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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Menor condenado por estupro no Piauí é morto em Centro de Correção



Gleison Vieira da Silva de, 17 anos, foi assassinado pelos outros três comparsas
O menor Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, foi assassinado na madrugada desta sexta feira dentro do Centro Educacional Masculino, em Teresina. Ele é um dos quatro jovens infratores condenados na semana passada pelo estupro coletivo de quatro meninas e pela morte de uma delas em Castelo do Piauí. O crime ocorreu no fim de maio. Gleison foi espancado pelos outros três menores condenados com ele, segundo informações iniciais da Polícia Civil. Ele teria sido atacado no alojamento onde os menores começaram a cumprir a internação, em ala separada. O jovem recebeu diversas pancadas na cabeça e ficou com o rosto desfigurado.


Gleison, 17 anos: espancado até a morte em Centro de Recuperação(Polícia Civil de Castelo do Piauí/VEJA)
Uma certeza existe: esse  ‘di menor’ não estuprará mais ninguém  e nem cometerá mais crimes

A transferência dos menores preocupava a direção de casa de correção. Os demais internos costumam rejeitar e até retaliar menores acusados de estupro. Antes, eles estavam apreendidos em outra unidade, o Centro de Internação Provisória (Ceip), onde Gleison chegou a ficar separado dos demais. Ele brigou com um dos comparsas pouco antes do estupro, de acordo com a mãe. Os menores se irritaram com o garoto depois que foi divulgado um vídeo em que ele narra detalhes do crime contra as meninas e delata os demais. Em Teresina, ele dividia o quarto com F.J.C.J., também de 17 anos, I.V.I e B.F.O., ambos de 15.

O ataque começou por volta das 23 horas de quinta-feira. Gleison recebeu golpes na cabeça e teve traumas no crânio e no rosto. O menor chegou a ser socorrido por um educador social e foi retirado com vida de dentro do alojamento, mas não resistiu. Ele morreu ainda dentro do CEM. O corpo não tinha marcas de perfuração, e as autoridades vão investigar se houve estrangulamento ou sufocamento. Depois do assassinato de Gleison, os três foram levados temporariamente de volta para o Ceip, onde ficam totalmente isolados, em apartamentos individuais. "Fomos surpreendidos. Eles confessaram a barbárie à polícia com a crueldade e a frieza de pessoas de alta periculosidade. Eles alegaram ao delegado no momento vingança", diz o diretor de Atendimento Socioeducativo do Piauí, Anderlly Lopes. "Eles tinham problemas mais antigos, como disputa por objetos furtados. Existe uma suposição de que os três estavam tramando contra a vítima, que havia delatado os outros no processo."

Lopes recomendou ao juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Antônio Lopes, a transferência dos três menores agressores para unidades no interior do Estado, em Picos ou Parnaíba, porque há risco de serem atacados por outros adolescentes infratores. Quando o grupo chegou ao CEM, os demais menores apreendidos protestaram, batendo contra as grades dos alojamentos. Os quatro adolescentes estavam recolhidos no mesmo local, um alojamento separado dentro da ala destinada a menores que cometeram estupros e crimes graves.

O Centro Educacional Masculino tem capacidade de sessenta internos, mas abriga cerca de oitenta atualmente. O local não tem estrutura para isolamento individual. A casa de correção tem histórico de superlotação e fugas. Ao todo, a ala em que eles cumpriam a internação abrigava treze menores internados, mas sem acesso aos quatro garotos de Castelo do Piauí, segundo o diretor. Eles ficaram em um cômodo com quatro camas de concreto e haviam sido transferidos para a unidade há cerca de 24 horas. "A separação deles era uma necessidade anterior, tivemos essa preocupação. Mas em diálogo com esses adolescentes chegamos à conclusão de que a medida não seria viável, até por segurança deles. Os internos que já estavam na unidade tumultuaram o ambiente na ânsia de fazer vingança e esses adolescentes, com receio de sofrerem represálias, aceitaram ficar agrupados."

