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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A Insegurança Pública no DF é total. Polícia Civil quer parar e PM quer realizar operação tartaruga = deixar a cidade sem polícia.Talvez, sem polícia a coisa melhore. Entre polícia em greve e polícia trabalhando, a diferença é mínima




Semana começa tensa com negociação entre Polícia Civil e GDF
Para piorar, a PMDF também pretende se mobilizar para cobrar equiparação
Esta semana será decisiva para a área de segurança pública do Distrito Federal. Se por um lado os servidores da Polícia Civil tentam manter a equiparação salarial com os agentes da Polícia Federal, por outro, o governo alega não ter condições de conceder tais ajustes. Para discutir o impasse, representantes do Executivo e da categoria se reúnem no Palácio do Buriti, a partir das 11h desta segunda, para uma nova rodada de negociações. 

Os policiais civis prometem pressionar ainda mais, caso não seja feita uma proposta aceitável. Além disso, os policiais militares pretendem se mobilizar para ter os salários igualados aos dos investigadores. Uma assembleia com os PMs já está marcada para próxima quarta-feira.

O motivo de todo esse impasse é o último reajuste, de 37%, concedido aos policiais federais. Os servidores da PCDF buscam o mesmo índice para as suas gratificações. A equiparação desejada não é garantida por lei, mas ocorre há 30 anos graças a negociações com governos anteriores. Diante da recusa do GDF, a categoria iniciou uma série de movimentos para pressionar o Buriti. Mesmo durante os Jogos Olímpicos, os atos envolveram a paralisação por 48 horas das atividades nas delegacias e até uma manifestação de mil policiais na porta do Mané Garrincha.

Exigências 
A categoria pede a saída da atual secretária de Segurança do DF, Márcia Alencar, mas, na última quinta-feira, resolveu dar uma pequena trégua para que o governo apresente uma nova proposta. Porém, mesmo com a pausa, os policiais suspenderam o serviço de remoção de cadáveres por mortes naturais. Eles alegam que a locomoção é responsabilidade da Secretaria de Saúde. Mas se o Executivo não chegar hoje a um consenso, o movimento pode voltar a ser radicalizado, a começar pela entrega dos cargos de chefia. A previsão é que 100 delegados saiam das posições ocupadas.

A expectativa é pelo fechamento do acordo. O diretor do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo-DF), Rafael Sampaio, argumenta que o GDF tem condições de arcar com o pedido. “Sabemos que o Fundo Constitucional comporta o nosso reajuste, portanto, o argumento do governo de que precisa buscar outros recursos não condiz com a realidade”, ressalta. Sampaio também repudia a entrada da Polícia Militar nas negociações. “Causará estresse para as duas categorias. Creio que ainda é prematuro para os militares discutirem aumentos, uma vez que receberão uma parcela de reajuste em setembro. A nossa paridade com a PF é garantida. Hoje, com benefícios como o auxilio moradia, alguns cargos da PM já recebem mais que a PC.”

 O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), Rodrigo Franco, explica que, ao longo dos últimos sete anos (2009/2016), a corporação não recebeu reajuste condizente com o das outras categorias. “A PC teve apenas 15,77% de reajuste, enquanto a PM conseguiu 66%. Estamos defasados com relação à inflação”, justifica. Ele garantiu que os policiais civis estão unidos no sentido de alcançar o pleito. “Percebemos que o GDF está criando dificuldades, mas não vamos desistir”, afirma.

Fonte: Correio Braziliense

sábado, 6 de agosto de 2016

Governo corta o ponto de grevistas e suspende negociação com a Polícia Civil – Governo não pode aceitar ser refém de policia

Diante da radicalização do movimento grevista de policiais civis,  o governo decidiu cortar o ponto dos servidores e suspendeu as negociações enquanto durar a paralisação. 

O clima entre a Policia Civil do DF e a PM-DF,  apesar da aparência de normalidade, é tenso. Além da tradicional rivalidade, se for concedido aumento aos policiais civis a diferença salarial entre os policiais militares e os civis ficará enorme, absurda mesmo, em prejuízo dos militares.

[Os policiais do DF, especialmente os da Policia Civil, precisam entender que policial em greve não pode usar armas nem recursos da instituição.
Policial Civil tem o direito de fazer greve, tem o direito a divulgar que o efetivo é insuficiente, que a PC está sucateada e o salário defasado – mas tal direito deve ser exercido pelo policial DESARMADO e respeitando as decisões judiciais.


