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quinta-feira, 9 de junho de 2016

No vermelho, Correios precisarão de empréstimo para pagar salários

Projeções são de que o dinheiro no caixa termine no segundo semestre; balanço do ano passado, ainda não publicado, deve apontar prejuízo de R$ 2,1 bilhões

Operando no vermelho, os Correios vão precisar recorrer a um empréstimo neste ano para conseguir honrar seus compromissos, incluindo salários de empregados e encomendas de fornecedores. As projeções são de que o dinheiro no caixa da empresa termine no segundo semestre. No ano passado, as indicações são de que a empresa tenha terminado com prejuízo de 2,1 bilhões de reais - o balanço ainda não foi publicado. Este ano, até maio, a perda já chega a 700 milhões de reais.

Mais de dez anos após ser o palco inaugural do escândalo do mensalão, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ainda sofre, segundo quem acompanha o dia a dia da companhia, as consequências do aparelhamento político-partidário a que foi submetida nos últimos anos.  O valor de 2,1 bilhões de reais de perda em 2015 já passou pelo crivo do conselho de administração da estatal, mas ainda não é oficial porque tem de ser submetido a uma assembleia geral ordinária, que não tem data para ocorrer. Procurados, os Correios disseram apenas que "adotam as melhores práticas de governança corporativa" e que só iriam se manifestar sobre o balanço após a aprovação pela assembleia.

Tarifas - Fontes apontam o represamento do preço das tarifas de serviços, para evitar impactos na inflação, como um dos principais fatores desse prejuízo recorde. Mesmo com o reajuste de 8,89% dado pelo governo em dezembro de 2015 para as tarifas de entrega de cartas e telegramas, a defasagem retirou cerca de 350 milhões de reais dos Correios no ano passado.

As despesas dos Correios crescem em ritmo superior às receitas. Em 2015, enquanto as despesas aumentaram 18,3%, as receitas cresceram 6,5%, abaixo da inflação. Só as despesas médicas dos funcionários subiram mais de 500 milhões de reais.  Antes de apresentar os prejuízos de 313 milhões de reais em 2013, de 20 milhões de reais em 2014 e de 2,1 bilhões de reais em 2015, os Correios fecharam 2012 com 6 bilhões de reais em aplicações. Mas os resultados deficitários dos anos seguintes e os fortes repasses de dividendos para o Tesouro Nacional, para ajudar no fechamento das contas do governo, fizeram com que os recursos investidos fossem minguando nos anos seguintes. No ano passado, fechou em menos de 2 bilhões de reais.

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Indicação política - A atual direção, composta na maior parte por indicados do PDT, partido do ex-presidente Giovanni Queiroz e do ex-ministro das Comunicações André Figueiredo, tem apenas um membro que é funcionário de carreira, com experiência em logística. Na cúpula da estatal, dois advogados, sem nenhuma experiência na área, comandam as áreas de encomendas e negócio postal. Um dentista, indicado pelo PT, era responsável pela área de tecnologia há até pouco tempo.

Para tentar mudar essa situação, nesta semana, o presidente em exercício, Michel Temer, suspendeu as nomeações para estatais e fundos de pensão até a aprovação pelo Congresso dos projetos que endurecem regras para barrar a nomeação de políticos para os cargos.

O novo presidente também precisará dar solução para outros dois problemas: o Postalis, fundo de pensão dos funcionários da estatal, que também fechou nos últimos anos com rombos bilionários, e a Postal Saúde, plano de assistência médica dos servidores, que está sendo investigada pela Operação Lava Jato.

Na cúpula da estatal, todos têm indicação de um partido, até mesmo o único que é funcionário de carreira. 
 
(Com Estadão Conteúdo)

 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Ciro Gomes se for aceito pelo PT, vai conseguir PIORAR o IMPIORÁVEL – o cara mente até sobre o estado em que nasceu



PDT oferece Ciro Gomes ao PT como "plano B" em 2018
A possibilidade de o Partido dos Trabalhadores não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido
Dando como certa a candidatura do PDT à Presidência da República em 2018, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira, 21, que tem procurado dirigentes do PT em busca de apoio à candidatura do ex-ministro Ciro Gomes. O pedetista afirmou que tem ouvindo de uma "parcela significativa" de líderes do partido da presidente Dilma Rousseff que Ciro pode ser uma opção para o PT. [imagine o Ciro Gomes no PT – piorando o que já não presta – indicado pelo Carlos Lupi, outro sem serventia e que condenou seu partido ao desprezo merecido ao declarar ser contra a eliminação de Dilma da vida pública via impeachment.???

