Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador shopping. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador shopping. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

O barbarismo petista envergonha - Alex Pipkin, PhD

       Entre os corredores de um grande shopping, reencontrei uma querida amiga. Surpresa agradável em tempos de novidades horrorosas. Notadamente, ela reza pela cartilha das ideias gosta das artes.

Lê todos os meus textos, meu juízo, sinal de inteligência. O contraditório é sempre essencial “para se pensar”, de fato. Evidente, se nossa dissonância cognitiva assim permitir.

Astuta, observou que meus textos andam um pouco ácidos. Concordamos. Adiciono que o tenebroso momento, não me faculta outra opção. Na verdade, se meus dedos não funcionassem tais quais um Rivotril, minha aspereza seria, seguramente, muito maior.

Socraticamente, pergunto a mim mesmo, seria razoável ser diferente? Ato contínuo respondo: objetivamente, não.

A ideologia marxista, coletivista, e completamente populista, voltou ao poder, e com ela o regresso do inchaço do Estado - basta ver o número e a temática dos ministérios petistas -, da explosão dos gastos públicos, do câncer do intervencionismo estatal, do apoio ao MST, do encorajamento do multiculturalismo, do ativismo identitário, do suposto combate ao racismo (somos 100% racistas para eles) e de suas pautas, entre essas, a ditadura do pensamento único nas universidades.

Inacreditavelmente, o Ministro - negro - dos Direitos (des)Humanos e da Cidadania, continua calado e omisso ao massacre de israelenses. Contudo, a locomotiva da guerra cultural gramciana está a todo vapor.

Por sua vez, a farra com o dinheiro público já faz com que o governo acumule um déficit de mais de R$ 100 bilhões
Sem dúvidas, o déficit zero para 2024 é somente “para inglês ver”.

É chocante constatar que a grande maioria dos condenados, comprovadamente, por corrupção, retornaram a cena do crime, inclusive o presidente demiurgo.

Enfim, as visões antimercado, de cunho marxista, dormem entre nós e, pasmem, para petistas e assemelhados, os inimigos do desenvolvimento brasileiro, continuam sendo os mesmos, os imperialistas americanos e seus sócios, ou seja, sempre a culpa é dos outros.

Mas nada há que não possa ficar pior! Se não bastasse o horrendo cenário tupiniquim, o presidente Da Silva, e sua cúpula de “lideres”, nitidamente antissemitas, posicionam-se agora, pela sectária religião ideológica, em favor da “causa palestina” e, de forma surreal, a favor do grupo terrorista do Hamas, que massacrou bebês, mulheres, jovens, adultos e idosos inocentes, civis israelenses.

Como judeu, evidentemente, não disponho de sangue de barata, sendo impossível me calar e não rechaçar essa barbárie, apoiada pelo governo brasileiro, contra o Estado de Israel, e por consequência, contra o povo judeu. Repito, tenho que factualmente medir minhas palavras… Verdadeiramente, pelos valores civilizacionais e pela verdadeira dignidade humana, nenhum ser humano de bem poderia ficar acomodado frente a tal situação.

O semideus Marx afirmou que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Pois os governos petistas sempre foram anões diplomáticos, tomando o lado errado da história, alinhando-se a terroristas e ditadores de todo o mundo.

O semianalfabeto fanfarrão Da Silva, equiparou moralmente o massacre do Hamas, ao direito de defesa de Israel. Não disponho de adjetivos… O sectarismo ideológico do (des)governo Da Silva, sanciona a barbárie e, mais uma vez, desmoraliza, e mancha de sangue, a imagem do Brasil diante de todo o mundo.

Nenhuma novidade. O primitivismo petista é claro. A placa de Petri das ideologias esquerdistas são o Estado mastodôntico, o abissal intervencionismo, a gastança desmedida do dinheiro público, como forma de dependência e de votos e, grotescamente, o alinhamento ideológico às ditaduras e ao terrorismo.

Interrogo-me novamente. Diante dos fatos acima mencionados, posso eu me dar o direito de não ser “ácido”?

 Alex Pipkin, PhD

 

sexta-feira, 21 de julho de 2023

MP faz acordo com homem que filmou partes íntimas de jovem em shopping; 'Minha dignidade vale R$5 mil', diz vítima - O Globo

Jovem teve suas partes íntimas filmadas enquanto caminhava pelos corredores de um shopping center na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio Reprodução
 
Rian Gomes Dantas, que foi preso em flagrante por filmar partes íntimas de uma mulher em um shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no início do mês passado, fez um acordo de não persecução penal com o Ministério Público do Rio de Janeiro nesta quarta-feira.  
Com a decisão, Rian não é processado e fica com a ficha limpa. 
A vítima de 24 anos que flagrou Rian fazendo a gravação enquanto caminhava pelos corredores do estabelecimento diz que está frustrada com a conclusão do caso e diz que os traumas daquele dia continuam em sua vida. — Estou me sentindo muito frustrada, parece que minha dignidade vale R$ 5 mil. Fico com aquele medo de que "eles podem fazer o que quiser com a gente, e não vai dar em nada". Porque o que ele fez foi apagado da ficha de antecedentes, mas da minha vida não, o trauma continua — desabafa ela.

