Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador falácia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador falácia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Para evitar a fragmentação do Brasil - Paz no Campo

            362.000 hectares de terra para cerca de 60 (sessenta) índiosEsta é a dimensão da Terra Indígena Kapôt Nhinore nos Estados do Mato Grosso e do Pará, a qual já foi identificada pela FUNAI e está em fase de implantação.  Serão 60 milhões de metros quadrados para cada um!

Há ali 201 fazendas produzindo gado, soja, etc.  
Tudo deverá ser abandonado, por bem ou à força, sem direito a indenização Sim, nas terras que forem declaradas como indígenas, todos os títulos de propriedade, ainda que centenários, serão considerados nulos e sem valor.  
Isso em qualquer lugar do Brasil e a qualquer momento.  
A menos que seja mantida a garantia do Marco Temporal.
 
 Não fique parado. Clique abaixo, para defender o Marco Temporal e a Civilização Cristã, contra o avanço dos princípios comunistas.
 Clique aqui para assinar
 
O Marco Temporal foi estabelecido pela Constituição de 1988, a qual define em seu artigo 231, que são terras indígenas aquelas já ocupadas tradicionalmente por indígenas naquela data. 
Não abrange portanto as que eles venham a ocupar posteriormente ou que tenham ocupado no passado. 
O Marco Temporal é, portanto, a data da Constituição.  
O Supremo Tribunal Federal já vinha levando em conta esse Marco Temporal em seus julgamentos.

Caso esse Marco Temporal não seja observado, a qualquer tempo e em qualquer lugar do Brasil, qualquer terra, seja urbana ou rural, poderá ser reivindicada como Terra Indígena.

De acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2022, vivem atualmente em áreas indígenas, 622.100 pessoas que se declaram como índios. São 573 áreas, perfazendo um total de 110 milhões de hectares.  Isso dá em média 176 hectares ou 1.760.000 metros quadrados para cada um, seja homem, mulher, idoso, criança ou bebê.

Essas áreas já ocupam 13% do território nacional, o que equivale ao total somado dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, todo o Estado de São Paulo e metade de Minas Gerais.

E ainda estão sendo reivindicadas mais 598 áreas, o que elevará o total a 26% do território nacional, equivalente a quatro vezes o tamanho da França!

Cada vez menos índios e cada vez mais terras

A grande imprensa deu a entender, através dos títulos das matérias publicadas, que o número de índios mais do que dobrou, desde o censo de 2010 até o de 2022.

Mas de fato, nas terras indígenas, foi o contrário que aconteceu.  Havia 681.421 em 2010 e caiu para 622.100 em 2022.  Uma diminuição de quase 10%.

O que aumentou foi a quantidade de pessoas que se declaram como indígenas, mas que residem fora das terras indígenas, em locais urbanos, rurais, favelas, etc.  
Porém, esse dado não pode ser considerado ao pé da letra, pois corresponde à pergunta: “você se considera indígena?”, feita pelos agentes do IBGE.  
Ora, muitos podem ter hesitado diante dessa pergunta ou levaram em consideração a sua ancestralidade.

A realidade é que a população nas terras indígenas vem diminuindo.  É natural, pois a tendência dos jovens é de querer estudar e progredir.

Em sentido contrário, as terras indígenas têm aumentado. Ainda agora, a FUNAI voltou a mostrar interesse em 66 áreas, as quais já tinham sido descartadas anteriormente.

Essa expansão, de fato, obedece a uma ideologia, que o Professor Plínio Corrêa de Oliveira já denunciava profeticamente em 1977 e que denominou como um “ideal comuno-missionário”. 
Esse ideal é impulsionado por inúmeras ONGs, muitas delas estrangeiras, sendo a principal delas o CIMI – Conselho Indigenista Missionário, um órgão da CNBB, que tem pouco de missionário e muito de ideológico. Há grupos que já não disfarçam, e afirmam com todas as letras que “O Brasil é  Terra Indígena”, querendo significar que qualquer lugar do País poderá ser considerado terra indígena, mesmo  áreas urbanas de São Paulo.

Atualmente, o Supremo Tribunal Federal voltou a tratar do assunto e está julgando um processo que decidirá pela manutenção do Marco Temporal garantido pela Constituição ou se, pelo contrário, o Marco Temporal não teria mais vigência e qualquer local do Brasil, seja rural ou urbano poderia ser declarado como Terra Indígena, com a consequente “desintrusão” dos habitantes do local e sem direito a indenização pela propriedade.

Concomitantemente, está tramitando no Senado Federal o Projeto de Lei nº 2.903, que regulamenta o Marco Temporal, deixando claro que não poderão ser declaradas novas terras indígenas, além daquelas tradicionalmente ocupadas por ocasião da Constituição.

A falácia da pretensa indenização

Há os que defendem que não deve prevalecer o Marco Temporal, mas que no entanto as terras atingidas poderão ser indenizadas, desde que os proprietários demonstrem que as adquiriram de boa fé.  
Essa pretensa solução “salomônica” só virá agravar a situação, incentivando invasões, como tem acontecido com relação à Reforma Agrária.  
Essa indenização é quase uma quimera. 
Serão anos de disputas judiciais, com resultado incerto e no final, caso seja concedida alguma indenização, quem sabe quando será paga efetivamente e por que valor.  Ademais, essa “solução” é contrária à Constituição, a qual estabelece em seu artigo 231, parágrafo sexto, que as terras consideradas indígenas não serão indenizadas.

Não fique parado. Clique abaixo, para defender o Marco Temporal e a Civilização Cristã, contra o avanço dos princípios comunistas.
 Clique aqui para assinar

 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Para ser um Estado Democrático de Direito, não podemos ter exceção - Alexandre Garcia

Não podemos ter exceção para o princípio do devido processo legal. E o poder do povo seria realmente exercido por seus representantes se mandantes e mandatários estivessem mais próximos, como através do voto distrital

Quando alguém grita água, água, água, ou quando clama insistentemente por pão, ou, desesperado, ainda consegue pedir ar, é porque está sedento, faminto ou precisa respirar.  
Assim, hoje, como todos os dias, a palavra democracia aparece na televisão, no rádio, nos jornais, nas tribunas, na boca de políticos e eleitores. A conclusão é que está faltando; há sede e fome de democracia, sem a qual as liberdades não respiram e morrem afogadas. 
 
Você não consegue passar um dia sem ouvir ou ler dezenas de vezes a bendita palavra, na abundância de sua escassez. É óbvio que os responsáveis por isso somos nós. Nós permitimos e nós os elegemos
Os que operam as instituições estão lá em nosso nome. 
Os que escreveram a Constituição e as leis, o fizeram em nosso nome e com o nosso voto. 
Os que fazem funcionar a administração do Estado são nossos servidores. 
Mas tudo isso fica na teoria, porque, na prática, os que receberam o poder do povo se sentem donos do Estado, da lei e das instituições enquanto muitos tratados como servos, pagadores dos impostos que sustentam os Poderes em três níveis — e isso não é democracia, que é o exercício do poder do povo, regido pela Constituição.
 
