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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

A estridência do silêncio - Augusto Nunes

Revista Oeste

Sem sair de casa, o Brasil decente mostrou no Sete de Setembro que a rua lhe pertence

  

  Janja e Lula durante o desfile de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF, 7/9/2023) | Foto: Ricardo Stuckert / PR [está faltando alguma coisa ??? lembramos: FALTA O POVO]
 

Em 1982, o presidente João Figueiredo anunciou a criação de um Ministério Extraordinário para Assuntos Fundiários e instalou o general Danilo Venturini na sala no terceiro andar do Palácio do Planalto reservada ao chefe desse filhote de mamute administrativo. 
Intrigado, o ex-presidente Ernesto Geisel quis saber de um jornalista com quem conversava frequentemente quais seriam as atribuições do novo ministro. Ouviu em resposta que Figueiredo, por gostar de aconselhar-se com Venturini em momentos especialmente complicados, resolveu ter o consultor preferido a poucos metros de distância. “Entendi”, disse Geisel. “O Venturini vai assumir a chefia do Ministério para Ficar Perto de Mim.” Perfeito. Ir direto ao ponto é isso aí. 

 

 
7 de setembro de 2022, o maior da história! Nós nunca desistiremos do Brasil! 
 
 
O consórcio da imprensa conseguiu enxergar uma “reforma ministerial” nos arranjos concebidos por Lula e Arthur Lira para convencer parlamentares do centrão a aprovar sem favores adicionais projetos fabricados pelo governo. Quem vê as coisas são entendeu que, com a substituição da ex-jogadora de vôlei Ana Moser pelo deputado André Fufuca, recordista maranhense na modalidade não olímpica salto sobre o Orçamento, o nome certo do Ministério do Esporte seria Ministério para Alugar o PP. 
 
O Ministério de Portos e Aeroportos saiu das mãos de Márcio França e agora é chefiado pelo deputado Sílvio Costa Filho, especialista em pousos e decolagens nas imediações de cofres públicos, certo? Por que não rebatizar essa fatia do bolo federal de Ministério para Arrendar Republicanos?

Na live deste 3 de setembro, Lula avisou que estava em trabalho de parto o caçula do primeiro escalão. “Vamos criar o ministério da pequena e média empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais, para que tenha um ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de oportunidade”, explicou o palanque ambulante

Dois dias depois, nasceu o Ministério do Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa. Podem chamá-lo de Ministério para Amansar o PSB que ele atende. O 38º galho do mais frondoso primeiro escalão da história estava desde janeiro no quintal do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, comandado pelo tucano convertido em socialista Geraldo Alckmin. Foi podado e mudou de árvore para que nele se pendurasse o companheiro despejado da gerência de portos e aeroportos. Márcio França disse a Lula que só não se sentirá rebaixado se o novo ministério for vitaminado pela incorporação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e alguma diretoria com microcrédito do BNDES. O presidente ficou de pensar.

Cretinice é desdenhar do povo, ensinaram no Sete de Setembro as ruas desertas, o desaparecimento dos brasileiros agredidos pela ignorância arrogante e, sobretudo, o estridente silêncio nacional

Em democracias adultas, políticos profissionais aprendem ainda no berçário que governar é escolher. Escolher prioridades, escolher caminhos, sobretudo escolher pessoas. 
Bons governantes recorrem aos critérios da meritocracia para alojar nos lugares certos o homem certo ou a mulher certa. 
Nestes trêfegos trópicos, um estadista de galinheiro transformou o primeiro escalão num balaio em que se amontoam companheiros desempregados pelas urnas, a irmã de Marielle Franco cujo currículo tem como único item ser irmã da vereadora assassinada, um zero com louvor em economia no comando do Ministério da Economia, uma ex-adversária que se dispensa de planejar o que fará porque o futuro a Deus pertence, um caso de polícia que ao ser nomeado já era menor que a própria capivara, um comunista que precisou de poucos meses no Ministério da Justiça e da Segurança Pública para virar Rei Momo do Carnaval no Clube do Cafajestes, perfeitas cavalgaduras e assombrosas nulidades, fora o resto.
 
Mas as coisas nunca estiveram tão bem, jurou o presidente no pronunciamento transmitido para todo o país na noite de 6 de setembro. 
O Brasil Maravilha de Lula só não chegou à perfeição porque teve de dedicar muitos dias ao esforço de restaurar o respeito do mundo inteiro pela nação que voltou a presidir. 
Faltou-lhe tempo para prender Jair Bolsonaro, ferrar Sergio Moro com a cassação do mandato de senador, induzir o Supremo a adotar o voto secreto e cuidar de meia dúzia de relevantes miudezas
Fora isso, Lula só vê motivos para festas. O PIB cresceu, a inflação caiu, os pobres regressaram à classe média, o desemprego está perto de zero, sobra comida para todos, os inadimplentes pagaram o que deviam, foi restabelecida a harmonia entre os Três Poderes e a praga do golpismo foi erradicada pelo Judiciário, e o casamento com Janja esbanja solidez. 
Pelo que disse o único deus da seita, se melhorar, estraga. 
 