Vale lembrar fato ocorrido durante o Governo Itamar Franco. A Polícia Federal entrou em greve e pretendia ‘trombar’ com Itamar, chegando a usar o Edifício Sede, no Setor de Autarquias Sul, como ‘bunker’.

Itamar apenas determinou o deslocamento de um único blindado do EB – um Urutu – que estacionou nas proximidades do antigo Touring Club, próximo a Rodoviária do Plano e o alvo do seu canhão era o ‘bunker’ da PF. No dia seguinte a greve acabou e os federais não levaram nada do que pretendiam.

No momento em que armas do Estado são usadas contra o próprio Estado tem coisa muito errada e que precisa ser consertada a qualquer custo.

É conveniente que nos próximos eventos seja mantida na área um contingente do Exército pronto a intervir se os policiais civis iniciarem qualquer ação de desafio a determinação judicial, seja com manifestações ou mesmo ações mais violentas.
A presença de militares do Exército especificamente para impedir ações ilegais da Policia Civil evitará que esta função tenha que ser exercida pela PM, que mesmo tendo condições de bem desempenhar a missão, será um fator capaz de gerar  conflitos com resultados trágicos.
Já se tratando do uma tropa federal os policiais civis não se atreverão a encetar qualquer ação de ilegal e/ou de confronto.
Vale o ditado, melhor prevenir que remediar. ]

 O secretário chefe da Casa Civil,  Sérgio Sampaio,  classificou a greve e a manifestação durante a partida do Brasil como “uma afronta ao estado democrático de direito”.

Em entrevista na manhã desta sexta-feira, Sampaio voltou a mostrar as dificuldades financeiras do Executivo e afirmou que reajustes neste momento vão representar “menos remédios para a população,  menos recursos para programas sociais,  menos equipamentos nos hospitais”. “Esse é um debate que a sociedade precisa fazer”, explicou Sampaio.

Fonte: CB – Poder

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Agentes de polícia abandonam a segurança do atletas - Policiais mIlitares defendem volta da operação tartaruga

Policiais civis param por 48h; PMs ameaçam com Operação Tartaruga

Agentes e delegados decidiram parar a partir das 8h de hoje, dia da primeira partida da Seleção Brasileira em Brasília, a fim de pressionar o governo por 37% de aumento salarial. 

Pressão diante do Palácio do Buriti: assembleia de policiais civis realizada ontem definiu que a paralisação será de 48 horas

Os policiais civis decidiram cruzar os braços na data em que começam as Olimpíadas na capital federal. A categoria aprovou paralisação de 48 horas para pressionar o governo a conceder reajuste salarial de até 37%, o mesmo garantido à Polícia Federal. A greve começa a partir das 8h.  Em nota divulgada ontem, a Casa Civil, que vinha comandado as negociações, retirou a proposta apresentada na manhã de terça-feira — de 7%, a partir de outubro de 2017, 10%, em outubro de 2018, e 10%, em outubro de 2019 — diante da postura dos policiais. “A radicalização do movimento é precipitada, uma vez que o reajuste da PF ainda precisa ser aprovado pelo Congresso e, nesse caso, só vigoraria a partir de janeiro do ano que vem”, diz a nota do GDF. Em outra, na noite de ontem, a direção-geral da Polícia Civil disse que “respeita a deliberação e adotará as providências para garantir o funcionamento dos serviços essenciais”.
Na assembleia realizada ontem à tarde, o clima entre os agentes civis era de guerra contra o governo. Eles prometem pressionar duramente o Palácio do Buriti e, hoje à tarde, farão uma manifestação no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, durante a partida Brasil x África do Sul. [esta manifestação tem que ser proibida; se realizada será a desmoralização de todo o esquema de segurança das Olimpíadas.]
Além disso, a situação da segurança pública de Brasília pode piorar: policiais militares se reunirão com representantes do GDF na próxima segunda-feira, e setores da corporação defendem a volta da Operação Tartaruga como forma de pressão pelo reajuste reivindicado. 
As negociações entre GDF e policiais civis se arrastam há algumas semanas, mas o nervosismo atingiu o ápice ontem. O governador Rodrigo Rollemberg chegou a se reunir com representantes da corporação e divulgou carta em que expôs as dificuldades financeiras do Executivo. A Polícia Civil do DF tem isonomia salarial histórica com a Polícia Federal. Depois de extensa negociação, a PF conseguiu aumento de 37%, e os agentes brasilienses brigam por equiparação.
 
