Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Jango. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jango. Mostrar todas as postagens

domingo, 7 de outubro de 2018

A utilidade do fator arrependimento

História mostra o risco embutido em eleições que desembocam em votos contra

Numa  eleição influenciada pelo voto contra, talvez seja melhor pensar no risco embutido nessa decisão


Hoje o eleitor poderá escolher entre 13 candidatos. Nos últimos 29 anos, os brasileiros elegeram quatro pessoas para a Presidência: Fernando Collor, FHC, Lula e Dilma. Pode-se dizer que uma boa parte dos eleitores de Collor e Dilma se arrependeram do voto. [votei apenas em Collor; NUNCA VOTEI, NEM VOTAREI no maldito PT e na maldita esquerda.] [Muita gente que preferiu Aécio Neves também deve ter se arrependido, e essa história mostra o risco embutido em eleições que desembocam em votos contra.  Quem já votou para presidente terá mais facilidade em lidar com o fator arrependimento, quer pelos candidatos em quem votou, quer por aqueles em que se orgulha de não ter votado.

Em todos os casos, pode-se ir à seção eleitoral movido pelo voto contra A ou B. No caminho, vale a pena pensar no fator arrependimento. No dia da eleição, o voto contra pode ser glorioso como uma vitória no futebol. Ao contrário das disputas esportivas, eleição elege e o candidato assumirá a Presidência em janeiro. Daí em diante o eleitor recebe a parte que lhe cabe desse latifúndio.  Muitos eleitores de Dilma, Collor e, lá atrás, Jânio Quadros arrependeram-se ou arrumaram justificativas fúteis para suas escolhas. Muitos colloridos votaram contra Lula, sabendo quem era a turma do “Caçador de Marajás”. [nós que votamos contra Lula e tudo de ruim que ele representa, continuaremos votando e NUNCA vamos nos arrepender  - Collor, a camarilha lulopetista e a esquerda representam tudo que não presta, que não vale nada.]
Os janistas votaram contra a turma de Juscelino Kubitschek, mas sabiam que Jânio era, no mínimo, “a UDN de porre” (palavras de Afonso Arinos, referindo-se à União Democrática Nacional, o partido que se ajoelhou para Jânio).  Eleições embebidas em votos contra produzem vencedores, mas a experiência mostra que, em pelo menos dois casos, entregaram o Brasil a presidentes desastrosos.

Receita para um autogolpe
Numa digressão genérica, o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, referiu-se ao mecanismo do “autogolpe”, a que um governo recorreria, numa situação de grave crise política. “Já houve em outros países. Aqui nunca houve.”   Houve em 1965, 1968, 1969 e 1977, mas deixa pra lá, porque foram autogolpes dentro de um regime ditatorial. Vale a pena revisitar o autogolpe tentado, sem sucesso, por Jânio Quadros. 

Jânio assumiu a Presidência em janeiro de 1961, teve uma relação hostil com o Congresso e com as lideranças de sua própria base. Na manhã de 25 de agosto, sem ter falado com ninguém, renunciou ao cargo. No dia seguinte, ele disse ao jornalista Carlos Castello Branco, seu assessor de imprensa: “Nada farei por voltar, entrementes considero minha volta inevitável. Dentro de três meses, se tanto, estará na rua, espontaneamente, o clamor pela reimplantação do nosso governo”. Muita gente achava boa a ideia e havia antecedentes na cena internacional. Um mês depois da posse de Jango, a CIA informava ao presidente John Kennedy que a ideia da volta de Jânio ganhava força. 

O autogolpe de Jânio fez água porque foi um lance solitário, amalucado. Além disso, o vice era João Goulart, mal visto nas Forças Armadas e seu adversário. Num exercício de passadologia misturada com o presente, se o vice de Jânio fosse um parceiro fiel como o general Mourão e os dois renunciassem juntos, a Constituição de 1988 diz que “far-se-á eleição 90 dias depois”. Ambos poderiam se candidatar, pois se tivessem continuado no cargo estariam habilitados para disputar a reeleição.

Voto e cadeia
De um político que já viu de tudo:
“Logo depois da redemocratização, um candidato foi para o palanque e lembrou que durante a ditadura estivera na cadeia. Terminado o comício, um cabo eleitoral experimentado disse-lhe: ‘Doutor, aqui no nosso bairro evite falar que esteve na cadeia. O pessoal acha que cadeia é lugar de bandido.’” [cadeia continua sendo lugar de bandido e sempre será - a permanência de Lula confirma o afirmado.]

