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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Lula e a mulher-aranha - Revista Oeste

Augusto Nunes
 
É mais fácil acreditar num ser humano com oito patas do que na inocência do ex-presidiário  
 
O ex-presidente duas vezes condenado em segunda instância por lavagem de dinheiro e corrupção passiva voltou ao noticiário político policial pendurado na lista dos caloteiros da Receita Federal
Nas declarações de imposto de renda, Lula escondeu uma pequena parte do que ganhou de empreiteiros agradecidos para sonegar R$ 1,2 milhão.  
É mais que os R$ 321 mil tungados pelo sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. 
É dinheiro de troco perto do que o Fisco está cobrando de José Dirceu: R$ 68 milhões. É sobretudo a confirmação de que Lula se tornou o avesso de Getúlio Vargas, a quem costuma comparar-se
Um deixou a vida para entrar na História. 
Outro saiu da História para cair na vidasempre em companhia de comparsas que reivindicaram o monopólio da honradez até a descoberta de que o templo das vestais camuflava o bordel das messalinas sem remorso.
 
O ex-presidente Lula, agora acusado de sonegar impostos | Foto: Montagem/Shutterstock
O ex-presidente Lula, agora acusado de sonegar impostos | Foto: Montagem/Shutterstock
O advogado Cristiano Zanin, claro, debitou o caso na conta da Operação Lava Jato. “As condenações foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal”, recitou. Zanin merece um zero com louvor em Direito Tributário, informa a curta lição de Everardo Maciel. “Uma coisa nada tem a ver com a outra”, ensina o ex-secretário da Receita Federal. “Se o patrimônio aumentou, paga-se o imposto e ponto final.” Mesmo que o crime praticado por um ladrão esteja prescrito, exemplifica, o produto do roubo tem de ser taxado. 
A imprensa velha não deu importância à aparição da face sonegadora, descoberta pela revista Veja
E os jornalistas devotos trataram de enxergar mais uma fake news, inventada pelo gabinete do ódio. 
 
Quem não consegue enxergar a folha corrida de Lula deveria ser indiciado por miopia conveniente, processado por vigarice voluntária e condenado a prestar serviços gratuitos a um clube dos cafajestes.
Para a tribo dos cretinos fundamentais, não existiram o Mensalão, o Petrolão, as negociatas bilionárias envolvendo empreiteiros, as palestras de US$ 400 mil, as bandalheiras com ditaduras africanas, o maior esquema corrupto desde o Dia da Criação, fora o resto. 
Tudo foi parido por um imaginoso juiz que decidiu ser ministro ainda nos tempos do berçário e por um bando de procuradores especializados em acusar até bebês de colo. 
Mas já não fico perplexo quando vejo na TV alguém reafirmando aos berros a inocência de Lula. 
Limito-me a recordar o que houve com Newton Menino Gonçalves quando passou por Taquaritinga a mulher-aranha. Eu tinha 9 anos quando fui conhecer a singularíssima criatura junto com meu primo Newton, 1 ano mais velho.
 
A mulher-aranha chegara na véspera a bordo de um trailer implorando por reparos, pilotado pelo homem que — soube-se horas mais tarde — acumulava as funções de motorista, marido e vendedor dos ingressos que custavam 2 cruzeiros. 
Por essa módica quantia, podia-se entrar no interior escuro do veículo, contemplar a atração a dois passos de distância e ouvir, contada pela protagonista, a história que explicava por que havia virado aranha da cintura para baixo. 
Ambos com 5 cruzeiros no bolso da calça curta, percorremos os 50 metros que separavam a casa dos meus pais do trailer estacionado num canto da praça principal. 
Nos sete dias seguintes, naquele palco improvisado, o drama incomparável seria exposto ao povo de Taquaritinga. 
Ou às crianças da cidade, corrigia a fila de bom tamanho mas desprovida de adultos.

Multidões de brasileiros engolem sem engasgos o ilusionismo barato de Lula e as mentiras de Dilma

A cada meia hora, um grupo de cinco espectadores substituía o que acabara de sair. Entrei com meu primo e três moleques que não conhecia, e durante alguns minutos examinei a paisagem esquisita. 
O corpo da mulher-aranha era dividido horizontalmente por uma mesa. 
Na metade superior, vi uma mulher normal, gente como a gente, aparentando a idade da minha mãe. 
O espanto emergia na parte de baixo: no lugar de pernas e pés, havia quatro pares de patas com pelos, gordas e longas, como que expropriadas de uma superlativa caranguejeira de filme de ficção científica. 
O exame visual foi interrompido pelo começo do relato: “Eu nasci normal, e cresci com aparência humana, mas me tornei uma pessoa muito má”, disse a voz tristíssima. 
A continuação da narrativa escancarou uma feroz espancadora dos dez mandamentos, uma praticante compulsiva dos sete pecados capitais, uma incansável agressora dos códigos legais, da moral, da ética e dos bons costumes. 
Só poderia dar no que deu: já mulher feita, fora transformada por castigo divino em mulher-aranha, condenada a vagar por cidades, vilas e lugarejos em perpétua penitência.
Já do lado de fora e com cara de velório, Newton avisou que queria ver tudo de novo. Entrou na fila, pagou mais 2 cruzeiros, sumiu no interior do trailer e, meia hora mais tarde, reapareceu chorando convulsivamente. 
 