A paralisação anunciada pela Polícia Civil do DF deverá ter consequências nos eventos olímpicos marcados para a capital federal. Há, por exemplo, uma delegacia provisória montada dentro do Estádio Mané Garrincha e, com a greve, não há previsão de atendimento no local, mesmo nos dias de jogos. Pela decisão tomada durante a assembleia, a categoria só atenderá flagrantes e serviços essenciais durante a paralisação.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF, Rodrigo Franco, lamenta que o Executivo local não tenha levado uma nova proposta à categoria. “Havia uma expectativa de que o GDF apresentaria algo antes do início da assembleia, mas não recebemos nada, o que pareceu uma provocação do governo. A categoria está muito indignada e disposta a enfrentar tudo pela isonomia com a PF”, comenta o presidente da entidade. “Os policiais aceitam trabalhar sem estrutura, com armas defeituosas e com coletes vencidos, mas ninguém aceita trabalhar sem o reajuste igual ao da Polícia Federal”, acrescenta.
Os delegados da Polícia Civil também realizaram assembleia ontem, e o posicionamento foi por greve de 48 horas. “O governo apresentou uma proposta verbalmente, que nem chegou a ser formalizada. Sempre dissemos que não aceitamos quebrar a paridade com a PF”, alega o vice-presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF, Rafael Sampaio. 
 
A categoria alega que, na gestão do ex-governador Agnelo Queiroz, não houve reajustes com a argumentação de que era preciso esperar o aumento da PF. “Seria injusto agora romper esse vínculo institucional, que é histórico. Dessa forma, fica inviável manter diálogo com o governo. Não é nosso objetivo causar prejuízos à sociedade, mas, infelizmente, os índices de criminalidade tendem a subir nesse período”, conclui Rafael.

Economia
O chefe da Casa Civil do GDF, Sérgio Sampaio, assumiu o papel de negociador do governo nas conversas com a Polícia Civil. Ele afirma que o Executivo local reconhece a legitimidade das reivindicações da categoria, mas, neste momento, não tem condições de fornecer o aumento pleiteado. “Sem levar em conta qualquer reajuste para a segurança pública ou os aumentos que devem ser pagos a partir de outubro a 32 categorias, ainda faltam mais de R$ 1 bilhão para o governo conseguir fechar as contas”, afirma Sampaio.
Diante disso, a equipe econômica vetou qualquer proposta acima da ofertada esta semana aos policiais. “Fizemos um esforço enorme para fechar essa proposta e está difícil avançar. A equipe econômica mostrou que seria complicado”, disse o chefe da Casa Civil. Além do reajuste isonômico com a PF, os agentes cobram investimentos na corporação e contratação dos concursados. Em junho, o governador Rollemberg anunciou a admissão de 155 servidores, entre agentes e escrivães.

Militares
A PM e os bombeiros também reivindicam o mesmo reajuste concedido à PF, pois esse foi o percentual assegurado às Forças Armadas. O vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares (Aspra), Manoel Sansão, adianta que a corporação “vai negociar democraticamente com o governo”. “Se o GDF não apresentar propostas, tudo pode acontecer”, alertou. Os PMs não podem fazer greve, mas, nos bastidores, existe articulação para a realização da Operação Tartaruga. “Na próxima segunda, teremos reunião com pessoas do governo. A PM quer aumento de 37%, como ocorreu com as Forças Armadas”, reivindica.
Em nota, o GDF reiterou “ser inaceitável que qualquer movimento sindical interrompa serviços essenciais à população”.
 
Fonte: Correio Braziliense
 
 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O nome disto é PALHAÇADA

Após ameaça de morte, conselheiros do Tribunal de Contas terão aula de defesa pessoal

Responsáveis por fiscalizar o uso do dinheiro público, os conselheiros do Tribunal de Contas do DF (TCDF) e os procuradores do Ministério Público de Contas do DF passarão por um curso de defesa pessoal. O reforço na segurança do órgão foi determinado mês passado após o presidente Renato Rainha ter sido ameaçado de morte através de uma carta anônima.

