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domingo, 11 de setembro de 2022

Ministro do TSE proíbe Bolsonaro de usar imagens de 7 de Setembro no horário eleitoral - O Globo

Benedito Gonçalves também determinou que a TV Brasil retire trechos de vídeo em que a cobertura foi usada para promover o atual ocupante do Palácio do Planalto

[ALGUÉM DUVIDAVA? só que decisão atrasada = as imagens (VERDADEIRAS, não são fake) foram divulgadas de forma maciça e estão gravadas na mente de milhões e milhões de brasileiros, onde nem a STASI do TSE pode apagá-las = não serão esquecidas, a audiência de horário eleitoral continua baixa como sempre foi; naquele horário os candidatos sempre falam bem deles e mal dos adversários.

Além do mais,tem um detalhe: "material de propaganda eleitoral,  que utilizem imagens do chefe do Executivo capturadas durante os eventos oficiais de comemoração do Bicentenário da Independência em Brasília e no Rio". Os discursos, salvo engano, ocorreram APÓS os eventos oficiais.

O presidente falava como candidato - HÃO VESTIA  FAIXA PRESIDENCIAL.  Um dos males da reeleição - sem a desincompatibilização -   é a dificuldade de separar momento em que o presidente é presidente e momento em que é o candidato - só a FAIXA PRESIDENCIAL, permite distinguir aqueles momentos. ]

 Ministro do TSE proíbe Bolsonaro de usar imagens de 7 de Setembro no horário eleitoral

O presidente Jair Bolsonaro discursa durante 7 de Setembro em Brasília Cristiano Mariz/Agência O Globo

Em um duro revés para o Palácio do Planalto, o corregedor geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, do TSE, decidiu na noite deste sábado (10) atender a um pedido da coligação de Lula (PT) e impedir que Jair Bolsonaro (PL) use no horário eleitoral de propaganda imagens do 7 de Setembro. 

 

Algumas pessoas na Esplanada dos Ministérios, 7 set 2022, apoiando Bolsonaro - Folha - Pedro Ladeira

O ministro do TSE deu um prazo de 24 horas para que Bolsonaro e Braga Netto cessem a veiculação de todo e qualquer material de propaganda eleitoral, em todos os meios, que utilizem imagens do chefe do Executivo capturadas durante os eventos oficiais de comemoração do Bicentenário da Independência em Brasília e no Rio.

Benedito Gonçalves também determinou que a TV Brasil remova trechos de vídeo em que cobertura oficial do evento tenha sido usada para promover a candidatura de Bolsonaro.

Foi o caso de uma entrevista do presidente à emissora durante a cobertura do desfile militar, que foi usada por Bolsonaro não para celebrar a data, mas para exaltar conquistas de sua gestão e atacar o MST. [cobertura, por óbvio, ocorre  durante o ato coberto - a entrevista foi após o desfile militar ter se encerrado.]

O vídeo, disponibilizado no canal do YouTube da TV Brasil, =  [Presidente Bolsonaro concede entrevista à TV Brasil] já atraiu cerca de 380 mil visualizações.[AINDA, está no ar, até transcorrer as 24 horas, as visualizações, gravações,  ultrapassarão  alguns milhões.]

O corregedor impôs pena de multa diária de R$10 mil caso a determinação não seja cumprida pela chapa do PL e pela TV Brasil. “De fato, o uso de imagens da celebração oficial na propaganda eleitoral é tendente a ferir a isonomia, pois utiliza a atuação do chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, para projetar a imagem do candidato e fazer crer que a presença de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização eleitoral em apoio ao candidato à reeleição”, escreveu o ministro.[as  milhares de pessoas que assistiram aos discursos, tinham conhecimento que as comemorações haviam sido encerradas.]

O ministro ressaltou na decisão que “é indispensável a concessão de tutela inibitória que faça cessar os impactos anti-isonômicos da cobertura do Bicentenário da Independência e do aproveitamento de imagens oficiais pela campanha do primeiro e do segundo réu”, em referência a Bolsonaro e seu vice, Braga Netto.