Os brasileiros normais LEMBRAM do desastre que o irmão do Ciro fez em Sobral (uma das cidades que Ciro declara ter nascido)]quando inaugurou um hospital – sem condições de funcionar – em uma semana e na outra a marquise desabou provocando a interdição total do nosocômio.

O irmão do Ciro é o Cid Gomes aquele que fez uma viagem pela Alemanha e outros países europeus, por conta dos cofres públicos e levou até a sogra,
Já o Ciro sua especialidade é iniciar obras de transposição do Rio São Francisco - só iniciar, depois para tudo e o único resultado é aumentar, superfaturando mesmo, o orçamento inicial.
Sabem como funciona na construção civil: os ADITIVOS SÃO TUDO.]

"Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, hoje (ontem) mesmo estive almoçando com um, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa", disse Lupi, sem mencionar os nomes desses petistas. "Em resumo, eles dizem que o Ciro pode ser uma opção para o PT", afirmou.

A possibilidade de o PT não ter candidato para suceder a presidente Dilma Rousseff em 2018 tem sido admitida por integrantes da base aliada e até mesmo do partido, em razão da crise pela qual a legenda passa em decorrência das investigações da Operação Lava Jato. Lupi ressaltou ontem uma relação de "fraternidade antiga" entre o seu partido e o PT. Entre idas e vindas, o PDT participa de governos petistas desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, a legenda ocupa o Ministério das Comunicações, com o deputado André Figueiredo (CE).

A presidente Dilma tem uma relação especial com o PDT. Antes de entrar no PT, ela foi filiada à legenda. Hoje, a petista deve participar da reunião do diretório nacional do partido de Lupi, quando a sigla pretende fazer um ato em defesa do mandato dela. O diretório deve referendar posição contrária ao impeachment, já aprovada pela executiva nacional da legenda em dezembro.

Em mais um gesto de apoio a Dilma, o diretório deve reiterar o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto político do Planalto. O peemedebista foi o responsável por abrir o processo de impeachment da petista, em dezembro do ano passado. O diretório nacional do PDT também deve aprovar a tese de candidatura própria em 2018. Segundo Lupi, essa decisão já tinha sido avalizada pela executiva nacional desde o início de 2015, mas, assim como a posição contra o impeachment, precisa ser referendada.

O presidente nacional do PDT ressalta que o partido terá candidatura própria em qualquer que seja o cenário de 2018, até mesmo se Lula for candidato.  Apesar de ponderar que outros nomes do PDT poderão disputar a indicação da sigla, Lupi acha "difícil" alguém bater Ciro. O ex-ministro, que já foi candidato a presidentes duas vezes - em 1998 e 2002, ambos pelo PPS - tem feito um giro pelo País em busca de apoio.

Atualmente, ele trabalha na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), comandando os trabalhos da construção da ferrovia Transnordestina
. [a ferrovia Transnordestina é uma que já foi inaugurada quatro vezes, só pelo Lula e na última inauguração teve um detalhe: os vagões ferroviários que seriam usados na inauguração (costuma ocorrer nas inaugurações de verdade que os vagões ferroviários circulem com convidados e público) chegaram ao local do evento transportados em carretas rodoviárias – faltavam  os trilhos. Só havia trilhos no local do evento e algumas dezenas de metros antes e após.]

'Vários PTs'
Nesta quinta, Ciro fez elogios ao PT. Em entrevista, o ex-ministro disse que conhece o partido profundamente e sabe que existem "vários PTs". "Conheço muita gente boa, muita gente séria no partido. Diria até que a maioria do PT", afirmou. "Isso não quer dizer, entretanto, que não tenha azedíssimas críticas ao comportamento de uma fração bandida do PT."

Cunha e Temer
Por outro lado, Ciro acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de conquistar protagonismo político por meio de práticas de corrupção, numa referência a casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato. "De onde vem o protagonismo do Eduardo Cunha? Vem do fato de ele roubar uma montanha de dinheiro e distribuir 80% disso entre os colegas", afirmou.

