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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Circo lulopetista? Instituto Lula? sala de 'Estadoi-Maior'? cela de Lula? afinal o que é o puxadinho da PF onde Lula está recolhido

Juíza não autoriza visita de Nobel da Paz a Lula

Esquivel, que viajou para Curitiba com essa finalidade, também havia solicitado permissão para inspecionar as instalações da Superintendência da Polícia Federal

A Justiça negou, nesta quarta-feira (18/4), autorização para que o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Perez Esquivel, visite o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cadeia. A decisão foi da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela custódia do petista.

Esquivel, que é o principal articulador da indicação de Lula ao prêmio Nobel da Paz, viajou para Curitiba com a finalidade de visitar o ex-presidente e inspecionar as instalações da Superintendência da Polícia Federal como representante da Serviço de Justiça e Paz (Serpaj).

Segundo a decisão da juíza, não há fundamento legal que apoie o pedido, uma vez que o ex-presidente se encontra em uma sala separada dos outros presos, não havendo violação de seus direitos. A magistrada reforçou ainda que o direito dado a órgãos internacionais não são estendidos a órgãos sociais de caráter não governamental. 

No despacho, a juíza cita ainda que Lula recebeu uma visita da Comissão de Direitos Humanos do Senado na quarta-feira e que, "repetidas visitas sem motivação dificultam a rotina do local, acabando por prejudicar o adequado cumprimento da pena e a segurança da unidade e de seus arredores”.
 
Correio Braziliense

 
 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Rocinha em guerra e Fora Temer no Rock in Rio? Maconha e pó põem AK-47 na mão de traficante

Ah, sim: parece que, em certas áreas da imprensa do Rio, favela voltou a ser chamada de “favela”. 

Como se sabe, naqueles doces anos cabralinos, em que as UPPs eram apresentadas como um milagre, e quase ninguém na imprensa ousava dizer o contrário, as ditas-cujas passaram a ter o epíteto de “comunidade”

Acabou neste domingo a sétima edição do Rock in Rio. Quem puxou o grito “Fora Temer” em algumas apresentações foram os artistas, não o público. A imprensa deu visibilidade para os protestos “arranjados”, e o canal MultiShow, da Globosat, emprestava à coisa ares de quase revolução.  Fica assim provado ser verdadeira a frase: há mesmo gente que não aprende nada nem esquece nada.


Quiseram as circunstâncias, que têm história, que o grande evento se realizasse ao mesmo tempo em que se dá a “guerra na Rocinha”. Aqui e ali, leem-se tolices cuja síntese poderia ser esta: “Enquanto a moçada pulava no Rock in Rio, o Brasil real entrava em guerra na favela…” Por que é uma tolice? Porque as duas coisas fazem parte do Brasil real.  Ou, se quiserem, os dois países são reais. Em um deles, articulam-se com eficiência iniciativa privada e Estado; no outro, faltou o Estado oficial, e a iniciativa privada foi capturada pelo Estado paralelo do crime.

“Fora Temer”? É mesmo? Vamos ver.


“Ozartistas”, esse grupo que anseia ser, no Brasil, uma categoria de pensamento, leram as respectivas denúncias — a primeira e a segunda —, analisaram os indícios apresentados, procederam a um exame técnico e legal do material produzido pelo Ministério Público Federal? Bem, as minhas perguntas são meramente retóricas. Todos conhecemos a resposta.  O “Fora Temer”, nas circunstâncias dadas, seria um golpe. Como aquele sonhado pelo general Hamilton Mourão. Tanto ele como “ozartistas” creem em soluções radicais, rejeitam os instrumentos da democracia e do Estado de Direito e acham que, sob o império das leis que temos, não há solução. “Ozartistas”, em suma, são o general sem uniforme. E o general é a versão “heavy metal” dos que rejeitam “tudo isso que está aí”.


Enquanto gritavam o mantra, mera adesão inercial a uma agenda ideológica que desconhecem, o pau comia na Rocinha. Foi o “Dentro Temer” que autorizou a intervenção do Exército, o que permitiu, diga-se, a realização do Rock in Rio, onde se gritou “Fora Temer”. Até outro dia, note-se, “ozartistas” que ora vociferam boçalidades estavam inteiramente entregues à agenda de Sérgio Cabral. Ou não fui o único na grande imprensa, ao longo dos anos, a lastimar a política de segurança pública do agora ex-governador amaldiçoado? [sem pretensões de ser parte da GRANDE IMPRENSA este Blog PRONTIDÃO TOTAL sempre se manifestou contra a política das UPPs e aos fartos elogios feito àquela política, a grande farsa do Beltrame.



