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quinta-feira, 10 de março de 2022

A parceria do STF com a Turma da Mônica

Além do Supremo, as principais associações de magistrados do Brasil também participam da campanha para a aproximar a Justiça do cidadão

O STF e as principais associações de magistrados do Brasil lançam na quarta-feira da semana que vem, dia 16, uma campanha em parceria com a Turma da Mônica, com o objetivo de aproximar a Justiça do cidadão e explicar melhor o funcionamento de cada ramo do Poder Judiciário brasileiro. A iniciativa visa também combater a desinformação. [ao que sabemos a Turma da Mônica é uma revista infantil voltada para o público infantil - já o combate às supostas ocorrências de desinformação interessa mais ao público adulto.]

 

Revista em quadrinhos da Turma da Mônica sobre o funcionamento do STF Turma da Mônica/Divulgação

A campanha terá uma revista em quadrinhos (impressa e digital), quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais e foi produzida pelos Estúdios Maurício de Sousa, com patrocínio de Associação Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Não houve, portanto, nenhum custo aos cofres públicos.

O conteúdo será distribuído às secretarias municipais de ensino de todo o país e enviado a todas as emissoras de televisão.  

A cerimônia de lançamento será realizada na Primeira Turma do STF, com a participação dos ministros do STF e dos presidentes das associações envolvidas. O criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, participará com mensagem em vídeo, de forma remota.

Radar - VEJA


segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Agressões gratuitas - Revista Oeste

Cristyan Costa

Os ataques do movimento LGBT+ a símbolos cristãos prejudicam a causa gay e dificultam o debate sobre religião e homossexualidade

Na maior parte dos países ocidentais, inclusive nos mais religiosos, a comunidade LGBT obteve nos últimos anos conquistas legais de igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais, como a união civil e a adoção de crianças por pais do mesmo sexo — no Brasil, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal reconheceu, em 2011, os mesmos direitos de casais héteros para gays. Contudo, os ataques da militância contra símbolos cristãos nunca pararam.

Valer-se de símbolos sacros do cristianismo para promover causas tem sido um comportamento recorrente do movimento, sobretudo no Brasil. Ao mesmo tempo em que acusam o outro lado de hostil e intolerante, os dirigentes do movimento atacam personagens bíblicos sob a égide de “luta pelos direitos dos gays”.


Foto: Montagem com imagem Shutterstock
Foto: Montagem com imagem Shutterstock

Os ataques também vêm de “satélites” do movimento LGBT. Em 2013, o grupo extremista Femen protagonizou uma manifestação na Praça São Pedro, no Vaticano., tiraram a roupa enquanto o papa Bento XVI rezava uma missa e gritaram palavras de ordem contra a homofobia. Em seus corpos, estava pintada a frase “In gay we trust”. Ainda em 2013, no Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude, manifestantes da “Marcha das Vadias” quebraram imagens sacras na rua, esfregaram as estátuas nas genitálias e introduziram um crucifixo no ânus.

Em junho de 2015, um ativista trans se vestiu de Jesus e foi “crucificado” na Parada Gay, na Avenida Paulista. Em cima da cruz havia uma placa com o texto: “Basta de homofobia”. Em 2019, a produtora P...  lançou um especial de Natal na Netflix protagonizado por um Jesus gay. Neste ano, o grupo humorístico dobrou a aposta e exibiu um vídeo mostrando um Jesus que consome pornografia e se encontra com Deus em um bordel. Os integrantes do P...  se dizem defensores de causas gays.

[Nota: Por ser política do Blog Prontidão Total não publicamos fotos do tipo das  que constam da reportagem transcrita,  devido o caráter blasfemo das mesmas, extremamente ofensivo  aos valores CATÓLICOS/CRISTÃOS.
De igual modo abreviamos nomes de pessoas e outras coisas que ofendem os mesmos valores - conduta que se enquadra na nossa política de não concessão de holofotes a coisas que repudiamos
Uma sugestão a esses movimentos que desrespeitam VALORES SAGRADOS: 
- passem a apresentar suas produções, seus protestos, encenar espetáculos e  vilipendiar valores e símbolos de outras religiões, em alguns países que reagiriam de forma implacável contra os atos de vocês;
Deixem de ser covardes, ataquem outras religiões (incluindo, sem limitar,  as monoteístas). 
Não se limitem a agredir VALORES CRISTÃOS = O Cristianismo é uma religião que impede seus seguidores de reagir da forma que vocês merecem. 
JESUS CRISTO pregou a PAZ, o PERDÃO - que vocês não merecem, mas, temos que conter reações à altura dos atos que praticam.
O artigo 208 do Código Penal Brasileiro cuida dos crimes contra o sentimento religioso, sendo de ação pública e incondicionada.]