Há, portanto, uma disfunção institucional. A lei básica é desrespeitada e, sendo ela desrespeitada, prevalece o arbítrio, pessoas impondo suas vontades. Se você ler comigo a Constituição, verá no primeiro artigo que deveríamos ser uma "república federativa" num "Estado Democrático de Direito", e que "todo poder emana do povo". 
Com a atual distribuição dos impostos, o Brasil é uma república unitária, já que o Executivo federal centraliza os impostos
Para ser um Estado Democrático de Direito não podemos ter exceção para o princípio do devido processo legal. 
E o poder do povo seria realmente exercido por seus representantes se mandantes e mandatários estivessem mais próximos, como através do voto distrital — pois, hoje, votam no Parlamento em desacordo com seus mandantes eleitores.
 
O segundo artigo da lei básica diz que são independentes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário — nessa ordem. A ordem hoje está invertida, e o sistema de governo é presidencial só no nome, pois o presidente tem pouca autonomia.  
O Judiciário legisla e intervém no Executivo. No art. 5º, você lerá: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza" e muitas leis já foram feitas e até criadas no Judiciário, aplicando distinções. Ao negar a igualdade, usam a falácia da "ação afirmativa" para discriminar.
 
O capítulo dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos é tão fundamental que só pode ser alterado por uma assembleia constituinte, mas já virou rotina desrespeitar a livre manifestação do pensamento (IV), a livre expressão (IX), a inviolabilidade do sigilo das comunicações (XII), o direito de reunião pacífica sem armas (XVI) e o direito de propriedade (XXII).  
O mesmo art. 5º estabelece que não haverá juízo ou tribunal de exceção, mas inquéritos sem o Ministério Público, como estabelecem os art. 127 e 129, fazem exceção ao devido processo legal, essencial em democracia.
 
 
 
 
O art. 52 diz que presidente condenado fica oito anos inabilitado para função pública, mas isso foi desrespeitado na condenação de Dilma Rousseff e foi a porteira por onde começou a passar a boiada.  
O art. 53 diz que deputados e senadores são invioláveis por quaisquer palavras, mas não têm sido. 
O art. 220 garante a manifestação do pensamento, sem qualquer restrição, sob qualquer forma, processo ou veículo; 
diz que nenhuma lei poderá ser embaraço à informação, sendo vedada toda e qualquer censura política, ideológica e artística.
Não preciso dizer a você, que está sedento por democracia, o quanto nos faz falta cumprir a Constituição.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense

terça-feira, 16 de maio de 2023

Campos, o Óbvio - Gilberto Simões Pires



CAMPOS, O ÓBVIO

Toda a vez que ouço ou leio as razões apontadas pelo presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, no tocante ao patamar da Taxa Selic, não raro me vem à cabeça o conteúdo do excelente livro -ADAMS ÓBVIO-, biografia ficcional de Osborne Adams, que trabalhava para a Oswald Advertising Agency, em New York. [O governo argentino - a 'menina dos olhos' do apedeuta que comanda no Brasil o desastre que chamam de governo - decidiu aumentar a taxa de juros para CONTER A INFLAÇÃO = copiando medida adotada pelo Banco Central brasileiro e que leva o PresiMENTE a vociferar contra tal política; 
- agora o que fazer: FORÇA e CORAGEM, políticas, para demitir Campos Neto, ou mudar na marra a política de juros, o petista boquirroto não tem. Só lhe resta uma saída: cancelar o compromisso de dar dólares para os hermanos.]

 FAZER O ÓBVIO

Para quem não leu, (sugiro a leitura), todas as PARÁBOLAS da história de ADAMS ÓBVIO acabam demonstrando a razão do seu sucesso, qual seja -FAZER O ÓBVIO-. Mas não aquele óbvio que salta aos olhos, que frequentemente é a razão do insucesso de quem não analisa suficientemente suas questões. Adams sabia que o óbvio nem sempre é evidente, e ia até o cerne, não se deixando desviar dos fatos, nem cedendo à tentação de analisar apenas a parte mais interessante da amostra.

 DOSE DE MUITA OBVIEDADE

Pois, ontem, ao assistir, na CNN, a entrevista que Roberto Campos Neto concedeu ao empresário Abilio Diniz, no programa -CAMINHOS-, me veio imediatamente à lembrança a obra ADAMS ÓBVIO quando Campos Neto afirmou que a taxa de juros estar em um patamar alto não é culpa do Banco Central, mas sim da DÍVIDA DO GOVERNO. Foi, certamente, uma dose e tanto de muita OBVIEDADE.

O GRANDE CULPADO

Para ser mais claro, Campos Neto praticamente -desenhou- quando disse: - “A gente tem que tomar cuidado para não ter uma inversão de valores. Se você, empresário, está tentando pegar um dinheiro e está caro, a culpa não é do BC, porque é malvado, a culpa é do governo, que deve muito. Porque o governo está competindo com você pelo dinheiro que tem disponível para aplicar em projetos. Então, assim, o GRANDE CULPADO pelos juros estarem altos é que tem alguém competindo pelos mesmos recursos e pagando mais”. 
De acordo com Campos Neto, se a dívida do governo fosse baixa, “o custo do dinheiro seria mais barato para todo mundo”. “Quando a gente pensa que o governo faz uma emissão hoje, longa, e paga uma taxa de juro real acima de 6%, isso não tem a ver com o Banco Central, isso é uma percepção de longo prazo e existe um risco que justifique que a taxa de juro real seja 6%”, explicou o presidente da autoridade monetária.

FALÁCIA

Sobre a questão da inflação não estar associada à demanda, Campos Neto considerou como “falácia”. “Acho que tem duas falácias. Primeiro, que a inflação não é de demanda (…). Os componentes de oferta existiram em algum momento, principalmente durante a invasão da Ucrânia, mas eles diminuíram. Hoje, a gente tem claro os componentes de demanda e a gente consegue quantificar, olhando, dependendo do índice ou o que está acontecendo na economia, o que é a demanda e onde que está vindo essa demanda. Essa é a primeira falácia”, rebate Campos Neto.

Em seguida, ele rebate o argumento de que, se fosse uma inflação de oferta, o Banco Central não deveria atuar. “Segundo é que não existe também alguma coisa que diga ‘quando é inflação de oferta, você não faz nada’. Porque o BC tem que combater a inflação de demanda e tem que combater o que chamamos de efeitos secundários de um possível choque de oferta”. Veja aqui a entrevista completa.