Benedito Gonçalves frisou ainda que nos autos da ação movida pela coligação de Lula há “farta prova documental que comprova os valores envolvidos e demonstra que a associação entre a candidatura e o evento oficial partiu da própria campanha do Presidente candidato à reeleição".

Segundo o ministro, Bolsonaro chegou a se utilizar de inserções de propaganda eleitoral para convocar o eleitorado a comparecer à comemoração do Bicentenário, em vinheta que confere destaque à presença do candidato (identificado com slogan e número) na comemoração oficial.

"A íntegra da transmissão pela TV Brasil, emissora pertencente ao conglomerado de mídia governamental Empresa Brasil de Comunicação – EBC, permite constatar que parte relevante da cobertura se centrou na pessoa do presidente", afirmou Benedito Gonçalves.

O ministro destacou que, na entrevista dada à TV Brasil no 7 de Setembro, Bolsonaro assumiu o papel de candidato à reeleição, exaltando a redução do preço da gasolina, a criação do PIX e o pagamento do Auxílio Brasil – e deixando de lado a celebração do Bicentenário da Independência.

"Encerrado o desfile, as câmeras da emissora governamental passaram a enfocar o primeiro réu, fora da tribunal de honra e já sem a faixa presidencial, caminhando próximo à população, rumo ao palanque em que iria realizar comício. É possível ouvir que foi aclamado por parte dos presentes como 'mito'. Do estúdio, um dos militares convidados para comentar o evento finaliza sua fala com a mensagem “espero que possamos decidir que tipo de nação queremos para o futuro'", afirmou o relator.

Por determinação de Benedito Gonçalves, a entrevista e esse trecho terão de ser removidos pela TV Brasil.

Continue lendo, Malu Gaspar, Blog em O Globo

 

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

RUMORES e AVULSAS

HEBER CRUZ – MANAUS-AM

 

CHEGA FAZ PENA… O BICHINHO TÁ DEPRIMIDO…

[Rumores....somente rumores..... boatos circulam em Brasília que o senador estridente, o Rodrigues do Amapá, - 'office-boy' dos partidos de esquerda junto ao STF - colocou debaixo do suvaco um pedido de liminar ao STF, para que Bolsonaro fosse proibido de comparecer ao desfile militar de 7 de setembro e que no evento as FF AA não poderiam usar nem a Bandeira Nacional nem qualquer detalhe em verde e amarelo.
Óbvio que o pedido seria negado - só que o Rodrigues fracassou,  mais uma vez - não encontrou nenhum ministro do STF no DF.]


 


 

sábado, 30 de julho de 2022

Bolsonaro exalta o 7 de Setembro e anuncia desfile militar em Copacabana

No lançamento da candidatura de Tarcísio de Freitas em São Paulo, presidente diz que atos do Dia da Independência irão garantir mais ‘200 anos de liberdade’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou neste sábado, 30, a convocar os seus apoiadores para irem às ruas no feriado de 7 de Setembro, quando será comemorado o bicentenário da Independência, disse que os atos servirão para garantir mais “200 anos de liberdade” e anunciou que, pela primeira vez, haverá uma parada militar, com a sua presença, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

“Nos aproximamos de 7 de Setembro. Não vamos só comemorar 200 anos de Independência. Vamos comemorar também como um marco para mais 200 anos de liberdade”, disse a apoiadores durante a convenção estadual do Republicanos, no Expo Center Norte, em São Paulo, que confirmou as candidaturas dos ex-ministros Tarcísio de Freitas ao governo do estado e de Marcos Pontes ao Senado.

Bolsonaro, que esteve em São Paulo, na Avenida Paulista, no 7 de Setembro do ano passado, onde desferiu ataques contra o Supremo Tribunal Federal, pediu desculpas aos paulistas e disse que dessa vez irá ao Rio de Janeiro, para onde anunciou que haverá um inédito desfile das Forças Armadas e de outras forças de segurança na Praia de Copacabana. “Pela primeira vez, as Forças Armadas e as nossas irmãs forças auxiliares (policiais militares) [e bombeiros militares] estarão desfilando na Praia de Copacabana ao lado do nosso povo. Vamos mostrar que o nosso povo, mais do que querer, tem direito e exige paz, democracia, transparência e liberdade”, afirmou. O evento no Rio está previsto para as 16h.