A discurseira reiterou que, aos olhos do poderoso patife, o Brasil é habitado por um vasto aglomerado de idiotas. 
Cretinice é desdenhar do povo, ensinaram no Sete de Setembro as ruas desertas, o desaparecimento dos brasileiros agredidos pela ignorância arrogante e, sobretudo, o estridente silêncio nacional. 
 Até os napoleões de hospício entenderam o recado: o Brasil decente não comemora o Dia da Independência sob um governo infestado de liberticidas. 
Não houve plateia nos festejos organizados por quem sonha com o assassinato das liberdades democráticas.  
Nem haverá, avisam os vídeos que eternizaram o mais constrangedor momento do Sete de Setembro em Brasília: de pé no carro presidencial, o primeiro casal acena para ninguém.

Milhões de brasileiros ficaram longe da festa porque quiseram. Sem sair de casa, o país que presta mostrou que as ruas, praças e avenidas lhe pertencem.

Leia também O promotor deveria ter ouvido o juiz”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Atos no 7 de Setembro - Manifestações do Dia da Independência foram pacíficas e democráticas - Alexandre Garcia

Vozes 

Uma primeira observação sobre as manifestações de quarta-feira: elas foram pacíficas, ordeiras e, sobretudo, democráticas. 
Democráticas por quê? Porque partiram do povo. "Demos" é povo. Aquilo que é manifestação do povo, de onde demanda o poder, necessariamente e consequentemente é democrático.


Ato em Brasília no 7 de setembro| Foto: TV Brasil

Por outro lado, houve uma campanha dizendo que ia haver violência, que tinha que colocar atiradores, esquadrões antibomba, triplo policiamento... E para quê? Para as pessoas ficarem em casa. “Eu não vou me meter nisso, vai ser violento. Tá aí, tem um fulano aí dizendo que vai ser violento. Já está tomando providências”.

É o velho truque da minoria com espírito totalitário, que sabe que a manifestação do povo, majoritária, é a origem do poder. Mas aí ninguém mais acreditou, porque não tem mais uma única fonte de informação – "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

Agora todo mundo se informa, todo mundo sabe o que está acontecendo. E sabe que era um engodo.  
Então aconteceu exatamente aquilo que eles mais temiam. 
Eles não temiam violência, eles temiam o povo. 
Eles têm medo do povo. E o povo encheu a Esplanada como eu nunca vi em 46 anos de Brasil. 
E também encheu a Avenida Atlântica, encheu a Avenida Paulista, encheu as ruas de 300 cidades brasileiras.

Eu nunca vi um líder no mundo mobilizar tanta gente no mesmo dia. E ficou separado, teve dois eventos políticos: um Político (com "P" maiúsculo), que foi a comemoração do 7 de Setembro, dos 200 anos, e outro um evento político eleitoral e partidário, que foi esse a que me referi, de milhões de pessoas com aquela imagem linda da bandeira flutuando sobre a cabeça das pessoas, conduzida pelas mãos das pessoas.

Veja Também:
Razões para festejar os 200 anos de Independência

Por que o Brasil está no rumo certo

Candidatos em campanha

Mas todos os candidatos aproveitaram o feriado para fazer campanha.  
Ciro Gomes, por exemplo, de manhã estava com o arcebispo de Mariana/MG, à tarde fez uma gravação sobre o 7 de Setembro em Ouro Preto. 
A Simone Tebet estava no interior paulista, e eu vi que ela hasteou a bandeira lá em Jaguariúna, num centro educacional ambiental do município. E certamente cantou o hino também. 
Lula não tinha nenhum evento, mas houve lá umas postagens. [Lula ficou impedido de participar - todos os candidatos apareceram em público. O petista não pode aparecer em público = é vaiado, chamado de ladrão e outras coisas mais.
Podem observar que ele sempre participa de reuniões fechadas, plateia formada por convertidos; 
- quando dizem que é um comício, um ato público,  as imagens sempre são em closet, só mostrando o que está próximo ao criminoso = o suposto público, comprimido em uma foto closet,é formado por aspones.]   Então cada um aproveitou a data do jeito que achava que deveria ter aproveitado.

O evento de mais povo foi o evento em que estava o presidente da República, candidato à reeleição. E a lei permite, não tem como separar. A lei permite que o presidente da República, o governador – tem vários governadores candidatos à reeleição que continuam no governo, a lei permite. E não tem como separar: "Olha, agora eu deixo de ser governador...".

Houve a separação visual, o presidente tirou a faixa presidencial e foi lá fazer um discurso. E mencionou aquela frase que foi a mais forte do dia: "a volta à cena do crime". Essa frase é muito forte e, ironicamente, foi dita pelo companheiro de chapa do outro lado, em outra ocasião.