Ponto Critico -  Gilberto Simões Pires


quarta-feira, 8 de março de 2023

A falácia da desigualdade salarial entre sexos - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Hoje se comemora o Dia Internacional da Mulher, uma data ligada historicamente ao movimento socialista
Uma coisa é homenagear as mulheres, algo que, cá entre nós, deveria ser exercício diário dada a importância delas para a humanidade; outra, bem diferente, é aproveitar a comoção para destilar feminismo tacanho. Infelizmente, é isso que costuma acontecer.
 
Você não vê, nesta data, muita gente enaltecendo uma mulher empoderada como Margaret Thatcher, não é mesmo? 
A ex-primeira ministra britânica rompeu barreiras, foi uma das grandes estadistas da história numa época cuja política era dominada pelos homens, entregou excelentes resultados e, não obstante, segue ignorada pelas feministas. É porque Thatcher era conservadora...
 
Outra coisa que não vemos nesta data é movimento feminista pedindo mais igualdade em profissões como mineração de carvão, bombeiros ou estivadores. 
São funções quase totalmente exercidas por homens, e nunca vemos feministas reclamarem dessa hegemonia, ao contrário do que fazem na política ou nos comandos de grandes corporações.

Mas lá está a ladainha de que homens ganham mais do que mulheres. O Estadão estampou: Diferença de remuneração entre homens e mulheres chega a 22%. Logo depois vem a campanha petista: "Lula deve apresentar hoje projeto de lei para garantir remuneração igual entre gêneros". Diz a "reportagem": A diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em tendência de queda até 2020, voltou a subir no País e atingiu 22% no fim de 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem.

Hoje, Dia Internacional da Mulher, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar um projeto de lei para garantir remuneração igual entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Na teoria, a diferença já é proibida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas faltam mecanismos que garantam que a lei seja cumprida. [o atual presidente do Brasil, também propõe, segundo o Estadão: Lula ... propõe cota para vítima de violência doméstica. ]

Mesma função, mesmo salário: parece razoável, não? Em primeiro lugar, temos que falar de produtividade, ou seja, o salário deve ser ligado ao que se produz, ao valor gerado. 
Em segundo lugar, o grande truque feminista, ou seja, da esquerda, é comparar alhos com bugalhos. Quando a manchete fala de diferença salarial, ela não está comparando a mesma função, e sim a média geral.

Mas nada disso importa para esquerdistas e oportunistas em geral. "Vai doer no bolso", avisa Simone Tebet a quem pagar salário menor a mulher na mesma função. Segundo ministra do Planejamento, além de projeto de lei que iguala remunerações, governo deve investir em fiscalização e campanhas informativas. Essa gente finge não compreender nada do funcionamento do mercado e da biologia!

Quando se compara a média geral, deixa-se de lado o básico: as escolhas diferentes entre os sexos
A maior razão para médias distintas está nas diferenças de escolhas na carreira. 
De acordo com a OCDE, se por um lado as mulheres estão significativamente hiper-representadas nos campos de educação e ciências sociais, jornalismo e informação, os homens são hiper-representados em campos como tecnologia da informação, engenharia e construção. Em resumo, homens escolhem profissões que pagam mais.
 
Outro fator importante é a gravidez, que deveria ser uma dádiva, mas para as feministas é um fardo que, por razões biológicas, recai sobre o sexo feminino. 
Thomas Sowell explica que, ao se afastar do mercado de trabalho para cuidar das crianças, as mulheres acabam por ter menos experiência que os homens, o que dificulta promoções. 
Nos EUA, mulheres sem filhos tendem a ganhar mais do que mães. 
Mas nem tudo é dinheiro na vida, não é mesmo?

Homens, na média, estão dispostos a assumir cargos que demandam mais tempo de trabalho, fins de semana, viagens longas, enquanto mulheres, na média, optam por funções mais flexíveis, pois via de regra priorizam, ainda bem!, a família. Feministas acham isso terrível, mas os filhos e a humanidade agradecem.

No mundo mais competitivo dos homens, há mais violência (quase 90% da população carcerária é masculina, dado sempre ignorado pelas feministas), e também mais disposição para assumir funções perigosas e desafiadoras, que normalmente pagam maiores salários 
Enquanto o mundo das relações públicas é dominado por mulheres, o mundo da pesca e da pilotagem de aviões é predominantemente masculino.

Será que esse dado teria alguma ligação com salários maiores, na média, para os homens? A resposta é óbvia para qualquer um que não perdeu o juízo, que tem um pingo de inteligência e honestidade intelectual. Isso, aparentemente, exclui 99,9% das feministas…

By the way, Feliz Dia da Mulher! Em especial para aquelas empoderadas como Thatcher!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 1 de março de 2023

A pizza de Lula - Roberto Rachewsky

Lula dá nova versão à velha falácia de que economia é jogo de soma zero. A pizza produzida pelo Brasil é suficiente para todos matarem a fome. Ela só está mal distribuída. Se há famélicos é porque há gordos. É o que diz Lula.

O Brasil não produz uma pizza. Não existe essa grande unidade que poderia ser fatiada e distribuída igualmente entre todos. A soma da riqueza nacional é mera estatística, é apenas a representação matemática da soma de cada pizza que pertence a cada brasileiro porque foram eles que botaram a mão na massa, de corpo e alma.

O direito de preparar, fazer e consumir a sua pizza faz parte do direito à vida que não inclui ganhar um pedaço de pizza tirado à força dos outros.

O governo arranca das mãos dos brasileiros um naco de quase metade das pizzas produzidas. Se há quem não tem pizza para si, ou é porque não faz por merecer, ou porque o governo abocanha boa parte, ou porque o governo não deixa que mais pizzas sejam produzidas, ou todos os três de uma vez.

Economia não é jogo de soma zero. A pizza dos famélicos é feita e cresce na medida que os gordos querem fazer as suas. Quando alguém quer investir para lucrar, ele irá precisar da cooperação voluntária e remunerada de outros que podem ajudá-lo na criação de valor, do qual ficarão com uma parte.

O Lula é imprestável. Adora a pizza alheia que conquista com corrupção e roubo. Se há famélicos no Brasil, ninguém é mais culpado disso do que ele e seu partido.

*Publicado originalmente na página do autor no Facebook.

 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Sobre liberdade de expressão e afronta à democracia - João Luiz Mauad

 

Ontem, a liberdade de expressão tomou mais uma paulada em Pindorama.  Três jornalistas/comentaristas da Jovem Pan e da Gazeta do Povo tiveram todas as suas redes sociais suspensas, seus passaportes cancelados e suas contas bancárias bloqueadas por ordem daquele ministro do STF – vocês sabem qual.

