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domingo, 26 de junho de 2022

STF e TSE se preparam para 7 de Setembro - Lauro Jardim

 O Globo

Eleições 2022

Planos de Bolsonaro para o 7 de Setembro já acendem alerta no STF e no TSE [será que há algum risco de algum dos ministros do STF e TSE decretar, em virtude do estado de alerta citado, o cancelamento do desfile de 7 de setembro?]


Jair Bolsonaro no Dia da Independência em 2021

Jair Bolsonaro e os seus seguidores deram todos os sinais de que pretendem repetir o 7 de Setembro do ano passado, com manifestações Brasil afora "pela liberdade". Só que agora com um combustível a mais: a temperatura escaldante do período eleitoral.

Em grupo de zap: Bolsonaro envia mensagem com a frase 'PM seguirá Exército em caso de ruptura institucional'  [Atualizando: a mensagem citada não é atual e sim de AGOSTO/2021, enviada pelo presidente da Amebrasil (Associação dos Militares Estaduais do Brasil), coronel Marcos de Oliveira - Material Abaixo: 

A íntegra da matéria pode ser vista na coluna do Lauro Jardim - em O Globo, acima linkada.]

Nota da Amebrasil

 

O STF, alvo preferencial da turba bolsonarista, já está tomando várias providências. A pedido de Luiz Fux, a deep web já está sendo monitorada.

Além disso, desde a véspera do Dia da Independência ninguém poderá circular num raio de 1,5 quilômetro do prédio-sede. Uma segurança armada e um cordão de isolamento cercarão a Corte.

Na sede do TSE, que fica a dois quilômetros dali, as mesmas medidas preventivas devem ser tomadas. Afinal, quem já estará na presidência será Alexandre de Moraes. 

Blog do Lauro Jardim, jornalista - O Globo



quarta-feira, 22 de abril de 2020

"Clima ruim na política brasileira" - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo

Há um clima ruim na política brasileira, possivelmente o pior até onde a memória alcança nos anos mais recentes. Já não estava bom antes da chegada do coronavírus ao Brasil, por volta de dois meses atrás, com o conflito cada vez mais aberto, mais rancoroso e mais intransigente entre o governo do presidente Jair Bolsonaro, de um lado, e as chefias que dão o tom à atuação do Congresso Nacional, de outro. O Judiciário, no meio, não tem a confiança de nenhuma das duas partes, e menos ainda da população; não tem estatura, nem moral, para mediar nada. Agora, com o desastre trazido pela epidemia, a disputa ficou ainda mais perniciosa. Será tão ruim quanto o vírus se ela degenerar em guerra.

É verdade que não se pode subestimar os altos teores de mentira que envolvem o presente confronto; é possível, de um lado e do outro, que haja mais gente fazendo cena para a plateia do que operando a sério para virar a mesa. Mas, do ponto de vista das cenas exibidas ao público, nunca a situação pareceu tão complicada como agora. Vai se ver mais adiante, inevitavelmente, se isso é mais uma batalha de Itararé, a que nunca aconteceu, ou se é uma briga à vera. No momento, o que temos é um estado de hostilidade declarada entre os poderes.

Este domingo foi um marco. Em Brasília, para surpresa e susto de muita gente, o presidente da República decidiu discursar diante de uma  multidão que se juntou em frente ao Quartel General do Exército – logo onde – pedindo “intervenção militar já”, fechamento do Congresso e do STF, a volta do Ato Institucional número 5, que boa parte dos manifestantes nem saberia explicar direito o que foi, e por aí afora. De cima de uma caminhonete, cercado por um cordão de isolamento composto por cerca de 200 militares do Exército, Bolsonaro veio com artilharia pesada. “Nós não vamos negociar nada”, disse ele. “Temos de acabar com essa patifaria. Esses políticos têm de entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro.”

Foram as palavras mais pesadas que Bolsonaro já utilizou em público desde o começo da briga com o Congresso. “É o povo no poder”, resumiu ele, enquanto oficiais do Exército tiravam selfies e sorriam para a multidão. Foi uma maneira de dizer ao mundo político que, no seu entendimento, a massa da população está com ele, e não com os deputados, senadores e magistrados – e que pretende apostar no apoio da rua para enfrentar o inimigo. Parece convencido, também, que as Forças Armadas estão fechadas com ele. (No mesmo momento, o general Edson Pujol, comandante do Exército, declarou que a epidemia é “uma das maiores crises vividas Brasil nos últimos tempos”. A “força terrestre está em sintonia com as necessidades e aspirações do país” disse ele. “Somos 220.000 combatentes dispostos a lutar”.)