A mais recente polêmica do movimento foi um ensaio fotográfico para a revista alemã Siegessäule, voltada para o público gay, mostrando uma versão trans da Virgem Maria. A imagem estampou a capa da publicação, exibindo Nossa Senhora de véu azul, túnica branca e barba, segurando um bebê, que representava Jesus. Ao abrir a galeria de fotos, o leitor dava de cara com outra imagem: Maria abraçada com um homem, em alusão a uma família gay. O modelo que aparece no ensaio é R. S. embaixador de causas LGBT+ no Parlamento Europeu. “Se ignoramos o fato de que Jesus não era branco, poderíamos acreditar que a Virgem Maria tinha barba. Por que não?”, escreveu S... nas redes, ao divulgar a revista. “Obrigado à equipe que me ajudou a criar essas imagens e se recusou a receber por isso”, acrescentou, ao mencionar que o dinheiro da venda das revistas será direcionado a sua fundação, com o objetivo de combater a aids na comunidade gay. Como porta-voz da diversidade, S... afirma que trabalha para “acabar com a discriminação contra LGBTs no mundo por meio do diálogo”.

Desrespeito e desvio de finalidade
A atitude agressiva do movimento tem gerado críticas até mesmo de homossexuais. É o caso do deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP). O parlamentar avalia que a encenação da Nossa Senhora trans é um “vilipêndio ao cristianismo e à fé católica”. Ele afirma que não se vê representado pelo movimento LGBT. “Muitos agem de maneira agressiva e promovem ataques desproporcionais a quem não concorda com as bandeiras defendidas por eles”, disse. “Eu, inclusive, sou vítima de ameaças rotineiras de membros desses grupos”, afirmou, ao mencionar que atitudes assim dinamitam pontes para o diálogo.

“Enquanto isso, vários homossexuais estão sendo perseguidos e mortos no Oriente Médio”

Ao discorrer sobre a preferência do movimento por símbolos do cristianismo, Garcia afirma que a civilização ocidental tem como base valores cristãos. “Esses grupos encaram a luta em defesa de sua visão de mundo necessariamente como uma luta contra esses valores cristãos que deram origem à sociedade em que eles vivem”, explicou. “Por isso, procuram denegrir a imagem da religião e de religiosos como meio de defesa das suas pautas.”

Conhecido como Dom Lancelotti, Diego Guedes tem o pensamento semelhante ao de Garcia. Homossexual, ele lidera um movimento de gays conservadores, composto de membros que discordam do pensamento do establishment sobre como esse público deve agir. Dom explica que a repercussão por meio de ataques a símbolos é uma tática antiga para emplacar pautas e dar notoriedade a grupos ou indivíduos: “Eles querem chocar. Fazem as coisas de caso pensado”.

Dom critica a mudança de foco do grupo, hoje alinhado a uma agenda da esquerda internacional. “O movimento LGBT surge num momento em que era crime ser homossexual em vários países”, disse. “Na primeira onda do movimento LGBT, seus líderes queriam descriminalizar a homossexualidade. Hoje, está falando em linguagem neutra, exigindo personagens gays na Turma da Mônica e atacando a religião ao reinterpretar Maria, por exemplo. Enquanto isso, vários homossexuais estão sendo perseguidos e mortos no Oriente Médio”, observou. “Sou conservador, mas não quero acabar com o movimento LGBT. Quero participar do debate e mostrar o que acho ser o caminho correto. Eles se esqueceram do real objetivo. Perderam totalmente a mão.”