“Não existe direito absoluto”. Esta expressão jurídica vulgar virou lugar comum nas mesas de bar, no discurso da imprensa e de seus indefectíveis analistas e especialistas, e até mesmo nas sentenças das mais altas cortes de Pindorama, quando o assunto é liberdade de expressão.

O problema é que esta expressão nada mais é do que uma falácia, ou um grande espantalho, para ser mais exato.  Ninguém que denuncie os (cada vez mais) frequentes abusos contra a liberdade de expressão recusa os limites dela.  A questão de fundo é que, entre um direito absoluto e nenhum direito há uma enorme zona cinzenta, que jamais deveria ser refém das subjetividades e idiossincrasias de ninguém.

Por isso, o legislador enumerou uma série de exceções ao direito fundamental da liberdade de expressão – não por acaso, gravado em cláusula pétrea na CF.  São elas: ameaças à vida ou à integridade física de terceiros, injúrias, calúnias e difamações.  O mais importante é que todas as exceções previstas são puníveis (civil ou criminalmente) apenas a posteriori, depois do devido processo legal e da possibilidade de ampla defesa.  A censura prévia (ou ‘cala-boca’, nas palavras da ministra Carmem Lúcia) não está prevista no arcabouço legal de Pindorama.

A censura é expressamente vedada pela Constituição Federal em duas passagens: no artigo 5º, inciso XI, que dispõe ser livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, e no §2º do artigo 220, que proíbe qualquer espécie de censura de natureza política, ideológica e artística.

Desses dois dispositivos depreende-se que é inadmissível qualquer tipo de censura prévia, coisa típica de países totalitários. Se houver excesso na linguagem ou ultrapassagem do limite entre a liberdade de expressão e a prática de uma infração, inclusive de natureza penal, a punição é sempre posterior. Ninguém está autorizado a antever a prática de um ilícito e calar qualquer pessoa a priori.

Até mesmo na famigerada Lei de Segurança Nacional, editada no período militar, havia dispositivo expresso que permitia a exposição, a crítica ou o debate de quaisquer doutrinas (com exceção do nazismo) – artigo 22, §3º, da Lei nº 7.170/1983.

Já a Lei nº 14.197, que substituiu a Lei de Segurança Nacional e atualmente trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito, inseriu no Código Penal o artigo 359-U, que dispõe sobre a liberdade de expressão e de manifestação do pensamento, ressalvando que: “Não constitui crime previsto neste título a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.

Mais claro, impossível.  O direito à livre manifestação do pensamento consiste justamente em poder dizer o que pensa sobre algo ou alguém, inclusive sobre os poderes constituídos e seus agentes, sem que isso seja considerado criminoso. Essa regra constitucional é comum a praticamente todos os países democráticos, pois a liberdade de expressão é um dos pilares do estado democrático.

Não sem razão, a lei permite inclusive opiniões contrárias à própria democracia, bem como a defesa de regimes autoritários – há gosto para tudo. Tanto isso é verdade que, desde a redemocratização do país, assistimos a manifestações diversas dos defensores de uma ditadura do proletariado sem que tais atividades jamais tenham sido criminalizadas ou proibidas.

Por outro lado e a despeito de tudo isso, testemunhamos diariamente ataques concretos à democracia e ao estado de direito sem que isto cause qualquer desconforto cognitivo nas nossas elites pensantes.  Refiro-me, evidentemente, aos inquéritos perpétuos do STF, sem competência originária e ao arrepio de princípios processuais mais comezinhos.  Sem falar dos reiterados atos de censura e bloqueios de redes sociais, inclusive de parlamentares textual e constitucionalmente imunes em relação às suas palavras e votos.

Refiro-me também a algumas decisões extravagantes do mesmo STF, as quais interferem de maneira insofismável na divisão de poderes, outro dos principais pilares de uma democracia realmente digna deste nome – como a recente autorização do judiciário para que o executivo gaste acima do teto constitucional, entre outros arroubos de um STF cada vez mais ativista e imbuído do papel (espúrio) de legislador.

Nada poderia afrontar mais a democracia do que este vilipêndio ao império da lei e ao devido processo legal.  O problema é que, em Pindorama, não é a opinião que interessa na hora de punir alguém, mas quem emite a opinião.

Publicado originalmente no site do Instituto Liberal - https://www.institutoliberal.org.br/blog/sobre-liberdade-de-expressao-e-afronta-a-democracia/

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo. 

 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Reajuste salarial da elite do funcionalismo é criticado por especialistas [especialistas em NADA.]

Na avaliação deles, a decisão ocorre em um momento bastante inoportuno, em que o mesmo Congresso aprova a PEC da Transição para furar o teto de gastos

 [nada contra os servidores públicos - TUDO CONTRA OS ESPECIALISTAS, visto que a Covid-19 e os pseudo especialistas que palpitavam tudo sobre a peste, especialmente os que expeliam suas especialidades na TV Funerária, desmoralizaram de vez a categoria = mostrou que eles profetizavam o acontecido ontem.
Hoje a única utilidade (?) soa especialistas é serem citados por repórteres quando  estão criando uma narrativa, querem citar o óbvio e precisam de alguém para assumir o que citam.]
 
O reajuste para a elite do funcionalismo público foi alvo de crítica de especialistas. Na avaliação deles, a decisão ocorre em um momento bastante inoportuno, em que o mesmo Congresso aprova a PEC da Transição para furar o teto de gastos.

Para o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, o fato de o Parlamento incluir essa pauta na votação em plena véspera de recesso para as comemorações de Natal e ano-novo indica uma estratégia usada em outros anos, com o objetivo de evitar discussões em torno do tema."Os políticos são hábeis e oportunistas quando se trata de fazer cortesia para eles próprios com o chapéu alheio, ou seja, com o nosso chapéu. Sempre às vésperas do final do ano, nas festas, quando os parlamentares já estão saindo de recesso, quando essa repercussão acaba sendo menor do que a que poderia ter se isso acontecesse no decorrer do exercício. Eles, então, nos dão esse presente. Isso é um presente de Natal", ironizou o economista.

Servidores
Castello Branco classificou de injusto o aumento, aprovado sob a alegação de recomposição de perdas inflacionárias. "Isso, a meu ver, é uma falácia, porque, na realidade, sob o ponto de vista da sociedade, haveria justiça se todas as categorias profissionais tivessem essa oportunidade de repor perdas salariais, mas, infelizmente, não é isso que acontece."

Para Letícia Mendes, consultora do Poder Legislativo da BMJ Consultores Associados, há uma incongruência em se colocar em votação o projeto agora. "Ainda que o último reajuste tenha ocorrido em 2016, a situação crítica vivenciada por grande parte da população deveria ser priorizada neste momento. Mesmo que o Parlamento tenha autonomia financeira-orçamentária, tais recursos poderiam ser redirecionados para outras questões", ressaltou.