Enfim, o que a gente viu foram manifestações democráticas que engrandecem o povo brasileiro. Foi um belo 7 de Setembro – o nosso aniversário, porque nós somos o Brasil.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do  Povo - VOZES

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Bolsonaro e aliados se mobilizam para dar tom de comício ao 7 de Setembro

Os políticos mais próximos ao presidente não escondem a intenção de fazer do Dia da Independência um evento midiático capaz de gerar impacto nas urnas 

BOM PROVEITO - Bolsonaro recebe o coração de dom Pedro: tem campanha neste bicentenário -

 BOM PROVEITO - Bolsonaro recebe o coração de dom Pedro: tem campanha neste bicentenário - Evaristo Sa/AFP
Entre muitos lances políticos, a independência do Brasil, que neste ano completa seu bicentenário, foi marcada pelo primeiro confronto direto entre as tropas desde o primeiro momento leais a dom Pedro I e aquelas que optaram por seguir subordinadas à Coroa portuguesa. Nascia ali, junto com o país autônomo e soberano, o Exército nacional, e a partir de então é praxe que a comemoração oficial do 7 de Setembro tenha um tom nitidamente militar, com as Forças Armadas marchando e exibindo poderio diante de autoridades e da população.

Desde que chegou à Presidência, porém, Jair Bolsonaro, que é capitão reformado e cultiva afinidades com a cúpula fardada, tem procurado misturar a celebração da data com a de sua própria pessoa, convocando apoiadores para barulhentas manifestações de apoio — uma apropriação indébita que nem mesmo os generais da ditadura aproveitaram tanto. No ano passado, com o Planalto em confronto aberto com o Supremo Tribunal Federal, a exaltação cívico-bolsonarista foi especialmente ruidosa. Neste ano, a se julgar pelos preparativos, a expectativa é que o Dia da Independência se transforme no Dia de Bolsonaro Candidato e que a festa ganhe um tom de comício eleitoral.

CLAQUETE - Chamado às ruas: Frias, Negão e Pazuello (da esquerda para direita) lotam as redes de convocações para que manifestantes compareçam aos atos em Brasília e no Rio -

 CLAQUETE - Chamado às ruas: Frias, Negão e Pazuello (da esquerda para direita) lotam as redes de convocações para que manifestantes compareçam aos atos em Brasília e no Rio – Danilo M. Yoshioka/Futura Press; Marcos Corrêa/PR; Mauro PIMENTEL/AFP

O presidente vai marcar presença em pelo menos dois atos turbinados pelo comparecimento de seus eleitores. Em Brasília, pela manhã, assistirá ao tradicional desfile, com esperança de que bolsonaristas lotem a Esplanada gritando o slogan moldado nas redes sociais para este 7 de Setembro: “Eleições limpas já — Supremo é o povo”. A poucos metros dali, o coração de Pedro I, conservado em formol na cidade do Porto desde sua morte, em 1834, e trazido ao Brasil em homenagem um tanto mórbida ao bicentenário,[curioso que os restos mortais de Dom Pedro I, transladados em 1972 (Sesquicentenário da Independência),  em  homenagem, que não foi considerada mórbida pela imprensa. Será que o fato do presidente ser o 'capitão do povo'  motiva tal classificação?] não estará exposto para visitação no Palácio do Itamaraty. Mas o ponto alto dos festejos será à tarde, no Rio de Janeiro, cidade que é o berço político de Bolsonaro e onde ele precisa de um empurrão para encostar em Luiz Inácio Lula da Silva, à frente nas pesquisas (o governador Cláudio Castro, candidato à reeleição, pretende pegar uma palinha no palco-palanque).

(...) 

Por motivos que não revelou, o comando militar quis transferir o tradicional desfile na Avenida Presidente Vargas, no Centro, para Copacabana, um ponto muito mais vistoso e concorrido. A prefeitura invocou questões logísticas e não permitiu. Intrépida, a tropa resolveu então concentrar as comemorações no Forte de Copacabana, fincado em um extremo da mesma praia, área sob jurisdição do Exército.

À primeira vista, a comemoração será menos grandiosa, com disparos de canhão ao longo de todo o dia e hinos executados pela banda militar. 
Mas fora do forte as Forças Armadas estão armando um festival. 
A Aeronáutica preparou uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Paraquedistas [Exército Brasileiro]vão se lançar de aviões e pousar na faixa de areia. 
A Marinha programou uma parada naval com seus principais navios de guerra e mais alguns de outros países, que vai singrar o mar do Recreio dos Bandeirantes ao Leme. “ [a velha imprensa, ou mídia militante, parece esquecer que se trata de uma DATA MAGNA da PÁTRIA AMADA = 200 anos da Independência do Brasil. Não criticaram o 4 julho 1976.] 
 arte 7 de setembro

(...)