Nas cláusulas do acordo, foi definido que Rian deve pagar R$ 5.280 para a vítima como reparação pelos danos morais. Ele também perdeu a câmera que usou na filmagem e foi apreendida no flagrante.

Além disso, ele ficou proibido de se aproximar da vítima ou fazer qualquer tipo de comunicação com ela durante dois anos, sob pena de responder por crime de desobediência e responsabilidade civil. A decisão ainda será homologada pelo juízo da 17ª Vara Criminal da Capital.

Relembre o caso
A jovem, que prefere não ser identificada, estava a caminho da bilheteria do cinema no dia 3 de junho, quando o namorado, que a acompanhava, percebeu que eles estavam sendo seguidos
O jovem notou que o homem, em atitude suspeita, mantinha uma das mãos no bolso de um casaco e decidiu abordá-lo. 
Nesse momento, a câmera que o suspeito carregava caiu no chão. Imediatamente o casal pediu ajuda aos seguranças do shopping, que aconselharam chamar a Polícia Militar. 
Toda a ação foi filmada pela câmera do próprio suspeito.

Segundo ela, Rian filmou mais de dez mulheres na mesma situação. Ela teve acesso à câmera utilizada pelo homem no momento do flagrante.— Só o meu vídeo tinha oito minutos. Ele me perseguiu durante todo esse tempo me filmando de forma humilhante. E conforme passei para o lado, eu vi os outros vídeos. Havia várias outras mulheres na mesma situação — contou a jovem na época.

Rian Gomes Dantas, dono de uma empresa de produção de vídeos, foi preso em flagrante por crime de importunação sexual. Ele foi liberado em audiência de custódia dois dias depois por ser réu primário e exercer trabalho lícito. [um comentário: REPROVAMOS o comportamento do Rian - apesar do que se depreende da matéria não resultar em dano direto a vítima, já que não possibilita sua identificação, não oferecendo, ao nosso ver, nenhum risco de violação da sua intimidade, que estava exposta a quem olhasse, sem necessidade de nenhum ato do eventual  'observador' - e entendemos que ele deveria ser punido com pensa privativa de liberdade e dentro do rigor das leis.
Só que o MP, detentor do direito da ação penal, fez um acordo, que sendo aprovado pela Justiça encerra o assunto no âmbito penal.
O que nos motiva a comentar, até com indignação, é que considerando o narrado na matéria transcrita, a jovem não está preocupada, insatisfeita com o fato do criminoso ser liberado na audiência de custódia, na prática foi absolvido. 
O que nos parece claro é que a vítima apenas achou pouco o valor da reparação por danos morais = em suma, sua dignidade está a venda, ela apenas achou pouco o valor. 
A vítima deveria estar protestando era contra a não punição do réu com pena privativa de liberdade, entendemos que dignidade não tem preço e só cadeia pune atos da natureza do sob comento.]

 Rio - Jornal O Globo

 

terça-feira, 22 de março de 2022

Rússia acusa EUA de banditismo; Biden prepara caso contra Putin na Otan - Folha de S.Paulo

Americano fala em ataques químicos e cibernéticos e critica Índia por não condenar Moscou

Quase um mês após a invasão russa da Ucrânia, a guerra diplomática entre o Kremlin e os Estados Unidos subiu vários degraus às vésperas do encontro dos líderes da Otan (aliança militar ocidental), na quinta (24).

Após ter sido acusado de preparar ataques hacker contra empresas americanas e de tramar o uso de armas químicas contra alvos ucranianos pelo presidente Joe Biden, o Kremlin disse que o governo americano adota o "banditismo" nas relações internacionais.

Ruína de shopping atacado em Kiev pelos russos - Fadel Sena/AFP

 Biden havia feito suas acusações, já um tom acima do usual por serem tratadas como certezas e não especulações, na noite de segunda (22). Nesta terça, veio a reação do Kremlin. "Diferentemente de muitos países ocidentais, incluindo os EUA, a Rússia não se envolve com banditismo no nível estatal", afirmou o porta-voz Dmitri Peskov.

O caso das armas de destruição em massa tem ganhado corpo. A Rússia acusa os EUA de montar uma rede de laboratórios para estudar agentes biológicos na Ucrânia, sem provas. Já a Casa Branca e a Otan afirmam que isso é uma desculpa usada pelos russos para eventualmente usar armamentos, químicos no caso, na guerra.

