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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O cinema do terror

Anteontem, o mundo mudou para sempre. Há 15 anos. Isso.

No filme Godzilla, há uma imagem da rua por onde multidões fugiam do grande macaco. É a mesma rua que vimos depois, sob a nuvem de pó dos prédios caindo no 11 de Setembro. Já era a previsão do que aconteceria em 2001.  Osama usou o Ocidente contra si mesmo. Melhor que os filmes catástrofes que o inspiraram, Osama inventou o espetáculo como arma.

Osama inventou o “cinema do terror”. Isso. Vejam seu legado cinematográfico: o EI decapita os infiéis em fila bem enquadrada, vestidinhos, rostos cobertos, com botas amarelas e macacão azul, todos chiquérrimos, como num filme. Daí para frente, todos os atentados foram cinematográficos: ataque em Nice, Áustria, Londres, Paris metralhado por sua beleza...

Osama mudou o mundo com as armas do Ocidente – os aviões transformados em mísseis contra o WTC. Osama inaugurou a “Época da Normalidade Perdida”, como nomeou Martin Amis, e nos legou a imagem das torres caindo por toda a eternidade; ele fez a “mise-en-scène” de um importante momento histórico, como a queda da Bastilha, o fim do Império Romano, sei lá.  Passaram-se 15 anos e o mundo só piorou. A disseminação dos horrores nos faz sentir que algo mais terrível pode acontecer. Estamos num tempo em que se enterram vivas crianças pelo Boko Haram, em que um porco como o ditador da Coreia do Norte já tem mísseis, um mundo em que um rato psicótico como o Trump pode ser candidato a presidente. Tudo isso ameaça as amarras, as traves que sustentavam a estrutura da nossa vida social. O mundo está fora do eixo, declarou Hamlet. Pois está.

Estamos vivendo um suspense histórico, com trágicos conflitos descentralizados no mundo todo.  Como isso começou? Alguma coisa ou alguém deflagrou este tempo. Foi o George W. Bush, nossa besta do apocalipse. É impressionante como ninguém fala mais do Bush. Ele é culpado por tudo que acontece no mundo atual e ninguém fala nele. Começou com a absurda invasão do Iraque, em 2003. Qualquer ser pensante sabia que a invasão do Iraque seria um erro tão grave quanto, digamos, atacar o México por causa do bombardeio a Pearl Harbour, como disse o Kerry.

Mas, aconselhado por seu vice-papai Dick Cheney, Bush resolveu mentir que o Iraque teria “armas de destruição em massa”. Todo mundo sabia que não tinha; só havia interesses de Cheney por petróleo e outras jogadas. E Bush virou o “presidente de guerra”, comandando a paranoia americana; invadiu o Iraque e derrubou o Saddam (um canalha, sem dúvida), mas que ainda era o único a refrear os jihadistas. A partir daí, os homens-bomba floresceram como papoulas, iniciando a série de atentados na Espanha, Inglaterra, Índia, Bali, Boston e outros que vieram e virão. O criminoso Bush (esse pré-Trump) devia ser julgado pelo dano que fez ao mundo, mentindo, matando 50.000 jovens e quebrando o país, com trilhões em gastos de guerra.

Foi o pior presidente americano de todos os tempos, ignorante, alcoólatra e mau estudante, coisa de que se orgulhava. Até que um dia, para seu azar e sorte, o Osama derrubou as torres gêmeas e deflorou os Estados Unidos, nunca atacados dentro de casa. Além de estimular a crise da economia, o ataque de 11/9 acabou com a fama de infalibilidade dos EUA. Acabou com a ideia de solução, com a ideia de vitória, impossível diante de inimigos sem rosto.

De uma forma repugnante, a verdade do mundo atual apareceu. Estão irrompendo todas as misérias do planeta para além do circuito Helena Rubinstein: uma religião da vingança e da morte, formada pela ignorância milenar de desgraçados no deserto, sofrendo com imensa inveja das conquistas do Ocidente.  Não me esqueço da cara do Bush em 11/9, quando lhe contaram a tragédia, em uma palestra para um colégio. A cara do Bush foi de gesso, paralisada, sem uma rala emoção, sob o olhar das criancinhas em volta. A partir daí, a América quis vingança e Bush iniciou uma linha reta de erros para um futuro apavorante. Foi nessa época que a direita republicana mais degenerada começou a se articular.