O ex-ministro também atacou o vice-presidente Michel Temer. Disse que só quem for "idiota" acredita que o Temer está querendo, de fato, se reaproximar da presidente Dilma Rousseff. Ele ponderou, contudo, que a petista não deve repudiar isso. "Só quem for idiota acredita. Agora isso não quer dizer que a presidenta tenha que repudiar isso. Até porque a política vive desses bailados", disse. "O que é importante é não acreditar, porque ele está no golpe e é capitão dele."
[Temer não está no golpe – aliás, o impeachment, a ocorrer ainda neste semestre, não é golpe e sim um recurso constitucional para expulsar presidente irresponsável; Temer é o sucessor constitucional de Dilma tão logo a mesma seja afastada da presidência.]

Cunha e Temer afirmaram que não rebateriam as declarações de Ciro e que só conversam com o ex-ministro na Justiça. A assessoria do vice-presidente informou que deve entrar em breve com processo contra Ciro.

Fonte: O Estado de São Paulo


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dilma frustra base aliada e só acena com promessa de mais diálogo e nem a decisão sobre o estrupício do Lula se tornar ministro da DEfesa - dele mesmo - foi definida

Reunião de cúpula terminou sem avanço sobre medidas concretas, como a reforma ministerial

[o mais concreto, e que só pode ser sacanagem, é que Dilma vai liderar um amplo diálogo. Imagine aquela mulher liderando alguma coisa!]

Imersa em uma crise política e econômica, apesar do aumento da pressão dos aliados por medidas concretas de reestruturação do governo, a presidente Dilma Rousseff sinalizou apenas com a necessidade de aumento do diálogo. Após três horas de reunião no Palácio da Alvorada, com o vice-presidente Michel Temer e 13 ministros, Dilma decidiu ontem fazer reuniões individuais com os partidos aliados, assumindo a linha de frente da articulação política junto ao vice. Segundo relatos de ministros ao GLOBO, a presidente se mostrou otimista que conseguirá vencer a crise política e cumprirá seus quatro anos de mandato. 

A redução do número de ministérios foi um dos pontos da reunião. No entanto, não houve avanço. Ao menos dois cenários vêm sendo discutidos internamente: um mais brando, que diminui dos atuais 39 para 29 pastas e outro mais drástico, cortando para 24 ministérios. Um auxiliar presidencial afirmou que num grupo mais restrito dentro do governo, a reformulação vem sendo discutida.

Enquanto mudanças concretas não são anunciadas, Dilma disse aos ministros que cobrará que eles garantam o voto de seus deputados e senadores no Congresso. Segundo relatos de integrantes do governo, ela reclamou da falta de fidelidade das bancadas.  — A presidente vai liderar um amplo diálogo com as bancadas, com os partidos, empresários, movimentos sociais. Vai percorrer o país e não há chance de renunciar — disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ao sair da reunião.

O ministro Edinho Silva (Comunicação Social) afirmou que o Executivo reconhece as dificuldades políticas e econômicas, mas que serão superadas em um curto espaço de tempo.— Não estamos negando as dificuldades. Estamos reconhecendo, mas temos certeza que serão superadas com diálogo — disse ao deixar a reunião.

Edinho afastou qualquer possibilidade de Dilma deixar a Presidência antes de 2018.
A presidente foi eleita para cumprir quatro anos de mandato e o Brasil é exemplo de democracia para o mundo. Não podemos brincar com a democracia — afirmou. Na reunião, o mais exaltado era o ministro Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência. 

Repetindo uma cobrança insistente dos petistas e do ex-presidente Lula, Rossetto disse que a retomada do diálogo com os movimentos sociais é o ponto central para resolver a crise de baixa popularidade da presidente Dilma e reaproximar o partido das bases. Na quarta-feira, Dilma participará da Marcha das Margaridas, com cerca de 50 mil mulheres sem terra na Esplanada. Dilma também terá reuniões com lideranças das centrais sindicais esta semana. [margaridas ou invasoras safadas e que merecem ser tratada na base da porrada?]
 
Todos os participantes da reunião se esforçaram para desfazer o clima de mal-estar entre Dilma e Temer, depois que o vice declarou que era necessária uma pessoa para unificar o país.