Isso ocorreria, especulam analistas ocidentais, devido à percebida dificuldade de Putin em vencer a guerra com rapidez. A este ponto, a ofensiva generalizada está parada em volta de algumas cidades principais, como Kiev, embora mantenha a iniciativa em pontos como o sul do país.

Para o Instituto de Estudos da Guerra, ONG de Washington, os russos já estão inclusive assumindo posições defensivas em alguns locais, o que sugere a vontade de tentar ganhar a guerra pelo atrito, destruindo as forças numericamente inferiores de Kiev.

Nesse cenário, especula-se o uso de uma arma química ou mesmo de uma bomba nuclear tática, de baixa potência, para subjugar a Ucrânia. Membros orientais da Otan, como a Polônia, dizem que isso seria inaceitável e obrigaria uma intervenção. [Alguém precisa lembrar aos poloneses que eles não podem, nem devem, fazer ameaças vazias em relação supostas ações russas  - qualquer intervenção da Otan ou de qualquer outro país pode levar a uma reação russa, que pode ser iniciada com bomba nuclear tática  e após iniciada, evoluir para o uso de armas nucleares transportadas por ICBM; felizmente, a alta cúpula da Otan, tem usado o bom senso e executando uma política de não efetuar nenhuma ação militar - a 1ªGuerra Mundial se iniciou com um atentado contra um arquiduque; O uso de bomba nuclear tática pode ser o estopim para a 3ª Guerra Mundial - com o uso de artefatos nucleares,  que a tornará a ÚLTIMA Guerra Mundial.  O atentado de Saravejo pode

Até aqui, a aliança só está fornecendo armas e dinheiro a Kiev. Pedidos para fechamento do espaço aéreo ou de envio de caças foram negados, sob a alegação de que isso seria visto como uma declaração de guerra aos russos. E isso poderia evoluir para um conflito mundial entre potências nucleares.

Seja como for, a pressão interna na Otan está grande. Com os alertas de Biden, é possível antever que a reunião da quinta em Bruxelas, à qual ele iria comparecer pessoalmente, deverá fazer uma ameaça mais clara ao Kremlin, tentando delimitar as ações de Putin. É incerto que isso funcione. [só o senhor Biden e o ex-comediante ucraniano não conseguem entender que ameaças que não podem ser cumpridas, não trarão a PAZ. É necessário que o senhor Zelensky seja compelido a negociar e aceite os termos propostos. Os caprichos do senhor Biden e do senhor Zelensky não valem a destruição da Terra.]

Também nesta terça, Peskov foi pessimista acerca do andamento das negociações com Kiev, dizendo que a Ucrânia precisa ser "maes ativa e substantiva" nas conversas.

Os tremores secundários da crise seguem por todo o mundo. No evento empresarial em que alertou sobre o risco de guerra cibernética e química, Biden admitiu que a aliada Índia está reticente em agir contra o Kremlin.

EUA, Índia, Austrália e Japão compõem a aliança Quad, que visa conter a expansão chinesa no Indo-Pacífico. Há duas semanas, o grupo se reuniu e advertiu Pequim de que não olhasse para a ilha autônoma de Taiwan da mesma forma como Putin olhou para a Ucrânia.

A reincorporação de Taiwan, pacificamente ou à força, é parte da política de Estado chinesa. E o governo de Xi Jinping é o maior aliado da Rússia, embora tenha adotado cautela máxima na crise, buscando auferir os louros de uma solução pacífica. Biden disse que a resposta do Quad incluiu Japão e Austrália como "bastante fortes" em relação a Putin, enquanto a Índia "está algo instável" -Nova Déli não condenou a guerra. Os indianos são os maiores clientes de armas russas no mundo, ficando com 28% das exportações de Moscou no setor de 2017 a 2021, e com isso mantêm o discurso de independência.

Só que a aliança com os EUA está afunilando as coisas, em especial porque a Índia tem contenciosos fronteiriços e econômicos com a China. A saída americana do Afeganistão também explicitou o balé regional, já que o Paquistão é o maior aliado de Pequim na Ásia e tem fortes interesses no renovado regime do Talibã.  Por fim, o Japão criticou duramente a Rússia por ter deixado as negociações de paz, que se arrastam desde o fim da Segunda Guerra Mundial, acerca do status das disputadas ilhas Kurilas, em parte tomadas pelos soviéticos. O Kremlin diz que a adoção de sanções ocidentais pelos japoneses impede a continuidade das conversas.