Osama nos jogou numa era pré-política, em busca de algum “futuro”, mas os islâmicos já chegaram lá, já vivem na eternidade. Suas multidões jazem na miséria, conformadas, perfazendo um ritual obsessivo cotidiano que os libertou da dúvida. Sua obediência ao Corão lhes ensina tudo, desde como cortar as unhas até como matar “cães infiéis”. Como disse o “mulá” Mohammad Omar, com desdém: “Nós amamos a morte; vocês sempre gostaram de viver...”.

Se Bush não tivesse invadido o Iraque, o mundo seria outro. Mas o “se” não existe na História. Foi o que foi. Osama morava fora da História, contemplando-a com ódio e fascinação lá da eternidade desértica de sua terra. Osama desmoralizou nossas ilusões de continuidade, de lógica, de finalidade. E nos trouxe a morte, atacando feito cachorro louco.  Osama atacou a contemporaneidade com um estilo bem “contemporâneo”. Ele trouxe o “intempestivo” para o início do século 21 que, achávamos, seria confortável, seguro, controlável.

Por outro lado, Bush continuou sua trajetória de boçalidade e cumpriu todos os desejos de Osama, como um lugar-tenente burro. Tudo que o terrorista queria Bush fez. Essa invasão absurda estimulou o terror.  Osama morreu, mas sua obra foi bem sucedida. Ele semeou o terrorismo e Bush legitimou-o para sempre. Bush veio para acabar com todas as conquistas liberais dos anos 60. Só faltava um pretexto; Osama deu-o.

Mais tarde, Obama conseguiu matar o Osama. No entanto, a morte de Osama no Paquistão indispôs mais o Oriente Médio contra nós e fragilizou a liderança dos Estados Unidos como potência. [mais uma das burrices cometidas por Obama.]  Daí, Irã, Egito, Líbia, guerra da Síria contra seu povo, apoiada claro, pela China e (oba!) pela Rússia da KGB. E hoje, 15 anos depois, por causa desse homem e sua estupidez nefasta, estamos perdidos nessa briga de foice em quarto escuro.


Fonte: Arnaldo Jabor - Estadão

Força-tarefa da Operação trabalha a todo vapor em denúncias criminais contra o ex-presidente - See more at: http://www.folhabrasilnoticias.com.br/2016/09/lava-jato-devera-concluir-hoje-denuncia.html#sthash.EBBH08TM.dpuf


Lava Jato deverá concluir hoje denúncia contra Lula

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Falta coragem



O “Black Lives Matter” instiga a segregação e manipula as estatísticas para pintar a polícia como racista
A vida nos apresenta inúmeros motivos para sentirmos medo. As ameaças físicas, as doenças, o receio do que pensam da gente, a solidão, o fracasso, o envelhecimento. Por isso mesmo a coragem individual é tratada como uma das virtudes essenciais desde a Antiguidade. Todo herói clássico é corajoso. No mundo atual falta coragem. A começar pelo pensamento crítico individual, aquele que dispensa rebanhos. Na era das redes sociais, ficou mais difícil remar contra a maré populista.

Aquele que ousa seguir por um caminho diferente é logo rotulado e se sente intimidado pela patrulha organizada. Em vez de pluralidade, acabamos com um uníssono politicamente correto. Poucos têm coragem, por exemplo, de reconhecer o elo evidente entre o Islã e o terrorismo. Muitos, como o presidente Obama, sequer conseguem falar em “radicalismo islâmico”, com receio de “ofender” os crentes. Mesmo quando os terroristas matam em nome de Alá e de um califado, esses covardes se recusam a admitir o óbvio, buscando bodes expiatórios para justificar o terror, tais como as armas, a desigualdade, a pobreza.