As mensagens de bolsonaristas em torno dos atos do Dia da Independência (leia no quadro), presentes em 14 000 grupos de WhatsApp monitorados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão recheadas de críticas ao ministro Moraes, associam Lula à imagem de ex-presidiário [alguém está mentindo ou cometendo algum crime quando associa o descondenado petista (descondenado, não foi inocentado) a um ex-presidiário? ]e repisam a invenção de que haverá fraudes nas urnas eletrônicas. Pelo sim, pelo não, os integrantes do TSE e do STF estão agindo nos bastidores para isolar e impedir que o público e caminhões se aproximem das sedes dos tribunais, como quase ocorreu no ano passado, mobilizando a PM do Distrito Federal e treinando agentes para se infiltrar na multidão. Uma coisa é certa: no 7 de Setembro do bicentenário, o tradicional desfile militar ficará relevado a um tímido segundo plano.

Publicado em VEJA,  edição nº 2805, de 7 de setembro de 2022,

Em Política - VEJA - MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 4 de julho de 2022

Bolsonaro tem planos de usar o 7 de Setembro como palanque

Mais uma vez, Bolsonaro utilizará a data — que, neste ano, festeja o bicentenário da Independência — para mobilizar a base

Em 2018, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro utilizava o 7 de Setembro como oportunidade para açular homens e mulheres contrários aos 14 anos de governos do PT. Na época, chegou a dizer que iria “mandar” os petistas para a “ponta da praia”, local onde os torturadores, durante a ditadura militar, jogavam os cadáveres dos inimigos do regime.

Cinco anos depois, tentando manter sua cadeira no Palácio do Planalto, Bolsonaro já tem planos de utilizar novamente o Dia da Independência como palanque à reeleição. “É também um apoio a um possível candidato que esteja disputando. E isso está mais do que claro. E é uma demonstração pública de que grande parte da população apoia um certo candidato, enquanto o outro lado do outro candidato não consegue juntar gente em lugar nenhum do Brasil”, disse o presidente, em entrevista.

Neste ano, porém, fatores únicos marcam a data: o feriado festejará os 200 anos da Independência do Brasil em relação à Coroa portuguesa, e ocorrerá a menos de um mês do primeiro turno de uma eleição presidencial marcada pela polarização. Além disso, também haverá o retorno dos desfiles militares, que foram suspensos por dois anos devido à pandemia, o que deverá atrair mais pessoas para os locais dos festejos.

Na mesma entrevista, Bolsonaro confirmou que haverá manifestações políticas. “O que está sendo organizado, por exemplo, é o 7 de Setembro. É onde a presença do povo estaria dando uma manifestação de que lado eles estão. Eles querem aproveitar a data para ter uma grande concentração, por exemplo, em São Paulo, nas capitais, e aqui em Brasília”, disse.

Apesar da declaração do presidente deixar claro que pretende fazer da data mais um dia de tumulto, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirma que Bolsonaro falou que “a população poderia fazer uma manifestação, e não que ele convidaria”. “A manifestação do 7 de Setembro ocorre todos os anos há uma década e, este, comemoramos o bicentenário da Independência. Portanto, é natural que tenhamos um evento com grande participação popular”, minimizou.

O vice-presidente da Câmara e aliado de Bolsonaro, Lincoln Portela (PL-MG), também ressalta que é “natural que as pessoas façam manifestações”. E enfatizou que serão atos pacíficos. “Nunca tivemos manifestações nossas de pessoas irem armadas, de terem confronto com a polícia, ou de grupos ideológicos se digladiando. Colocar o que colocamos na Avenida Paulista pacificamente, o que colocamos em Brasília pacificamente, não existe em lugar nenhum do mundo”, disse, referindo-se aos atos de 2021. [se percebe na matéria um certo viés a que o desfile militar de 7 de setembro não seja realizado. 
Temos a certeza que o DESFILE MILITAR DE 7 DE SETEMBRO, é IMEXÍVEL, por qualquer força humana.
BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo! ]

Política - Correio Braziliense 


domingo, 26 de junho de 2022

STF e TSE se preparam para 7 de Setembro - Lauro Jardim

 O Globo

Eleições 2022

Planos de Bolsonaro para o 7 de Setembro já acendem alerta no STF e no TSE [será que há algum risco de algum dos ministros do STF e TSE decretar, em virtude do estado de alerta citado, o cancelamento do desfile de 7 de setembro?]


Jair Bolsonaro no Dia da Independência em 2021

Jair Bolsonaro e os seus seguidores deram todos os sinais de que pretendem repetir o 7 de Setembro do ano passado, com manifestações Brasil afora "pela liberdade". Só que agora com um combustível a mais: a temperatura escaldante do período eleitoral.

Em grupo de zap: Bolsonaro envia mensagem com a frase 'PM seguirá Exército em caso de ruptura institucional'  [Atualizando: a mensagem citada não é atual e sim de AGOSTO/2021, enviada pelo presidente da Amebrasil (Associação dos Militares Estaduais do Brasil), coronel Marcos de Oliveira - Material Abaixo: 

A íntegra da matéria pode ser vista na coluna do Lauro Jardim - em O Globo, acima linkada.]

