Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 24 de junho de 2020
São João chato para o Presidente mascarado - Alerta Total
24 de junho
de 2020. Viva São João! Em Portugal, país que agiu exemplarmente na pandemia, a
turma vai comemorar com churrasco de sardinha com bom vinho. Aqui, ainda na
reclusão obsequiosa mal flexibilizada, com festa junina de araque, vou festejar
com torta de sardinha com batata cozida e bom azeite lusitano. Tempero secreto.
Meia hora no forno. Um cálice de bagaceira, porque ninguém é de ferro, e não dá
para abusar do coração leviano.
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terça-feira, 4 de junho de 2019
Próxima tragédia: A Judicialização das Reformas
O
Presidente Jair Bolsonaro fatura os bons frutos de sua amizade pessoal com
David Alcolumbre. O rolo compressor do presidente do Senado foi fundamental
para a aprovação da medida Antifraude no INSS – que caducaria ontem. Foram 52
votos a favor e 12 contra o modelo considerado a primeira etapa da reforma da
previdência e que pode gerar uma economia de R$ 9,8 milhões aos cofres públicos,
em 12 meses. Os alvos são benefícios com “indícios de irregularidades”.
O
“probleminha” é que o pente-fino no INSS pode atrasar – ou
nem acontecer – porque depende de dois fatores: 1) falta de dinheiro e 2) risco
de judicialização. No primeiro caso, o Congresso precisa aprovar uma medida que
autorize gastos extras para pagar bônus a peritos que farão a varredura na
seguridade social, fora do horário normal de trabalho. Na segunda hipótese, a
tendência é que a “devassa” seja questionada no Supremo Tribunal Federal.
A advogada
especialista em Direito Previdenciário e coordenadora do Movimento Acorda
Sociedade (MAS) em São Paulo, Dirce Namie Kosugi, adverte que a MP 871,
aprovada ontem, “é, de fato, o início da reforma da previdência, só que,
camuflada de ação antifraude, representa um pacote de inconstitucionalidades,
ilegalidades, confisco e sentença de morte para os mais necessitados”. Dirce
Kosugi reclama que “o texto estabelece a inversão de presunção de inocência,
colocando todos os segurados na condição de culpados até que provem o
contrário. 80% dos benefícios revistos foram negados. Podemos concluir 1. Que á
algo errado nessas negativas ou 2. Temos uma população de fraudadores”.
A especialista
chama atenção que a medida antifraude no INSS também altera a pensão por morte
e restringe o pagamento de auxílio-reclusão para as famílias de presos que
cumprem pena em regime fechado. Dirce Kosugi alerta: “Vale lembrar
que, para que a família do preso tenha direito ao auxílio-reclusão, houve
a contribuição previdenciária. Portanto, o nome disso é confisco”. Dirce aponta
outros pontos problemáticos da medida: “É uma aberração jurídica! O devido
processo legal, a ampla defesa foram enterrados com todos os demais direitos
fundamentais. Essa MP é o início da PEC 06 e sela o seu desfecho pois exclui em
massa legítimos beneficiários da previdência pública”.
Se
tal raciocínio jurídico estiver correto, a previsão é que esse ponto nevrálgico
da reforma da previdência tenha sua constitucionalidade questionada no Supremo
Tribunal Federal. Além deste risco concreto, o principal da reforma pode nem
ser aprovado até agosto – conforme deseja o Governo. O atraso pode ser causado
porque a Câmara e o Senado chegaram a um consenso de que precisam de mais tempo
para analisar MPs. O assunto será debatido no Congresso Nacional, depois de um
acordo fechado entre Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia.
São
Pedro e São João podem atrasar a reforma. Não será fácil contar com o quorum parlamentar,
principalmente das bancadas do Norte e Nordeste, que priorizam as festas
juninas de “extremo interesse político no ano que antecede eleições municipais”.
A chiadeira já é forte porque Rodrigo Maia avisou que cancelaria viagens de colegas
no final deste mês, para garantir um quorum de pelo menos 500 deputados.
A
temporada de encrencas está apenas começando... Mas, em vez de debater previdência,
o Brasil vai dar uma paradinha para “discutir” Copa do Mundo de Futebol
Feminino, Copa América de Futebol Masculino, além, claro, da polêmica policial
envolvendo sacanagens sexuais do craque Neymar Júnior...
Com
direito à vinheta na voz do Edmo Zerife: “Brazil-zil-zil-zil-zil”.