O mesmo vale para a agressão a policiais. Movimentos como o “Black Lives Matter” instigam a segregação e o ódio, ignoram os fatos ou manipulam as estatísticas, tudo para pintar a polícia como racista em vez de reconhecer que há um problema grave de criminalidade na comunidade negra. Em boa parte isso se deve ao declínio da família, que não pode ser suplantada pelo assistente social ou a esmola estatal. Mais de 70% dos negros americanos nascem de mães solteiras, mas é preciso alguma coragem para tocar nessa ferida em vez de apelar para a cartada racial e bancar a vítima.

Os movimentos de “minorias”, aliás, tornaram-se ícones da falta de coragem no presente. Tudo é vitimização e demanda por “direitos”, que no fundo são privilégios mascarados de “justiça social”. A visão simplista é também falsa: o “homem branco” é o grande responsável pelas mazelas do mundo. Poucos têm coragem para apontar o absurdo dessa narrativa. As democracias de massa levaram ao crescente populismo, o modelo de estado de bem-estar social prometeu cada vez mais regalias, cuidaria de todos do berço ao túmulo, e o resultado foram governos falidos apesar de impostos abusivos.

Mas as lideranças políticas não têm coragem de dizer a verdade ao eleitor, de avisar que faltam recursos, que a conta das aposentadorias não fecha. A política virou palco dos mais mentirosos e covardes, já que falar a verdade exige coragem. Aqui o leitor terá uma coluna contra essa tendência. Se há uma virtude que pretendo sempre buscar, essa é a coragem de dizer o que penso. Espero, com isso, contribuir para boas reflexões e debates sérios, de adultos.

Por: Rodrigo Constantino – Isto É - http://istoe.com.br/falta-coragem/


Existe o risco Trump? Claro que não – Trump vai consertar as bobagens que Obama fez



Agora é para valer: o magnata que se tornou celebridade depois estrelar um reality show disputará a Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. 

Populista e xenófobo, Donald Trump é o perigoso retrato de um mundo cada vez mais intolerante

CONSAGRADO Donald Trump recebeu votação recorde nas primárias (Crédito: Lucas Jackson/REUTERS)

No início, eram 17 candidatos e Donald Trump apresentava-se apenas como o mais extravagante deles. Um a um, os 16 adversários do magnata foram desistindo da corrida pela indicação do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos até que o bilionário que era tratado como uma piada inofensiva virou uma realidade perigosa. Na terça-feira 19, o improvável Trump foi anunciado o candidato oficial da sigla durante a convenção na cidade de Cleveland, em Ohio. O republicano, que aparece empatado com a democrata Hillary Clinton nas pesquisas de intenção de voto, agora tem uma possibilidade real de se tornar o homem mais poderoso do mundo.

“Nosso plano é colocar a América em primeiro”, disse o candidato no encerramento da convenção, na quinta-feira 21. “Americanismo, e não globalismo, será nosso lema”. Nestes tempos sombrios, o populismo que Trump encarna pode ser visto como o retrato acabado do mundo atual, cada vez mais intolerante com aquele que é diferente. A crise de sensatez que se instalou com o “Brexit” e a ascensão de Theresa May, a primeira-ministra britânica que detesta os imigrantes, se torna ainda mais assustadora quando se reflete na maior potência global, com enorme campo de influência, e parece longe do fim.
Inserir INFO:  PLATAFORMA
“As forças que levaram Trump ao sucesso na política americana claramente têm algo em comum com as forças populistas de direita que avançam na Europa”, afirma Philip Wallach, analista de política do Instituto Brookings, de Washington. “O nacionalismo está voltando de uma maneira que as elites nunca esperaram.” Com Trump na Casa Branca, o mundo provavelmente se tornará um lugar pior. Nas primárias, Trump obteve votação recorde na história da sigla: 13,3 milhões de votos.

O desempenho tem duas explicações para Matthew Kroenig, professor da Universidade Georgetown e ex-conselheiro das campanhas de Marco Rubio nas primárias deste ano e de Mitt Romney nas eleições de 2012. “Em primeiro lugar, a elite do partido nunca consolidou apoio em torno de um único candidato”, disse à ISTOÉ. “Há um consenso entre os republicanos de Washington e Nova York que Rubio ou Jeb Bush deveriam ser os indicados, mas eles nunca se decidiram.” Assim, ao longo de três meses, os votos se pulverizaram entre tantos pré-candidatos, deixando o caminho livre para Trump, que domina a arte da comunicação, adora as redes sociais e, como ex-astro de reality show, é exímio em criar polêmica e propaganda gratuita.