Mundo - Folha de S. Paulo


sexta-feira, 18 de junho de 2021

Em depoimento, casal furtado no Leblon nega que tenha abordado jovem negro em 'razão da cor da pele' - O Globo

Mariana Spinelli e Tomás Oliveira disseram não haver intenção de ofender Matheus e afirmaram que teriam a mesma postura caso se tratasse de uma pessoa branca 

Em depoimento prestado à delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 14ª DP (Leblon), Mariana Spinelli e Tomás Oliveira negaram que tenham feito acusações ao instrutor de surfe Matheus Ribeiro pelo furto de uma bicicleta elétrica, na tarde do último sábado, dia 12. O jovem fez um registro na delegacia pelo crime de calúnia e acusa o casal de racismo após ter sido interpelado por eles na porta do Shopping Leblon, na Zona Sul do Rio. Na ocasião, ele estava com um equipamento idêntico ao deles.
[Mariana e Tomás falam a verdade, tanto que a delegada que conduz o inquérito disse claramente não haver no processo nada que sustente a tipificação da conduta do casal como crime de racismo. O que acontece é o resultado de uma obsessão que se espalha pelo Brasil e que busca criminalizar qualquer ato que envolva um branco e que coloque uma pessoa negra,  ainda que de forma involuntária e sem propósito racial, na condição de suspeita da prática de um crime; a situação está de tal forma que qualquer atitude que um branco adotar contra um afrodescendente é imediatamente criminalizada como racismo.
Mariana e Tomás agiram de forma absolutamente normal para a situação. Qualquer proprietário de uma bicicleta ou qualquer outro objeto, que seja vítima de furto, ao constatar o desaparecimento  e ver alguém com um objeto idêntico ao  furtado, automaticamente,de forma reflexa,  surge a desconfiança - seja o alvo da suspeita e portador do objeto,   branco, amarelo, afrodescendente, azul, etc.
Só que ao fazer a abordagem, sendo o alvo da desconfiança   um afrodescendente, o alvo não precisa sequer se preocupar em se defender da acusação, basta alegar que está sendo vítima de racismo para  passar de 'candidato' a suspeito, no caso em questão de furto, a vítima do crime de racismo.  
E a vítima do furto está ferrada, não adianta se defender, pedir desculpas, explicar, que logo vira manchete como autor de um ato racista.]

 De acordo com os termos de declaração, aos quais O GLOBO teve acesso, Mariana comprou a bicicleta para auxiliá-la no deslocamento de casa para o trabalho, pelo valor de R$ 8.115, parcelados em 12 vezes, no dia 7, fazendo "um grande esforço financeiro". Ela contou ter chegado ao shopping, acompanhada do namorado, e prendido o veículo com um cadeado no bicicletário na porta do estabelecimento.

Em seu depoimento, o rapaz disse ter perguntado ao instrutor de surfe se podia testar a chave de Mariana em seu cadeado, não tendo tido “sucesso”. Tomás relatou ainda que Matheus se ofereceu a mostrar fotos antigas em seu celular para provar que a bicicleta era sua, mas ele teria dito que não precisava.

O casal afirmou que não abordou Matheus “em razão da cor da pele” do jovem e disse que teriam o mesmo comportamento caso de tratasse de uma pessoa branca.

Já Matheus, também na distrital, disse acreditar que o fato só tenha acontecido por ele ser negro. Ele negou que tenha havido ofensas expressas de caráter racial, mas disse ter se sentido triste, indignado e com raiva porque Mariana e Tomás já chegaram o “acusando” pelo furto e, em momento algum, disseram que tinham acabado de ser vítimas de um crime. [o simples acreditar de Matheus prevalece sobre qualquer versão apresentada pelo casal "racista".]  

Cerca de 30 minutos depois, ao deixar o shopping, Mariana diz não ter mais visto sua bicicleta onde havia deixado. A moça contou ter se desesperado e, ao olhar para o lado, viu uma bicicleta preta igual a sua, com cadeado de ferro preto com detalhe cinza. Tomás relatou ter se dirigido até Matheus, que estava com o equipamento, e narrado que sua namorada acabara de ser furtada.

Rio - O Globo


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Os valores e a nova normalidade - Denis Lerrer Rosenfield

O Estado de S.Paulo

Medo da morte, medo da insegurança social e econômica. Como viver sob tais circunstâncias?

Talvez não nos tenhamos dado conta devidamente de que o mundo mudou. O que vivíamos antes não se faz mais presente senão sob o modo da lembrança e do anseio, enquanto o que nos espera está sendo apenas vislumbrado. Falamos uma linguagem fruto de nossa condição anterior, como quando verbalizamos a nossa situação sob o modo da pré e da pós-pandemia, como se este período atual fosse passageiro, a ser apenas atravessado. Se há, estrito senso, um pós-pandemia, ele se situa posteriormente à descoberta, industrialização e distribuição maciça de uma nova vacina, capaz de controlar esta doença, se é que não teremos no futuro outros eventos do mesmo tipo.