Bolsonaro também confirmou que, de manhã, participará dos desfiles militares em Brasília, como fez no ano passado. “Estarei em Brasília, com o povo nas ruas, com as tropas desfilando”, disse.

Reportagem de VEJA publicada na edição desta semana mostra que o presidente tem, desde o lançamento da sua candidatura, no domingo, 24, convocado os seus apoiadores a irem às ruas no 7 de Setembro e a preocupação e a reação que isso tem provocado nas autoridades e na sociedade civil, em razão do caráter de afronta às instituições e à democracia que as convocações vêm ganhando.

 Ataques à esquerda
Durante o seu discurso, o presidente fez um discurso bastante ideológico contra a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele voltou a repetir que a eleição deste ano será “uma luta do bem contra o mal” e disparou conhecidas acusações contra o “outro lado”. Disse que a oposição quer “destruir a família”,  “liberar as drogas”, “legalizar o aborto”, desarmar a população brasileira”, “relativizar a propriedade privada” e serem “aliados de ditaduras”. “Não nos aproximaremos da Venezuela, não nos aproximaremos de Cuba. Quero distância dessas ditaduras’, afirmou.

Elogios à economia
O presidente também elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo ele sempre muito criticado e incompreendido, e disse que a situação econômica do país está melhorando. “Os números da economia estão aí, no tocante ao desemprego, PIB, inflação, entre outros. Está aí à vista de todos”, disse.

O presidente também voltou a citar a primeira-dama Michelle Bolsonaro em uma tentativa, que tem se tornado cada vez mais frequente, de se aproximar do eleitorado feminino, onde a desvantagem para Lula ainda é grande. “Esposas são âncoras, são aquelas pessoas que nos dão força em momentos difíceis”, afirmou.

Blog Maquiavel - Revista VEJA


quinta-feira, 7 de julho de 2022

A atuação de ministros do STF para evitar que Bolsonaro incendeie atos do 7 de Setembro - Bela Megale

O Globo

7 de setembro

Com a expectativa de que as manifestações do 7 de setembro sejam tão ou mais radicais do que aquelas realizadas ano passado, [quais? onde?] ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) colocaram em campo uma série de estratégias para tentar atenuar os ânimos. 
A ala de magistrados alinhados a Bolsonaro prometeu a colegas da corte atuar diretamente junto ao presidente, na tentativa de convencê-lo a não ir às ruas em nenhum ato [a tradição impõe que o presidente desfile em carro aberto durante o Desfile Militar de 7 de setembro - tradição que certamente será mantida. 
Quanto a comparecer em outros atos não nos parece democrático que o presidente não tenha liberdade de comparecer a eventos que comemoram 200 anos da Independência do Brasil. A ideia de que o presidente não participe sequer de eventos on line, equivale a manter o presidente recluso, enquanto um dos maiores ladrões do Brasil estará desfrutando de total liberdade.]

O presidente Jair Bolsonaro durante ato contra o Supremo Tribunal Federal na Avenida Paulista, em São Paulo, neste 7 de setembro

Magistrados relataram à coluna que vão se reunir com Bolsonaro para tratar diretamente sobre esse assunto. Eles pedirão que Bolsonaro tenha como agenda única sua presença no tradicional desfile que acontece nesta data em Brasília e que não compareça a eventos de apoiadores que têm tido como principal bandeira ataques ao STF. 
A meta é convencer Bolsonaro a não fazer nem mesmo participações online. Os ministros sabem, no entanto, que a missão é difícil e que a corte não conta com a colaboração de presidente.

O 7 de setembro deste ano será um evento maior que os anteriores, devido à celebração dos 200 anos da Independência. Bolsonaro já disse em entrevista que haverá atos em seu apoio e que poderá participar.