Nota da Amebrasil

 

O STF, alvo preferencial da turba bolsonarista, já está tomando várias providências. A pedido de Luiz Fux, a deep web já está sendo monitorada.

Além disso, desde a véspera do Dia da Independência ninguém poderá circular num raio de 1,5 quilômetro do prédio-sede. Uma segurança armada e um cordão de isolamento cercarão a Corte.

Na sede do TSE, que fica a dois quilômetros dali, as mesmas medidas preventivas devem ser tomadas. Afinal, quem já estará na presidência será Alexandre de Moraes. 

Blog do Lauro Jardim, jornalista - O Globo



quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Londres tem manifestação a favor de Bolsonaro

No 7 de Setembro, brasileiros proferiram críticas ao STF 

Não foi apenas o Brasil que registrou atos a favor de Jair Bolsonaro. Há registros de manifestações em prol do presidente da República em Londres. As pessoas se concentraram em frente à embaixada do Brasil naquele país, além de percorrerem trechos da Trafalgar Square, que fica no centro da cidade.

Manifestantes se reúnem defronte à embaixada do Brasil em Londres, no Dia da Independência
Manifestantes se reúnem defronte à embaixada do Brasil em Londres, no Dia da Independência -  Foto: Reprodução/Twitter 

7 de Setembro: ato a favor de Bolsonaro em Londres

 
 Revista Oeste
 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Depois do 7 de Setembro, Pacheco cancela sessões no Senado

Revista Oeste

Parlamentar disse 'não haver clima' para votações [Não surpreende a ninguém - afinal o conforto do muro é sempre uma boa escolha para os ...; não será surpresa, se um desses partidecos sem noção, sem votos, sem representatividade apresentar um pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro, alegando que sua capacidade de reunir milhões de pessoas está impedindo o funcionamento do Senado Federal = afinal, o que mais os políticos temem é o povo, que foi às ruas e a favor do 'capitão'.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cancelou as sessões deliberativas e reuniões de comissões da Casa previstas para hoje e amanhã. A decisão foi tomada na noite da terça-feira 7, depois da manifestação do Dia da Independência. Considerado pré-candidato ao Planalto, Pacheco avaliou “não haver clima” para votações e não ser possível “garantir a segurança” de congressistas e servidores da Casa.

Após os atos de 7 de Setembro, a esquerda pressionou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a se pronunciar sobre as declarações de Bolsonaro. [a esquerda está histérica, não se conforma com as multidões na rua a favor do presidente, não aceitam que o impeachment não passe; também permanece aquele problema que aflige os ratos, quando pensam que ganharam: "quem vai colocar o guizo no pescoço do gato".]  O chefe do Executivo defendeu a liberdade e afirmou que não vai se curvar às decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Partidos de oposição estudam criar uma “frente antigoverno”, com a finalidade de passar um dos processos de impeachment na mesa de Lira.

Leia também: “Vídeos e fotos mostram as manifestações de 7 de Setembro pelo país”

Cristyan Costa - Revista Oeste

 

sábado, 4 de setembro de 2021

Deputados bolsonaristas apresentarão PEC pedindo o fim do TSE

Filipe Barros (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) criticam atuação da Corte Eleitoral e defendem que atribuições do Tribunal sejam transferidas à Justiça Federal

Os deputados federais Filipe Barros (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) anunciaram, nesta sexta-feira (3/9), que formularão uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerindo a extinção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Justiça Eleitoral. Os dois participaram de um evento em Brasília voltado para o público conservador, organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e fizeram críticas à atuação da Corte Eleitoral e do presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, que se colocaram contra uma PEC que buscava reinstituir o voto impresso em eleições e plebiscitos. [o Brasil é um dos poucos países do mundo que possui Justiça Eleitoral -  A Justiça Eleitoral brasileira possui a peculiaridade de não só organizar, mas também normatizar, fiscalizar e julgar. "É um exemplo único no mundo", afirmou, em entrevista ao Jornal do Senado, o ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli.  
Organiza, legislar, fiscaliza e julga.]

Kicis foi a autora da proposta e Barros relatou a matéria na comissão especial da Câmara que foi criada para analisar a PEC. No mês passado, o texto foi rejeitado e arquivado pelo plenário da Casa. Durante o evento, Barros e Kicis reclamaram que Barroso teria cooptado deputados para que a matéria não fosse aprovada. Os parlamentares também afirmaram que as urnas eletrônicas não são seguras e que elas são passíveis de serem violadas. Eles ainda acusaram o TSE de promover uma campanha de fake news sobre o sistema eleitoral por defender que não há motivos para se mudar o modelo de votação no país.