Religiosos diriam que voltamos a ter pandemias, tempestades, pragas bíblicas como a dos gafanhotos e mortes que se acumulam em escala planetária. Moralmente, as relações humanas estão mudando, seja na quarentena, seja no desrespeito a regras que sejam melhores para a saúde de todos. A transgressão não deixa de ser um reconhecimento de que há uma nova normalidade, por mais que possamos ter dificuldades de admiti-la.

Seria tentado a dizer que antes de um “pós-pandemia” viveremos ainda bons meses, nãos se sabe quantos, de um lento e doloroso processo de saída, em que os caminhos a serem trilhados estão sendo somente vislumbrados. E nesta travessia as relações humanas estão sendo transformadas, comparecendo outros valores e formas de comportamento. A pandemia nos põe diante dos limites da condição humana e do seu próprio significado.

A finitude da condição humana, enquanto questão, surge com a irrupção do coronavírus, atingindo o corpo mesmo das pessoas e confrontando-as com a ameaça da morte súbita, imprevista. As pessoas são extraídas do seu cotidiano, passam a viver uma reclusão forçada e são levadas, queiram ou não, à introspecção. Algumas se voltam para a solidariedade, o fortalecimento da família, outras se sentem desorientadas ou mesmo abandonadas. Dentre elas aparecem diferentes demandas, como a ajuda familiar, o apoio dos amigos, até as mais propriamente “políticas”, decorrentes de pedidos de maior intervenção estatal.

A sociedade foi atingida por um inimigo presente e invisível, que tudo controla e ameaça, não deixa nenhum espaço para o descuido. Qualquer um pode ser atingido, sem sequer se dar conta de que o seu destino pode ter mudado, quiçá para sempre. Milhões de pessoas são afetadas pela crise econômica, o desemprego é estratosférico, a renda familiar cai vertiginosamente, as empresas menores não têm como se sustentar, cria-se um clima geral de insegurança. De um lado, o medo da morte; de outro, a insegurança social e econômica. Como viver sob tais circunstâncias?

Atentemos para o uso de máscaras e a relação que assim se estabelece com o outro. Crianças nas escolas, na volta às aulas, serão obrigadas a usar máscaras e a guardar uma distância sanitária dos colegas. O que isso significa? Significa que o outro não é uma companheira ou um companheiro, mas uma ameaça, nela e nele serão vistas a doença e a morte. Num shopping, num comércio, numa empresa, numa repartição pública surge o medo do outro, o sentimento de uma ameaça constante. Os valores morais sofrem uma grande transformação, seja ela consciente ou não. Em todo caso, as relações humanas estão sendo profundamente alteradas.

Pensa-se hoje na retomada da economia, como se estivéssemos na iminência de uma volta à normalidade anterior, com, por exemplo, os mesmos patamares de renda e de consumo. Há uma questão que se impõe: será que as pessoas voltarão a consumir da mesma maneira? Será que o consumo como valor não teria ele mesmo se tornado problemático? Talvez não baste a reabertura de shoppings e de comércios se essa mudança de valores e de comportamentos não for pensada e outras mensagens não forem transmitidas, baseadas na vida e na valorização dos outros.

Na quarentena as pessoas aprenderam a viver com menos bens materiais e apreciando mais as relações humanas nos microcosmos em que foram obrigadas a se inserir, como a família, o casamento, as relações amorosas e os amigos. Desapareceu a noção do entretenimento como era antes: ida a bares, restaurantes, lojas, shoppings, cinemas. Surgiram outros entretenimentos, como os streamings, a leitura de livros e a conversa – ou mesmo o silêncio – com o próximo. Todavia, para além desses entretenimentos, perguntas relativas à doença, à morte e à vida ganharam relevância. Sentimentos como o medo e a insegurança tomaram conta das pessoas.

Nos Salmos já aparecia a ideia de que “o início da sabedoria é o medo do Senhor”, que pode também ser lida em nosso contexto como uma indagação sobre o sentido mesmo da condição humana no recurso a um Senhor que venha em nosso auxílio se o soubermos reconhecer. Em Hegel aparece a mesma ideia: o “início da sabedoria é o medo (da morte violenta)”; em nossa condição, o medo da morte que pode irromper a qualquer momento sob a forma do coronavírus. Não caberia uma indagação sobre o saber e os nossos valores?

Denis Lerrer Rosenfield, professor de filosofia - O Estado de S. Paulo


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Eu sou realmente a Constituição’ - O Globo


 Joaquim Falcão

Quando Bolsonaro interfere através da PF, está, em cascata, interferindo no próprio Supremo
No dia seguinte ao seu discurso em frente ao Quartel do Exército, para um grupo, o presidente Bolsonaro justificou-se: “Eu sou, realmente, a Constituição.”