O general Pujol estava falando da disposição dos militares em combater o vírus, mas é pouco provável que o Exército tenha se empenhado a sério em dissuadir os organizadores da manifestação de escolherem justamente o espaço público em frente ao Quartel General para pedir o fechamento do Congresso e do Supremo. Há o direito constitucional à livre expressão, é claro, e as Forças Armadas não podem impedir que as pessoas se manifestem – mas por enquanto ninguém ainda viu os militares assinarem proclamações de apoio ao deputado Rodrigo Maia, ou ao presidente do Senado, ou aos altos magistrados dos nossos tribunais superiores.

Se não podem contar com a devoção das Forças Armadas, muito menos é o povo nas ruas que vai salvar os políticos numa briga de verdade, não é mesmo? Nem eles acreditam nisso. A coisa realmente não está boa.

J. R. Guzzo, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


quarta-feira, 16 de março de 2016

Protesto contra nomeação de Lula em Brasília tem confronto entre petistas e manifestantes

Polícia agiu com truculência entre os presentes, com uso de cassetetes e spray de pimenta; grupo grita palavras de ordem e pede a saída do novo ministro e do PT

Um pequeno grupo de petistas entrou em confronto com centenas de manifestantes que protestam, nesta quarta-feira, 16, contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil em frente ao Palácio do Planalto. Houve correria e a polícia agiu com truculência entre os manifestantes, com uso de cassetetes e spray de pimenta.
A Praça dos Três Poderes, uma da principais vias de acesso à região central de Brasília, está tomada por manifestantes e o trânsito no local foi parcialmente bloqueado. O grupo grita palavras de ordem e pede a saída de Lula e do PT.

A polícia ainda está reforçando o contingente no local. Manifestantes chegaram a gritar que iriam invadir o Planalto, o que não ocorreu. Um cordão de isolamento da polícia foi formado em frente a toda a extensão do Palácio. 
O grupo que está fazendo a manifestação é formado, em sua maioria, por funcionários que, na saída do trabalho, resolveram protestar.

 Fonte: Isto É

 

 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Manifestação de sindicalistas na Esplanada tem conflito com PM – Por favor, digam o que os vagabundos dos ‘sem terra’ e dos ‘estudantes’ tem a ver com trabalho?



Os manifestantes jogaram garrafas nos militares e os PMs revidaram com bombas de gás lacrimogêneo
A manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União Nacional do Estudante (UNE) foi marcada por conflito com a Polícia Militar. Os manifestantes jogaram garrafas nos militares e os PMs revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. O tumulto começou por volta de 15h desta terça-feira (7/4), na Esplanada dos Ministérios.

Após a confusão, os policiais fizeram um cordão de isolamento em frente ao Congresso Nacional. Manifestantes se aglomeram munidos de bandeiras e acompanhados de carro de som no gramado da Esplanada.

Lei dos terceirizados

Os sindicalistas voltaram às ruas para protestar contra o projeto de lei que altera o sistema de contratação de profissionais terceirizados. Cerca de 500 trabalhadores estavam em frente ao Congresso Nacional, nesta manhã.

Durante a tarde, os manifestantes esperam aproximadamente sete mil pessoas. O grupo tenta convencer os deputados e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a não votar o projeto. Às 16h30, os parlamentares devem se reunir para definir quando o projeto entra em pauta.  O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), Alci Matos, explica porque os grupos são contrários ao projeto: "Da forma como está, as condições de trabalho ficam precárias, não é respeitado o direito dos trabalhadores".

O ato ocorre ainda em 11 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
[a manifestação de ‘trabalhadores’ realizada em um dia útil (dia em que os trabalhadores de verdade, os que trabalham, trabalham), foi convocada pelo estrupício do Lula a pretexto de defender a Petrobras – os próprios criminosos querem defender a vítima – e manter a soberana búlgara no poder.
Mesmo contando com a participação majoritária de ‘manifestantes profissionais’ e  ‘trabalhadores vagabundos’ o número de participantes em todo o Brasil será inferior a 10.000 - estimativa generosa, já que nem os petistas menos aloprados acreditam será ultrapassada.
A ‘manifestação das manifestações’  será a  do próximo dia 12, domingo, contra: Dilma, o PT, a corrupção na Petrobras e em outras estatais que contará com mais de 3.000.000 de manifestantes.]

Cunha garante que votará projeto da terceirização até o fim da semana
"A única coisa que vão ouvir de mim é que eu não retiro de pauta", disse o presidente da Câmara sobre o PL 4330, que amplia possibilidades de terceirização no país