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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Ibaneis cadê a primeira dose da vacina contra Covid-19? começou bem e parou na metade ..

A combinação da INcompetência da Câmara Legislativa do DF - CLDF = essa sigla ... com a INcompetência e falta de rumo ( = variante Ibaneis) do atual governador, vai acabar com o DF. 
A CLDF, caminha a passos largos para alcançar a 1.000ª Lei inconstitucional - é a mais nova 'casa legislativa' do Brasil mas já é recordista no Brasil na 'gestação' de leis inconstitucionais.
Dessa vez o atentado à Constituição foi resultado de um brilhante projeto de um operoso deputado distrital, um tal de Fábio Maia, ou é Félix ??? ... 
Tal projeto simplesmente legalizava a invasão de terras públicas no DF, durante o período de pandemia - quem invadisse terras públicas no DF, na pandemia, se tornava dono. 
Só não foi para frente devido o governador Ibaneis, em um dos raros momentos em que volta a ser advogado (ofício no qual é bem mais competente do que no de governar), questionou a constitucionalidade e a lei  daquele deputado foi para o lixo - o distrital queria usar a pandemia para favorecer os invasores, ladrões de terra, e começava pela invasão 26 de setembro - que pelo local invadido e características é uma aberração só existe no Brasil = lembrando que 2022 é ano de eleições e o deputado queria votos. Se danou ...
 
Só que o Ibaneis não abre mão do vício de errar, errar feio, em ações sem noção, sem motivação - especialmente quando o assunto é vacinação contra covid-19.
A última do governador do DF, que tudo indica tem planos de quando for ejetado de sua cadeira no Buriti se candidatar a prefeito de Correntes, no PI. - mas, isso é outra história. 
Voltando à decisão sem sentindo, sem lógica, sem noção do Ibaneis: tudo indica que ele decidiu tornar o DF o primeiro ente federativo a concluir a aplicação do segunda dose  do imunizante = imunização total. (o que pode em uma leitura superficial deixar a impressão que todos estão vacinados.)
Na prática parou a aplicação da primeira dose - apesar de haver em torno de 40% de moradores de Brasília que não receberam a primeira dose ou dose única =  não receberam nenhum imunizante = e partiu para vacinar a faixa dos 12 aos 17 anos (faixa não prioritária) e aplicar a segunda dose nos demais.
MORAL DA HISTÓRIA:
- a taxa de transmissão que estava há semanas abaixo do 1% voltou a subir, estando em torno de 1,2% = aumento do contágio, com efeito cascata - visto que quase 1.000.000 de pessoas não foram vacinadas.
Governador, por favor, pela saúde de quase UM MILHÃO DE PESSOAS, volte a dar prioridade na aplicação da primeira dose - sempre que  possível dar preferência ao uso da dose única = e seguir em paralelo com a aplicação da segunda dose.
NÃO EXISTE SEGUNDA DOSE, SEM A PRIMEIRA - qualquer hora dessas o senhor vai se jactar de que não tem mais nenhum ser humano no DF para receber a segunda dose e vai deixar a FALSA IMPRESSÃO de que todos estão vacinados = MENTIRA.  
Na verdade próximo de um milhão de pessoas não receberam nenhuma dose.
 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Anvisa altera requisitos para uso emergencial da vacina contra Covid-19

Agência retira das exigências para aprovação a apresentação de um cronograma para disponibilização de imunizantes no Brasil 

Após ser criticada pelas exigências para autorização emergencial de vacinas contra Covid-19, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  alterou a redação de dois requisitos para aprovação da autorização do pedido: sobre a quantidade de produto disponível para importação e do termo de consentimento que deve ser assinado pelo paciente. No texto anterior do guia dos requisitos, a Anvisa exigia "informações sobre a quantidade de produto acabado disponível e cronograma de disponibilização ao país". Agora, pede a "previsão" da quantidade de produto disponível para importação. [Tentando entender: Exigir cronograma para disponibilização de um produto que será usado em  CARÁTER EMERGENCIAL, é exigir o óbvio = algo do tipo que a vacina injetável seja líquida.
Que sentido tem uma empresa solicitar aprovação para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 e não dispor do produto para contra entrega ou em prazo mínimo ? Quem se dispõe a fornecer um produto para ser usado em caráter emergencial tem que possuir o produto disponível em no máximo alguns dias.  A data de entrega é condição básica a ser informada no pedido e não pode ser um prazo distante = perderá o caráter emergencial(e a data limite para o prazo de entrega, uso emergencial,  deverá ser estipulada pela Anvisa)
Quanto ao termo de consentimento se trata de um documento interno do Brasil, não competindo à farmacêutica se manifestar - exceto se não tiver confiança no produto que pretende vender ou para sugerir algum modelo. ]

O presidente Jair Bolsonaro tem declarado que o governo vai exigir que a população um termo de responsabilidade ao ser vacinado. De acordo com a Anvisa, o "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)" deve ser preenchido com os dados  específicos da vacina. A sugestão é utilizar um modelo disponibilizado pelo governo do Reino Unido, que já está vacinando a população, ou outro modelo apresentado pelo laboratório.