Não é, evidentemente. Nem precisa explicar. O importante é ter revelado um drama psíquico-político. Quase shakespeariano. Como me manter constitucionalmente no cargo, não sendo eu a Constituição? Com constituição alheia? A Constituição são os outros. Já foi dito. Não basta ser eleito constitucionalmente. É preciso se manter constitucionalmente.

Cerca de 30% da opinião pública parecem preferir Bolsonaro como Constituição. Mas o Supremo discorda. Alexandre de Moraes e Celso de Mello lideram a defesa da Constituição em vigor. Moraes proibiu que a Polícia Federal lhe retirasse os delegados que trabalham diretamente com ele em inquéritos. Limitou. Proibiu a posse do delegado Ramagem como chefe da Polícia Federal. Limitou. Celso de Mello aceitou a denúncia contra Jair Bolsonaro. Limitou. E mais. Para que não houvesse demora nas investigações e coleta de provas, determinou a ouvida de Sergio Moro em apenas cinco dias. Limitou outra vez.

No direito processual, o prazo pode ser o senhor da Justiça. Não há que se correr riscos. A Constituição de Bolsonaro reage. Permite-lhe atacar o Supremo e a democracia com ameaças de crise constitucional. Acusa de interferência política a proibição de Moraes da posse de RamagemAlguns juristas, mais radicalmente formalistas, acusam a Moraes de ativismo judicial. Assim o Supremo estaria mesmo interferindo no Executivo.

Confundem-se e enganam-se, data venia.
Uma sentença, acórdão, qualquer decisão judicial não cai do ar sozinha. Não se julga com os pés na Lua, diria Sepúlveda Pertence. Resulta de uma concatenada linha de produção. Que inclui petições, denúncias, despachos, inquéritos etc. Se uma das etapas desta linha de produção se contamina com vírus da interferência política, nos inquéritos, por exemplo, contamina todas as etapas. Até o final: a decisão do ministro do Supremo.

Quando Bolsonaro interfere através da Polícia Federal, está, em cascata, interferindo no próprio Supremo. Isto sim é ativismo político judicializado. O Supremo está se defendendo, sim, do ativismo bolsonarista. É autodefesa. A defesa de seu livre convencimento. 
A base de apoio do “Eu sou, realmente, a Constituição” está em momento delicado. O presidente tem mandado mensagens que podem atingi-los emocionalmente. Mudar percepções. Não é mais vida contra emprego. Governador contra presidente. Ou isolacionismo social contra abertura de shopping. A nova pauta não é mais sobre divergência de políticas públicas. A nova pauta é sobre comportamentos. Toca a alma da opinião pública.

Pessoas estão morrendo. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”. A mensagem foi: o desprezo pelos mortos. “Mais um motivo para a troca” (sobre o chefe da Polícia Federal). A mensagem foi: a corrupção pode estar chegando no governo.  “Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado, talvez, talvez, e nem senti”. A mensagem foi: pode ter mentira no ar. “Em relação a um possível número de mortes, e hoje estamos em 435, o número de 1.000, se tivermos um crescimento significativo na pandemia, é possível acontecer.” A mensagem do ministro da Saúde foi: somos ineficientes.

Nenhuma Constituição pode se basear no desprezo pela vida, na potencial corrupção, na mentira sobre a saúde do presidente, nem na ineficiência governamental.  Nada mais contra o estado democrático de direito do que afirmar: “Eu sou, realmente, a Constituição.

*Joaquim Falcão é professor de Direito Constitucional


sábado, 17 de novembro de 2018

UTILIDADE PÚBLICA - Sexo, café e mais 6 hábitos que aumentam a expectativa de vida

Fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte, para se ter uma ideia




É comum as pessoas pensarem em saúde preventiva, na alimentação balanceada e na prática de exercícios quando o assunto é longevidade. Claro que tudo isso é importantíssimo. Mas poucos lembram de quesitos com papel fundamental no planejamento do tempo. O sexo é um deles.
O site especializado Daily Mail preparou uma lista com os hábitos com maior impacto sob ponto de vista da ciência. Confira:

1. Durma, mas não exagere

Diversos estudos já indicaram que indivíduos que não dormem o bastante têm a expectativa de vida reduzida – o mesmo vale para quem dorme demais. Relatório publicado em 2010 analisou um milhão de pessoas em oito países e descobriu que dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em 12% o risco de morte prematura. Quem dorme mais de nove horas apresentou risco ainda maior: 30%. Por isso, especialistas recomendam de 7 a 8 horas de sono por noite para garantir saúde e longevidade.
“Os efeitos colaterais da privação do sono incluem obesidade, doenças cardíacas, hipertensão e depressão. No entanto, dormir muito pode ser um sinal de que o corpo está lutando com uma doença subjacente ou depressão”, explicou Nerina Ramlakhan, especialista em sono, ao Daily Mail. Para ela, indivíduos que respeitam as necessidades do corpo podem reduzir até 30% a probabilidade de morrer prematuramente.