PERSPECTIVAS SOMBRIAS ENTRE ALIADOS
Nesta segunda semana de trabalhos legislativos, as perspectivas de parlamentares da base aliada são sombrias em relação à situação do governo. A análise coletiva entre os deputados é que, sem uma ampla reforma ministerial, nada irá melhorar. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), defende ações imediatas por parte de Dilma, sob risco de desmoronamento do que resta de apoio ao governo no partido. — Decisões precisam ser tomadas quase de imediato. O quadro está muito agravado. Hoje, a maioria da bancada do PMDB não é favorável a deixar a base. Mas, no ritmo que as coisas vão, esse vai ser o caminho natural — pontuou.

Há entre os deputados aliados ao governo a convicção de que vários dos ministros que foram nomeados por Dilma em nome das bancadas dos partidos não representam de fato seus interesses. — Havia uma expectativa de que as questões partidárias de espaço fossem resolvidas no recesso. Muitos líderes estão reclamando que, apesar dos apelos, não conseguem controlar a base porque as demandas não são atendidas e a economia não responde ao ajuste — afirmou Maurício Quintella (PR-AL). 

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), que na semana passada anunciou a decisão da bancada de se declarar independente, critica a dificuldade do governo em se antecipar às negociações dos projetos que estão para ser votados. — O problema é a inércia, o governo só age no limite. Não basta uma reforma, é quase uma revolução. Uma grande transformação em todos os setores de seu governo — disse o líder do PDT.

A partir desta semana, são várias as pautas-bomba que devem entrar na votação da Câmara. Além da apreciação das contas de 2014 da presidente, que podem ser rejeitadas pelo TCU e podem desencadear um processo por crime de responsabilidade se o Congresso confirmar a decisão da Corte, há pedidos de impeachment pendentes de análise. O Congresso também irá analisar vetos como o da alteração do fator previdenciário, o do aumento do Judiciário e o da equiparação do aumento do salário-mínimo às aposentadorias. [o veto do projeto de Reposição Salarial dos servidores do Judiciário também está sendo analisado pelo Supremo,  tendo em conta que o veto foi, indiscutivelmente, inconstitucional.] Além disso, devem entrar na pauta medidas do pacto federativo que podem onerar mais a União para beneficiar estados e municípios.

O que espera por Dilma
1. Contas de 2014 da presidente podem ser rejeitadas pelo TCU.
2. Pedidos de impeachment estão pendentes de análise.
3. Projeto que corrige FGTS pela poupança praticamente dobraria remuneração do fundo.
4. Veto à alteração do fator previdenciário pode ser derrubado, afetando a Previdência.
5. Veto a aumento de até 78% para o Judiciário pode ser derrubado, atingindo inclusive estados e municípios.
6. Veto à equiparação do aumento do salário mínimo às aposentadorias pode ser derrubado.

7. PECs podem vincular mais carreiras aos salários do STF.
8. Votação em segundo turno pode aprovar PEC da maioridade penal.
9. Medidas do pacto federativo podem onerar mais a União para beneficiar estados e municípios.

Fonte: O Globo Blog e Alerta Total


sexta-feira, 8 de maio de 2015

A VINGANÇA DA DILMA



 Governo "congela" cargos de aliados que votaram contra medida do ajuste fiscal
Após obter vitória apertada na aprovação da MP que restringe acesso a seguro-desemprego, Palácio do Planalto põe 'no fim da fila' pedidos de indicação feitos por partidos como o PDT e o PP;
Petistas rebeldes não serão punidos internamente pela sigla
Com o mapa de votação em mãos, integrantes da cúpula do governo e lideranças do PT vão tratar de forma distinta as traições e ausências ocorridas no plenário da Câmara na discussão da Medida Provisória 665. Partidos como o PDT, que se aliou a parte da oposição e votou integralmente contra a proposta, terão como represália o represamento das indicações dos cargos do segundo e terceiro escalões do governo federal. 

Na legenda do ex-ministro Carlos Lupi – que recentemente foi flagrado dizendo que os petistas “exageraram no roubo” –, todos os 19 integrantes da bancada votaram contra a MP que integra o pacote de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. Atualmente, o PDT ocupa o Ministério do Trabalho, comandado por Manoel Dias. 