Em nota, a Anvisa diz que a atualização do guia "visa facilitar o entendimento do processo de envio de documentos, bem como tornar o procedimento mais ágil".  Após o presidente Jair Bolsonaro ter questionado os laboratórios que desenvolvem imunizantes  por ainda não terem feito pedido de uso emergencial ou de registro na Anvisa, a Pfizer informou que o guia  para a concessão emergencial da Anvisa exigia mais tempo de preparação. "A submissão de uso emergencial também pede detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país, pontos que só poderão ser definidos na celebração do contrato definitivo", escreveu o laboratório. [incoerente; imagine que nada seja conversado sobre doses (capacidade de produção do imunizante pelo laboratório =  quantidades só serão definidas na celebração do contrato definitivo). A Anvisa concede a tal autorização pensando em 2.000.000 de doses, entrega em 30 dias, e o laboratório na hora H, informa que em 30 dias só pode entregar 500.000 doses. Como fica? (os números do exemplo são chutados, visto que conhecemos tanto de medicina e vacina = NADA = quanto os ministros do Supremo. Por tal deficiência temos que chutar.]

A  Anvisa tem realizado reuniões  com os laboratórios que tem pesquisa de vacina Covid-19 no Brasil. Hoje o encontro foi com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), laboratório público ligado ao Ministério da Saúde, que faz parceira para o desenvolvimento da  vacina da Universidade de Oxford e o grupo farmacêutico AstraZeneca. Estão agendadas reuniões nesta quarta-feira com os presidentes da  AstraZeneca  e  Pfizer do Brasil. Na semana passada,  houve encontro com o presidente do  Instituto Butantan, que desenvolve a CoronaVac. 

 O Globo - Sociedade
 

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Vacina contra covid-19: Os primeiros efeitos colaterais: ‘Atropelada por um caminhão’, diz repórter voluntária

Após receber a dose no estudo clínico, a dúvida: tomei vacina ou placebo?

17 de novembro, 19h43: Saí da clínica há menos de uma hora. A
cabeça lateja.
Será que já era o primeiro dano colateral?
Será que efeitos adversos surgem assim tão imediatamente?
Faço um retrospecto do dia em que tomei a vacina e percebo que almocei meio omelete quase dez horas antes. É fome.

Pouco antes, fiquei 15 minutos sentada dentro da clínica onde realizo os testes, o Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica (IBPClin), sendo monitorada. Os médicos queriam saber se eu desenvolveria uma reação alérgica ou um efeito adverso qualquer logo após ter recebido a dose com o princípio ativo (ou placebo). Nada. Até o minuto em que o relógio marcou 19h43.

(.........)

18 de novembro, 00h03: Estou convencida de que tomei um placebo. Nada acontece, não tenho febre, dor, cansaço, náusea. Nada. O local de aplicação da dose é imperceptível. Três horas antes, minha temperatura corporal era de 35,5ºC. Placebo, certeza.

Vou dormir com uma certa carga de frustração. Deito virada para o lado esquerdo, o mesmo que recebeu a aplicação, com o braço onde ministraram a potencial vacina prensado no colchão. Se isso significar alguma coisa vou descobrir em breve.

9h36: A cabeça parece que vai explodir. Uma dor forte na base da nuca, nos braços, antebraços, coxas. O braço direito, que não foi onde tomei a dose da vacina, dói tanto ou mais do que o esquerdo, local da aplicação. A lateral direita da cintura dói de um jeito estranho (nem sabia que poderia existir dor naquela região). Placebo que nada. Eu tomei a vacina!

(.............)

Depois das primeiras reações colaterais posso jurar que dentro de mim foi injetada uma solução com adenovírus 26 e um pedaço da proteína do espinho do coronavírus, a vacina real que busca induzir meu corpo a produzir anticorpos. Se vacina ou placebo só saberei mesmo dentro de 25 meses, quando os pesquisadores abrem os dados confidenciais dos estudos e informam os voluntários se eles receberam doses com princípio ativo ou uma substância sem nenhuma eficácia clínica.

(...........)

Acordo e levanto devagar com medo de os efeitos terem piorado. 