Política - Correio Braziliense


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Oremos pela Jovem Pan... - Adriano Alves-Marreiros*

E Julieta disse a Romeu: De que vale um nome, se o que chamamos rosa, sob outra designação teria igual perfume?

William Shakespeare

O Bardo falou de perfume, mas a coisa vale para aromas menos agradáveis, também.  Andei estudando Análise Comportamental do Direito e tenho até um livro em que  a uso bastante.  Ainda lembro das aulas do Prof. Júlio no Mestrado, explicando que a Consequência condicionada socialmente generalizada  do Direito é a sanção.  
E que para a sanção ser efetiva, ela tem que ser aversiva e consistentemente aplicada.  
Explicando melhor, tem que ser algo que desagrade o sancionadoque faça com que o que ele tem a perder seja mais que o que tem a ganhar –  e, usualmente, ser aplicada quando ocorrer a conduta que ser coibir.

E não é só disso que lembro.  Lembro também que estava ministrando uma palestra-debate num congresso com meus amigos Alexandre e Henrique e, de repente me surgiu uma questão: o que acontece se, em vez de ser consistentemente aplicada quase sempre que ocorre um determinado comportamento, ela só for aplicada a um determinado grupo.  Digamos, se num jogo de futebol só marcam faltas e pênaltis, inclusive inexistentes, contra um time e o outro pode tudo?  Bem, o que decorre disso é uma guerra assimétrica com grandes dificuldades de vitória para o lado prejudicado.  Não é para isso que são aplicadas as sanções: se bem que Stalin discordaria...

Por algum motivo, isso me fez lembrar do “politicamente correto” e do que sempre se fala dele, e com muita razão: “o politicamente correto não é sobre o que se fala, mas sobre QUEM fala”.  Militantes de certas ideologias possuem, em geral, salvo conduto para falar qualquer coisa tida como proibida sem sofrer as consequências que os que não seguem ideologias sofrem, até mesmo quando não dizem, mas “alguém” inventa que ele quis dizer isso ou aquilo, isto é, quando são atacados com a falácia do espantalho: aquela em que inventam que você disse o que não disse e batem nessa invenção... 

Com as tais “fake news”, parece que acontece a mesma coisa: uns podem inventar qualquer narrativa sem punição, enquanto outros são acusados de “ desinformação” até quando falam a verdade [Fato: luLadrão conseguiu proibir Bolsonaro de divulgar vídeo no qual luLadrão agrade a natureza por ter criado a covid-19. Ele conseguiu 'apagar' coisas que ele mesmo falou e foram gravadas em áudio e vídeo.
 
 
Curioso é que essa  modinha de falar em “fake news” tenha surgido justamente quando mais verdades começaram a aparecer nas redes.  Parece até que os alvos não são as fakes...  
Sei lá, talvez seja só a impressão delirante de “teórico terraplanista  e outros istas”, como vão me xingar.  Mas é só pra coibir mentiras, não é?! Bem, esta semana eu vi ser censu, digo, devidamente barrado (não quero que esta crônica o seja), um vídeo em que só usavam notícias e fatos verdadeiros mas chegavam a conclusões incômodas, digo, erradas, muito erradas!!! (não posso comprometer a Tribuna).  
Ficava claro que era mesmo um caso de desordem informacional, de que eu nunca ouvi falar, não sei do que se trata, mas quero afirmar que ocorreu, está correta  a decisão e só não a entendo por causa da minha ignorância e desordem: desordem porque ainda não recebi as ordens que me farão entender. 

Em todo caso: é melhor orar  pela Jovem Pan!

Caiam Mil ao teu lado

E dez mil à tua Direita

E Tu não serás atingido

E só com teus olhos contemplarás

E verás o castigo dos ímpios

Porque o Senhor é o teu refúgio

E do Altíssimo fizeste o teu abrigo

Salmo 90/91

*       Adriano Alves-Marreiros, que vai orar muito e não só pela Jovem Pan...

P.S.1:  Leiam o artigo do Morgenstern sobre “fake news” no livro “O Inquérito do fim do mundo” da Editora E.D.A.

P.S.2: Compre o livro de crônicas aqui: < https://editoraarmada.com.br/produto/2020-d-c-esquerdistas-culposos-e-outras-assombracoes-colecao-tribuna-diaria-vol-iii/ >

P.S.3:  Agora o livro 2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras assombrações tem uma trilha sonora com canções e músicas de filmes citados: < https://open.spotify.com/playlist/49FDRIqsJdf4oxjnM2cpc3?si=SSCu339_T5afOSWjMkk9wA&utm_source=whatsapp >

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)

*     Publicado originalmente no site Tribuna Diária e enviado a Liberais e Conservadores pelo autor.


sábado, 23 de abril de 2022

De xandão a Bastiat - Valterlucio Bessa Campelo

Em um momento de genialidade dilmesca o ministro do STF, Alexandre Morais, hoje mais conhecido como “xandão”, disse ao universo da Academia Paulista de Letras Jurídicas: “O mundo não muda, o mundo gira. As pessoas não giram, as pessoas mudam”. 
O problema é quando as pessoas mudam pelo avesso.

Nesta quarta-feira, 20/04, segundo muitos juristas, contra o bom senso, a lógica e a Lei, os que descondenaram um ladrão condenado em TRÊS instâncias para que concorra à eleição, prenderam e retiraram os direitos políticos de um deputado por “crime de opinião” numa sessão inominável. A liberdade parece uma ficção neste país submetido à sanha togada, instrumentalizada pela esquerda sedenta de poder. O alvo principal do ajuntamento é o presidente Bolsonaro que, aliás, precisa chegar hígido às eleições e ganhar com tal diferença de votos que outro resultado seja inverossímil. Entendeu, não é?

Vejo na TV e em sites esquerdistas um esforço gigantesco de guetização da candidatura do Presidente num troço que eles chamam de extrema-direita. Embora não consigam dizer do que se trata efetivamente o epíteto, os objetivos são claros - jogar o PR na extrema-direita significa aplicar-lhe um selo de portador de interesses danosas à sociedade. 
É a técnica conhecida como falácia do espantalho, em que se cria um monstro fantasioso para que sirva de alvo da narrativa. Difícil é indicar UM movimento, programa, projeto, lei, decreto, seja lá o que for, com origem no governo federal no sentido da tal extrema-direita que ninguém consegue decifrar. 
Como mentir faz parte da natureza mesma do socialismo, não creio que seja difícil desmascará-lo.
 