À falta de diálogo e ao debate cada vez mais polarizado, Tiago Pavinatto, advogado e ativista liberal gay, acrescenta que há o surgimento de polos antagônicos, que sobrevivem um do outro: radicais do movimento LGBT e cristãos homofóbicos. “Uma dupla que se retroalimenta. Uma tira sua legitimidade do descrédito da outra”, afirmou. “Esse revezamento tem um único resultado: eterniza o problema em nome do monopólio da violência”, disse. Pavinatto trata do tema em seu recente livro: Estética da Estupidez: a Arte da Guerra Contra o Senso Comum.

Pavinatto não vê problemas de movimentos usarem símbolos religiosos para a promoção de causas, desde que com respeito. “Cristo é uma causa universal”, afirmou. “A cruz pode estar na causa negra, na causa trans, na causa LGBT. Mas com respeito. O que artistas fazem é usar a figura de Cristo com desrespeito. E o desrespeito nunca pode ser um ato lícito.”

Para lideranças do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), as agressões ao cristianismo funcionam como instrumento de coação para impor uma agenda à força, bem como eliminar, pelo constrangimento, vozes contrárias. Além disso, o objetivo de alguns militantes não é preservar direitos das democracias ocidentais, mas, sim, obter privilégios. “Em diversos países, os membros de tais grupos chegam a ter direitos especiais, acima de outros cidadãos, o que representa uma ruptura com o conceito de ‘isonomia’, característica ao Estado de Direito”, salientou o movimento, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

Francisco Borba, professor universitário e coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, diz que a melhor estratégia é a busca do diálogo. “Tanto os cristãos do lado ofendido quanto os LGBTs que se sentem discriminados têm de procurar estabelecer pontes”, defendeu. “Dessa forma, poderão mostrar, de maneira clara, o que é respeitoso para os dois lados”, disse. “Trata-se de uma conduta ética.”

Leia também “Os mais recentes ataques da linguagem neutra”

Cristyan Costa - Revista Oeste


quarta-feira, 29 de abril de 2020

Weintraub se torna primeiro ministro de Bolsonaro alvo de inquérito no STF - VEJA



Celso de Mello autorizou PGR a abrir investigação contra titular da Educação por crime de racismo em razão de post que provocou crise diplomática com a China

[contra Bolsonaro vale tudo, até mesmo esquecer que existe um vírus, cujo combate é muito mais importante do que conceder holofotes a um ministro complicado.
Aos desavisados: "especialistas"  dizem que o coronavírus é transmissível pelo ar, desde que em ambiente fechado.]

O ministro da Educação, Abraham Weintraub se tornou na noite de terça-feira 28 o primeiro ministro do governo Jair Bolsonaro a virar formalmente alvo de investigação no âmbito do Supremo Tribunal Federal e por crime de racismo. O ministro Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para investigar Weintraub, após pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

[Presidente Bolsonaro, quer dar uma força para o Weintraub? publique um twitter dizendo que vai demiti-lo e logo toda a esquerda, grande parte da imprensa, juristas, especialistas,  estará a favor dele.Vejam o Moro, até o pt = perda total, esqueceu que ele condenou o multiprocessado Lula e junto com a esquerda elogia o ex-juiz.]

Até então, havia outros ministros alvos de investigação, mas apenas nas Justiças estaduais, como Marcelo Álvaro Antonio (Turismo) – no episódio que ficou conhecido como “laranjal do PSL” – e Ricardo Salles (Meio Ambiente), que se tornou réu na Justiça de São Paulo por improbidade administrativa por ato praticado quando era secretário estadual no governo Geraldo Alckmin PSDB).

O presidente Jair Bolsonaro também se tornou nesta semana alvo de investigação no STF em razão das acusações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), em inquérito autorizado também pelo ministro Celso de Mello. No início de abril, Weintraub utilizou um de seus perfis nas redes sociais para insinuar que a China, primeiro epicentro de coronavírus no mundo, se beneficiaria propositalmente da crise causada pela pandemia, em episódio que gerou forte reação do governo chinês.

Em seu perfil no Twitter, Weintraub publicou uma capa de um gibi da Turma da Mônica e utilizou o personagem Cebolinha, que troca a letra “r” pela letra “l”, para supor que o país asiático teria interesses na proliferação da epidemia.
“Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em termos Lelativos, dessa crLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados do BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo?”, diz o tuíte. A China reagiu por meio de seu embaixador no Brasil, Yang Wanming, que chamou Weintraub de racista. Diante da repercussão negativa, o ministro da Educação apagou sua publicação.

