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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Reajuste salarial da elite do funcionalismo é criticado por especialistas [especialistas em NADA.]

Na avaliação deles, a decisão ocorre em um momento bastante inoportuno, em que o mesmo Congresso aprova a PEC da Transição para furar o teto de gastos

 [nada contra os servidores públicos - TUDO CONTRA OS ESPECIALISTAS, visto que a Covid-19 e os pseudo especialistas que palpitavam tudo sobre a peste, especialmente os que expeliam suas especialidades na TV Funerária, desmoralizaram de vez a categoria = mostrou que eles profetizavam o acontecido ontem.
Hoje a única utilidade (?) soa especialistas é serem citados por repórteres quando  estão criando uma narrativa, querem citar o óbvio e precisam de alguém para assumir o que citam.]
 
O reajuste para a elite do funcionalismo público foi alvo de crítica de especialistas. Na avaliação deles, a decisão ocorre em um momento bastante inoportuno, em que o mesmo Congresso aprova a PEC da Transição para furar o teto de gastos.

Para o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, o fato de o Parlamento incluir essa pauta na votação em plena véspera de recesso para as comemorações de Natal e ano-novo indica uma estratégia usada em outros anos, com o objetivo de evitar discussões em torno do tema."Os políticos são hábeis e oportunistas quando se trata de fazer cortesia para eles próprios com o chapéu alheio, ou seja, com o nosso chapéu. Sempre às vésperas do final do ano, nas festas, quando os parlamentares já estão saindo de recesso, quando essa repercussão acaba sendo menor do que a que poderia ter se isso acontecesse no decorrer do exercício. Eles, então, nos dão esse presente. Isso é um presente de Natal", ironizou o economista.

Servidores
Castello Branco classificou de injusto o aumento, aprovado sob a alegação de recomposição de perdas inflacionárias. "Isso, a meu ver, é uma falácia, porque, na realidade, sob o ponto de vista da sociedade, haveria justiça se todas as categorias profissionais tivessem essa oportunidade de repor perdas salariais, mas, infelizmente, não é isso que acontece."

Para Letícia Mendes, consultora do Poder Legislativo da BMJ Consultores Associados, há uma incongruência em se colocar em votação o projeto agora. "Ainda que o último reajuste tenha ocorrido em 2016, a situação crítica vivenciada por grande parte da população deveria ser priorizada neste momento. Mesmo que o Parlamento tenha autonomia financeira-orçamentária, tais recursos poderiam ser redirecionados para outras questões", ressaltou.

Política - Correio Braziliense


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