A aula será ministrada pela Polícia Civil e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que ensinarão os integrantes do TCDF a usar uma pistola .40, entre outras técnicas de defesa.

Vigilantes e alguns servidores do Tribunal também serão capacitados. Os motoristas do órgão terão aulas de direção ofensiva, defensiva e condução de autoridades.  Até a maneira ideal de usar as redes sociais deve fazer parte das aulas. Também serão adquiridos novos detectores de metais.

[o autor da idéia - seja o Rollemberg ou qualquer outro - deve estar de gozação.
Aulas de DEFESA PESSOAL para autoridades ameaçadas de morte?
Conheço bem o assunto DEFESA PESSOAL, em várias modalidades, e garanto que não pode, nem deve, ser apresentada como recurso para proteção de autoridades ou de qualquer pessoa que esteja ameaçada de morte.
No máximo, pode ser um complemento, um socorro, algo a ser usado em último caso, diante da falta, ou falha, de todos os outros.
 
São tantos motivos a fundamentar a recomendação de que a DEFESA PESSOAL não é o meio adequado, que é pura perda de tempo detalhar.
Mesmo assim, cito dois: 
- se a ameaça for para valer, quem vai executar certamente estará preparado para ser eficiente e preciso, com praticamente 100% de usar arma combinado com o fator surpresa;
- a DEFESA PESSOAL pode ser de grande eficiência em uma discussão que evolua para as vias de fato; se defender de uma tentativa de assalto, em que o meliante não esteja de arma em punho e seja o surpreendido; para se defender de uma tentativa de estupro.

Perguntas:
- que valia tem o ilustre conselheiro do TCDF ou qualquer outra autoridade possuir noções de DEFESA PESSOAL sendo alvo de uma arma de fogo manejada com habilidade e favorecida pelo fator surpresa?
- que adianta a ilustre autoridade circular com uma .40 sem ter a habilidade necessária para sacar, destravar e atirar?

Só espero que a infeliz ideia não tenha sido do presidente do TCDF, delegado Renato Rainha, que salvo engano foi delegado de polícia e entende do assunto.
Certamente o presidente do TCDF sabe que neste caso se reforça a segurança - escolta armada - e se investiga para identificar e prender os autores.

Rollemberg e seguidores parem de improvisar na Segurança Pública. Entregue a Segurança Pública para quem conhece do assunto.
Improvisos na Segurança Pública e na Saúde Pública vão causar mais mortes de inocentes.

Pare também de improvisar na Educação Pública e no Transporte Coletivo.

Ou será que vamos ter que fazer um abaixo assinado solicitando ao teu vice que te dê nova admoestação?]
 
 Fonte: Correio Braziliense

 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

INsegurança Pública no DF se socializa - atinge de forma igualitária tanto as áreas nobres quanto as miseráveis

Audácia de bandidos atinge áreas nobres do DF e assusta moradores; roubar na periferia ficou desvantajoso para o ladrão: além de não encontrar o que roubar ainda por ser assaltado por um colega

Audácia de bandidos atinge áreas nobres de Brasília e assusta moradores

Nos primeiros dias de janeiro, regiões até então consideradas seguras se tornaram alvo de ações criminosas. 

Ontem, perto de um shopping à beira do Lago, duas mulheres foram assaltadas à mão armada. Secretaria de Segurança afirma que números melhoraram [esclarecendo a declaração da secretaria: os números melhoraram para os assaltantes, agora que estão atuando em áreas nobres, com pessoas de melhor poder aquisitivo.
As vítimas sempre tem algum dinheiro em espécie, conseguem levar também um carro, não correm o risco de assaltar um colega.
O número que importa que é o efetivo policial este não mudou: O DF continua com o mesmo efetivo - total - do inicio do século: menos de 15.000 policiais militares (efetivo total não é o que está nas ruas, não é o  disponível para policiamento.)
A Polícia Civil tem menos de um terço do efetivo necessário.]