Fonte: Revista VEJA

Adolescente envolvido no estupro coletivo no Piauí é morto dentro de cela



O adolescente Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, um dos adolescentes acusados de participar do estupro coletivo em Castelo do Piauí e que delatou os demais em vídeo gravado pela polícia, foi assassinado na madrugada de sexta-feira, 17, dentro do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina, por seus próprios companheiros.

[podem ter certeza que a Justiça será feita; todos eles morrerão, apenas é necessário que a morte seja mais dolorosa e lenta – inclusive para o traficante.]

                                                            Gleison Vieira da Silva 
Enquanto estavam no Centro Educacional de Internação Provisória (Ceip), os acusados estavam isolados, cada um em uma cela. Ao serem transferidos para o CEM, foram colocados todos juntos numa cela, para não terem contato com os demais internos. O diretor de atendimento socioeducativo da Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (SASC), Anderly Lopes, confirmou que Gleison foi vítima de espancamento, com socos e chutes, até a morte. O caso dele foi semelhante ao de uma das menores vítimas do estupro coletivo, já que teve afundamento de crânio e várias lesões.
 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

O circo do ECA continua montado



Adolescentes são condenados a três anos por estupro coletivo no Piauí
A sentença refere-se aos crimes de tentativas de homicídio de três jovens e o homicídio de uma delas; condenação é a máxima prevista pelo ECA
Os quatro adolescentes envolvidos no caso de estupro coletivo em Castelo do Piauí, no Piauí, foram condenados pela Justiça do estado a três anos de internação. Além de estupro, a sentença refere-se aos crimes de tentativa de homicídio de três jovens e homicídio de uma delas. 

A penalidade é a máxima prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os menores, com idade entre 14 e 17 anos, ficarão internados no Centro Educacional Masculino, localizado na capital Teresina.  
O crime ocorreu em 27 de março e exames de DNA comprovaram a autoria do estupro. As garotas, entre 15 e 17 anos, foram atacadas quando subiam o Morro do Garrote, ponto turístico de Castelo do Piauí. Dominadas e desacordadas, foram violentadas e agredidas fisicamente. Ao fim, foram jogadas do alto do de um penhasco. Uma das adolescentes não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo. Outra só recebeu alta no último sábado (4) após mais de um mês de internação. A jovem ainda está em Teresina, na casa de familiares, e passa por acompanhamento psicológico na rede de saúde na capital piauiense.

O Ministério Público do Piauí denunciou os menores à Justiça por atos infracionais análogos a estupro qualificado (contra menor de 18 anos), homicídio com cinco qualificadores (motivo torpe, tortura acometida por meio cruel, impossibilidade de defesa das vítimas, ocultação do crime de estupro e feminicídio), tentativa de homicídio e associação criminosa. 

Além dos quatro menores, o crime teve a participação de um adulto, Adão José da Silva Sousa, 40, que foi denunciado por porte ilegal de arma, estupro qualificado, homicídio com as mesmas cinco qualificadoras, tentativa de homicídio, corrupção de menores e associação criminosa com aumento de pena por envolvimento de menores. Caso seja condenado por todos os crimes, ele poderá pegar 151 anos e dez meses de prisão, segundo cálculos do MPE. [151 anos de prisão para que? Com a legislação penal brasileira, nenhum bandido, seja qual for a condenação, pode ficar preso mais de 30 (trinta) anos e nem os trinta fica, devido a existência de uma série de benefícios o que permitirá sua liberdade condicional em no máximo 10 (dez) anos.


Fonte: Redação da IstoÉ

terça-feira, 16 de junho de 2015

Barbárie no Piauí - MP prevê pena de 151 anos para mentor

Apontado como mentor do estupro coletivo de quatro garotas em Castelo do Piauí, a 180 quilômetros de Teresina, o traficante Adão José Silva Souza, de 39 anos, será denunciado à Justiça nesta segunda-feira pelo promotor Cezário de Souza Cavalcante. Ao site de VEJA, o promotor afirma que pedirá a pena máxima para o traficante por todos os crimes e calcula que Adão pode ser condenado a 151 anos e 10 meses de prisão. “É uma desproporção muito grande cumprir apenas 30 dos mais de 150 anos”, avalia Cavalcante, referindo-se ao máximo de tempo que a legislação brasileira permite que alguém seja mantido na cadeia.
 