(...)

Disse tudo
A repórter Maria Cristina Fernandes disse tudo em relação à disputa de hoje: “O PT rejeitou a chapa [Ciro-Haddad] porque pretendia fazer da disputa eleitoral um plebiscito sobre a permanência de Lula na cadeia. E permitiu a formação daquele que hoje parece o maior partido do país, o antipetismo.

(...)

Eremildo, o idiota
Eremildo é um idiota e acha que um Comitê da ONU pode impor uma candidatura presidencial a uma nação soberana. Por cretino, ele não sabe por que Israel não saiu dos territórios palestinos.
O único consolo do idiota é ver que Fernando Haddad pensa como ele.

(...)
A força dos EUA
Quem namora uma suposta decadência dos Estados Unidos deve pensar melhor.
A primeira empresa americana a bater o valor de mercado de US$ 1 bilhão foi a U.S. Steel, em 1901. Ela resultou da fusão dos interesses de dois milionários, o banqueiro J. P. Morgan e o industrial Andrew Carnegie. Morgan nasceu rico, mas Carnegie veio do nada.
Hoje duas empresas americanas bateram a marca do trilhão de dólares, a Apple e a Amazon.

Steve Jobs e Jeff Bezos saíram do nada e tornaram-se bilionários pela força de suas ideias. Jobs não foi criado pelo pai. O de Bezos deixou a mulher e ela casou-se com um jovem cubano cuja família deixara a ilha de Fidel e chegara a Miami sem muita coisa além da ajuda da Igreja Católica.
(...)

Capitães
A história do Brasil teve dois outros capitães famosos: Luís Carlos Prestes e Carlos Lamarca. Nenhum dos dois trouxe sorte. [ambos eram porcos comunistas, traidores e desertores;  o teor da matéria deixa a ideia que está havendo uma comparação dos dois vermes com o capitão Jair Bolsonaro, o que além de não prosperar, representa evidente ofensa ao  futuro presidente da República Federativa do Brasil.]

Elio Gaspari, jornalista - O Globo

sábado, 27 de agosto de 2016

Dilma, o filme (conteúdo adulto)

Felizmente, o país tem militantes da cultura que não fogem à missão de defender a quadrilha contra o golpe

Você achou que já tivesse visto tudo sobre esse fenômeno(a) da política brasileira, mas tem mais. Vem aí Dilma Rousseff, o filme. O projeto é simples e genial: enfiar no julgamento do impeachment todos os delinquentes petistas que roubaram o Brasil sem perder a ternura, e filmá-los gritando, chorando e esperneando. Não tem erro. Nada comove mais os brasileiros do que o sofrimento de um picareta do bem.

Felizmente, o país tem militantes da cultura que não fogem à missão de defender a quadrilha contra o golpe. É bonito ver a invasão do Senado pelos cineastas da revolução, enquanto Lula é indiciado pela polícia por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Democracia é isso, cada um escolhe a sua narrativa. Dilma, o filme, não é em si uma novidade. Isso tudo já era um filme, e continuará sendo.

Se não fosse, esse bando de notáveis que finge defender uma mulher de um golpe, para dar aquela retocada no verniz de esquerda, estaria exilado de vergonha no pré-sal. Sim, porque só num filme muito bem feito o espectador pode ver uma gangue de parasitas autoritários, ideologicamente filiados aos Maduros da vida, fazendo papel de heróis da resistência democrática. Essa importante contribuição do cinema brasileiro para a formação do caráter nacional terá cenas fortes.

A própria Dilma já deu a pista, comparando-se a Getúlio Vargas e João Goulart: ela explicou que só não a obrigaram a se matar, como fizeram com o companheiro Getúlio, porque hoje vivemos numa democracia. Ou seja: você vai entrar no cinema para assistir à história de uma lenda viva, sabendo que ela poderia ser uma lenda morta. Isso emociona. Mas cuidado para não se engasgar com a pipoca: essa mesma democracia que salvou a vida de Dilma, a lenda, provavelmente tinha ido à esquina comprar cigarro quando se deu o golpe de estado.

Porque ou você tem democracia, ou você tem golpe. Mas não tem problema: se ficar confuso na tela, é só dar uma legendada na lenda. E aí se dá a maravilha: você que é um vaidoso, egoísta, sem saco para entender os problemas complexos do seu país e a fim apenas de dar aquela lustrada na imagem, ganha uma narrativa épica novinha em folha “contra a direita”. Getúlio, Jango e Dilma.