No STF, o esquema de segurança para a data já está com os preparativos em andamento, por ordem do presidente da corte, Luiz Fux. A avaliação é que, no ano passado, os apoiadores do presidente que atacam o Judiciário conseguiram se aproximar demais do prédio do tribunal e que o mesmo erro de segurança não pode se repetir. Para isso, está sendo planejado um esquema de proteção do prédio, em coordenação com as forças de segurança pública, em especial a Polícia Militar do Distrito Federal. [respeitosamente, lembramos o óbvio: esperamos que a proteção a um prédio público não reduza a frágil proteção que a população, especialmente os da periferia do DF, ; recebem é notório que os efetivos da Policia Militar e Polícia Civil do DF, estão bem abaixo do necessário = ao que sabemos são inferiores aos do inicio do século.]

Bela Megale, jornalista  - Blog em O Globo


segunda-feira, 4 de julho de 2022

Bolsonaro tem planos de usar o 7 de Setembro como palanque

Mais uma vez, Bolsonaro utilizará a data — que, neste ano, festeja o bicentenário da Independência — para mobilizar a base

Em 2018, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro utilizava o 7 de Setembro como oportunidade para açular homens e mulheres contrários aos 14 anos de governos do PT. Na época, chegou a dizer que iria “mandar” os petistas para a “ponta da praia”, local onde os torturadores, durante a ditadura militar, jogavam os cadáveres dos inimigos do regime.

Cinco anos depois, tentando manter sua cadeira no Palácio do Planalto, Bolsonaro já tem planos de utilizar novamente o Dia da Independência como palanque à reeleição. “É também um apoio a um possível candidato que esteja disputando. E isso está mais do que claro. E é uma demonstração pública de que grande parte da população apoia um certo candidato, enquanto o outro lado do outro candidato não consegue juntar gente em lugar nenhum do Brasil”, disse o presidente, em entrevista.

Neste ano, porém, fatores únicos marcam a data: o feriado festejará os 200 anos da Independência do Brasil em relação à Coroa portuguesa, e ocorrerá a menos de um mês do primeiro turno de uma eleição presidencial marcada pela polarização. Além disso, também haverá o retorno dos desfiles militares, que foram suspensos por dois anos devido à pandemia, o que deverá atrair mais pessoas para os locais dos festejos.

Na mesma entrevista, Bolsonaro confirmou que haverá manifestações políticas. “O que está sendo organizado, por exemplo, é o 7 de Setembro. É onde a presença do povo estaria dando uma manifestação de que lado eles estão. Eles querem aproveitar a data para ter uma grande concentração, por exemplo, em São Paulo, nas capitais, e aqui em Brasília”, disse.

Apesar da declaração do presidente deixar claro que pretende fazer da data mais um dia de tumulto, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirma que Bolsonaro falou que “a população poderia fazer uma manifestação, e não que ele convidaria”. “A manifestação do 7 de Setembro ocorre todos os anos há uma década e, este, comemoramos o bicentenário da Independência. Portanto, é natural que tenhamos um evento com grande participação popular”, minimizou.

O vice-presidente da Câmara e aliado de Bolsonaro, Lincoln Portela (PL-MG), também ressalta que é “natural que as pessoas façam manifestações”. E enfatizou que serão atos pacíficos. “Nunca tivemos manifestações nossas de pessoas irem armadas, de terem confronto com a polícia, ou de grupos ideológicos se digladiando. Colocar o que colocamos na Avenida Paulista pacificamente, o que colocamos em Brasília pacificamente, não existe em lugar nenhum do mundo”, disse, referindo-se aos atos de 2021. [se percebe na matéria um certo viés a que o desfile militar de 7 de setembro não seja realizado. 
Temos a certeza que o DESFILE MILITAR DE 7 DE SETEMBRO, é IMEXÍVEL, por qualquer força humana.
BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo! ]

Política - Correio Braziliense 


domingo, 26 de junho de 2022

STF e TSE se preparam para 7 de Setembro - Lauro Jardim

 O Globo

Eleições 2022

Planos de Bolsonaro para o 7 de Setembro já acendem alerta no STF e no TSE [será que há algum risco de algum dos ministros do STF e TSE decretar, em virtude do estado de alerta citado, o cancelamento do desfile de 7 de setembro?]


