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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Inflação fica negativa em 0,21%; é a menor taxa para novembro desde 1994

[mesmo com Janot atrapalhando e o próprio Temer, a atual equipe econômica  conseguiu fazer - continua fazendo - um bom trabalho.]

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de preços de 0,21% em novembro, divulgou hoje (7), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA mede a inflação oficial do país.
 
O resultado foi o menor desde julho de 2017, quando houve queda de 0,23%. Se avaliados apenas os meses de novembro, o resultado foi o menor desde o início do Plano Real, em 1994.  Em 12 meses, a inflação acumula 4,05%, enquanto a taxa acumulada de 2018 de janeiro a novembro – soma 3,59%.

Em novembro do ano passado, o IPCA teve alta de 0,28%, enquanto em outubro de 2018, houve aumento de 0,45%.

IstoÉ




quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Idade mínima é pouco

Reforma da Previdência, do INSS e a pública, é não apenas necessária, indispensável e urgente. Também precisa ser ampla

sábado, 25 de agosto de 2018

Queda na taxa de impopularidade anima Temer

Michel Temer está animado. Amargava uma taxa de reprovação de 82%. Mas o Datafolha informou há três dias que a desaprovação caiu para 73%. Mal comparando, o presidente passou a se comportar como se fosse um ovo frito fazendo o caminho de volta. Ficou tão animado com a perspectiva de se tornar um galeto, que ignorou o fato de ter apenas trocado a frigideira pelo espeto. A menos que ocorra um epidemia nacional de amnésia, chegará ao final do mandato bem passado.

Temer recuperou a autoestima. Voltou a se dar bem consigo mesmo. Considera-se “injustiçado” pela imprensa, relatou um auxiliar. Queixa-se de Henrique Meirelles, que não o defende na campanha. Mas declara-se convencido de que a história se congratulará com ele, reconhecendo-lhe os méritos. Herdou de Dilma o caos, realçou o assessor. Poderia ter optado pela resignação. Mas encarou a conjuntura, impedindo que as coisas piorassem. [os méritos do presidente Temer na condução da economia existem, só não foram maiores - e melhores para os brasileiros - devido a ação danosa, antipatriótica do Janot - faltou também um pouco de pulso ao ainda presidente.]

Temer contabiliza como grandes feitos algumas providências que os adversários criticam na campanha eleitoral —o teto dos gastos públicos, a reforma trabalhista, a troca do modelo de exploração do óleo do pré-sal, a reformulação do ensino médio… Acha que há tempo para aprovar uma reforma da Previdência antes do final do ano, entre a abertura das urnas e o Natal.

A maioria dos brasileiros gostaria muito de viver no país que o presidente descreve com tanto entusiasmo, seja ele onde for. É como se no Brasil de Temer o presidente da República não carregasse duas denúncias criminais nas costas [denúncias sem provas sólidas; há também o inquérito da PF, sobre o caso Rodrimar, que já foi prorrogado várias vezes e até agora não surgiu uma prova (prova real, concreta, indicio não é prova) contra Temer.] É como se o inquilino do Planalto não respondesse a um par de inquéritos por corrupção. É como se os 13 milhões de desempregados tivessem tomado chá de sumiço. [a atuação nefasta de Janot impediu que esse número fosse agora inferior a 10 milhões.] No Brasil de Temer, a única coisa a lamentar é que os jornalistas não terão mais um Temer para chutar depois que ele for embora, em 1º de janeiro de 2019.

Um pouco fora do tema, mas, dificil de resistir:
Papel reciclável!... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/08/24/papel-reciclavel/?cmpid=copiaecola

Papel reciclável
Charge do Duke, via O Tempo.... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/08/24/papel-reciclavel/?cmpid=copiaecola

Papel reciclável!... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/08/24/papel-reciclavel/?cmpid=copiaecola
 

Charge do Duke, via O Tempo

 

[caso precise de mais, pode usar o papel daquele relatório do 'comitê de especialistas' da ONU mandando soltar Lula.

 

 

 

 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Ex-procurador foi informado sobre operação da força-tarefa da Lava Jato um dia antes



Miller disse a colega que recebeu alerta de 'insider' sobre ação da Lava Jato



O ex-procurador Marcello Miller recebeu com ao menos um dia de antecedência, e quando já atuava como advogado da J&F, a informação de que a força tarefa da Lava Jato deflagraria uma de suas mais importantes operações: a que levou à prisão de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e do primo do tucano, o empresário Frederico Pacheco.