O outro ponto é que a mensagem de Trump ressoa em muitos americanos que estão infelizes com os rumos do país, sobretudo em temas como imigração e política comercial, que afetam diretamente seus empregos e rendimentos. É para essa parcela significativa da população que o empresário diz bravatas como a de que, se eleito presidente, convidará a China para a mesa de negociações declarando-a uma “manipuladora de moeda” e colocando fim aos “subsídios ilegais” que o gigante asiático daria às suas exportações.  “Chega de fábricas com trabalho escravo e paraísos da poluição roubando empregos de americanos”, diz a proposta publicada em seu site oficial. “Trump explora um reservatório de raiva pública que a maioria dos candidatos republicanos não percebeu que existia”, afirma Wallach. “O aparato republicano falhou em coordenar uma resposta efetiva, em parte porque eles desprezavam o maior rival de Trump, Ted Cruz, e essa inação permitiu que Trump tomasse conta do partido.”

REJEIÇÃO
Para chegar à Casa Branca, o principal obstáculo que o empresário terá que superar será sua enorme impopularidade, que começa dentro do próprio Partido Republicano. A convenção da semana passada ficou marcada pela ausência de figuras tradicionais, como a família Bush e o senador e ex-presidenciável John McCain, cujo status de “herói de guerra” foi questionado por Trump durante a campanha. “Ele só virou um herói, porque foi capturado”, disse o candidato sobre o ex-piloto que foi sequestrado e torturado durante a Guerra do Vietnã, nos anos 60. “Eu gosto de pessoas que não são capturadas.”

Ainda na convenção, Ted Cruz deixou o palco vaiado após pedir que os correligionários votassem “com consciência”, negando-se, assim, a declarar apoio formal a Trump. “Embora Donald Trump explore a ansiedade nos EUA, ele não reflete os princípios republicanos e espero que não reflita seu futuro”, escreveu Jeb Bush, em artigo publicado no jornal americano The Washington Post. Filho e irmão de ex-presidentes, Jeb entrou na corrida presidencial republicana deste ano como favorito e levantou US$ 130 milhões em financiamento, mas deixou a disputa depois de sofrer derrotas acachapantes nos três primeiros Estados onde ocorreram as primárias.

MINORIAS
Entre as mulheres, as pesquisas mostram que a rejeição de Trump supera os 70%. Ainda que, desde a década de 80, as eleitoras americanas venham expressando preferência pelo Partido Democrata, a escolha do magnata como candidato republicano pode levar a distância de votos entre gêneros a ser a maior em 60 anos. Isso porque Trump, organizador de concursos de miss desde os anos 90, nem durante a corrida presidencial se furtou a fazer comentários machistas.

“Não sei se ele entende como ofendeu profundamente as mulheres, inclusive as republicanas”, afirma Virginia Sapiro, professora de Ciência Política da Universidade de Boston. “Quando tenta atrair essa fatia do eleitorado, Trump faz comentários sobre os corpos delas ou diz o quanto ama sua mulher.” Recentemente, o republicano sugeriu que uma jornalista estava menstruada durante um debate da rede de tevê Fox News e afirmou que Hillary “facilitou” os casos extraconjugais do marido, o ex-presidente Bill Clinton

Anos atrás, Trump disse que namoraria sua filha Ivanka se não fosse o pai dela. “A distância entre os votos masculinos e femininos nessa eleição também pode ser exacerbada porque Hillary vai tentar mobilizar as mulheres para ter a maior votação feminina da história e Trump vai engajar mais os homens brancos”, disse à ISTOÉ Jennifer Lawless, professora do Departamento de Governo da Universidade Americana de Washington e co-autora do livro “Women on the Run: Gender, Media, and Political Campaigns in a Polarized Era” (“Mulheres na disputa: gênero, mídia e campanhas políticas numa era polarizada”, numa tradução livre para o português).

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