Talvez valesse incluir a frase imortal do companheiro Delúbio no momento em que estourou o mensalão: “É uma conspiração da direita contra o governo popular”. O tempo mostrou que ele tinha razão, porque só uma conspiração muito eficiente seria capaz de levar tantos heróis progressistas para a cadeia por ladroagem. Graças aos cineastas da revolução, a dicotomia entre esquerda e direita não será condenada à morte num front colegial no Facebook.

Seria uma crueldade deixar Jair Bolsonaro e Jandira Feghali a sós com a criançada digital. Dilma, o filme, virá mostrar que você precisa decidir urgentemente se é contra ou a favor da Guerra do Vietnã. Não se omita. A denúncia cinematográfica contra o golpe dos homens brancos, velhos, feios, recatados e do lar contra a vanguarda política representada por Dilma Rousseff é uma grande sacada.

O vexame petista ameaçava a vida boa dos gigolôs da bondade. A falência do proselitismo coitado ameaçava criar uma multidão de párias ideológicos. Aí surgiu a ideia genial, que promete salvar todos os canastrões politicamente corretos fazendo, simplesmente, o mesmo de sempre: chorar. As Olimpíadas confirmaram, com toda a eloquência das suas caras e bocas, que a verdadeira medalha de ouro no Brasil é a manha.

Um bom tira-teima talvez seja capaz de mostrar Neymar armando a expressão de bebê chorão ainda com sua bola derradeira balançando a rede da Alemanha. É impressionante a velocidade da transformação do gênio em bobo, em nome da brasilidade. Bernardinho não chorou. Mas esse é um chato que só pensa em trabalhar, construir, melhorar, e alimenta sua alma disso. Muito estranho. Capaz até de não se emocionar com o filme da Dilma.

Só no país da manha poderia brotar a coragem de se jogar na tela um bando de criminosos com sotaque de vítimas, em nome de um filão retórico. O truque é continuar chorando, porque aqui quem não chora, não mama — e quem chora mama o seu e o do vizinho, como comprova a literatura pornô da Lava-Jato.

A impressionante trilogia GetúlioJango-Dilma logo estará num cinema perto de você, e também numa sala de aula e num palanque eleitoral (que no caso são a mesma coisa). Os genéricos do PT já estão nas ruas para continuar transformando manha em votos. Chorando e mamando.

Imagem: Rede sociais

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

PARABÉNS! Governador RODRIGO ROLLEMBERG – Jango não merece nenhum tipo de homenagem; ele fugiu para não assumir a presidência da República



Brasília
Meteu a foice
Os PARABÉNS são extensivos aos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e ao ex-governador interino Paulo Octávio Pereira.

Pegou de surpresa a decisão do governador Rodrigo Rollemberg declarando nula a cessão de um terreno no Eixo Monumental de Brasília, para a construção do Memorial da Liberdade e Democracia, dedicado ao presidente João Goulart. Último projeto de Oscar Niemeyer parecia caminhar bem
até trombar com a aliança hostil formada pelos ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda e pelo empreiteiro Paulo Octávio Pereira. Ao atropelar um abaixo-assinado de 45 senadores pela obra, Rollemberg promoveu uma espécie de ‘segunda cassação’ de Goulart. [Jango deveria ter sido,  além de cassado,  preso,  por covardia com  abandono de função pública, tendo em conta que fugiu de Brasília, obrigando o senador Auro de Moura Andrade declarar vago o cargo de presidente da República.]

GDF cancela convênio com Instituto João Goulart para construção de memorial
A nulidade do contrato foi publicada em Diário Oficial do DF (DODF) nesta quarta-feira (19/8)
O Governo do Distrito Federal (GDF) anulou o convênio entre a Secretaria de Cultura e o Instituto João Goulart que previa a construção de um memorial dedicado ao presidente deposto pelo regime militar em 1964.

 A edificação seria construída entre o Memorial JK e a Catedral Rainha da Paz. O caso polêmico dividiu moradores do Distrito Federal e provocou o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que levantou uma série de irregularidades na forma como a área foi doada ao instituto. 

A nulidade do contrato foi publicada em Diário Oficial do DF (DODF) nesta quarta-feira (19/8). A área chegou a ser cercada por tapumes. Na ocasião, o Ministério Público recomendou que os objetos fossem retirados do local.

