VOZES - Gazeta do Povo
Com o imposto sindical ninguém precisa ter sócio e batalhar por ele. Basta registrar um sindicato - e correr para o abraço do Erário Público
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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Com o imposto sindical ninguém precisa ter sócio e batalhar por ele. Basta registrar um sindicato - e correr para o abraço do Erário Público
— Ah, é? Como vai ser?
— Vai ser espetacular.
— Imagino. Geralmente espetáculo é espetacular. Mas qual é o plano?
— Desenvolvimentista.
— É, soa bem.
— Muito mais que soar bem. Dá certo. Faz o país crescer.
— Isso é bom. Só não estou lembrando bem como foi o primeiro espetáculo do crescimento.
— Que primeiro?
— Ué, esse não é o novo? Achei que então tivesse havido outro antes.
— Antes, quando?
— Quando o Lula governou o Brasil.
— Ih, nem me lembrava disso.
— Não faz tanto tempo assim.
— É que esse Lula de agora é outro Lula.
— Como assim? Então onde está o anterior? Preso?
— O Lula do passado ficou no passado. O de agora é muito mais preparado.
— Preparado pra quê?
— Pra fazer o espetáculo do crescimento.
— O outro espetáculo do crescimento não deu certo?
— Não é que não tenha dado certo. Aquele Lula ainda não conhecia direito a maldade do capitalismo e a gula dos poderosos.
— Você está dizendo que o antigo Lula foi vítima do sistema?
— Totalmente. Não o deixaram trabalhar. Nem a Dilma. Preconceito contra o trabalhador e a mulher.
— E qual foi o resultado desse boicote?
— Uma recessão.
— O espetáculo do crescimento virou encolhimento?
— Uma recessão sem precedentes causada pela discriminação.
— E os bilhões de reais devolvidos aos cofres públicos pela Operação Lava Jato? Aquilo foi causado também por discriminação?
— Tudo armação. O sistema poderia gastar até muito mais que isso pra incriminar o Lula.
— Impressionante. E você acha que o novo Lula não vai ser vítima do sistema?
— Acho.
— Por quê?
— Tarimba.
— Certo. E qual é o plano para o novo espetáculo do crescimento?
— É simples e genial: usar dinheiro dos bancos públicos e das estatais para impulsionar empresas privadas de forma controlada pelo governo.
— Não foi assim que fizeram o Mensalão e o Petrolão?
— Não entendi.
— Me corrija se eu estiver errado: o Petrolão e o Mensalão não foram triangulações entre empresas públicas, empresas privadas e políticos que estavam no governo?
— Como assim, triangulações?
— Tipo um Triângulo das Bermudas, onde o dinheiro público sumia e virava pixuleco.
— O antigo Lula era muito ingênuo. Com o novo Lula isso jamais voltará a acontecer.
— Você está dizendo que o antigo Lula foi ludibriado pelas más companhias?
— Totalmente. Você não reparou a quantidade de picaretas que sempre tinha em volta dele?
— De fato eram muitos.
— Pois é. Tudo plantado pelos poderosos.
— E ele não notou nada em mais de 13 anos do PT no poder?
— Aí é que eu te falo: o antigo Lula era muito inocente. Achava que o dinheiro desviado era pra chegar mais rápido ao povo.
— É. Desvio de dinheiro pro povo é muito exótico mesmo.
— Entendeu a armação? O sistema plantou uma ladroagem desenfreada em torno do antigo Lula para acusá-lo de corrupção. O novo Lula jamais deixaria isso acontecer.
— Não curtiria sítio com benfeitorias de empreiteira amiga?
— Nem por todo o dinheiro do mundo.
— O novo Lula não gosta de dinheiro?
— Gosta, mas não precisa.
— Por quê?
— Não sei. Acho que o antigo Lula emprestou pra ele.
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Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste
Guilherme Fiuza
Para início de conversa: empregador que tentar obrigar empregado a se vacinar tem de responder na Justiça. A não ser que isso aqui tenha virado uma ditadura dos vendedores de vacina. Onde está a demonstração científica da necessidade de vacinação de todos contra a covid? Não existe. Pode procurar nas manchetes das fake news de grife, no armário dos empáticos de auditório, nos salões da quarentena vip, no receituário dos cientistas de zoom, na cantilena dos charlatões de toga, nos panfletos do Butantan, da Fiocruz e da OMS, na Anvisa, nos consultórios de marketing (ops, nos consultórios médicos), no BBB e nos demais centros de referência científica que você conheça. Achou? Não, não achou. [não podemos esquecer dos contadores de cadáveres - apresentadores de jornais que entre a apresentação dos números - sempre destacam o que pode ser interpretado de forma negativa = contar cadáveres é importante, mas fazer sempre que possível referência contra o capitão, vale até promoção e quase garantia de emprego.]
O Supremo Tribunal Federal entendeu que a Lei Mandetta — aquela que deu poderes aos governadores para descer o sarrafo na população — permite a adoção de medida compulsória de vacinação. Como você sabe, o STF entende o que quiser de uma lei, dependendo da direção do vento. E a lei em questão, mesmo com todo o seu autoritarismo, determina que quaisquer das medidas previstas requerem a devida fundamentação científica para entrarem em execução. Conforme mencionado anteriormente, essa fundamentação não existe — nem mesmo na literatura criativa do BBButantan.
É assim mesmo que querem te vacinar na marra (sem garantia de que isso salve alguém de alguma coisa) com a cobertura do Ministério Público do Trabalho, do STF, do Doria, do Aécio, do xiita de Niterói e de uma falange de ex-liberais fantasiados de cientistas de fundo de quintal. Repetindo o postulado inicial: o mais estranho é ninguém ainda ter chamado a polícia. Será que sobrou alguém fora do lobby?
Leia também o artigo de J. R. Guzzo desta edição, “O MP está doente”
Guilherme Fiuza, jornalista - Coluna na Revista Oeste