Os dois, então, questionaram as atribuições da Corte e da Justiça Eleitoral e prometeram assinar a PEC pedindo o fim do TSE. “Esse sistema eleitoral que nós temos, essa Justiça Eleitoral que nós temos é um Frankenstein jurídico que só existe no Brasil. Que se acabe a Justiça Eleitoral e o TSE e se passe essas atribuições para a Justiça Federal. Nós não precisamos ter um tribunal que nos custa R$ 8 bilhões por ano”, reclamou Barros.

“Nós temos que mexer nas competências do TSE. Não é possível um tribunal que tenha essa concentração de poderes que legisla, executa o serviço, fiscaliza e julga. Se alguém faz uma denúncia contra o sistema, de uma fraude, quem é que vai julgar? O próprio TSE”, acrescentou Kicis, que espera a aprovação da PEC para garantir “eleições mais limpas e seguras no Brasil”.

“O TSE presta um serviço e o serviço eleitoral tem por finalidade atender a população, e não o TSE. E durante todo o debate que houve (sobre voto impresso), o TSE objetava ao voto impresso. “Vai dar problema para carregar as urnas”, “podem roubar as urnas”. Ou seja, trocando a segurança do sistema pela comodidade do prestador de serviço. Isso não é legítimo”, ponderou.

Voto impresso
Por mais que a PEC do voto impresso tenha sido rejeitada, os deputados defenderam que o tema volte a ser discutido na próxima legislatura e pediram ao público presente no evento que elejam deputados e senadores favoráveis à matéria, no ano que vem.“A democracia não existe sem liberdade de expressão. As urnas eletrônicas continuarão sendo criticadas por nós, sim. Nós não recuaremos um milímetro que seja”, destacou Barros.

Kicis comentou que o voto impresso precisa ser uma das pautas das manifestações bolsonaristas programadas para o Dia da Independência para que a discussão do tema no Congresso seja mais fácil. “Se no dia 7, e há de ser gigante, o povo mostrar que está inconformado com essa decisão do Congresso, que o povo quer sim eleições limpas e transparentes, que nós queremos liberdade e a verdadeira democracia, temos que continuar fazendo. Vence a batalha quem luta mais cinco minutos. Não seremos nós a desistir. Vamos continuar lutando. Não importa que demore 50 anos, nós temos que continuar a nossa luta.”

Correio Braziliense - continue lendo


quarta-feira, 1 de setembro de 2021

"7 de setembro, o dia da Independência"

Alexandre Garcia

"A liberdade de expressão tem sido atingida, embora garantida pela Constituição. A pandemia foi pretexto para muita restrição às liberdades"

Já assisti a quatro 14 Juillet — a Data Nacional da França — em Paris. Estive num 4th July em Boston, onde começou a independência dos Estados Unidos. São festas cívicas, comemorando a pátria. Aqui no Brasil, a data nacional, em geral, se resume a paradas militares. Como em 2020, neste ano não haverá parada, por causa da pandemia. Mas, pelas expectativas e pelo fato de estar toda a mídia falando, tudo indica que na próxima terça-feira vai acontecer um 7 de Setembro com um público como nunca se viu mesmo sem parada.

São Paulo é o lugar que mais chama a atenção. Apoiadores do presidente e contrários ao presidente mostrarão suas gentes na Avenida Paulista, uns, e no Anhangabaú, outros. As capitais, que têm mais exposição, vão atrair manifestantes do interior. Há gente de um novo “fique em casa”, que teme confrontos, o que equivale a temer manifestações e a temer o contraditório tão saudáveis à democracia. Manifestações democráticas são aquelas que aceitam a diversidade de pensamento. Óbvio que fogo, destruição, paus e pedras, agressões nada têm a ver com democracia, mas com violência, fanatismo e brutalidade.

Que não se resuma o 7 de Setembro em um fora Supremo x fora Bolsonaro. As liberdades estão sendo feridas pouco a pouco, como sempre aconteceu em avanços do totalitarismo. [Fiquem certos, qualquer um pode comprovar, os ferimentos não estão sendo causados pelo Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO.] E liberdade, todos são a favor, menos os totalitários. A liberdade de expressão tem sido atingida, embora garantida pela Constituição. A pandemia foi pretexto para muita restrição às liberdades, e é significativo que se vá pedir respeito às liberdades na comemoração do dia em que o príncipe Pedro gritou independência!, provocando a libertação de Portugal. Imitando a voz do príncipe, talvez seja a hora de romper o silêncio sobre as exceções frequentes no cumprimento da Constituição. [as exceções que levam ao descumprimento frequente da Constituição, também não causadas pelo Presidente da República.]

O encontro nas ruas tem recebido cada vez mais atenção da mídia. Os estrategistas políticos já devem estar considerando este 7 de Setembro um marcador. 
Será um divisor de águas, transformando um antes num depois? 
Como todo poder emana do povo, as ruas poderão ter um poder dissuasório mais que todos os canhões, tanques e soldados que desfilariam nas paradas canceladas.
 