Jair Bolsonaro no Dia da Independência em 2021

Jair Bolsonaro e os seus seguidores deram todos os sinais de que pretendem repetir o 7 de Setembro do ano passado, com manifestações Brasil afora "pela liberdade". Só que agora com um combustível a mais: a temperatura escaldante do período eleitoral.

Em grupo de zap: Bolsonaro envia mensagem com a frase 'PM seguirá Exército em caso de ruptura institucional'  [Atualizando: a mensagem citada não é atual e sim de AGOSTO/2021, enviada pelo presidente da Amebrasil (Associação dos Militares Estaduais do Brasil), coronel Marcos de Oliveira - Material Abaixo: 

A íntegra da matéria pode ser vista na coluna do Lauro Jardim - em O Globo, acima linkada.]

Nota da Amebrasil

 

O STF, alvo preferencial da turba bolsonarista, já está tomando várias providências. A pedido de Luiz Fux, a deep web já está sendo monitorada.

Além disso, desde a véspera do Dia da Independência ninguém poderá circular num raio de 1,5 quilômetro do prédio-sede. Uma segurança armada e um cordão de isolamento cercarão a Corte.

Na sede do TSE, que fica a dois quilômetros dali, as mesmas medidas preventivas devem ser tomadas. Afinal, quem já estará na presidência será Alexandre de Moraes. 

Blog do Lauro Jardim, jornalista - O Globo



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Aliados do governo temem integridade das instituições nas manifestações do dia 7

Recentes afirmações de Bolsonaro preocupam líderes aliados do presidente, que veem o andamento de pautas para o país emperrar pela falta de consenso

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro, no último sábado, em Goiás, sobre o próprio futuro — ser preso, ser morto ou conquistar a vitória — foi lida pelos partidos como um salvo-conduto para os radicais que ameaçam invadir o Supremo Tribunal Federal e até o Congresso no Sete de Setembro. Até os líderes aliados estão preocupados. 

 (crédito: RosineiCoutinho/SCO/STF)

     [a foto mostra três autoridades, mas só estão representados dois dos Poderes da República; o ministro Fux, autoridade máxima do Poder Judiciário, o deputado Lira,  preside a Câmara uma das duas Casas que formam o Poder Legislativo e o senador Pacheco preside o Senado a outra Casa que compõe o Congresso Nacional. 
Assim, falta para os Três Poderes da União estarem representados o presidente Jair Bolsonaro, que preside o Poder Executivo.]


Em conversas reservadas no fim de semana, muitos se mostraram, inclusive, inclinados a pedir aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que acionem as Forças Armadas para a proteção dos prédios públicos no feriado da semana que vem. [lembramos que a solicitação deve ser apresentada na forma do artigo 15, da Lei Complementar 97/99, especialmente seu parágrafo primeiro.] parágrafo só pode ser apresentada por O governo do Distrito Federal já destacou 5 mil policiais militares para a segurança da Esplanada dos Ministérios. A preparação para o feriado da Independência sem desfile militar, e com atos por todo o país, promete tomar conta de mais uma semana tensa e travar parte da pauta do Congresso, uma vez que a energia será dedicada a tentar arrefecer os ânimos e evitar estragos para o pós-dia 7.

No STF, além de uma intensa atuação nos bastidores, os ministros vão se dedicar ao marco temporal para demarcação de terras indígenas, tema que mobilizou líderes nativos de todo o país e, também, os outros Poderes. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, tem dito que se os demais ministros acompanharem a posição do ministro Edson Fachin, contrário ao desejo dos agropecuaristas de estabelecer a Constituição de 1988 como ponto de partida para as demarcações de reservas, será o fim do agronegócio. [ao nosso entendimento os agropecuaristas estão certos quando defendem que a data da promulgação Constituição de 1988 seja o ponto limite para as demarcações de reservas; 
se o cidadão que hoje se declara índio,  e naquela época não morava na reserva, que razão o assiste a que agora tenha o mesmo direito dos que antes daquela data já habitavam as terras indígenas?] Até para reduzir a tensão na Esplanada dos Ministérios, a ideia é concluir a análise antes do feriado para que os índios deixem o centro de Brasília, dando lugar aos bolsonaristas, patrocinados por aliados do presidente.