De sexta-feira até ontem, pelo menos dois casos acabaram incluídos nos números de um janeiro assustador para moradores e comerciantes de regiões nobres do Distrito Federal. Entre sexta e sábado, quatro pessoas foram rendidas em um apartamento da Quadra 203 da Asa Sul. Ontem, por volta das 16h, duas mulheres sofreram assalto à mão armada em ao lado de um shopping à beira do Lago Paranoá. Assim, Plano Piloto e lagos Sul e Norte ficaram nos holofotes das páginas policiais com ocorrências seguidas em apenas 16 dias do ano. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) avalia que os números de violência diminuíram nessas regiões, porém especialistas dizem que a audácia dos bandidos reforça a sensação de insegurança nessas localidades.

Na primeira ocorrência, além de levarem objetos de valores e dois veículos da família, os criminosos sequestraram uma mulher e a abandonaram em uma via de Valparaíso de Goiás (GO) — 40km distante de Brasília. Ontem, no domingo chuvoso que tomou conta da cidade, duas amigas foram abordadas em um centro comercial frequentado pela classe alta brasiliense. Os bandidos levaram o carro de uma delas, encontrado uma hora depois na 402 Sul.

A aposentada Célia Coutinho, 72 anos, por exemplo, evita sair de casa em determinados horários. O motivo: não quer engrossar as estatísticas de violência no DF. “Necessitamos de segurança efetiva. Brasília tem uma topografia muito descampada. Os moradores ficam expostos. O governo diz que faz isso, faz aquilo, mas o que precisamos é de uma coisa eficiente, séria, não dessa conversa fiada de sempre. E olhe que moro no mesmo prédio da mãe do governador”, critica a habitante da SQS 206.


Fonte: Correio Braziliense

[PERGUNTANDO - NÃO ESTOU ACUSANDO: 
- será que morar no mesmo prédio da mãe do governador é vantagem? 
- é garantia de que não terá seu patrimônio lesado?
Afinal, já tivemos um governador do DF que passou vários meses preso, temos um senador da República também preso, vários outros parlamentares encrencados com a Justiça, temos o PETROLÃO e o MENSALÃO e  a qualquer momento um ex-presidente da República será preso.
É verdade que todos são acusados - alguns já condenados - por crimes contra o patrimônio público.
Eles respeitam o patrimônio privado.]

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Matança via WhatsApp – se os bandidos não respeitarem a Polícia, a quem irão respeitar?

Investigações das últimas chacinas que chocaram o País indicam que grupos de bandidos e policiais estão usando o aplicativo de mensagens para se organizar de forma rápida e letal
Há poucos dias São Paulo viveu a noite mais violenta do ano, com 18 mortos em menos de três horas. Há um mês, Manaus ficou aterrorizada com uma onda de 35 homicídios no intervalo de três dias. No início do ano, os moradores de Cabula, em Salvador, Bahia, se chocaram com a morte trágica de 12 pessoas em confronto com a polícia. Em novembro de 2014, uma chacina deixou dez mortos num único dia em Belém, no Pará. Quatro crimes que, além dos requintes de crueldade, têm em comum o uso de redes sociais e aplicativos de celular, em especial o WhatsApp, como principal instrumento para orquestrar ações, divulgar imagens e vídeos de vítimas baleadas, propagar ameaças e disseminar o medo.

Na Grande São Paulo, uma força-tarefa da polícia tem como principal linha de investigação a troca de mensagens por policiais militares dos batalhões de Osasco e Barueri, na matança do dia 14. Nelas, os PMs teriam prometido exterminar os assassinos do cabo Admilson Pereira de Oliveira, de 42 anos, assassinado dias antes. “É uma novidade para todo mundo, sabemos que a polícia vem se dedicando a alguns softwares que auxiliam a monitorar redes de criminosos, mas não é possível rastrear o aplicativo de mensagens e os setores de inteligência das corporações estão preocupados com isso”, diz o coronel José Vicente da Silva Filho, professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar de São Paulo.
Adicionar legenda


Em Manaus, onde a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros ainda investiga a série de mortes, foram divulgadas mensagens supostamente escritas por policiais em grupos de Whatsapp alertando que haveria ações em represália ao assassinato de um sargento da Polícia Militar. Em um dos diálogos, policiais diziam que haveria “caça à vagabundagem” e “os caveiras iriam trazer a senhora morte”. Outra mensagem alertava que iniciaria “a Justiça pelo povo, por Deus e pela morte do sargento”. Especialistas afirmam que há basicamente duas vertentes para o uso de aplicativos de mensagens instantâneas por membros da corporação: vingar de forma rápida a morte de algum colega e compartilhar imagens de vítimas em caráter punitivo. “É uma ferramenta rápida, sigilosa e que consegue atingir várias pessoas ao mesmo tempo, por isso pode se prestar aos objetivos de grupos de extermínio”, afirma Rafael Alcadipani, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “As autoridades precisam investir na polícia técnico-científica, que está muito defasada, para que se tenha acesso às mensagens apagadas.”