Entre as irregularidades constatadas pelo órgão estão: falta de análise jurídica do governo com relação aos documentos entregues pela instituição, ausência de publicação da minuta do convênio e dissonância com relação as leis atuais.  A Secretaria de Cultura do DF informou ter tomado a decisão com base na recomendação  do MPDFT.


Fonte: CB e Revista IstoÉ


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ideia do memorial a favor do ex-presidente Jango foi sepultada - MP recomenda anulação do convênio para construção de memorial para Jango



João Goulart abandonou o cargo de presidente, fugiu às responsabilidades e com isso forçou o presidente do Congresso Nacional a declarar vago o cargo ocupado pelo fugitivo

"Não cometemos nenhuma ilegalidade", diz filho de Jango sobre memorial. Doação do terreno é da época da roubalheira generalizada do petista Agnelo Queiroz
Convênio que prevê a construção em homenagem ao ex-presidente João Goulart tem irregularidades, segundo o Ministério Público, e prazo de edificação já acabou. Instituto ainda não foi notificado. GDF diz que vai analisar parecer

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deu prazo de 10 dias para o Governo do Distrito Federal (GDF) dizer se vai acatar ou não recomendação para cancelar o convênio que prevê a construção do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart. A Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) sugeriu a anulação do documento e a retirada imediata dos tapumes, colocados no mês passado para cercar o terreno, ao lado da Praça do Cruzeiro, no Eixo Monumental. O órgão apontou irregularidades na forma como a área foi doada ao Instituto João Goulart, além de identificar que o prazo de dois anos para o início das obras já terminou, conforme estabelecido no contrato.

As recomendações foram encaminhadas à Secretaria de Cultura, responsável pelo convênio, e à Agência de Fiscalização do DF (Agefis), para a retirada dos tapumes. A promotora da 4ª Prourb, Maria Elda Fernandes Melo, identificou ao menos três falhas no documento assinado em 2013 entre o GDF e o instituto. Segundo ela, os documentos entregues pela instituição não passaram por análise jurídica do governo, não houve a publicação da minuta do convênio e o acordo não respeitou leis atuais. “Eles se basearam em uma lei de 2005, já revogada, sendo que a legislação que regulamenta as Organizações de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) — caso do instituto — é de 2009”, explicou.

Maria Elda também apontou outras irregularidades na doação do terreno. A escolha da área a ser cedida ao instituto foi aprovada pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) em 2006, com ressalvas, ou seja, os conselheiros exigiram um estudo abrangente sobre a ocupação de todo o gramado central dessa parte do Eixo Monumental. “Esse estudo só poderia ser feito por meio de lei complementar, mas nunca foi elaborado”, afirmou. De acordo com ela, seis anos depois da decisão do Conplan, a Diretoria de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília da Secretaria de Habitação sinalizava no sentido contrário de se parcelar o Eixo Monumental, que deveria ser livre, com o canteiro verde e com baixa ocupação.

Por fim, a promotora afirmou que a concessão de uso do terreno nunca foi registrada no Cartório de Registro de Imóveis, conforme estabelece a Lei dos Registros Públicos. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sequer aprovou projeto arquitetônico da obra para permitir a colocação dos tapumes no terreno. “Há uma norma de gabarito expressa que não permite o cercamento no Eixo Monumental. Trata-se de uma área tombada. Não é só aplicar o Código de Edificações”, completou. A promotora lembrou que, de acordo com o convênio, as obras deveriam ter sido iniciadas até dois anos após o início da vigência do documento, ou seja, até 4 de abril deste ano. Maria Elda informou que, se o governo não acatar a recomendação, o MP pode tomar outras providências. “O governo estará assumindo a responsabilidade”, finalizou.

Esclarecimentos
Filho de Jango e presidente do instituto, João Vicente Goulart afirmou que não foi notificado pela promotoria. Ele criticou o parecer do Ministério Público. “Não cometemos nenhuma ilegalidade e vamos esperar para ver como o governo vai proceder. Cada um tem as suas responsabilidades. Fico surpreso com a celeridade com que o MP agiu”, disse. Ele informou que levou a situação sobre a construção do memorial à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “O presidente João Goulart era advogado, foi perseguido e morreu defendendo a democracia e a liberdade. Vamos lutar até o fim e tomar as medidas necessárias. Se foi erro do GDF, ele vai tomar as medidas cabíveis”, comentou.