Alexandre Garcia, jornalista - Correio Braziliense

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Verde, amarelo, branco, azul anil - Nas entrelinhas

“Crise sanitária, recessão econômica, crise fiscal, desemprego em massa e sinais da volta da inflação nos preços da cesta básica. Entretanto, Bolsonaro está cada vez mais populista”

[Em nome da clareza cabe dizer: a popularidade do presidente Bolsonaro cresce cada vez mais;
E por uma questão de opção pela transparência, impõe-se destacar  que não há razões para a popularidade do capitão sofra reduções, visto que crise sanitária, recessão econômica, crise fiscal, desemprego em massa e sinais da volta da inflação, não tiveram como causa nenhuma medida presidencial, como se demonstra:
- a crise sanitária, tem causa pública e notória;
- os três itens que a seguem foram herdados dos governos anteriores, cabendo registrar que sob o governo Bolsonaro, o desemprego cresceu em torno de 10%, índice que sob uma pandemia é tolerável e a volta da inflação é consequência dos itens anteiores com a agravante de que o governo do presidente Bolsonaro tem sido forçado ao aumento de gastos - por pressão das necessidades básicas de milhões de brasileiros e do Congresso Nacional que tem obrigado a União Federal a arcar com gastos incontroláveis.]
Tivemos um inédito Dia da Independência sem desfiles militares, por causa da pandemia. O presidente Jair Bolsonaro desfilou em carro aberto, cercado de crianças, no velho Rolls-Royce presidencial, comprado pelo presidente Getúlio Vargas em 1952, em si uma atração à parte. A Esquadrilha da Fumaça, como sempre, riscou o céu de Brasília. Estamos a dois anos do Bicentenário da Independência. Quem tiver mais certezas do que dúvidas sobre o futuro estará errado. São tempos de mudanças vertiginosas em meio a grandes adversidades.

Olhando para metade do caminho percorrido, a década de 1920, houve um turbilhão de coisas que deixaram de pernas para o ar a chamada República Velha. O mundo saía da maior carnificina até então ocorrida na História, a I Guerra Mundial. Pode-se dizer que tudo o que ocorreu depois, no século passado, de alguma forma, foi marcado pelo conflito. Há 110 anos, havia uma grande inquietação cultural e artística, além da radicalização ideológica na qual se confrontaram o comunismo e o fascismo, como alternativas à social-democracia e ao liberalismo, respectivamente. A II Guerra Mundial foi quase uma consequência inevitável, cujo grande ensaio no teatro europeu foi a Guerra Civil espanhola.

No Brasil, havia uma profunda crise de identidade; as instituições republicanas, que constituíam um sistema federativo e a nossa democracia representativa, eram contestadas. Dizia-se que eram estruturas artificiais, não se coadunavam com a realidade social e cultural do país. A Semana de Arte Moderna questionaria os padrões culturais tradicionais, impostos por uma elite formada por ex-senhores de escravos e seus descendentes, propunha a busca de uma identidade nacional moderna, “digerindo” as novas correntes filosóficas e artísticas europeias para produzir uma cultura nacional autêntica. O tenentismo eclodiria com o heroísmo dos 18 do Forte Copacabana, questionando o coronelismo, as fraudes eleitorais, o sistema político. Na mesma época, surgia o Partido Comunista, formado por intelectuais e operários de origem anarquista, cristãos-novos do marxismo. Eram prenúncios de uma crise que iria desaguar na Revolução de 1930 e no Estado Novo.

Muitas incertezas
Olhando para o futuro, o que nos aguarda nos próximos dois anos? É difícil a resposta, já mergulhamos num turbilhão das incertezas. Qualquer análise precisa partir da constatação de que estamos vivendo uma crise múltipla, cuja origem difere de todas as anteriores, em razão da pandemia da covid-19: contabilizamos até ontem 126 mil óbitos e 4,137 milhões de casos desde o início da pandemia, com uma taxa de 60,5 mortos por 100 mil habitantes. Estado mais rico e mais populoso, com o melhor sistema de saúde, São Paulo registra 855.722 casos e 31.353 mortes, o que explica a profundidade da recessão econômica, com a queda na produção industrial de 17,7% no segundo trimestre, em relação a igual período de 2019. O único setor com resultado positivo foi o agronegócio, que cresceu 1,2% no trimestre passado, por causa da recuperação chinesa e do aumento do consumo de alimentos, cujos preços dispararam.

Ninguém sabe quanto tempo a pandemia permanecerá, pois há sinais de uma segunda onda na Itália e na Espanha, mas há esperança de que quatro das vacinas em desenvolvimento no mundo estejam liberadas para aplicação em massa até o final do ano: a americana, a inglesa, a russa e uma das chinesas. O Brasil corre atrás delas, mas é improvável que possamos imunizar a população em menos de um ano. Enquanto a vacina não vem, é melhor ter juízo e manter o isolamento social; porém, não é o que acontece no Brasil. O mau exemplo vem de cima. O presidente da República naturaliza a pandemia e mantém uma ocupação militar no Ministério da Saúde que entrará para os anais da nossa história sanitária, repetindo o triste papel que tiveram na epidemia de meningite, durante o regime militar.