Outro caso semelhante ocorreu em Belém, em novembro do ano passado, quando a morte do policial Antonio Marcos da Silva Figueiredo desencadeou uma série de mensagens via Whatsapp. Os textos e áudios pediam para os moradores evitarem determinadas regiões e anunciavam a chacina. “Mataram um policial nosso e vai ter uma limpeza na área”, alardeavam. Dez pessoas foram baleadas por motociclistas que rondavam os bairros. “A morte de um membro da corporação sempre causa um trauma e pode levar à caça dos matadores”, diz o coronel Silva Filho. Outro problema que colabora para a formação de grupos de extermínio dentro das corporações é a alta rotatividade dos chefes de batalhões. O pouco convívio com o efetivo favorece o surgimento de comandos paralelos.

Nas redes sociais e páginas da internet, grupos de policiais defendem o uso da força e truculência. Em fevereiro, uma troca de tiros entre oficiais da Rondesp (Rondas Especiais da Polícia Militar da Bahia) e jovens no bairro de Cabula deixou 12 mortos. Horas depois do confronto, fotos e vídeos dos mortos e das armas começaram a circular pelo Whatsapp e serem compartilhadas em blogs na internet. “Policiais filmaram os corpos das vítimas e os divulgaram, numa espécie de sadismo. Comportamentos como esses compõem a ideia de justiçamento”, afirma Alexandre Ciconello, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional. [provavelmente este Ciconello aplaudiria se fossem os bandidos filmando policiais mortos.] Em setembro de 2014, quatro garotos baleados por PMs tiveram seus corpos fotografados na cena do crime e as imagens divulgadas via aplicativo de mensagens. “Esse tipo de violência corporativa é um prêmio para os agentes de segurança que estão envolvidos”, diz Bruna Angotti, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim). Para ela, o que faz a truculência policial se perpetuar é a impunidades dos agentes. “Temos uma estrutura que permite a leniência e a não investigação.”

Enquanto as autoridades de segurança pública não conseguem desenvolver tecnologias para rastrear aplicativos de mensagens instantâneas, as corregedorias de polícia poderiam começar a se debruçar sobre os indícios de chacinas anunciadas ou celebradas em redes sociais. “É preciso investigar quem são os grupos de policiais que estão propagando a violência, mas as corregedorias costumam focar apenas em crimes relacionados a desvios e corrupção”, diz o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Orlando Zaccone. Do contrário, a capacidade de articulação do Whatsapp, utilizada em muitos casos para auxiliar em investigações, ficará a serviço de grupos de extermínio, aumentando o estado de insegurança da população.

Fonte: Revista Isto É
FOTOS: Mario Angelo/Sigmapress; Marlene Bergamo/Folhapress 


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Contratado para assassinar Zé Dirceu

Morre policial a quem a CIA encomendou a morte de Zé Dirceu

Morreu nesta terça-feira um dos maiores investigadores do Brasil: Herwin de Barros, conhecido na polícia de São Paulo como “Brucutu”.

 [se Brucutu tivesse cumprido a missão, livrando o Brasil do 'guerrilheiro de festim', certamente o Brasil seria bem melhor.] 
 