MP recomenda anulação do convênio para construção de memorial para Jango
Promotores apontam pelo menos três irregularidades no acordo entre o instituto e o governo local
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou à Secretaria de Cultura do Distrito Federal que anule o convênio de cessão do lote para a construção do Memorial Presidente João Goulart. Também recomendou à Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) que retire imediatamente os tapumes que cercam á área onde o prédio seria erguido, no Eixo Monumental, acima da Praça do Cruzeiro.

De acordo com o MPDFT, há pelo menos três irregularidades no processo. Erros na elaboração e na formalização do convênio entre a Secretaria de Cultura e o instituto estão nessa lista. Além disso, as obras não teriam começado dentro do prazo previsto no acordo e o cercamento por tapumes foi feito antes mesmo do processo para aprovação do projeto arquitetônico ter sido iniciado. Isso é proibido pela Norma de Edificação, Uso e Gabarito (NGB) 09/.

Fonte: Correio Braziliense

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Memorial a Jango = ofensa aos BRASILEIROS DO BEM e às PESSOAS DIREITAS - Rollemberg mostra as garras

31 de março, 12 de abril e o Memorial a Jango

Caros amigos: Contrariando até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro de "não se sabe d'aonde", em plena crise financeira nacional,  um memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai! 

João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que devia gozar de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer [torcemos, por falta de opção, que seja o próximo presidente e este próximo ainda seja neste semestre.] Não era evidentemente comunista, era, isto sim, um oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele,  pecuarista de sucesso, dono de extensas propriedades rurais no Brasil e no exterior. 

Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural,pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro. Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical - dissimulada, incompetente e traiçoeira - que, sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se "no governo, à espreita do poder”!

Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia. 

Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para conquistar o poder. 

Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas! 

Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil. Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu repúdio à "nova traição dos mesmos traidores" que,desesperados, evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe! 

A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas - retrógradas, castradoras e desonestas - dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder total. 

O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil. 


Por: Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.

 

sábado, 31 de janeiro de 2015

Serra assegura que Dilma não acabará o mandato. É crível?

Senador do PSDB compara o "ambiente de desgoverno" com "os vividos por Jânio Quadros e João Goulart nos anos 60, quando ambos acabaram renunciando à presidência"

O senador José Serra, do oposicionista PSDB, um político de peso e prestígio nacional e internacional, fez uma profecia arriscada sobre a presidenta Dilma Rousseff e seu segundo mandato.

Em conversas com seus correligionários de partido, advertiu que Dilma “não irá concluir seu mandato”. Segundo suas afirmações, obtidas ontem pelo competente jornalista político do jornal O Globo Ilimar Franco, o senador Serra compara o “ambiente de desgoverno agravado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção, com os vividos pelos ex-presidentes Jânio Quadros e João Goulart nos anos 60, quando ambos acabaram renunciando à presidência”.

A profecia do senador oposicionista torna-se mais grave por tratar-se de um político com uma biografia e história de Governo nacional e estadual, que quando foi Ministro da Saúde do Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, alcançou projeção internacional por seu empenho em quebrar as patentes farmacêuticas para dar remédios grátis aos portadores de AIDS e por ampliar a política social dos medicamentos genéricos.

Presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em sua juventude, exilado durante a ditadura militar de 1964, e mais tarde duas vezes ministro, prefeito e Governador de São Paulo, Serra, que representa a esquerda social do PSDB, disputou as eleições presidenciais com Lula em 2002.

Hoje, o senador tucano segue com possibilidades de voltar a disputar a Presidência da República em 2018 ou até mesmo antes, se for cumprida sua profecia sobre a renúncia de Dilma. Serra não é impulsivo nem simplista. Sabe o que diz e quando o diz. Por isso, ao lançar sua profecia aos seus devia estar consciente de que pisava em campo minado e em um momento especialmente crítico pelo qual o país atravessa.

É de estranhar, entretanto, que o senador não tenha indicado ao mesmo tempo quem poderia levar a presidenta Dilma a abdicar de seu cargo. No caso do popular Jânio Quadros, que renunciou em 1961 depois de sete meses de Governo, o mesmo falou em sua carta de despedida de “forças ocultas levantadas contra mim”. Hoje, existem estas mesmas forças ocultas que obrigariam Dilma Rousseff a deixar a Presidência?