Nunca “ozartistas” perguntaram para onde iam os traficantes que, em tese, fugiam das “comunidades”, como se dizia em carioquês, ocupadas.

Nunca “ozartistas” perguntaram como era possível “pacificar” favelas sem prender os líderes do narcotráfico.

Nunca “ozartistas” perguntam como se operava a mágica de supostamente ocupar território do tráfico sem dar um tiro.

Ao contrário:, aquilo era considerado um milagre da “Cidade Maravilhosa”, sob gestão estadual não menos “maravilhosa” de Cabral. Na campanha de 2010, Dilma prometeu levar o modelo de segurança do Rio para todo o Brasil.
  

Transcrevo um trecho do discurso daquela senhora: “A gente considera que o resultado da política aqui, dessa parceria do governo federal com o governo estadual, aqui, com o governador Sérgio Cabral, ela construiu uma referência no que se refere (!!!) à… No que se refere basicamente à… estruturação de uma política de segurança através das Unidades de Polícia Pacificadora. É transformar territórios em guerra em territórios de paz (…) 

Em muitos estados, não transferiram os chefes do crime organizado para as penitenciárias de segurança máxima. Aqui foi transferido. Os daqui estão em Catanduvas, Campo Grande e Mossoró. Com isso, o que é que acontece? Você tira do presídio os líderes e os cabeças e impede que os presídios sejam transformados em plataformas do crime (…)”


Onde estavam os que gritam, agora, “Fora Temer”, enquanto o Exército, por vontade de Temer, garante a segurança possível no Rio? Bem, acho que estavam votando em Dilma. Não custa lembrar a adesão dos veículos de comunicação do grupo Globo à política cabralina, não? Um grupo de cariocas chegou a lançar um movimento para que José Mariano Beltrame, então secretário de Segurança, recebesse o Prêmio Nobel da Paz.


Por que lembrar isso tudo? Em nome da responsabilidade.

O “Fantástico”, claro!, fez reportagens sobre o último dia do Rock in Rio. Uma delas tratava dos R$ 150 milhões que o governo federal deve investir no ano que vem num calendário de 100 eventos nas áreas de cultura, turismo, esporte e negócios. O conjunto deve atrair algo em torno de R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O objetivo é aumentar o fluxo de turistas, aumentando emprego e renda. O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, estava presente ao encontro com empresários e políticos que tratou do assunto. Não teve fala sua no “Fantástico”. O programa, aliás, também noticiou as ações do Exército na Rocinha e a tomada do “bunker” de um traficante. Os ministros Raul Jungmann (Defesa) e Moreira Franco (Secretaria Geral) foram citados. Nada de lhes dar a palavra. Mas, é claro, ganhou destaque o “Fora Temer” durante apresentação de uma banda brasileira.


Ah, sim: parece que, em certas áreas da imprensa do Rio, favela voltou a ser chamada de “favela”. Como se sabe, naqueles doces anos cabralinos, em que as UPPs eram apresentadas como um milagre, e quase ninguém na imprensa ousava dizer o contrário, as ditas-cujas passaram a ter o epíteto de “comunidade”. O termo “favela” passou a ser considerado politicamente incorreto. Não dá mais para esconder: aquela fantasia está desmoralizada, assim como o governo Cabral, e o Rio está na lona. Então a comunidade” voltou a ser “favela”.


A propósito: queimar um baseado no Rock in Rio, cheirar uma carreira ou consumir uma “bala”, gíria para o ecstasy, são ações que põem metralhadoras e fuzis AK-47 nas mãos dos bandidos da Rocinha, que aterrorizam também os trabalhadores da Rocinha, que não têm dinheiro para ir ao Rock in Rio gritar “Fora Temer”.


 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Vem aí o Mandela do ABC



Se alguém se dispuser a governar o Brasil, a narrativa do coitadismo retornará a seu nicho folclórico
Atenção para a nova narrativa da elite vermelha (são os maiores narradores do mundo), de saída do palácio: estão sem grana. Começaram a espalhar que estão pagando seus advogados milionários do próprio bolso, a duras penas. É de cortar o coração. A razão, todos sabem: o produto do roubo de uma década, na corrente solidária do mensalão e do petrolão, foi integralmente doado a instituições de caridade. Os guerreiros do povo brasileiro não querem nada para eles. Só a glória de terem colocado um país na lona na base da conversa fiada.

A saudosa Dilma Rousseff avisou que vai resistir no Palácio da Alvorada. “É só o começo, a luta vai ser longa”, avisou a patroa do Bessias. E milagrosamente a gangue dos movimentos sociais S.A. saiu incendiando o Brasil, bloqueando ruas e estradas, difundindo os altos ideais do parasitismo profissional. Não pensem que sai barato uma mobilização cívica dessas. A mortadela é só o símbolo. É preciso um caixa poderoso para manter tantos vagabundos em estado de prontidão. Devem ser as famosas vaquinhas do Vaccari.