Meu velho amigo, Herwin tinha peripécias mil a contar. Acabo de lembrar de uma: o ex-presidente FHC havia fixado o decreto-lei que tornava inafiançável a posse de armas privativas das Forças Armadas.  Um dia antes na validação do decreto, Herwin conseguiu que eu comprasse, de seu traficante de armas, um fuzil Sniper, com mira telescópica que guardo até hoje. A história foi manchete principal do também finado Jornal da Tarde. E saiu na manchete do Jornal do Boris,  em reportagem de Britto Junior. 
 Herwin de Barros com José Dirceu em foto de arquivo pessoal

Entreguei o fuzil ao delegado Joaquim Dias Alves, da Polícia Civil de São Paulo,no dia que o decreto foi publicado: tudo para não ser preso. Vou repetir um post deste blog, de junho do ano passado, quando Herwin me entregou uma carta que fez a José Dirceu, a quem salvou a vida: e pagou caro por isso…

Confira:

Corria julho de 1998. O mais antigo amigo deste blogueiro, Marcelo Rubens Paiva, havia obtido documento inédito, com a brasilianista Martha Huggins. Atestava a participação dos serviços de inteligência dos EUA no movimento de 1964, ora cinquentão. Mas, para a confecção da capa daquela caderno Mais!, publicado a 23 de agosto de 1998, era necessário algo praticamente sobrenatural: encontrar no Brasil algum agente do que viria a ser a CIA, central de inteligência do Uncle Sam (e que falasse com o gravador ligado). 

Precisávamos de alguém que tivesse ajudado a dar o chamado Golpe de 1964, e com a chancela lustrosa dos EUA na carteirinha. Parecia impossível. Foi o finado advogado criminalista Cezar Rodrigues quem deu a dica: um dos tiras mais experientes da Polícia Civil de São Paulo, Herwin de Barros, havia sido contratado pela futura CIA para ajudar a dar  o “golpe”. O agente gringo e agenciador de Barros tinha um nome bem literário: Peter Costello.

Logo depois de termos colocado Herwin de Barros na capa daquela reportagem longuíssima, intitulada “A Companhia Secreta”, Herwin virou capa da revista Isto É. Afinal, nos havia revelado que fora pautado para assassinar ninguém menos que José Dirceu, no congresso da UNE em Ibiúna, em 1968. “Eu tinha ordens emanadas da CIA, a central de inteligência dos EUA, para assassinar Zé Dirceu. Não cumpri isso. E fui execrado. Em abril de 1984 mudaram até o regimento interno da polícia de São Paulo para que eu pudesse ser afastado. Tudo porque me neguei a assassinar friamente Zé Dirceu”.

Em vez de matar Dirceu, resolveu detê-lo usando apenas um ancinho enferrujado e um pedaço de pau de 70 centímetros.  Uma piada, uma boutade, que corre por aí, diz que Fernando Gabeira é o responsável pelo Mensalão: afinal foi Gabeira que determinou que, em 1969,  José Dirceu seria era um dos 15 presos políticos que foram retirados da cadeia e trocados pelo embaixador sequestrado americano Charles Burke Elbrick. Bem, a culpa não é de Gabeira: quem salvou Dirceu foi Herwin de Barros…

Herwin de Barros escreveu uma carta ao José Dirceu que ele salvou. Você verá ao final deste post.  “Minha vida toda fui perseguido por agentes de segurança, que queriam saber de que lado eu afinal estava. Ninguém acreditava que eu não estava de lado nenhum. Em 1975 o SNI plantou duas mulheres lindíssimas em cima de mim, uma negra e uma loira. Deram em cima de mim para simplesmente saber qual era a minha ligação com as esquerdas”, revela Erwin.
 
Ele lembra de algo que lhe custou caro.  Corria o ano de 1985. Um vetusto e poderoso delegado de polícia civil de São Paulo impede a entrada do advogado de Herwin na sala, para defender seu cliente. O advogado retira-se e bate a porta. Lá dentro, o delegado dispara a Herwin, varado de ódio: “Agora você vai ver o que é bom, ninguém mandou ter ficado ao lado dos terroristas”.  “Paguei muito caro o preço por não ter torturado, espancado, ou levado armas automáticas para prender Zé Dirceu no Congresso da UNE de outubro de 1968”, diz o hoje advogado Herwin de Barros.

Consultor de estrelas
Herwin é hoje consultor de estrelas do direito paulista como Paulo Sérgio Leite Fernandes, Ivo Galli, Orlando Maluf Haddad e Otávio Augusto Rossi Vieira. Tem duas filhas devotadas ao marketing. Herwin foi pai de santo por 30 anos. Agora é devoto da Igreja Renascer. Chamam-no, ainda, pelos nomes dos tempos jubilosos de 40 anos atrás, Brucutu ou Peito de Aço.  Seu pai, o pernambucano Eufrásio Barros de Oliveira, estrela da polícia paulista, mas que foi amigo do cangaceiro Lampião em pessoa, fez de Herwin um atleta. Nadava, boxeava, fazia halterofilismo, jogava volley profissionalmente.