O Ministério Público Federal afirmou, no pedido de abertura de inquérito, que o comportamento de Weintraub “configura, em tese, a infração penal prevista na parte final do artigo 20 da Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito”.
“Determino a instauração de Inquérito contra o Senhor Ministro da Educação, Abraham Weintraub, por suposta prática do delito tipificado na Lei nº 7.716/89 (art. 20), que dispõe sobre a repressão ao crime de racismo”, diz o ministro Celso de Mello em sua decisão.

O decano do STF também afastou a possibilidade de o inquérito correr sob sigilo. “Não custa rememorar, tal como sempre tenho assinalado nesta Corte, com apoio na lição de Norberto Bobbio (“O Futuro da Democracia”, 1986, Paz e Terra), que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério, pois a prática do poder, inclusive a do Poder Judiciário, há de expressar-se em regime de plena visibilidade”, escreve o ministro.
Em sua decisão, o ministro também negou a possibilidade de Weintraub depor em dia e hora acertada previamente com os procuradores, como cogitado pelo MPF. Para Celso de Mello, apenas autoridades que são vítimas ou testemunhas gozam desse privilégio.

Política - VEJA


Impeachment arquivado

Em março deste ano, o ministro Ricardo Lewandowski arquivou um pedido de impeachment de Weintraub, elaborado por um grupo de deputados e senadores. Os parlamentares queriam a abertura do processo por crime de responsabilidade, sob a justificativa de que o ministro da Educação apresenta “eloquente ineficiência” em sua gestão. Na petição, afirmam, ainda, que o titular da pasta feriu a dignidade e o decoro do cargo em alguns momentos.
Em sua decisão, Lewandowski afirmou que somente a Procuradoria-Geral da República pode apresentar denúncias ao STF contra ministros de Estado. “Isso porque, no caso de crimes de responsabilidade autônomos contra Ministros do Estado, sobressai indene de dúvida tratar-se, sob a ótica dos atributos processuais para o exercício da jurisdição, de ação penal pública, cuja titularidade é do Ministério Público”, afirmou à época.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O bem que Jair Bolsonaro nos faz - Ruth de Aquino

O Globo

Direita sem máscara

Muito injusta essa perseguição ao presidente. Seu jeitão de “sou assim mesmo” e suas declarações sinceras ajudam o Brasil a se confrontar consigo mesmo e com sua História. Jair faz a extrema-direita sair do armário e arreganhar os dentes, todos salivando contra o próximo, contra dados negativos sobre a pátria ou contra o mero debate de ideias. Jair obriga o isentão a se posicionar e sair do muro. Com seus arroubos, pitis e ataques, Jair estimula a imprensa a dar o maior duro, em tempo real, para esclarecer a população e desmascarar mentiras. Quem sabe, um dia, Jair personificará tanto ódio, preconceito e desumanidade que uma oposição inteligente surgirá em nosso país. [impossível - temos um arremedo de oposição, comando pelo 'primeiro-ministro' Maia e que ganha espaço na imprensa repetindo as mesmas declarações, demonstrando incompetência ou falta de fundamentação para mudar o tema, para dezenas de jornais.
E ainda age como quinta-coluna -  sempre que pode  finge ser a favor do governo do presidente JAIR BOLSONARO.]