Crise sanitária, recessão econômica, crise fiscal, desemprego em massa e sinais da volta da inflação nos preços da cesta básica. Entretanto, Bolsonaro está cada vez mais populista, para desespero da equipe econômica, que agora lida com uma anistia fiscal no valor de R$ 1 bilhão para as igrejas evangélicas, que o presidente da República quer sancionar. Ou seja, todos os contribuintes terão de pagar o calote dos pastores na Receita Federal. Na política, Bolsonaro só pensa na eleição; nos bastidores, trabalha para liquidar com a Operação Lava-Jato, moeda de troca para livrar os filhos das investigações sobre o caso Fabrício Queiroz. Com o ministro Luiz Fux na presidência do Supremo (tomará posse na quinta-feira), será muito difícil.

Pasmem! A anulação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem fez um pronunciamento nas redes sociais com pompa de estadista e cara de candidato, para emular com o de Bolsonaro em cadeia de radio e tevê, passou a ser vista com bons olhos pelos estrategistas do Palácio do Planalto. Já consideram os petistas fregueses de carteirinha e sonham com uma polarização com o petista Lula para reeleger Bolsonaro, sem risco de ter de enfrentar uma candidatura de centro no segundo turno. Até o Bicentenário da Independência, teremos dois anos emocionantes. Oremos!

Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

PT se acovarda e desiste de convocar 7 de setembro pro Dilma

Para não repetir Collor, PT recua sobre ir às ruas de verde e amarelo no feriado da Independência

Partido queria fazer ato de apoio a Dilma e Lula no dia 7 de setembro

Menos de 24 horas depois de convocar os militantes para ir às ruas vestidos de verde e amarelo no Dia da Independência, na próxima segunda-feira, em defesa da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, o PT recuou e desistiu da ideia. Em agosto de 1992, o ex-presidente Fernando Collor pediu ao povo para ir às ruas com as cores da bandeira brasileira, em apoio ao seu governo. O pedido inspirou o protesto dos caras-pintadas, que foram às ruas de preto. [caras-pintadas de triste memória; um dos líderes dos jovens, aproveitou a ocasião, o tal Lindberg,  ingressou na política, hoje é senador - pelo maldito partido PT = Perda Total e é acusados de vários atos de corrupção =  ser corrupto é, com raras exceções,  regra entre os petistas.]
 
Um texto publicado no site do partido no final da tarde de quarta-feira dizia: “A direção nacional do partido está mobilizando a militância em todo o país de verde e amarelo em defesa da democracia, de Dilma, Lula e contra o golpe”. A convocação foi destacada durante o dia de ontem na página principal do site do partido. O presidente do nacional da legenda, Rui Falcão, chegou a republicar em sua conta no Twitter um chamamento feito pela liderança do PT no Senado para que os militantes aderissem ao uso do verde e amarelo no 7 de setembro.

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Depois de O GLOBO questionar o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, responsável pela comunicação da legenda na internet, sobre a publicação, o partido alterou o texto.Essa é um movimento que está sendo feito pelo PT de Brasília — afirmou Cantalice, negando participação da direção nacional da legenda na mobilização, ao contrário do que estava escrito no texto publicado no site.
  No começo da noite de ontem, o trecho do texto foi alterado para: “A direção nacional do partido está mobilizando a militância em todo o país a ir às ruas com as bandeiras do Brasil e do PT, em defesa da democracia”. — Resolvemos mudar para não parecer que estamos querendo confusão — justificou Cantalice. O verde e amarelo tem sido usado pelos participantes de manifestações contra o governo federal. Neste ano, já foram três grandes protestos, que aconteceram nos dias 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto.

DILMA PARTICIPARÁ DAS ATIVIDADES DO DIA 7
O Revoltados Online, um dos movimentos que têm participado os atos contra Dilma, programou um protesto para o dia 7 em Brasília com o objetivo de constranger a presidente durante o desfile do Dia da Independência. Mas mesmo correndo o risco de ser vaiada, Dilma já decidiu participar, como fez nos outros anos, do desfile. O governo aposta que a maioria do público será formado por famílias interessadas em assistir ao desfile e à apresentação da esquadrilha da fumaça.

De acordo com o vice-presidente do PT, o objetivo do partido é apenas convocar os militantes para participarem da 21ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com apoio de outros movimentos sociais, que acontece tradicionalmente no dia 7 de setembro. — Não queremos fazer nenhum confronto ou medição de força. O que existe é uma convocação para engrossar as manifestações do Grito dos Excluídos — disse Cantalice. [esses trastes que se apresentam como 'excluídos' são reles integrantes de movimentos sociais petistas que, como todo movimento petista é integrado por vagabundos que participam a troco de R$ 30,00, um copo de refresco e pão com margarina = depois da descoberta da roubalheira a direção petista cancelou o sanduba de mortadela.]

Fonte: O Globo