderia ter se isso
acontecesse no decorrer do exercício. Eles, então, nos dão esse
presente. Isso é um presente de Natal", ironizou o economista.
Servidores Castello Branco classificou de injusto o aumento, aprovado sob a alegação de recomposição de perdas inflacionárias.
"Isso, a meu ver, é uma falácia, porque, na realidade, sob o ponto de vista da sociedade, haveria justiça se todas as categorias profissionais tivessem essa oportunidade de repor perdas salariais, mas, infelizmente, não é isso que acontece."Para Letícia Mendes, consultora do Poder
Legislativo da BMJ Consultores Associados, há uma incongruência em se
colocar em votação o projeto agora. "Ainda que o último reajuste tenha
ocorrido em 2016, a situação crítica vivenciada por grande parte da
população deveria ser priorizada neste momento. Mesmo que o Parlamento
tenha autonomia financeira-orçamentária, tais recursos poderiam ser
redirecionados para outras questões", ressaltou.
Política - Correio Braziliense
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