Enquanto isso, a mesma mídia passa pano para a extrema-esquerda, muitíssimo bem representada por grupos travestidos de “organizações populares”, que investem radicalmente contra princípios liberais. Entre elas, o MTST, MST, LCP etc., etc
O próprio Lula da Silva disse recentemente que tais grupos terão forte protagonismo em um eventual governo petista [vade retro, Satanás.]
Com base em suas declarações, pode-se deduzir que, em caso de vitória, a partir de janeiro de 2023 estará aberta a temporada de roubo e invasões de patrimônio alheio. Isto sim é extremismo, é agressão frontal a um princípio básico da Constituição Federal – a propriedade privada.

Quando reflito sobre a liberdade, recorro quase sempre a um economista do século 19, inspirador de ícones como Ludwig Von Mises, Friedrich Hayek, Murray N. Rothbard e muitos outros. Refiro-me a Fréderic Bastiat que em “A Lei”, de 1850, afirma os direitos naturais como princípios de matiz filosófica. Diz ele: Não é porque os homens aprovaram leis que a personalidade, a liberdade e a propriedade existem, pelo contrário, é porque a personalidade, a liberdade e a propriedade existem que os homens fazem leis… Cada um de nós certamente recebe da Natureza, de Deus, o direito de defender sua pessoa, sua liberdade, e sua propriedade.”. Não poderia ser mais claro.

Hipócritas da espécie lulopetista vão seguidamente aos meios de comunicação se dizer democratas enquanto ameaçam cada um desses direitos. A defesa do aborto confronta a vida, a pretensão de controle da mídia solapa a liberdade, o estímulo às invasões ameaça a propriedade privada. Infelizmente, incautos atraídos “pelo politicamente correto” cedem em fatias (como dizia Hayek) cada um desses direitos, fazendo com que avance a perspectiva de transformação do Brasil em um Estado Socialista que o mesmo Bastiat, já denunciava autoritário e opressor.

É claro que este debate virá à tona durante o processo eleitoral. Apesar da “justiça” atuar a favor da agenda socialista, com fachinices, xandices e barrosidades, antecipando o autoritarismo do tipo restritivo da liberdade de expressão e de acesso às mídias sociais, e dando declarações de alcance internacional tão levianas quanto fora da liturgia de seus cargos, há aqui na planície, um vigoroso movimento de defesa dos direitos naturais.  
Seu principal líder na atualidade, Jair Bolsonaro, precisa pouco mais do que espelhar Bastiat para agrupar a maioria esmagadora da população que, segundo pesquisas recentes, se declara conservadora.

Sim, apesar de toda a roubalheira que patrocinaram, da desmoralização pública de seus líderes e do atraso a que nos relegaram, eles têm aliados poderosos. Aqui mesmo, neste recanto do Brasil, vi outro dia um desses representantes de “movimentos populares” de invasão de propriedade alheia ser tratado a pão de ló em uma entrevista. Enquanto o sujeito de mãos sedosas derramava seu falatório tão clichê quanto falso em ataque ao direito de propriedade, o entrevistador demonstrava um encantamento digno de uma criança em frente ao picadeiro.

Não restam dúvidas de que depois de quatro anos fora das tetas governamentais, esses grupos farão qualquer coisa para readquirir visibilidade e enganar a população com seu velho canto da sereia igualitário, por mais fracassado que tenha sido em todas as experiências realizadas, incluindo as atuais.

Não por acaso, desavergonhadamente, a eminência parda do lulopetismo, Zé Dirceu, em seguidas declarações vêm alertando para a necessidade de articulação com setores “ao centro”
Percebe o outro descondenado e tutti quanti que de cara lisa, sem máscara nem biombo, falando as suas verdades que escapam aqui e acolá, seu projeto de ditadura socialista naufragará. 
Nem seus amigos supremos e superiores o salvarão  da avalanche que virá dos “autoritários” que clamam pelo direito à vida, liberdade e propriedade, do “ditador” que grita pelo cumprimento da Constituição Federal.

Para concluir, volto a Bastiat, que xandão certamente leu, mas esqueceu: “...quando um homem é atingido pelo efeito do que se vê e ainda não aprendeu a discernir os efeitos que não se vêem, ele se entrega a hábitos maus, não somente por inclinação, mas por uma atitude deliberada”. Prestem atenção, o jogo não acabou.

Conservadores e Liberais - Valterlucio Bessa Campelo

 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

“Bolsonazismo” e a banalização do mal - Revista Oeste

Jornalista Ruy Castro | Foto: Montagem Revista Oeste/Agência Estado
Jornalista Ruy Castro | Foto: Montagem Revista Oeste/Agência Estado 
 
No laboratório da tragédia humana que foi o século 20, o nazismo garantiu para si o protagonismo como a mais abjeta ideologia da história, aglutinando elementos fascistas e racistas que mergulharam o mundo em guerra e genocídio. Em 1962, a filósofa alemã de ascendência judaica Hannah Arendt foi designada pela revista The New Yorker para acompanhar o julgamento de Adolf Eichmann, nazista de alto escalão capturado pela Inteligência israelense na América do Sul. Acusado de crimes contra a humanidade por seu papel no Holocausto, Eichmann foi condenado por todas as acusações e enforcado.

As observações de Arendt sobre esse julgamento constam da obra Eichmann em Jerusalém, cujo subtítulo é “Um relato sobre a banalidade do mal”. Contrariando expectativas, a filósofa descreve que o criminoso de guerra não se portava como um monstro, mas como um burocrata mediano, diligente em seguir ordens, avesso a juízos pessoais sobre a correção de suas ações e alheio às implicações éticas dos atos que executava um autômato moral resignado à mediocridade da não escolha, por vezes voluntária e por vezes compulsória. Era assim que, segundo Arendt, o mal se banalizava na sociedade: não pela maldade inerente às pessoas, mas a partir da ausência de reflexão do indivíduo ao imitar, reproduzir, ecoar ou não se opor a comportamentos nocivos.

Sem entrar no mérito das suas manifestações, há evidências abundantes de que nenhum deles defende ideias supremacistas

Saindo um pouco da filosofia e da sociologia, do ponto de vista semântico, banalizar o mal é torná-lo frequente, normalizá-lo, fazer da sua presença algo comum e trivial. Exemplos não faltam: diante da exposição constante à violência, a opinião pública já não se impressiona com cenas de crimes; o mesmo vale para a retórica hostil e a agressividade verbal, falada ou escrita, que pouco se destaca, tamanha a concorrência pelo mau gosto. É nesse contexto que o uso de nazista como ofensa pessoal se insere no debate público: uma expressão imprópria, que banaliza seu significado, ignora a história e desrespeita a memória de milhões. Salvo raríssimas exceções, chamar alguém de nazista é um insulto tanto ao ofendido quanto às vítimas da Segunda Grande Guerra e, principalmente, do Holocausto.