Ao lado de quatro menores de idade, Adão estuprou, agrediu e jogou de um penhasco quatro meninas com idade entre 15 e 17 anos no fim do mês passado. Uma delas, Danielly Rodrigues Feitosa, de 17 anos, morreu há uma semana. Já R.N.S.R, também de 17 anos, segue internada em estado grave. Se a Justiça aceitar a denúncia, o traficante pode ir a júri popular.

O MP vai denunciar o criminoso pelos seguintes crimes: corrupção de menores (cinco anos e quatro meses), associação criminosa (quatro anos e seis meses), porte ilegal de arma (quatro anos), quatro estupros qualificados (48 anos), três tentativas de homicídio (sessenta anos) e homicídio quintuplamente qualificado (trinta anos) – motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima, tentativa de ocultar crime anterior e feminicídio. “Estou considerando que o juiz aplique a pena máxima”, diz o promotor.

 Para o MP, ficou comprovado que Adão violentou as adolescentes com mais quatro menores infratores, também com idades entre 15 e 17 anos, contra os quais já houve pedido de interação. Os meninos aterrorizavam a cidade: são alcoólatras e usuários de drogas, além de autores de uma série de roubos de motos, furtos e arrombamento de casas. Há quase dois meses o traficante, com passagens pela Cracolândia em São Paulo, fornecia crack e maconha para os jovens no interior piauiense. “Eles mandaram uma das meninas amarrar as outras, uma coisa terrível. Um dizia ‘meu patrão gosta de loirinha’. Eles fizeram isso para humilhar, com desprezo. E no fim crivaram as meninas de pedras”, disse Cavalcante. Para se certificar de que as garotas não sobreviveriam à barbárie, dois menores apedrejaram as meninas depois de tê-las jogado de uma altura de 8 metros.

Adão foi acusado em depoimento à polícia pelos quatro menores infratores de orquestrar o ataque sexual, torturar as meninas e obrigá-las a manter relações sexuais e praticar atos libidinosos com todos sob ameaça de uma faca e um revólver calibre 38. “Adão bateu muito nas meninas”, disse à polícia F.J.C.J, de 16 anos. O promotor cita na denúncia que o estupro foi praticado em sistema de “rodízio”. Adão Souza nega participação no crime. Ele diz que estava fora da cidade na data do crime, 27 de maio, mas uma testemunha assegura que ele foi visto por volta das 19 horas daquele dia pedindo velas na região do mirante onde o crime ocorreu. O processo vai ser protocolado na Vara Única do Fórum de Castelo do Piauí, cujo juiz responsável é Leonardo Brasileiro. O traficante está preso preventivamente na Casa de Detenção de Altos (PI).

Menores Tramita em separado o processo contra os quatro menores que confessaram à polícia participação no estupro coletivo – segundo a versão deles, sob ameaça de Adão. Todos ficarão por 45 dias no Centro de Internação Provisória (CEIP). Eles devem pegar só três anos de internação para cumprir medidas socioeducativas no Centro Educacional Masculino (CEM) de Teresina, punição máxima prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Podem deixar o isolamento, porém, após os primeiros seis meses, quando serão obrigatoriamente avaliados. O Ministério Público já representou à Justiça pela internação deles sem prazo determinado para saída.

No próximo dia 24, a Justiça e o Ministério Público vão ouvir novamente os depoimentos dos garotos. Até lá, a polícia deve encaminhar o resultado de exames de DNA das vítimas e dos suspeitos, que estão sendo realizados em Recife (PE). Além deles, duas das adolescentes estupradas e que já deixaram o hospital serão convocadas a depor, bem como testemunhas de acusação e defesa, entre elas o traficante Adão. Os menores, por sua vez, devem ser intimados como testemunhas no processo contra o traficante.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

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