2. Exercite-se

A atividade física já é requisito obrigatório para quem pretende elevar a expectativa de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, orienta um mínimo de 150 minutos semanais de caminhada para quem deseja ter boa saúde – o exercício fortalece a força muscular e melhora a saúde cardiovascular. Além disso, pesquisadores americanos e suecos descobriram que pessoas acima dos 40 anos que fazem caminhadas regulares ​​vivem mais (até quatro anos e meio de vida) em comparação com aquelas que são sedentárias.

Infelizmente, todos esses benefícios podem ser perdidos para indivíduos que passam muito tempo sentado. Por isso, se você trabalha em escritório, a recomendação é sempre que possível optar pela caminhada, seja para ir ao supermercado, ao shopping ou ao parque. 

3. A velhice está na mente

De acordo com pesquisadores, o segredo da longevidade reside muito mais no prazer pela vida do que nos genes. Isso porque um estudo revelou que a genética representa apenas 10% do envelhecimento, enquanto os outros 90% estão relacionados ao estilo de vida. Outra pesq
uisa, que avaliou 660 participantes acima dos 50 anos, mostrou que indivíduos com percepção mais positiva da própria idade e do envelhecimento chegam a viver em média sete anos e meio a mais, levando em consideração também renda, idade e saúde.
Já um estudo norte-americano apontou que pessoas que vivem além dos 80 anos costumam ser mais positivos, mais sociáveis e se mantêm trabalhando por mais tempo. Especialistas sugerem que o pensamento positivo tem sido associado à redução do stress, o que ajuda a impulsionar o sistema imunológico. “Crenças e atitudes negativas levam a inatividade, isolamento, depressão e doenças evitáveis”, comentou Sir Muir Gray, consultor de saúde pública da Universidade de Oxford, no Reino Unido, ao Daily Mail.

4. Adie a aposentadoria

Um estudo de 2016, realizado pela Oregon State University, nos Estados Unidos, estabeleceu que indivíduos que se aposentaram com 66 anos ou mais têm um risco 11% menor de morte por todas as causas se comparados àqueles com a mesma idade que haviam se aposentado mais cedo. Essa descoberta ainda é válida para trabalhadores que exerciam atividades insalubres (que colocam em risco à saúde): a probabilidade era 9% menor considerando apenas um ano a mais de trabalho. “As descobertas parecem indicar que as pessoas que permanecem ativas e engajadas se beneficiam com isso”, escreveram os pesquisadores.

5. Vida sexual ativa

Segundo estudo realizado no País de Gales, fazer sexo duas vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte. Aliás, outra pesquisa ainda revelou que homens que têm pelo menos 350 orgasmos por ano vivem em média quatro anos a mais. As mulheres também podem se beneficiar com uma vida sexual ativa: a relação sexual regular aumenta o tamanho dos telômeros – um componente do DNA que indica longevidade, ou seja, quanto mais longo ele for, maior é a vida útil da mulher. Além disso, o sexo ajuda a elevar os níveis de desidroepiandrosterona, conhecido como hormônio da juventude, e de oxitocina; ambos ajudam a reduzir o stress e aumentam os níveis de imunoglobulinas, responsáveis pelo combate a infecção no sangue.

6. Tenha filhos

Para aqueles que já têm filhos, uma excelente notícia: pode parecer que as crianças estão te deixando velho antes do tempo, mas não é verdade. De acordo com pesquisa do ano passado, pais e mães vivem pelo menos dois anos a mais se comparados a quem não têm filhos (talvez seja um benefício inesperado da constante preocupação). “Os sentimentos emocionais podem ser tão relevantes para a nossa saúde quanto os fatores físicos em geral”, disse Elizabeth Webb, pesquisadora do AgeUK, ao Daily Mail.

7. Café grego

Você conhece alguma receita de café grego? Talvez os apaixonados por café queiram saber mais sobre ele se quiserem viver mais. Isso porque, de acordo com estudo, a população da ilha de Ikaria, na Grécia, tem a maior taxa de longevidade do mundo e essa realidade está associada ao consumo de café. O café grego é rico em substâncias químicas chamadas polifenóis – que ajudam a prevenir uma série de doenças, como câncer, Alzheimer e doenças cardiovasculares – e antioxidantes – que ajudam a eliminar os radicais livres no sangue. Além disso, os níveis de cafeína são relativamente baixo.
A pesquisa, que analisou o consumo de café de 673 habitantes acima de 65 anos, mostrou que 87% dos moradores ingeriam café grego (finamente moído e cozido em uma panela alta e estreita). Os pesquisadores ainda revelaram que o consumo diário pode melhorar a saúde cardiovascular.