O ritual repetiu-se pelo menos uma vez nos dois dias seguintes. Inconformado com as dimensões da tragédia, ele derramou cataratas de lágrimas. Só parou de revisitar o palco do drama por falta de dinheiro. Decretado o corte de verba, a mãe e duas tias tentaram inutilmente convencê-lo de que aquilo não passava de tapeação, pura vigarice, coisa para enganar moleques de miolo mole e caipiras que creem até em mula sem cabeça. Ele só começou a convalescer da mais cava depressão com a partida do trailer — e da personagem da saga apavorante. Newton morreu muito cedo. Antes que lhe perguntasse se, casado e pai de duas filhas, continuava acreditando na mulher-aranha.
 
Nada de mais se dissesse que sim.  
Multidões de brasileiros engolem sem engasgos o ilusionismo barato de Lula, as mentiras de Dilma e as sucessivas variações da ópera do malandro encenadas pelos canastrões da “esquerda brasileira”
Se tantos marmanjos juram que o prontuário ambulante não cometeu uma única e escassa delinquência, por que não poderia um homem com coração de menino comover-se com a má sorte de um ser metade gente e metade aracnídeo? 
A mulher do trailer ao menos procurava costurar uma história com começo, meio e fim para que a medonha metamorfose parecesse verossímil. 
O deus da seita da missa negra nem se deu ao trabalho de tentar mascarar parcialmente o vasto acervo de patifarias com álibis menos mambembes. 
Apenas recita que é a alma viva mais pura do Brasil, talvez do mundo, e acha que duvidar de tal verdade devia dar cadeia. Acossado por incontáveis provas materiais, evidências robustas, indícios veementes e pesadas suspeitas, Lula preferiu inventar o faroeste à brasileira: os vilões é que perseguem o mocinho, ladrões fazem o diabo para prender xerifes. Mesmo quando a plateia exige a vitória dos homens da lei, os juízes da capital garantem que os bandidos desfrutem do final feliz.

Os fatos, contudo, sempre acabam prevalecendo. Como aconteceu com aquele trailer, um dia a farsa se vai. E então o Brasil entenderá que foi menos absurdo acreditar na história da mulher-aranha do que na pureza incompreendida de um meliante sem cura.

Leia também “O Circo Brasil Vermelho”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste 

 

domingo, 22 de setembro de 2019

Bolsonaro pós-cirurgia - Eliane Cantanhêde

 O Estado de S.Paulo

Foco na economia e no Senado, com torcida para a ida à ONU não virar um (novo) vexame
O presidente Jair Bolsonaro usou a sua volta ao Palácio do Planalto, após a nova cirurgia, para uma série de anúncios que têm forte impacto na economia e podem ajudar um bocado a melhorar o humor nacional detectado nas pesquisas contra o governo e o próprio presidente. As medidas são para desbloquear verbas para os ministérios, continuar a abertura da economia e apressar a geração de empregos.



O presidente desbloqueou R$ 8,2 bilhões para ministérios apertados e ministros desesperados, principalmente para o MEC, a Economia e a Defesa, onde estão professores e estudantes em pé de guerra, Paulo Guedes precisando desesperadamente mostrar resultados e as Forças Armadas, fundamentais na mesa de operações do presidente.



Ele também sancionou a Lei de Liberdade Econômica, que vai ao encontro das promessas de campanha e das pesquisas de opinião, que mostram perda de apoio em praticamente todos os segmentos, mas crescimento num universo bem específico: o empresariado. Se nunca fala a palavra “social”, Bolsonaro é 100% pró capital e sempre defende menos Estado, mais iniciativa privada. Por fim, a escolha de José Tostes Neto para a Receita Federal, substituindo Marcos Cintra, seguiu o perfil traçado pelo maior expert em Receita no País, Everardo Maciel, que comandou o órgão nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Tostes é muito respeitado e benquisto pelos colegas. Poderá fazer fortes mudanças sem abrir uma guerra interna.