No Blog Diário da Vacina - VEJA - MATÉRIA COMPLETA

 

 

domingo, 25 de outubro de 2020

Vacina contra Covid-19 não deve ser obrigatória na maior parte do mundo - Folha de S.Paulo

Bruxelas e São Paulo

Países negaram imposição da imunização e devem priorizar campanhas de conscientização

Após sete meses de pandemia, não há notícia de que algum país tenha declarado oficialmente que tornará obrigatória a aguardada vacina contra o coronavírus, que está sendo desenvolvida por 137 fabricantes.

Por ora, em boa parte dos lugares, a discussão sobre uma eventual obrigatoriedade da imunização tem sido vaga, especulativa e conceitual —o que pode, obviamente, mudar quando a vacina estiver disponível. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, foi o que chegou mais perto: ainda em agosto, ele chegou a dizer que faria a vacina “ser tão obrigatória quanto possível”. Mas voltou atrás horas depois, diante de uma torrente de reações negativas por parte da população.

Os vizinhos da Nova Zelândia fizeram circular uma informação de que a imunização seria imposta no país, mas a primeira-ministra, Jacinda Ardern, correu para confirmar que tratava-se de fake news. Na Malásia, a imprensa especulou que o governo tornaria a vacina obrigatória, mas o ministro da saúde desconversou em mais de uma ocasião quando foi perguntado sobre isso.

Mesmo na Rússia, onde a Sputnik-V já está sendo distribuída, a vacina é obrigatória apenas para os militares. Também em agosto, enquanto o imunizante ainda estava em fase de testes, o governo de Vladimir Putin pressionou professores e médicos a serem imunizados, visando preparar as escolas para a reabertura no início de setembro. Um sindicato de professores, no entanto, fez campanha contra a coação, levantando 1.400 assinaturas em um abaixo-assinado.

O próprio Putin foi vacinado e ofereceu imunização gratuita aos funcionários da Organização das Nações Unidas em seu discurso na Assembleia Geral da entidade, em setembro. No país mais atingido pela crise sanitária no mundo, em que o presidente Donald Trump promete que vacina está disponível nas próximas semanas, tomá-la ou não também deverá ser uma decisão pessoal — não há leis federais nos EUA que obriguem ninguém a se vacinar, e uma eventual obrigatoriedade nacional ficaria a critério do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).

Alguns estados americanos, no entanto, exigem que sejam vacinados contra doenças transmissíveis as crianças em idade escolar, os profissionais de saúde e os pacientes e residentes em instalações de saúde.

No Brasil, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a decretar que a vacinação contra o coronavírus no estado seria obrigatória. Três dias depois, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores que a vacina “não será obrigatória e ponto final”.  Os principais países da Europa também não devem tornar compulsória uma futura vacina contra a Covid-19, segundo as autoridades de saúde. A maioria deles adota como política recomendação e campanhas de informação para que cada cidadão tome sua decisão. Em alguns, a lei não permite vacinação obrigatória.

A Alemanha, que tem a maior população da União Europeia —82,2 milhões de habitantes—, não adota vacina obrigatórias. Segundo o Ministério da Saúde, o Comitê Permanente de Vacinação do Instituto Robert Koch está discutindo que categorias serão vacinadas primeiro, e em que ordem. O país, que tem o mais amplo e um dos melhores sistemas hospitalares da União Europeia, registra também um desempenho melhor que o dos vizinhos no combate à Covid-19. Desde o começo da pandemia, foram 119 mortos por 1 milhão de habitantes, enquanto a França tem 508, a Itália 610, o Reino Unido, 663 e a Espanha, 732 mortos por 1 milhão de habitantes. Reino Unido, segundo país europeu mais populoso, com 66,7 milhões e habitantes, também não adota a vacinação obrigatória. “A ciência deixa claro que as vacinas salvam milhões de vidas e previnem inúmeros casos de doenças, mas operamos pelo sistema de consentimento informado”, afirmou o governo britânico.

(.....)

Já em Portugal, a atual legislação não permite vacinas obrigatórias. O princípio, previsto na Lei de Bases da Saúde e no Código Penal, é o do “consentimento informado”: cada cidadão tem a palavra final sobre o que entra no seu corpo. Em agosto, a Diretoria-Geral da Saúde portuguesa havia levantado a possibilidade de vacinação compulsória como uma exceção num momento de pandemia, mas, segundo advogados do país, isso requer autorização do Legislativo.

Segundo o Ministério da Saúde, a agência nacional de medicamentos deve definir quem receberá as primeiras doses, quando um imunizante estiver disponível. De acordo com a União Europeia, 12 dos 30 países do bloco e do Espaço Econômico Europeu exigem a vacinação de crianças contra algumas doenças, embora a lista varie.

Na Folha de S. Paulo leia MATÉRIA COMPLETA