O marco temporal promete ser o tema mais polêmico da semana. No Congresso, a expectativa é a de dias mais calmos, até para preparar o terreno para o dia seguinte ao Sete de Setembro. “Esta semana está tranquila. O pós é que vai depender dos desdobramentos das manifestações”, diz o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). De mais polêmico, só mesmo o Código Eleitoral, que pretende estabelecer, a partir de 2024, uma quarentena para juízes, militares e bombeiros terem direito a disputar um mandato. A votação está prevista para quinta-feira.

Política - Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Como Mourão avaliou o desfile militar de Bolsonaro - VEJA

Vice-presidente não foi convidado para o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, mas se fosse… 

O vice-presidente Hamilton Mourão não foi convidado para o desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, mas se fosse… não iria. Pelo menos essa é a avaliação de interlocutores do general da reserva que ocupa a vice-presidência.

Segundo esses auxiliares, Mourão achou “desnecessário” o evento militar e teria classificado o evento da Marinha como “fora de hora”. Nesta terça, 10, o presidente Jair Bolsonaro empurrou uma casca de banana para as Forças Armadas, ao politizá-las, mas acabou mostrando como os militares também se deixam politizar neste governo.

Há tempos a relação do presidente e de seu vice não é das melhores. Recentemente, como mostrou a coluna, Mourão enquadrou Bolsonaro perguntando publicamente sobre “quem iria proibir a eleição” ao mesmo tempo em que o presidente ameaçava desobedecer a Constituição.

Esse foi apenas um dos embates dos últimos tempos. Mourão chegou a dizer que o governo errou ao não fazer uma campanha para orientar a população na pandemia. Tá explicado, portanto, porque Bolsonaro não convidou o general para a parada militar.

 Matheus Leitão - Blog Em VEJA

sábado, 8 de setembro de 2018

A um mês das eleições, dúvida é se haverá aceno ao centro ou 'guerra santa'




Eleição líquida e voto volante

O ambiente é absolutamente fluído, e as consequências do atentado a Jair Bolsonaro podem ter os mais variados desdobramentos. Um mês antes das eleições, o tempo é líquido no Brasil. A situação do candidato do PSL antes de ir para Juiz de Fora era a de quem liderava a eleição sem Lula, mas havia tido um aumento da rejeição e perdia no segundo turno para Ciro, Marina e Alckmin. Agora, tudo dependerá dos próximos movimentos de cada um dos atores desta campanha. [quanto Bolsonaro for empossado, em 1º de janeiro - e será, DEUS vai permitir - ainda haverá manchetes criando hipotéticas situações e nelas a eleição de Bolsonaro (mesmo com ele já empossado) ainda será objeto de dúvidas.]

Na segunda-feira, o Datafolha poderá mostrar a reação no eleitorado nas primeiras horas do atentado. A pesquisa é preciosa como um instantâneo. Na terça-feira, o PT anunciará sua chapa. O que o candidato oficial a vice, Fernando Haddad, disse na Globonews, respondendo a Merval Pereira, foi que ele pode ser vice do Lula, mas de nenhum outro. O que ficou implícito é que se for vencedora no PT outra corrente que não a que tem sustentado o ex-prefeito de São Paulo, seja consagrando Gleisi Hoffmann, seja Jaques Wagner, a vice será a ex-deputada Manuela Dávila, do PCdoB.


A foto acima foi recebida por e-mail e é postada sob responsabilidade exclusiva do Blog Prontidão Total.