Segundo integrantes da cúpula do governo, a lista de demandas por espaço dos pedetistas, agora, “vai para o final da fila”.  “A base ficou muito incomodada”, afirmou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).  Outro aliado que deve ter cargos “congelados” é o PP. Dos 39 parlamentares que votaram, 18 disseram não à MP do ajuste. O PP ocupa hoje o Ministério da Integração Nacional.

Sob pressão do Planalto e intervenção do PMDB, o PT, por sua vez, não deverá punir representantes do partido que votaram contra a MP. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o episódio para criticar o aliado. “Alguns fugiram ontem (quarta-feira) e fugiram hoje (quinta) de novo. Tem um grupo de nove, dez que não compareceram para votar”, disse Cunha. O PT deu 54 votos a favor, um contra e teve nove ausências

Em 2003, o PT expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da Previdência do governo Lula. “Não haverá punição. O fechamento de questão foi mais um gesto político da bancada para poder assegurar a votação da MP”, afirmou Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da Executiva Nacional da sigla. 

Apesar da tendência de não haver punições, o deputado Weliton Prado (MG), único a votar contra a MP, deverá ser isolado das atividades do partido na Casa. O sentimento dentro da bancada é de que a posição dele foi “oportunista” e que, mesmo contrária à proposta que restringe o acesso a benefícios trabalhistas –, a maioria dos deputados da legenda “foi para o sacrifício”. “Fui coerente com minha trajetória e com o compromisso com os trabalhadores”, disse Prado ontem, quando tornou a votar em desacordo com o PT nos destaques da MP. Para o parlamentar, o ajuste fiscal proposto pelo governo não deveria se restringir aos trabalhadores. “Você pode até ter ajustes, mas não é certo fazer ajuste só com o trabalhador. Por que não fazer com os bancos?” 

Justificativas
Não estavam na Câmara ontem os petistas Assis Couto (PR), Professora Marcivania (AP) e Ságuas Moraes (MT). Outros seis deputados do partido chegaram a marcar presença, mas não votaram: Erika Kokay (DF), Luizianne Lins (CE), Marcon (RS), Padre João (MG), Pedro Uczai (SC) e Zé Geraldo (PA). [essa deputada Érica Kokay só vota quando é a favor de bandido, baderneiro, gay, aborto e outros temas do gênero.]
 
Luizianne Lins afirmou, via nota oficial, ter se retirado do plenário por não concordar com o mérito da matéria. “Foi uma decisão política”, disse a deputada e ex-prefeita de Fortaleza.  Marcon disse, também por nota, ter se ausentado por entender que as novas regras prejudicam os trabalhadores. “Não votei contra em respeito ao governo e à bancada do Partido dos Trabalhadores”, disse. 

Padre João também falou por escrito: Votar em favor da MP era votar contra os trabalhadores que me concederam quatro anos de mandato como deputado. (...) Votar contrário à MP era votar contra a minha bancada e contra o próprio governo. Diante deste contexto, optamos por não votar”. [vemos o claro exemplo de um padre querendo servir a DEUS e ao diabo.]

Destaques
A MP 665 faz parte do pacote de ajuste fiscal encaminhado pelo Executivo ao Congresso e foi aprovada na noite de anteontem por 252 a 227 votos em meio a bate-boca e panelaços. A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) chegou a publicar em sua página no Facebook uma acusação segundo a qual ela teria sido agredida fisicamente pelo opositor Roberto Freire (PPS-SP) – “pegou meu braço com força e puxou para trás”. No meio da confusão no plenário, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) afirmou a Feghali: “Mulher que participa da política e bate como homem tem que apanhar como homem”.

Ontem, todos os destaques que causariam alterações na proposta foram rejeitados. O próximo desafio do governo estará na votação de segunda proposta do ajuste fiscal, a MP 664, prevista para entrar em discussão no plenário na próxima semana. 

Renan Calheiros (PMDB-AL) já sinalizou que o governo terá dificuldades na aprovação do pacote no Senado. “Enquanto o Executivo prejudica o trabalhador em busca de R$ 18 bilhões, o Congresso dá sua contribuição ao ajuste”, afirmou o presidente da Casa, em referência à aprovação da emenda constitucional que amplia a idade-limite para aposentadoria de juízes de tribunais superiores – a PEC da Bengala. Segundo Renan, ela gera economia em razão do atraso das aposentadorias dos juízes. 

Fonte: Agência Estado