Com o exato perfil soprado por Maciel, ele é maduro, da carreira e bom conhecedor do tema e da engrenagem, mas... aposentado. Logo, é próximo o suficiente para saber o que se passa e longe o bastante de grupos e intrigas do dia a dia do órgão. Bolsonaro, porém, embarca amanhã cedo para Nova York deixando várias interrogações. A maior delas é como ele vai se sair ao discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU, função reservada todos os anos ao presidente do Brasil. Há uma espécie de pânico generalizado, mas ele pode surpreender.



A intenção é fazer um discurso restrito aos 20 minutos regulamentares, focando numa palavrinha mágica“soberania” e fazendo uma defesa enfática da proteção ao meio ambiente, mas à maneira brasileira, ou melhor, à sua maneira. Nada, porém, que possa chocar o mundo, dar palanque para o francês Emmanuel Macron e animar novos confrontos. E ele deve focar também em família, costumes, ideologia, Ocidente e fazer referência à Venezuela.



Outro cuidado também é um alívio para quem teme vexames e grosserias de Bolsonaro no ambiente internacional: assim como a facada protegeu o candidato Bolsonaro de debates, exposição e erros crassos na campanha, a quarta cirurgia deve preservá-lo de debates, exposição e erros crassos em Nova York. Serão só 24 horas, sem almoços, comilanças e reuniões bilaterais com presidentes de qualquer continente, com exceção de um jantar com o “Deus” Trump – que, aliás, Bolsonaro anunciou, mas não estava na agenda e era desconhecido pelo Itamaraty.



Por recomendação médica, o ainda convalescente Bolsonaro tem bom pretexto para chegar, dormir, ler o discurso – escrito com Ernesto Araújo, Eduardo Bolsonaro e Filipe Martins – e voltar. Em contrapartida, não há nenhum indício de que presidentes estrangeiros façam a desfeita da se retirar do discurso ou algo dessa gravidade. O presidente estará também voltado para questões domésticas: a substituição do líder do governo no Senado, a sanção e os vetos da nova lei eleitoral e a votação de Eduardo no Senado. A aprovação de Augusto Aras para a PGR não preocupa, mas a de Eduardo virou o centro das atenções nacionais – pelo menos nos palácios da Alvorada e do Planalto, além do avião presidencial. Aí, a “velha política” está a pleno vapor.
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

domingo, 18 de agosto de 2019

O governo mexe no vespeiro dos impostos

 Veja

A gestão federal enfrenta resistência à volta de um imposto sobre pagamentos e revê a ideia de acabar com as deduções no IR dos gastos com saúde e educação

Diz a sabedoria parlamentar que todos os políticos e eleitores são favoráveis a uma reforma tributária o diabo, que sempre está nos detalhes, é chegar a um acordo sobre qual reforma exatamente. Prova disso é que todos os presidentes desde Fernando Collor de Mello (1990-1992) falaram em promover mudanças na complicadíssima estrutura brasileira de impostos, mas ninguém conseguiu mexer nesse vespeiro de interesses antagônicos. Na última semana, o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, começou a dar detalhes da proposta do atual governo para o assunto — que entra na briga enfrentando dois projetos já adiantados no Congresso, um na Câmara e o outro no Senado.

A mudança que mais chama atenção na reforma de Cintra diz respeito a um tributo que dói no bolso de todos os contribuintes: o imposto de renda. Sob a bênção do ministro Paulo Guedes, o secretário da Receita pretende diminuir a alíquota máxima — hoje de 27,5% para quem tem renda maior do que 4 664 reais para até 25%. E, a fim de cumprir uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro, aumentar a faixa de isenção dos atuais dois salários mínimos para quem ganha até cinco, ou, em valores de agora, 4  990 reais. [um truque barato e baixo para enganar otário; vai reduzir a alíquota em 2,5%, mas, para compensar vem com a CPMF - e ainda goza do contribuinte dizendo que não é CPMF e sim CP = uma CPMF piorada, já que a alíquota é de 4%, por incidir nas duas pontas de qualquer transação bancária (a alíquota da antiga era 0,2%, (só na saída) portanto a de agora será VINTE VEZES MAIS = será dois por cento na entrada (depósito) e dois por cento na saída = resgate, saque.
De quadra, o governo ainda acaba com a dedução no IR dos gastos com educação e saúde.]
Não se trata, naturalmente, de um mero capricho do governo. A complexidade do sistema tributário afasta investimentos, burocratiza o empreendedorismo e dificulta a vida do trabalhador. Há, porém, pelo menos dois entraves para que se promovam as alterações: a legislação e o apreço pelas contas públicas. A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga que qualquer redução de impostos traga como contrapartida outro mecanismo capaz de gerar receitas. E aí mora o problema.