8. Fique fora do hospital

Às vezes ir ao hospital é uma questão de urgência. Entretanto, estudos apontaram que pacientes internados por muito tempo (qualquer que seja o motivo) estão mais propensos a morte prematura – e não apenas porque já estavam doentes. “As configurações do hospital são lugares perigosos porque você pode pegar superbactérias como MRSA [Staphylococcus aureus resistente à meticilina] ou C Difficile com mais facilidade. Bons hospitais tentam fazer com que as pessoas sejam dispensadas o mais rápido possível”, alertou Webb.

Uma pesquisa realizada na Inglaterra e no País de Gales constatou que 7.800 mortes extras ocorreram entre julho de 2014 e junho de 2015 depois que idosos foram mantidos no hospital por mais tempo do que o necessário. Relatório americano ainda mostrou que cerca de um terço dos pacientes acima dos 70 anos e mais da metade dos pacientes com mais de 85 anos deixam o hospital mais incapacitado do que quando chegam. Portanto, cuide melhor da sua saúde para evitar internações. 
 
Veja



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

INsegurança Pública no DF se socializa - atinge de forma igualitária tanto as áreas nobres quanto as miseráveis

Audácia de bandidos atinge áreas nobres do DF e assusta moradores; roubar na periferia ficou desvantajoso para o ladrão: além de não encontrar o que roubar ainda por ser assaltado por um colega

Audácia de bandidos atinge áreas nobres de Brasília e assusta moradores

Nos primeiros dias de janeiro, regiões até então consideradas seguras se tornaram alvo de ações criminosas. 

Ontem, perto de um shopping à beira do Lago, duas mulheres foram assaltadas à mão armada. Secretaria de Segurança afirma que números melhoraram [esclarecendo a declaração da secretaria: os números melhoraram para os assaltantes, agora que estão atuando em áreas nobres, com pessoas de melhor poder aquisitivo.
As vítimas sempre tem algum dinheiro em espécie, conseguem levar também um carro, não correm o risco de assaltar um colega.
O número que importa que é o efetivo policial este não mudou: O DF continua com o mesmo efetivo - total - do inicio do século: menos de 15.000 policiais militares (efetivo total não é o que está nas ruas, não é o  disponível para policiamento.)
A Polícia Civil tem menos de um terço do efetivo necessário.]

De sexta-feira até ontem, pelo menos dois casos acabaram incluídos nos números de um janeiro assustador para moradores e comerciantes de regiões nobres do Distrito Federal. Entre sexta e sábado, quatro pessoas foram rendidas em um apartamento da Quadra 203 da Asa Sul. Ontem, por volta das 16h, duas mulheres sofreram assalto à mão armada em ao lado de um shopping à beira do Lago Paranoá. Assim, Plano Piloto e lagos Sul e Norte ficaram nos holofotes das páginas policiais com ocorrências seguidas em apenas 16 dias do ano. A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) avalia que os números de violência diminuíram nessas regiões, porém especialistas dizem que a audácia dos bandidos reforça a sensação de insegurança nessas localidades.

Na primeira ocorrência, além de levarem objetos de valores e dois veículos da família, os criminosos sequestraram uma mulher e a abandonaram em uma via de Valparaíso de Goiás (GO) — 40km distante de Brasília. Ontem, no domingo chuvoso que tomou conta da cidade, duas amigas foram abordadas em um centro comercial frequentado pela classe alta brasiliense. Os bandidos levaram o carro de uma delas, encontrado uma hora depois na 402 Sul.

A aposentada Célia Coutinho, 72 anos, por exemplo, evita sair de casa em determinados horários. O motivo: não quer engrossar as estatísticas de violência no DF. “Necessitamos de segurança efetiva. Brasília tem uma topografia muito descampada. Os moradores ficam expostos. O governo diz que faz isso, faz aquilo, mas o que precisamos é de uma coisa eficiente, séria, não dessa conversa fiada de sempre. E olhe que moro no mesmo prédio da mãe do governador”, critica a habitante da SQS 206.


Fonte: Correio Braziliense

[PERGUNTANDO - NÃO ESTOU ACUSANDO: 
- será que morar no mesmo prédio da mãe do governador é vantagem? 
- é garantia de que não terá seu patrimônio lesado?
Afinal, já tivemos um governador do DF que passou vários meses preso, temos um senador da República também preso, vários outros parlamentares encrencados com a Justiça, temos o PETROLÃO e o MENSALÃO e  a qualquer momento um ex-presidente da República será preso.
É verdade que todos são acusados - alguns já condenados - por crimes contra o patrimônio público.
Eles respeitam o patrimônio privado.]