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Grupo de WhatsApp com Batistas e quase-irmã de Barroso sugere flagrante armado contra Aécio
Participavam da patota Joesley, Wesley, Fernanda Tórtima e Marcelo Miller. É Fernanda, a quase-irmã, quem trata, com todas as letras, da possibilidade do flagrante criminoso
Certa feita, num diálogo com um jornalista muito
influente, na semana em que vieram à tona os episódios envolvendo Aécio Neves e
o presidente Temer, afirmei: “O que se tem aí
não é operação controlada, mas flagrante armado”. Entusiasta da
coisa toda, ele ficou meio zangado. Segundo disse, eu não tinha “elementos
para afirmar”. Bem, o elemento principal, de saída, era a escolha do
relator no STF, feita por Rodrigo Janot. Sim, refiro-me a Edson Fachin. No
dia 19 de maio, escrevi um texto chamado “Temer foi vítima de atos ilegais; democracia rejeita
‘entrapment’”.
Era tão evidente que se estava diante de uma
armadilha.
Na Folha desta
segunda, leio o seguinte: Uma troca de mensagens encontrada pela
Polícia Federal sugere que procuradores orientaram executivos da JBS a gravar
por conta própria –ou seja, sem autorização judicial– o
momento da entrega de dinheiro a pessoas que seriam delatadas pelo grupo
comandado pelo empresário Joesley Batista. Os diálogos ocorreram em um grupo de
WhatsApp de nome Formosa, provável referência à cidade natal dos irmãos Joesley
e Wesley Batista, em Goiás.
As
conversas ocorreram em 4 de abril, data em que os advogados da empresa
participaram de uma reunião na sede da PGR (Procuradoria-Geral
da República) com Eduardo Pelella, chefe de gabinete do então
procurador-geral, Rodrigo Janot, e Sérgio Bruno, do grupo da Lava Jato. Na ocasião, os sete executivos da JBS não
tinham se tornado oficialmente colaboradores da Justiça. O pré-acordo de
colaboração premiada foi assinado em 7 de abril e a homologação saiu em maio.
No dia
seguinte à troca de mensagens, em 5 de abril, o executivo Ricardo Saud gravou,
por conta própria, a entrega de R$ 500 mil para Frederico Pacheco, primo do
senador Aécio Neves (PSDB-MG). A gravação foi feita na sede da JBS, em São
Paulo. Esse foi
o primeiro de um total de quatro pagamentos combinados entre Joesley e Aécio,
completando R$ 2 milhões. Os repasses das outras parcelas foram filmados pela
Polícia Federal com autorização judicial. Participavam
do grupo de WhatsApp o ex-procurador Marcello Miller, a advogada Fernanda
Tórtima, Joesley, Wesley, Saud e Francisco de Assis e Silva, advogado e
delator. Os diálogos indicam pressa da PGR para fechar a delação.
(…)
As mais de 200 mensagens, às quais a Folha teve acesso, estavam no celular de Wesley, apreendido em maio.
“Eles acham que podem desconfiar se adiarem [os pagamentos pendentes]. [Procuradores] Acham que vcs podem fazer uma vez sozinhos gravando e deixariam a controlada para a seguinte”, escreveu Tórtima no grupo.
(…)
As mais de 200 mensagens, às quais a Folha teve acesso, estavam no celular de Wesley, apreendido em maio.
“Eles acham que podem desconfiar se adiarem [os pagamentos pendentes]. [Procuradores] Acham que vcs podem fazer uma vez sozinhos gravando e deixariam a controlada para a seguinte”, escreveu Tórtima no grupo.
Retomo
A reportagem da Folha evidencia o que afirmei aqui em maio, três dias antes de algum vagabundo vazar uma conversa minha com fonte para tentar me constranger. Reproduzo trecho:
A reportagem da Folha evidencia o que afirmei aqui em maio, três dias antes de algum vagabundo vazar uma conversa minha com fonte para tentar me constranger. Reproduzo trecho:
Os
absurdos cometidos contra o presidente Michel Temer podem colaborar para que a
Lava Jato volte aos eixos à medida que será preciso reconhecer erros grotescos
de procedimento, que não podem se repetir. Do contrário, a operação estará, ela
mesma, correndo riscos. Está claro, a esta altura, que a turma não tem limites.
Nota: o braço da Lava Jato que atinge o
presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu o sugestivo
nome de “Operação Patmos”. É a ilha grega onde São João recebeu as revelações
do Apocalipse. Se alguém ainda duvidava do caráter messiânico da turma…
É um absurdo que tantos advogados
silenciem a respeito da barbaridade que se urdiu contra Temer. Aquilo nada tem
de “ação controlada”, prevista no Artigo 9º da Lei 12.850. Retardar um
flagrante em benefício da prova é diferente de preparar, de forma deliberada,
as circunstâncias para o cometimento de um crime.