Pode-se dizer que o PT chegou, assim, ao nirvana. Passou um agradável verão de 13 anos e meio à sombra do contribuinte, fez o seu pé-de-meia muito bem feito e voltou para o seu lugar natural nesta existência: jogar pedra e reger a bagunça – protegido pelos melhores advogados e santificado pela fina flor da desonestidade intelectual.

A cena do escritor Adolfo Pérez Esquivel no Senado defendendo Dilma Rousseff de um golpe de Estado mostrou a importância do Prêmio Nobel da Paz: manter uma opinião pública em perfeita comunhão com suas ilusões pequeno-burguesas de bondade, enxergando no espelho um herói socialista. Enquanto Lula não for preso, continuará regendo esse repertório dos inocentes úteis e ativistas de aluguel, investindo sua gorda poupança no rendimento seguro do coitadismo. Depois que for apanhado por Sergio Moro, virará preso político – um Nelson Mandela do ABC, esperando para retomar o que é dele (o Brasil). Isso não tem fim.

A chance que o país tem de confinar a narrativa coitada no seu nicho folclórico é alguém se dispor a governar isto aqui. O Palácio do Planalto foi transformado num bilhete de Mega Sena, onde o felizardo e seus churrasqueiros vão passar longas férias inventando slogans espertos, botando ministro da Educação para caçar mosquito e outras travessuras do arraial. Se aparecer um governo por ali, a essa altura do campeonato, será uma revolução.

Se houver de fato a investidura de uma política econômica de verdade, com Henrique Meirelles na Fazenda e Ilan Goldfajn no Banco Central (ou qualquer outro que não aceite ser capacho de populista), as férias remuneradas da elite vermelha poderão começar a acabar. Se houver de fato a desinfecção da pantomima terceiro-mundista na política externa, faltará a ressurreição da democracia interna. O Brasil vive hoje uma democracia particular, na qual a gangue companheira que depenou o Estado faz chantagens emocionais ao vivo – constrangendo qualquer possível liderança legítima com seu exército de bolsistas sociais. Estamos na metade do caminho para a Venezuela, na metade do percurso para o chavismo e seu totalitarismo branco.

Um governo de verdade pode dar meia volta com relativa facilidade, bastando algo que os políticos atuais de todas as correntes rezam para não ter de exercer: autoridade. Bloqueou rua? O Estado vai lá e desbloqueia. Ele serve para isso, seus funcionários e representantes são pagos para issozelar pelo interesse da coletividade. Os monopolistas do bem gritarão que estão sendo reprimidos, na sua velha tática de jogar areia nos olhos da plateia. Cabe a um governo de verdade enxotá-los com a lei, esteja a plateia enxergando ou não. No Plano Real, antes de nascer gloriosa a moeda forte, o governo penou para implantar a responsabilidade fiscal – essa que está depondo Dilma Rousseff – contra a gritaria geral. Isso dói. Tem alguém aí disposto a esse sacrifício, prezado Michel Temer? Se não tiver, ouça um bom conselho: melhor ficar em casa. A lenda petista continuará dizendo que se trata de um golpe para entregar o país ao PMDB de Eduardo Cunha. Só há um antídoto eficaz para essa praga renitente: um governo que governe.

Fonte: Guilherme Fiuza – Época

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Petistas militantes-funcionários = parasitas da estrela vermelha



O governo não governa
Crise é mais profunda que a de 1992. Política é pretexto para o enriquecimento pessoal e uso do Estado para distribuir prebendas
O governo perdeu a capacidade de governar. A cada mês, desde a posse, o espaço de governabilidade foi se reduzindo. Hoje, luta desesperadamente pela sua sobrevivência. Qualquer ato, por menor que seja, está mediado pela necessidade de preservação. Efetuou uma reforma ministerial com o único intuito de ter uma base segura no Congresso Nacional. 

Em momento algum analisou nomes tendo como base a competência. Não, absolutamente não. O único pensamento foi de garantir uma maioria bovina. E, principalmente, impedir a abertura de um processo de impeachment.

O articulador deste arranjo antirrepublicano foi o ex-presidente Lula. Ele assumiu o protagonismo, reuniu lideranças partidárias, ditou mudanças políticas e econômicas e apresentou à presidente a nova composição de forças. Foi louvado pela imprensa chapa-branca. Parecia que a escuridão estava no fim. Teria aberto o caminho da governabilidade, isolado os opositores e pavimentado a sua eleição, dada como certa em 2018.