Recentemente, um podcaster, um parlamentar e um comentarista político se envolveram em polêmicas relacionadas ao nazismo. Sem entrar no mérito das suas manifestações (absurdas, infelizes, ingênuas…), há evidências abundantes de que nenhum deles defende ideias supremacistas. Ainda assim, foram chamados de nazistas por muitos — e tratados de acordo, como se de fato pregassem, em plena democracia liberal, a doutrina totalitária diretamente responsável por dezenas de milhões de mortes. Não são nazistas, assim como não é nazista o presidente da República, alvo preferencial desse tipo de campanha de difamação. Seguem alguns exemplos, literalmente, ilustrativos:

Tuíte de Ricardo Noblat, ex-Globo, ex-Veja e ex-jornalista, reproduzindo uma suástica com a legenda “Crime continuado”, em 14 de junho de 2020:

Capa da revista IstoÉ (15 de outubro de 2021) que chamou Bolsonaro de “mercador da morte” e “genocida”, manipulando sua imagem à semelhança de Adolf Hitler. A publicação alegou que “Bolsonaro patrocinou experiências desumanas inspiradas no horror nazista durante a pandemia” e “reproduziu na medicina métodos comparáveis aos do Terceiro Reich, que levaram a milhares de mortes por meio de ações cruéis”.

Exemplos de analogias com o nazismo e ofensas ao presidente da República não faltam, incluindo artigos de colunistas da comunidade judaica, como Ricardo Kertzman (Ao equiparar Bolsonaro a Hitler, revista chama as coisas pelo nome que têm) e Hélio Schwartsman (Bolsonaro e os judeus). Espanta que o engajamento político desses articulistas prevaleça sobre sua ética profissional e sua responsabilidade moral de não permitir que o Holocausto seja relativizado por comparações absolutamente infundadas.

A essa banalização do nazismo no debate público estabelecida por falsas equivalências repetidas à exaustão pela imprensa militante —, soma-se outra falácia: o reductio ad hitlerum, a desqualificação do adversário pela simples comparação com Hitler e os nazistas, algo que causa repulsa imediata no público e desvia o foco da discussão. Esse tipo de expediente foi levado ao estado da arte na recente generalização de Ruy Castro para a Folha de S.Paulo, que insulta não apenas o presidente da República, mas todos os seus eventuais milhões de eleitores: Como não há mais possibilidade de um apoiador de Bolsonaro ser um democrata, as eleições dirão exatamente quantos brasileiros ergueram o braço dentro da urna— uma  referência ao gesto nazista do Sieg Heil.

Realmente, vivemos tempos de banalização do mal; e também de banalização do mau… do mau jornalismo. 

Leia também “Ódio do bem: uma constatação póstuma”

Caio Coppolla é comentarista político e apresentador do Boletim Coppolla, na Jovem Pan


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Interferência de Bolsonaro na Polícia Federal é e sempre será uma falácia - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia 

Inquérito no STF

Bolsonaro se dispôs a prestar depoimento presencialmente no inquérito da suposta interferência na Polícia Federal [sem argumentos para complicar o assunto, que  foi resolvido pela decisão do presidente Bolsonaro, o ministro Morais manda arquivar o caso.]

Enquanto o presidente do PTB Roberto Jefferson está preso, a direção do partido decidiu expulsar a filha dele, a ex-deputada Cristiane Brasil. Expulsou também o presidente do PTB no Distrito Federal, o pastor Fadi Faraj, e o jornalista Oswaldo Eustáquio, que nem sabia que era filiado ao partido.

Mas qual a razão dessas expulsões? Disseram que eles disseminaram fake news sobre a vice-presidente do partido Graciela Nienov, que assumiu a liderança da legenda de forma interina. Só que isso não é crime.

A Constituição diz que só é crime aquilo que está anteriormente estabelecido como crime. E não existe, no Código Penal, crime de fake news. Pode ser calúnia, aí sim é crime, está na lei. Mas parece que se aproveitaram do fato de Jefferson estar preso para expulsar a filha.

Chefe supremo da PF  
O presidente Jair Bolsonaro disse ao STF que faz questão de depor pessoalmente no inquérito da Polícia Federal que foi provocado por uma denúncia do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Ao pedir demissão do ministério, Moro disse que estava saindo porque Bolsonaro interferia na Polícia Federal. Ora, não há interferência. Bolsonaro é o chefe supremo da Polícia Federal.

Apenas para lembrar, o presidente tentou nomear um diretor-geral na PF e o Supremo não deixou. Isso sim é que é interferência, porque o artigo segundo da Constituição diz que os poderes são independentes e essa é uma questão interna, de administração interna do poder Executivo. Mas vá lá, isso passou.

Para demonstrar que houve uma interferência ilegítima ou viciosa na Polícia Federal, seria preciso comprovar que Bolsonaro interferiu em alguma investigação. Agora se ficar demonstrado que ele não interferiu, o senhor Sergio Moro vai ter que responder por denunciação caluniosa, que é crime.

O capitalismo de Estado da “pobreza menstrual”

Convocação na CPI
A CPI da Covid está terminando e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que foi quem conseguiu mais assinaturas em requerimento para criar a comissão, é quem não conseguiu fazer nada na CPI. Porque o Supremo e o regimento do Senado decidiram que aquilo que ele queria, que era investigar prefeitos e governadores que receberam dinheiro federal, não pode.

Agora, como alternativa, ele convidou o presidente da CPI da Covid  da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado Kelps Lima (Solidariedade), para relatar como foi o depoimento de Carlos Gabas, secretário-executivo do Consórcio Nordeste. Foi Gabas quem pagou R$ 48 milhões do nosso dinheiro para adquirir respiradores que não foram entregues e comprou-os em uma empresa chamada "Hemp", que traduzindo para o português significa maconha. Uma coisa incrível!

Aliás, a CPI teve a tal ideia de botar um cemitério no espelho d'água do Congresso, com 27 "lápides", 27 "túmulos"... Eu acho — e muita gente está achando — uma coisa tão mórbida. Porque se o Congresso fosse responsável pelas mortes causadas pelo vírus, aí sim. Mas obrigar o Congresso a ver aquilo todo dia. Eu acho que tem que botar na frente de quem foi responsável pela pandemia.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 

 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Imprensa brasileira tem sua ineficácia comprovada - Gazeta do Povo

Sir Karl Popper. Ilustre liberal, grande pensador, homem da ciência. Fico pensando em como Popper estaria perplexo com a quantidade de bobagem repetida em nome da ciência atualmente. Aqueles que desejam politizar tudo, até remédios, insistem na falácia de que o tratamento imediato teve sua ineficácia comprovada. É pura ignorância ou má-fé, coisa de quem não faz a menor ideia do que seja o processo científico.