Herwin de Barros tem a voz rouquenha, de trovão. Ama as vulgatas de psiquiatria. Já foi um apaixonado pelas armas brancas, facas, navalhas, adagas, paus. Gosta de indicar como imobilizava bandidos empregando apenas uma navalha. “Ela vai na sua jugular, não dá tempo de você reagir”, demonstra.  “Eu tinha ordens expressas de interrogar radicalmente, interrogar fisicamente, Zé Dirceu e os líderes do Congresso, o Ribas e o Travassos. Era uma ordem manifestamente ilegal: eu deveria cumpri-la para robustecer o flagrante, arrancar na porrada confissões do Zé Dirceu para poder enquadrar eles na Lei de Segurança Nacional. Mas não fiz isso. E por isso fui perseguido, muito, dentro da polícia. Se fizesse o que eles mandavam, as sequelas que deixaria neles não os fariam sobreviver por muito tempo”.

Herwin relata um diálogo que teve com Zé Dirceu já preso em Ibiúna. “Ele deu aquele riso que chamo de um meio esgar irônico. Ele me perguntou se, como condutor do flagrante, eu não iria usar arma contra eles. Eu disse que não. Ele me respondeu que não acreditava em mim. Então eu disse “Zé Dirceu, a primeira coisa que vem na certidão de uma pessoa é se é homem, não se é macho. Eu sou homem, e de palavra”.

Chegados em São Paulo, numa perua Willis, no Departamento de Ordem Política e Social, no largo General Osório, centro de São Paulo, Herwin de Barros entregou José Dirceu às autoridades. Manhosamente, inventou que ia se lavar da lama. Pulou a janela do Dops e foi para casa, fazendo atalho pela ferrovia. Só voltou ao trabalho três dias depois. Só eu sei como fui repreendido por ter sumido. Mas não tinha como usar armas contra estudantes. Eles não eram terroristas que assaltavam bancos. Eram baderneiros”, explica Herwin.

Diploma de Uncle Sam
Ele guarda daquela época um tributo impresso do qual se orgulha: o diploma de segurança de dignitários, assinado pelo general Adélio Barbosa de Lemos, então secretário da segurança pública de São Paulo. A data da chancela lustrosa do general é evocativa dos anos de chumbo. “Ele assinou o diploma em 14 de março de 1964, pouco antes da Revolução de 64, a qual já sabíamos que ia acontecer”. Em verdade os vocábulos “segurança de dignitários” eram eufemismos: o diploma era a notificação notarial de que Herwin de Barros tinha feito, com 40 homens escolhidos a dedo, um curso ministrado em São Paulo pela CIA, a Central de Inteligência dos EUA. “Quem deu o curso foi um septuagenário, de cabelos brancos, norte-americano, chamado Peter Costello. Era da CIA e formado na Escola das Américas”, explica.

“Eu havia prendido Zé Dirceu. Comecei a ser seguido. Um dia entro no meu carro e vejo um envelope branco no banco. Abro. E leio “se você estiver do nosso lado, queime este envelope agora. Se não, apenas o guarde e depois se livre dele”. Era sinal inequívoco que Herwin estava sendo observado. Mas por quem? Bandidos ou mocinhos de então? “Até hoje eu não sei”, gargalha Herwin de Barros. Com toda essa vida incandescente, com tantos episódios abismais, Herwin confessa jamais ter temido a morte. “Quem não morre não vê Deus”.

A carta a José Dirceu
Herwin de Barros entregou a este blog, com exclusividade, uma carta que escreveu a José Dirceu. Confira:
"Caro José Dirceu:
Eu, refletindo nestes últimos anos, observo o nosso querido país viver entre intestinos ranços, uma das mais delicadas situações generalizadamente promovida por egos exacerbados emanados pelo poder aliado à grande cupidez. É com pesar que vejo a olhos claros tais desmandos. Outrora eram mais sofisticados de difícil transparência, porém com o mesmo fim, aliás de uma forma ou outra é no mundo, isto porque: o amor ao dinheiro em primeiro plano é a raiz de todos os males.

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Fonte: Blog  Claudio Tognoli