O vazamento foi registrado por ele mesmo, em mensagem a uma advogada que era sua parceira no caso.  Miller discutia com Esther Flesch um contrato que ampliaria os valores de honorários pagos pela JBS à dupla.  Às 8h15 de 17 de maio, o ex-procurador foi informado de que o escritório Trench Rossi Watanabe, no qual estava atuando, não aceitaria os termos propostos por ele numa minuta do trato.  Neste momento, ele diz a Esther que ela deveria readequar a proposta, e avisa: "Vamos correr, porque a informação insider é a de que a operação pode ser deflagrada amanhã" (sic).

Às 19h30 do mesmo dia, o jornal "O Globo" publicou em seu site a informação de que os donos da JBS haviam fechado um acordo de delação premiada. A matéria dizia que Joesley Batista havia gravado uma conversa com o presidente Michel Temer e que o empresário também havia apresentado grampos de um encontro em que Aécio pedia R$ 2 milhões a ele.  Às 6h do dia seguinte, 18, a Lava Jato deflagrou a operação Patmos, prendendo a irmã do tucano, seu primo e um assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG) sob a acusação de que teriam ajudado Aécio a obter o dinheiro.  A Patmos disparou 41 mandados de busca e apreensão em quatro Estados. A irmã do doleiro Lúcio Funaro também foi encarcerada. Já Aécio foi afastado do mandato pelo ministro Edson Fachin.

A conversa que registra o vazamento de informação da Lava Jato foi obtida em mensagens de WhatsApp trocadas por Miller e Flesch. Os dados foram coletados em um telefone funcional da advogada pelo Trench Rossi Watanabe. Fachin autorizou a quebra do sigilo telefônico.  Na mensagem à colega, Miller não diz quem lhe repassou a informação de que a operação seria deflagrada. Mas ao usar o termo "insider", o ex-procurador dá a entender que obteve o relato junto aos investigadores.  Àquela altura, a participação de Miller nas tratativas da JBS com a Procuradoria ainda não havia sido explorada pelos políticos que foram alvo da delação do grupo.

Vínculo
O vínculo dele com o gabinete do ex-procurador-geral Rodrigo Janot foi escancarado dias depois pelo presidente Michel Temer, em um pronunciamento. Quando a crise escalou, Miller começou a discutir com Flesch sua própria estratégia de defesa.  No dia 20 de maio, ele escreveu: "Pellela acabou de confirmar: PGR solta nota agora. Curta. Negando minha participação em delação".  Eduardo Pellela era chefe de gabinete de Janot. Miller informou sobre a nota às 10h57. O texto só foi tornado público às 13h45 daquele dia.

Enquanto atuou na Procuradoria, Miller era visto como um quadro muito próximo a Janot. Ele teve atuação decisiva em delações que envolveram gravações ocultas de autoridades, como o ex-senador Delcídio do Amaral e a cúpula do MDB, grampeada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.  Miller foi contratado pela J&F, por meio do Trench Rossi  Watanabe, para cuidar do acordo de leniência do grupo —instrumento diverso da delação. No entanto, há evidências de que ele também orientou a colaboração dos irmãos Batista, inclusive enquanto ainda estava na PGR.  A atuação do ex-procurador na delação da JBS começou a ser formalmente investigada em setembro do ano passado. Nas mensagens que ele trocou com Flesch fica claro que delação e leniência eram tocadas em parceria. 

Outro lado
A assessoria do ex-procurador Marcelo Miller disse que a informação de que uma operação da Lava Jato seria deflagrada no dia seguinte à troca de mensagens "não adveio de nenhum órgão estatal".
"O conteúdo da mensagem não adveio de nenhum órgão estatal, tendo origem na sua atuação como advogado, o que o obriga a preservar o sigilo profissional", disse.

À Folha, a assessoria destacou que Miller já estava desligado dos quadros do MPF (Ministério Público Federal) "havia mais de 40 dias" quando enviou a mensagem.

(...)
O escritório Trench  Rossi  Watanabe disse, em nota, que sempre "colaborou com as autoridades", destacou que os envolvidos não fazem mais parte de seu quadro de sócios e manifestou "total disposição" em auxiliar nas investigações.  Em nota, a assessoria de comunicação da Procuradoria Regional da República da 3ª Região afirmou que Eduardo Pelella "repudia as ilações, desprovidas de embasamento fático, envolvendo seu nome".

(...)
 

Folha de S.Paulo