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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

 Discurso misterioso de Bolsonaro trouxe um recado a Moraes

O discurso enigmático, dúbio e golpista de Bolsonaro na sexta-feira, 9, também trouxe um recado velado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

É claro que o presidente não perderia a chance de expor mais uma vez suas ideias infundadas diante de seus seguidores fanáticos. “Nós estamos lutando – quando eu falo nós – sou eu e vocês – pela liberdade até daqueles que nos criticam. O Brasil não precisa de mais leis, o Brasil precisa que suas leis sejam efetivamente cumpridas. Nós temos assistido, dia após dia, absurdos acontecerem aqui em nossa pátria”, afirmou.

Bolsonaro volta a falar de liberdade. Para ele, Moraes é um dos principais “inimigos” dessa liberdade que ele jura defender. Além disso, ao dizer que ele e o povo tem assistido “absurdos acontecerem aqui em nossa pátria”, estava se referindo às decisões de Moraes que, segundo os bolsonaristas, são absurdas.

É o que a coluna apurou com interlocutores do presidente. [até que estávamos levando em conta a possibilidade de pelo menos nesta matéria, o jornalista militante estar sendo leal ao seu compromisso com a verdade = ao que entendemos DEVER PRIMEIRO E MAIOR dos jornalistas que honram a profissão; 
mas, a partir do momento que ele se valeu do termo  = interlocutores do presidente = para explicar a origem do que a matéria narra, passamos a ter a certeza de estar o jornalista apresentando uma narrativa para justificar o uso de inverdades das quais se valeu para cumprir a pauta. 
Aliás muitas jornalistas se valem de frases do tipo para expressarem desejos pessoais como fatos.
De qualquer modo,  vamos transcrever o que o jornalista escreveu, mas reduzindo apreciavelmente o nível de credibilidade.]

Há meses, o ministro Alexandre de Moras tem travado uma batalha incansável para defender a Constituição. [Em nossa opinião o autor da matéria parece ter a convicção de que não fosse o esforço do ministro Moraes a Constituição já teria sido destruída.] Temos a convicção de que  Bolsonaro tem razão. As leis do país precisam ser efetivamente cumpridas e é isso que Moraes está tentando fazer.

O ministro tem atingido o bolsonarismo em cheio, como no pedido de afastamento de um prefeito e na determinação da prisão de um empresário ligado aos movimentos antidemocráticos em frente aos quartéis. [Sugerimos ler: O novo superpoder do Supremo: afastar prefeitos - Alexandre Garcia. Outra também do Garcia: Depois de ser Câmara de Vereadores, Alexandre de Moraes agora quer ser Detran.]

O presidente também lembrou a facada que levou em 2018, em mais um discurso que tem repetido há anos. “Estou há praticamente 40 dias calado. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz, no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo, como arrisquei em Juiz de Fora, em setembro de 2018”, disse.

De frente para os seus apoiadores, que compram todas as suas teorias estapafúrdias, Bolsonaro ainda falou que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. O mandatário disse que “hoje estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada” e chamou os dias após a eleição de “provação”.

O discurso de sexta mostra, mais uma vez, o despreparo de Bolsonaro para o cargo de presidente da República. Mesmo tendo sentado na cadeira por 4 anos, a postura ainda é distante do que deveria.  O presidente falou a alguns poucos apoiadores e o restante do país continua sem uma satisfação de seu líder. Triste forma de encerrar um governo que será lembrado pela ineficiência e descaso com o povo. [qualquer análise séria e imparcial mostrará que apesar de uma pandemia, dos boicotes, até mesmo sabotagens, que seu Governo sofreu, o Brasil sob Bolsonaro está bem melhor do que o que ele recebeu = e notem  que o Temer conseguiu fazer alguns ajustes na área econômica que tornaram menos maldita a herança que ele recebeu da 'engarrafadora de vento', Dilma Rousseff.] 

Matheus Leitão - Coluna em VEJA


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