Ledo engano. A reforma ministerial fracassou. Uma semana depois, o panorama no Congresso Nacional é o mesmo — ou até pior. E Lula foi o grande derrotado. Na última quinzena, somou diversas derrotas. Foi acusado de vários crimes — lavagem de dinheiro, corrupção passiva, formação de quadrilha, entre outrospelo jurista Hélio Bicudo

Dias depois foi divulgada a notícia de que, em 2009, uma medida provisória que beneficiava montadoras de veículos teria sido vendida, e um dos seus filhos supostamente recebido R$ 2,4 milhões. Em seguida, duas revistas semanais revelaram que Lula teria praticado tráfico de influência internacional em Gana e na República da Guiné Equatorial, favorecendo empreiteiras brasileiras e que o tríplex na Praia do Guarujá foi reformado por uma grande empreiteira. O presidente, que se autoproclamava o mais importante da História do Brasil, que, em 2010, estava em dúvida se seria candidato a secretário-geral da ONU ou a presidência do Banco Mundial — sem contar aqueles que queriam indicá-lo ao Prêmio Nobel da Paz — passou a evitar locais públicos, ficou refugiado em auditórios amestrados e foi homenageado com bonecos representando-o em situações constrangedoras.

A crise deve se prolongar. O projeto criminoso de poder — sábia expressão do ministro Celso de Mello, decano do STF — não consegue conviver com o Estado Democrático de Direito e fará de tudo para permanecer no governo, custe o que custar. Ou seja, se for necessário jogar o país na pior crise econômica do último meio século, o fará sem qualquer constrangimento

Se for preciso estender a crise política até a exaustão, não pensará duas vezes — fará com satisfação. Se for indispensável ameaçar com uma crise social acionando movimentos mantidos com generosas verbas oficiaisagirá desta forma sem pestanejar. Neste caso, a dúvida que fica é se aliados de travessiacomo o capital financeiro — vão manter seu apoio — que rende lucros fabulosos a um governo que pode levar o país a uma conflagração, jogando brasileiros contra brasileiros.

O perfil da crise atual não tem relação com nenhuma outra da nossa história. É algo muito particular. Os acontecimentos de 1992, por exemplo, tiveram como foco central denúncias de corrupção que, nos moldes do projeto criminoso de poder, parece, como diria um ex-presidente, “dinheiro de pinga.” A renúncia de Fernando Collor — o impeachment, vale lembrar, não ocorreu — tem relação direta muito mais com o caminho econômico-político preconizado quando da posse do presidente, em 15 de março de 1990, relacionado à profunda modernização do Estado e de suas relações com a sociedade, do que com as acusações de corrupção — algumas comprovadas e que não envolviam diretamente o presidente. Ou seja, ter retirado privilégios de empresários de diversos ramos, de artistas e intelectuais, de funcionários públicos e de empresas e bancos estatais, entre outros, e de se recusar partilhar a máquina pública para obter apoio no Congresso, foram fatais. Com este leque de adversários, o que causa estranheza é que seu governo tenha durado tanto tempo.

A crise atual é mais profunda. A política é mero pretexto para o enriquecimento pessoal e uso do Estado como meio de distribuir prebendas, algumas milionárias, ao grande empresariado. O PT cumpriu o dito marxista: transformou o Estado em comitê central da burguesia. Nos dois governos Lula, isto foi possível devido à conjuntura econômica internacional, às reformas adotadas nas gestões FH que deram frutos depois de 2002, ao estabelecimento de uma máquina burocrática controlada por comissários do partido, à compra de apoio na imprensa, no meio artístico, entre pseudointelectuais e a omissão da oposição parlamentar. Mas o que era doce acabou.

Na última quinzena, o governo foi sucessivamente derrotado. Em um só dia, na última quarta-feira, colecionou três fracassos: no Congresso Nacional, no STF e no TCU. Mas, como se diz popularmente, “não quer largar o osso.” Isto porque o partido não sobrevive fora do Estado. Criou um estamento de militantes-funcionários que vivem, direta ou indiretamente, de recursos públicos. São os parasitas da estrela vermelha. E são milhares. A maioria nunca trabalhou — ou está distante décadas do mercado formal de trabalho.

O projeto criminoso de poder caminha para o isolamento. Vai ser derrotado. Mas a agonia vai até quando? Empurrar a crise para 2016 significa uma irresponsabilidade histórica. A sociedade quer se livrar do governo. Mas onde estão os novos governantes? E, principalmente, o que pensam sobre o Brasil?

Por: Marco Antonio Villa, historiador