O partido de Serra foi o primeiro a se opor oficialmente por meio de seu presidente Aécio Neves contra aqueles que começaram a pedir o impeachment de Dilma após o apertado resultado das eleições presidenciais. E Aécio foi o primeiro a felicitar a vencedora das eleições, naquela noite. [é esse comportamento oposicionista, leniente e mesmo covarde, que está ajudando Dilma e a corja lulopetista afundar o Brasil; em 2005, com o estouro MENSALÃO - PT, todas as condições para detonar Lula, via impeachment, estavam presentes, mas a oposição optou por deixar o $talinácio no poder, sagrando até morrer.
O resultado está aí: Lula se reelegeu, elegeu o poste Dilma - que criou vida própria,  se tornou mais incomPTente - mas, conseguiu se reeleger.
Qualquer pessoa consciente sabe que o PETROLÃO - PT pode terminar da mesma forma que o MENSALÃO - PT: poucos ladrões condenados, entre eles alguns petralhas, que logo estarão soltos. Talvez, escolham no PETROLÃO - PT, um ou dois otários, não políticos, para o papel de Marcos Valério.
O mesmo risco existe quando estourar o CAIXÃO - PT, ELETROLÃO - PT e BRASILZÃO - PT = impunidade.]

No caso de João Goulart, foram os militares que o depuseram da Presidência para dar vida ao golpe por medo de que o Brasil pudesse se transformar em uma nova Cuba. Hoje, como Serra sabe melhor do que ninguém, é impensável qualquer tipo de movimento sério por parte dos militares para derrubar Dilma, nem ninguém teme os comunistas, que se aburguesaram como a maioria dos partidos.

A nova geração das Forças Armadas colabora ativamente com as instituições democráticas. Os militares suportaram firmes a atuação da Comissão da Verdade sobre os crimes cometidos (?)  pelo Exército durante a ditadura. Se pode existir algum mal-estar entre os militares pela grave crise econômica, de valores e até social que o país atravessa, flertando com a recessão econômica e com fricções evidentes entre o Governo e o Congresso e entre Dilma e seu partido, o PT, isso não vai além do que se vê nas outras instituições: os partidos políticos, os juízes, os movimentos sociais, a Igreja Católica e todos os cidadãos comuns, descontentes com a má qualidade dos serviços públicos agravada pela corrupção política e empresarial que se revela maior a cada dia e cujo símbolo é a degradação da Petrobras, que poderia derrubar nos próximos dias dezenas de congressistas e até ministros, ex-ministros e ex-governadores, que podem ser processados pela justiça enquanto grandes empresários continuam na prisão.

Entretanto, nenhum desses estamentos hoje se apresenta capaz e com força para obrigar Dilma a renunciar ao seu cargo.  Talvez pudessem ser todos esses descontentes, crise econômica e corrupção juntos? Isso implicaria que Dilma, constrangida pelo que Serra chama de “desgoverno”, poderia jogar a toalha antes de cumprir seu segundo mandato.

Mas Dilma Rousseff não é Jango e Serra sabe disso. Talvez a ex-guerrilheira se pareça em sua firmeza de caráter e em suas convicções, acertadas ou não, ao tucano, ele também duro e firme como uma rocha quando se trata de defender suas convicções.

Quem conhece a presidenta de perto, e por isso às vezes é testemunha da dureza de um temperamento que não aceita nunca se equivocar e que ama o poder, sabe muito bem que nenhum medo de “forças ocultas levantadas contra ela”, como no caso de Jango, seria suficiente para fazê-la desistir espontaneamente de seu cargo. [talvez não seja possível  fazê-la desistir espontaneamente do cargo que avilta... epa.... ocupa. Derrubá-la talvez seja impossível ou inconveniente.
Porém, sempre ela pode ser 'convencida' a pedir pra sair.]


Sem contar que em um momento de grave crise, por exemplo, com o Congresso ou por parte de possíveis acusações de conivência com a corrupção, Dilma contaria sempre com o apoio popular de Lula, que mesmo existindo hoje arestas entre eles, não permitiria que ela fracassasse. Ela mesma, em um gesto de clara inteligência política, sempre se blindou, para o bem e para o mal, nos 12 anos de Governo do PT. Dilma não morreria sozinha. [a história do Brasil mostra que apoio popular costuma desaparecer quando encontra resistência à altura.
Nunca, o apoio popular a opositores de um governo forte impediu que o mesmo se consolidasse.]
Por tudo isso, Serra deveria explicar melhor aos seus quem são, nesse momento e contexto histórico, que pouco tem a ver com o dos anos 60 das renúncias de Jango e Goulart, aqueles que poderiam obrigar Dilma a renunciar.

 Fonte: El País