Jovens e velhos, aproveitem as trevas e busquem a luz e a informação. Já sabiam que o pai do presidente da OAB havia sido sequestrado e assassinado sob custódia do Estado durante a ditadura militar? Ou só souberam porque Bolsonaro resolveu vociferar e inventar que os companheiros de guerrilha o tinham executado? [o assunto estava meio em banho-maria - afinal, o corpo nunca foi encontrado, assim, não há prova cabal de que houve assassinato.
O presidente Bolsonaro apenas chamou a atenção para uma possibilidade - ter o assassinato, se ocorreu, sido cometido pelos próprios companheiros do desaparecido. 
Os guerrilheiros, os terroristas costumavam com frequência assassinar, até mesmo por motivos banais, seus próprios companheiros.
Quanto ao caso do Inpe, é conveniente separar a indiscutível competência do Inpe da postura temperamental do seu presidente, chegando a ofender o Presidenta da República, postura também adotada pelo presidente da Comissão de Mortos e ... .
Ambos incorreram em grave insubordinação, desrespeito ao titular do cargo máximo da República e foram devidamente punidos.
O Inpe deve ficar fora da encrenca - sua competência é notória e respeitável - já a tal 'comissão' cabe aquela pergunta: para que serve a CEMDP?]
Sabiam que o desmatamento da Amazônia quase quadruplicou? Ou só souberam depois das provocações de Bolsonaro ao físico e presidente do Inpe, Ricardo Galvão, exonerado por “falta de clima”? Aliás, todos já conheciam o Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – ou só depois da guerra ambientalista de Bolsonaro? Eu não sabia que a Noruega doa tantos bilhões para o Fundo Amazônia. Confesso que estou aprendendo muito com Bolsonaro no poder. 
Sabiam que a Ancine viabiliza o cinema e o audiovisual brasileiros? Só “A Turma da Mônica” teve 2 milhões de espectadores. Por implicar com filmes “pornográficos” como Bruna Surfistinha, Jair declarou: “Vamos buscar a extinção da Ancine. Não tem nada que o poder público tenha que se meter a fazer filme.” Por causa do Jair, O Globo mostrou que, em 2018, biografias, família, relacionamentos e religião foram temas de 40% dos 185 filmes. Prostituição, 1%. Um filme religioso teve a maior bilheteria no ano passado. Eu não fazia ideia. ["A Turma da Mônica é sucesso, sem depender da Ancine - qualquer produtora tem interesse.

Quanto ao baixo nível de pornografia depende da classificação oficial e esta fica a cargo da Ancine (a raposa cuidando do galinheiro) e nos critérios da agência 'Bruna Surfistinha'  não é pornográfico e 'Lula, o filho ...' não é uma obra prima de pornografia moral. Sobre os presos, a dor das famílias do presos jamais pode ser considerada quando comparada com a dor das famílias das vítimas do assassinos - as vítimas não escolheram o destino, já os presos estavam presos por opção.

Quanto ao assunto terras indígenas apesar de todo o empenho da PF, não conseguiu descobrir nenhum indício de invasão de terras indígenas no episódio do índio assassinado.]

Sabiam que, dos 62 presos mortos em Altamira, no Pará, 26 ainda aguardavam julgamento e não tinham condenação? Talvez não chegássemos a saber se Jair tivesse reagido dignamente às bárbaras decapitações. Em vez de pensar na dor das famílias, disse: “Pergunta para as vítimas (dos presidiários decapitados) o que elas acharam”. 
Sabiam da corrida de garimpeiros em terras indígenas, ou só estão se informando depois do auê causado pelo Jair? Ele tentou transferir da Funai para a Agricultura a demarcação das terras, peitou o Congresso, feriu a Constituição e depois recuou. 
Sabiam no Sudeste o nome do governador da Paraíba, antes de Jair se referir pejorativamente aos nordestinos como “paraíbas” e deflagrar uma guerra orçamentária contra a região, acusando o Nordeste de querer “a divisão do país”? [Cabe registrar que a Funai no MJSP ou no MA, contimua subordinada à Presidência da República.]
Sabiam que 1,8 milhão de crianças trabalham ilegalmente em vez de estudar? Conheciam a dimensão do trabalho escravo, que Jair vê com condescendência?
Medidas Provisórias e decretos presidenciais têm levado o Brasil a entender mais de: porte e posse de armas; estações ecológicas; papel do Itamaraty; repressão policial. Jair está excitado com o pacote anticrime porque agora os criminosos “vão morrer na rua igual barata”(sic). [as palavras do presidente quanto ao trabalho infantil e o trabalho escravo - duas práticas odiosas e que devem ser repudiadas e punidas de forma exemplar - foram mal interpretadas.
Quanto aos  bandidos, ter como destino, morrer na rua igual a barata, foi  mais uma figura de linguagem, já que com o pacote anticrime - se deixarem que seja aprovado - a  punição dos bandidos vai ficar mais fácil.]
Um terço dos brasileiros pensa e age como o presidente. Atacam com ofensas, ameaças e palavrões qualquer um que não se alinhe com o bolsonarismo. Jair tirou a máscara da extrema-direita. E isso é bom.

Ruth de Aquino - O Globo