A decisão das principais campanhas de suspender as atividades foi importante para evitar qualquer palavra impensada. A um mês das eleições, a dúvida do eleitor é elevada, e foi isso que a pesquisa Ibope mostrou. Num quadro desses, qualquer fator interveniente produz efeitos encadeados e incertos, aumentando ainda mais a imprevisibilidade. Na pesquisa do Ibope, parte dos eleitores de Lula se dispersou de forma fragmentada, indo para Ciro, Haddad e até Bolsonaro. Os eleitores volantes nunca foram tantos e tão determinantes como nesta eleição. Nas simulações de segundo turno, Jair Bolsonaro perderia para Ciro, Marina e Alckmin, mas o percentual dos que votariam em branco ou nulo e dos que não souberam responder ficou em 23%, na hipótese com Ciro e com Marina, e 27%, quando o oponente de Bolsonaro é Alckmin ou Haddad. O representante do PT é o único que aparece empatado com Bolsonaro, mas ele ainda não é oficialmente o candidato e não teve tempo de exposição oficial. Quando a chapa do PT, na terça-feira, for definida, restarão apenas 26 dias para as eleições. O partido terá que correr na sua estratégia de transferência de votos.

Enquanto isso, a campanha de Bolsonaro seguirá sem ele. Por enquanto, os representantes oscilam entre vários tons. Desde o “agora é guerra”, do presidente do PSL, Gustavo Bebianno, até as declarações mais amenas do general Hamilton Mourão, em Porto Alegre, no dia do atentado. Quando falou no vídeo do senador Magno Malta, o candidato Jair Bolsonaro misturou no discurso Deus, pátria e família. Malta repetiu que Bolsonaro está em missão de Deus. Bolsonaro lembrou que era o dia 7 de setembro e que gostaria de estar no desfile militar no Rio de Janeiro. Como os eleitores reagirão a esses apelos é ainda uma incógnita.

O general Mourão define Bolsonaro como vítima de um crime político, de um atentado contra o Estado. A dúvida é se a campanha o apresentará como a vítima vingadora, numa guerra santa contra os “inimigos”, ou se haverá uma mudança no discurso para trazer mais seguidores para o seu grupo. O grande desafio de qualquer candidato, de direita ou de esquerda, é capturar parcelas mais ao centro. Lula conseguiu isso em 2002 e iniciou a sua escalada de popularidade. Na pesquisa Ibope, a rejeição de Bolsonaro havia subido de 37%, em agosto, para 44%, em setembro. Na intenção de votos, ele oscilou na margem de erro, de 20% para 22%, mas o percentual dos que acham que ele vai ganhar subiu de 27% para 38%. [sabemos que a maior parte dos adversários de Bolsonaro são covardes o bastante para tentar se aproveitar da temporária fragilidade do futuro presidente; resta saber se tal covardia dará 'coragem' àqueles adversários para assacarem acusações caluniosas contra o presidenciável, que padece em um leito de hospital, com limitações físicas e sob o efeito de diversos remédios - portanto sem condições de se defender, de esclarecer e desfazer as acusações e de contra-atacar.

O eleitor estará atento para os que forem capazes de acusar vitimas indefesas - não será surpresa que tal covardia ser concretize, afinal entre os adversários de Jair Bolsonaro (que também são adversários de um Brasil melhor e de que os brasileiros tenham melhores condições de vida) muitos são favoráveis ao aborto, que é o assassinato de seres humanos inocentes e indefesos e o candidato do PSL está, no momento, indefeso.]
 
Para o sociólogo Zygmunt Bauman, a era em que vivemos é de incerteza e falta de referências; de relações fluídas, voláteis, que escorrem pelos dedos. Nestes tempos líquidos, a um mês de uma eleição dramática, com um candidato na UTI, depois de um atentado, e outro impugnado dirigindo a campanha da prisão, nunca foi tão verdadeira a frase “tudo pode acontecer”. O voto volante pode ser atraído por qualquer dos candidatos. Até parte dos eleitores que já têm candidato pode migrar, sem obediência aos compartimentos políticos definidos como esquerda, direita e centro. Isso tudo faz com que estejamos definitivamente numa eleição líquida.