Para que a matemática do novo imposto de renda funcionasse, a ideia era acabar com as deduções de gastos com saúde e educação previstas no IR — o que hoje representaria uma renúncia de arrecadação de quase 46 bilhões de reais por ano. Além de retirar aqueles benefícios atualmente disponíveis para o contribuinte, Cintra anunciou estudos para a criação de outro imposto, que incidiria sobre pagamentos similar a uma velha conhecida dos brasileiros, a famigerada CPMF, extinta em 2007 depois de dez anos de vigência diante de forte pressão popular. “Já falei que não existe CPMF”, refutou Bolsonaro sobre a possibilidade da adoção do tal tributo. Ao que parece, o presidente não conhece bem seu secretário da Receita. Entusiasta de primeira hora das teorias do economista americano Edgar Feige, professor da Universidade de
  (Arte/VEJA)
Wisconsin (EUA) e pioneiro na defesa do imposto único, Cintra se apega a essa proposta em publicações e artigos desde os anos 1980, pregando a substituição de toda a miríade de siglas que compõem o sistema tributário brasileiro, incluindo IPTU, IPVA e o próprio IR, por uma só taxa.

A mágica estaria em cobrar um único tributo de todas as transações financeiras, precisamente como fazia a CPMF. No Congresso Nacional, parlamentares veem com maus olhos as duas propostas de compensação da redução da carga tributária. O entendimento é que o fim das deduções de gastos com saúde e educação e a criação de outro imposto são medidas impopulares — e de consequências imprevisíveis. Críticos do projeto apontam, por exemplo, para o risco de que as pessoas passem a usar mais dinheiro vivo, e empresas percam produtividade ao realizar internamente tarefas que poderiam terceirizar, só para fugir da taxa bancária. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rechaçou publicamente a possibilidade da criação do imposto.

Diante dos senões, Cintra recuou um pouco. Ainda que se mantenha firme na proposta do novo tributo, flexibilizou a ideia de acabar com as deduções de serviços médicos e educacionais no IR. Seu plano agora é limitá-­las a um teto, a ser definido. Sua justificativa é de que apenas os mais ricos seriam beneficiados pela regra, contudo o argumento não encontra eco entre seus pares. “A proposta aumenta a tributação sobre quem gasta com saúde, que são principalmente os idosos, e aqueles que gastam com mensalidades de escola, que fazem parte da classe média”, defende Everardo Maciel, que foi secretário da Receita no governo Fernando Henrique (1995-2002).

Enquanto Cintra mede até onde consegue ir com a limitação das deduções, o governo continua tentando convencer alguém de que sua contribuição sobre pagamentos (CP) não é um simulacro da temerosa contribuição provisória sobre movimentação financeira. Não está funcionando. Guedes e sua turma terão de pensar em uma alternativa para que o próprio Planalto não caia na, por assim dizer, “malha fina” — e a solução pode estar no próprio Congresso.

O projeto de alterações tributárias mais aceito em Brasília, redigido pelo economista Bernard Appy e apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-­SP), defende a unificação de três impostos federais (Cofins, IPI e PIS) com a inserção de um estadual e outro municipal, o ICMS e o ISS, respectivamente — a proposta do governo mira apenas impostos relativos à União.

“Uma reforma que ignore estados e municípios não resolve o problema”, acredita o ex-ministro da Fazenda Henrique 
 (Arte/VEJA)
Meirelles. Apesar da resistência dos congressistas em relação ao projeto governista, membros da comissão que analisou a proposta de Appy afirmam que podem aproveitar algumas ideias de Cintra, como a da desoneração da folha de pagamentos das empresas. O Planalto apresentará sua proposta oficialmente com o pacote de medidas que Paulo Guedes prometeu anunciar em breve.

Se a carga tributária no Brasil é pesada, a mordida do IR não é das maiores do mundo (confira no quadro abaixo). O que incomoda o cidadão brasileiro é a falta de serviços públicos que justifiquem seu pagamento, e a extinção das deduções de gastos com saúde e educação implementadas respectivamente em 1948 e 1964 — só piora o quadro. A Suécia, que tem a mais alta alíquota de tributo sobre a renda do planeta, ocupa a quarta colocação entre os países com o melhor sistema público de saúde do globo, enquanto o Brasil amarga a 95ª posição, entre 195 nações.

O Japão pode se gabar de ter a melhor performance estudantil de acordo com o ranking da OCDE — os estudantes brasileiros estão em penúltimo lugar. Até conseguir melhorar significativamente os hospitais e as escolas da rede pública, pode ser melhor para o governo não mexer nesse vespeiro.

Publicado na edição nº 2648,   de VEJA, 

 de 21 de agosto de 2019