Rota é o batalhão que mais matou em
2015
Foto: Governo do Estado de São Paulo
As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota),
a tropa de elite da polícia paulista, é o batalhão que
mais matou suspeitos de cometerem crime em São Paulo neste ano, de acordo com
dados da Ouvidoria da Polícia Militar. De janeiro a fevereiro deste ano, 117 suspeitos foram mortos em confrontos
com policiais militares ou civis em 27 cidades diferentes - o que
representa quase duas mortes por dia no Estado. Dessas, 12 mortes tiveram a Rota como o grupamento responsável. [antes de criticar o número de ‘suspeitos’ mortos é
necessário comparar a população do Estado x número de ocorrências policiais no
mesmo período.]
Para o ouvidor Julio Cesar Neves, a letalidade da Rota é preocupante. "Ela é o departamento que exerce essa postura com notoriedade. Tem, vamos dizer assim, know-how", afirmou. O aumento da letalidade policial nos últimos anos, segundo o ouvidor, também estaria relacionado à impunidade. "Quando o policial vê que ninguém é punido, fica mais fácil apertar o gatilho. A impunidade não é só para a bandidagem, é dos dois lados", disse. "Na grande maioria dos casos o arquivamento é requerido pelo Ministério Público e a Justiça aceita. Não chegam sequer a serem denunciados."
Investigação
A Secretário Estadual da Segurança Pública de São Paulo anunciou que vai alterar o procedimento de investigação para casos que envolvam agentes de segurança pública. Na prática, a medida tornará obrigatória a presença da Polícia Civil, da Polícia Militar e das corregedorias nas cenas de homicídios que envolvam agentes, sejam eles autores ou vítimas. Nesses casos, o Ministério Público também deve ser comunicado imediatamente, mas vai ficar a critério do órgão decidir se é necessário enviar um promotor de Justiça ao local. [fica fácil perceber que o objetivo é que os policiais sejam acusados. A ocorrência será investigada por pessoas predispostas a produzir um culpado, ou culpados = os policiais.]
A resolução deve valer para ocorrências que estejam relacionadas a policiais militares, policiais civis, policiais federais, agentes penitenciários, membros da Fundação Casa e guardas-civis. [falta acrescentar e que o morto, ou mortos, sejam bandidos – se as vítimas forem os bandidos, se condena os policiais e assunto encerrado = politicamente correto.]
Para o ouvidor Julio Cesar Neves, a letalidade da Rota é preocupante. "Ela é o departamento que exerce essa postura com notoriedade. Tem, vamos dizer assim, know-how", afirmou. O aumento da letalidade policial nos últimos anos, segundo o ouvidor, também estaria relacionado à impunidade. "Quando o policial vê que ninguém é punido, fica mais fácil apertar o gatilho. A impunidade não é só para a bandidagem, é dos dois lados", disse. "Na grande maioria dos casos o arquivamento é requerido pelo Ministério Público e a Justiça aceita. Não chegam sequer a serem denunciados."
Investigação
A Secretário Estadual da Segurança Pública de São Paulo anunciou que vai alterar o procedimento de investigação para casos que envolvam agentes de segurança pública. Na prática, a medida tornará obrigatória a presença da Polícia Civil, da Polícia Militar e das corregedorias nas cenas de homicídios que envolvam agentes, sejam eles autores ou vítimas. Nesses casos, o Ministério Público também deve ser comunicado imediatamente, mas vai ficar a critério do órgão decidir se é necessário enviar um promotor de Justiça ao local. [fica fácil perceber que o objetivo é que os policiais sejam acusados. A ocorrência será investigada por pessoas predispostas a produzir um culpado, ou culpados = os policiais.]
A resolução deve valer para ocorrências que estejam relacionadas a policiais militares, policiais civis, policiais federais, agentes penitenciários, membros da Fundação Casa e guardas-civis. [falta acrescentar e que o morto, ou mortos, sejam bandidos – se as vítimas forem os bandidos, se condena os policiais e assunto encerrado = politicamente correto.]
Fonte: Estadão
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