Precisamos, isto sim, é saber se não
estamos diante daquilo que, nos EUA, é chamado de “entrapment”, que é uma
cilada legal. Usa-se o aparato de estado para induzir um flagrante. Por lá, é
um procedimento ilegal. Por aqui, também. Assim é em todo o mundo democrático.
Só as ditaduras consagram tal meio.
Caso se investigasse a investigação,
chegar-se-ia ao óbvio.
Segundo a versão da carochinha,
espalhada por Joesley Batista com a ajuda do MP e da PF — e na qual a maior
parte da imprensa cai por uma série de motivos, que merecerão post exclusivo —,
o empresário decidiu ele próprio fazer a gravação. Não teria acertado isso nem
com Ministério Público nem com Polícia Federal, que só teriam entrado em cena
depois.
Pois
é, meus caros. E a doutora Tórtima?
Sei bem o que tudo isso me custou. Entre outras coisas, dois pedidos de demissão. Mas não me arrependo nem um segundo sequer. Eis aí. Estamos em outubro. O leitor deste blog encontrava razões para desconfiar já em 19 de maio, há mais de cinco meses.
Sei bem o que tudo isso me custou. Entre outras coisas, dois pedidos de demissão. Mas não me arrependo nem um segundo sequer. Eis aí. Estamos em outubro. O leitor deste blog encontrava razões para desconfiar já em 19 de maio, há mais de cinco meses.
A propósito: não está na
hora de a OAB indagar se a doutora Fernanda Tórtima não exerceria o seu
trabalho de modo um pouco ortodoxo? E lá está Marcelo Miller, aquele que
escreve textos à beira da autocanonização. A propósito: o que resultou da investigação determinada pela ministra Cármen Lúcia? Não
está na hora de Raquel Dodge atuar, pautando-se apenas pela lei.
E
mais um convite ao ministro Barroso
E, para encerrar, vamos ver. No dia seguinte àquele em que deu um piti porque não suportou ouvir que o Estado do Rio está quebrado, o ministro Roberto Barroso, do Supremo — queridinho de setores da imprensa; especialmente do setor carioca; vai ver quebradeira pouca é bobagem… —, afirmou ter “quase passado dos limites”.
E, para encerrar, vamos ver. No dia seguinte àquele em que deu um piti porque não suportou ouvir que o Estado do Rio está quebrado, o ministro Roberto Barroso, do Supremo — queridinho de setores da imprensa; especialmente do setor carioca; vai ver quebradeira pouca é bobagem… —, afirmou ter “quase passado dos limites”.
O advogado de um
ex-terrorista, condenado em seu país pelo assassinato de quatro pessoas, condenação esta referendada por
cortes internacionais insuspeitas de perseguir esquerdistas, julga que uma
reação corporativista (é isso na hipótese
benigna….), em que acusa outro membro do tribunal de parceria com a
leniência com o crime do colarinho branco, é “quase” (APENAS QUASE!) passar dos limites… Fico aqui a imaginar o que
seria, de fato, passar.
Ou nem preciso imaginar. Acho que Barroso passa dos limites quando não se dá por impedido ao
votar no caso JBS. Fernanda Tórtima é sua irmã — por consideração ao menos. É filha de um outro casamento da
ex-mulher de seu pai. E os dois privaram, por óbvio, da chamada intimidade
familiar — esta, sim, real. Acho que Pedro Bial não sabia disso quando o
entrevistou, e o doutor, com a ligeireza disfarçada de gravidade, que lhe é bem
própria, resolveu fazer digressões sobre suposto impedimento de um desafeto
seu.
Ou será que Barroso acha que só há impedimento (se
houvesse) quando se concede um habeas corpus, mas não quando se nega, estando a
sua quase-irmã no polo oposto daqueles que são vítimas da decisão?
Flagrante armado.
O nome disso é crime.
Ah, sim, quanto ao jornalista influente: eu estava
certo, e ele, errado.
Paguei o preço de estar certo. E o que se paga pelo
erro?
Nada!
PS: Ah, sim! Imaginem uma parenta, deixem-me ver,
do ministro Gilmar Mendes como advogada da JBS, sugerindo, de moto próprio, num
grupo que inclui futuros delatores e um membro da PGR, que se arme um flagrante
criminoso… Acho que daria “Jornal Nacional”.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
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