Testa-se uma hipótese, buscando sempre refuta-la, nunca comprova-la. Isso para impedir o viés de confirmação, a seletividade dos dados, o
"cherry picking". Se você só viu cisnes brancos até hoje, isso não lhe dá o direito de repetir, em nome da ciência, que cisnes negros não existem. Sua afirmação, cientificamente falando, deveria ser a de que hoje ainda não há provas da existência de cisnes negros. Até o dia que eles foram encontrados...

Vejo em tudo que é veículo de comunicação a chamada de que a hidroxicloroquina e a ivermectina tiveram sua ineficácia comprovada. Isso é simplesmente falso, fake news. Há inúmeros estudos que apontam para sua eficácia, há a observação médica de quem está na ponta cuidando de pacientes, não lacrando entre uma música e outra. O que não há, ainda, é o tal teste padrão ouro, que não existe para cerca de 90% dos medicamentos que utilizamos para várias outras doenças.

Pode ser que o troço seja placebo?
Até pode, mas há indícios de que não é este o caso. Não obstante, jornalistas arrogantes e ignorantes adotam narrativas imbecis, tudo para atingir Bolsonaro, e o fazem em nome da ciência. É de arrepiar! Aí nos deparamos com a notícia de que Oxford está realizando testes para a ivermectina. A revista Exame deu a notícia de forma normal antes, depois apagou e passou pelo filtro do lacre:

Reparem na torcida do contra, na distorção e manipulação na nova chamada. O "corpo da matéria", porém, não esconde a expectativa de sucesso com o remédio para parasita: Coronalovers e pandeminions não conseguem mais esconder que torcem contra o tratamento, tudo por ódio ao presidente. É doentio! Mas deixando o resultado de lado por enquanto, cabe perguntar: ué, mas se há "ineficácia comprovada, então por que Oxford vai realizar testes para averiguar a eficácia? Isso quer dizer, pasmem!, que ainda não há uma tal ineficácia comprovada?! Isso quer dizer que a nossa imprensa em peso mente para seu público? Tudo por fins políticos?! Que coisa feia!

O duplo padrão também tem sido a marca registrada da mídia nacional.  
Bolsonaro sem máscara já vira genocida, enquanto isolacionistas que são vistos sem máscara longe das câmaras são protegidos em sua hipocrisia, e o fato de que a maioria deles contraiu o vírus é algo que passa batido pela imprensa. 
Enquanto isso, o Papa, sem máscara, toca em seus fiéis. Seria o Papa um genocida negacionista? O presidente Bolsonaro, com sutileza, passou o recado aos jornalistas: Uma liderança verdadeira precisa demonstrar coragem e fé. O Papa, sem máscara, toca nas pessoas, pois “se proteger” não pode ser a única meta de um líder. Mas vai explicar isso para quem acha que o ícone da liderança na pandemia é um governador hipócrita, que diante das câmeras aparece até com duas máscaras, mas depois vai para Miami relaxar da afetação de falsa virtude!
Por falar no tal governador... uma coisa ele faz bem: persuadir jornalistas a nunca o criticarem! Não se sabe que tipo de "argumento" ele usa para tanto. Minha colega de bancada gagueja muito quando o tema é a gestão doriana. O Brasil tem péssimo resultado pois tem mais de 500 mil mortes, mas São Paulo não está ruim pois é o décimo estado em termos relativos, sendo que tem mais de 120 mil mortes? 
Isso sem levar em conta que São Paulo tem mais mortes do que sua população representa do total brasileiro. 
O governador tem mérito por ouvir a ciência, mas a turma repete que não houve lockdown em São Paulo verdadeiro, como na Europa? Eu fico sem saber se Dória é parte do problema ou da solução!

Quando falamos do Papa, lembramos da Argentina também, outro incômodo enorme para a narrativa da mídia. A Argentina, que terminou de destruir sua economia com o lockdown mais longo da América Latina, registrou 792 óbitos ontem e chega a 90 mil mortos por coronavírus. Isso com uma população que é um quarto da nossa, ou seja, em termos relativos já tem quase a mesma quantidade de óbitos, e deve nos passar. O presidente lulista não fechou a compra da vacina da Pfizer por "cláusulas leoninas", mas Bolsonaro é culpado pela "falta" de vacina, no país que é o quarto que mais vacinou no mundo. Dura a vida de um militante disfarçado de jornalista, não?

A Argentina tem a moeda mais desvalorizada no momento, pois segue ladeira abaixo rumo ao destino venezuelano. Enquanto isso, o dólar cai abaixo de cinco reais, por otimismo dos investidores com as reformas aprovadas pelo governo Bolsonaro: 
Mas a Argentina não escutou a voz da ciência, não fez lockdown? 
Que pasa? 
Aliás, vocês se lembram de quando o lockdown era defendido como uma medida emergencial por 15 dias apenas para "achatar a curva" e ganhar tempo? Hoje é o Santo Graal da Seita dos da Terra Parada, dos isolacionistas gourmet que não pararam de trabalhar um só dia na pandemia, mas defenderam o desemprego em massa para os pobres, já que a economia fica para depois. Hipocrisia pura...

Essa mídia não está preocupada em fazer as perguntas certas da ciência. Leandro Ruschel fez no lugar da patota: no Chile, mesmo com 70% da população recebendo uma dose e 50% das pessoas completando a vacinação com duas doses, as mortes seguem em patamar elevado, numa média de 120 por dia, o que equivaleria a uma taxa de 1300 por dia no Brasil. Afinal, qual é a eficácia da vacina chinesa? Ele continua: já na Indonésia, centenas de casos de médicos que tomaram Coronavac e foram infectados pela última onda da pandemia que varre o país, segundo a Reuters. E o que falar de Seychelles, uma pequena ilha com o maior índice de vacinação do mundo, com 60% da população vacinada ainda em maio? Apresentou uma explosão de casos...

Já no insuspeito New York Times, jornal esquerdista, há uma reportagem mostrando que vários países apostaram na vacina chinesa e agora enfrentam surtos de Covid: Pois é, precisamos falar sobre a eficácia das vacinas, lembrando que Costa Rica rejeitou a Coronavac, que tampouco é aplicada nos Estados Unidos ou na Europa. O autor de novelas Aguinaldo Silva ficou decepcionado ao chegar no continente e escutar em todo lugar que sua vacinação de nada valia ali. Doria apostou no cavalo errado? A imprensa vai tratar do assunto com objetividade, imparcialidade e postura científica?

Não sabemos direito sobre a real eficácia das vacinas, e não temos as respostas definitivas sobre o tratamento precoce. O que sabemos, com um alto grau de certeza científica, é que nossa imprensa tem sua ineficácia comprovada. É muita militância e pouca seriedade.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

Fux tentou dar um truque para preservar Moro da suspeição. Perdeu por 7 a 4 ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2021/06/23/fux-tentou-dar-um-truque-para-preservar-moro-da-suspeicao-perdeu-por-7-a-4.htm?cmpid=copiaecola