Nossos militantes de redação chegaram até a puxar da cartola a palavra “despiora” para se referir ao quadro econômico em recuperação. Uma apresentadora da CNN Brasil foi a mais sincera de todas, num possível ato falho, quando disse que teria de dar boas notícias, “infelizmente”. Nossos jornalistas viraram torcedores, e, como o único intuito é derrubar Bolsonaro, ainda que isso signifique voltar com a quadrilha petista ao poder, a torcida é pelo pior, ou seja, contra o Brasil.
Os mesmos que repetiam que a economia deveria ficar para depois durante a pandemia, contra a recomendação prudente de Bolsonaro, agora usam qualquer dado econômico ruim para culpar o próprio governo federal por tudo, esquecendo da pandemia, da reação radical que pregaram contra ela, e do cenário mundial. É cinismo demais, que denota enorme desespero.
A inflação europeia, por exemplo, é a mais alta em décadas, o mesmo nos Estados Unidos, e a da Argentina é melhor nem falar! A inflação deve bater 70% neste ano!
Por isso que o país vizinho sumiu do mapa para a nossa imprensa: é um lembrete incômodo demais para os militantes que demonizam Bolsonaro — e elogiavam o presidente lulista da Argentina durante a pandemia!
Criaram narrativas falsas, trataram como gente séria notórios picaretas, fingiram que uma CPI circense falava em nome da ciência, pregaram caminhos insanos para reagir à pandemia e agora se fazem de sonsos, como se não tivessem absolutamente nada a ver com seus resultados terríveis.
Se houve alguma melhora, então joga a adversidade no ar e convida um “especialista” pessimista para sua futurologia sombria
Eis o fato: o governo federal vem fazendo o dever de casa. Não fosse a pandemia, a reação a esta pandemia por governadores e prefeitos que, com aval supremo, saíram fechando a economia e impedindo as pessoas de trabalharem, a guerra da Rússia na Ucrânia e o enorme esforço de sabotagem por parte do ativismo judiciário e de abutres no Congresso, podemos apenas imaginar como o cenário econômico estaria.
Luís Ernesto Lacombe, em coluna na Gazeta do Povo, comentou o homérico esforço da imprensa brasileira em destruir qualquer esperança de melhora em nosso país durante o atual governo, chamando a atenção para as manchetes adversativas. Ele diz: “As manchetes nos jornais, nos portais de notícias são feitas para isso: para exprimir oposição, contraste a tudo o que possa indicar esperança para o Brasil, para a nossa economia, em especial”.
Lacombe acrescenta: “Na torcida contra o país, mais do que contra o governo, os pessimistas do consórcio de imprensa e as suas conjunções adversativas tentam diminuir, anular qualquer indício de positividade”. Os militantes disfarçados de jornalistas querem ver o circo pegar fogo. Precisam derrubar o capitão, e não se importam de afundar junto o barco todo. É uma campanha pessimista do começo ao fim, para espalhar mau humor e angústia, medo.
Devemos reagir a essa missão destruidora afirmando o que vem dando certo, apesar da torcida do contra. Lacombe conclui: “Conjunção adversativa em excesso, a toda hora. Ninguém quer admitir que houve acerto em políticas econômicas implementadas, que estamos apontando para o único e correto caminho. É proibido confiar, é proibido acreditar no crescimento e na prosperidade. É ano de eleição, e economia decide. Que nos livrem das conjunções adversativas, de suas armadilhas pessimistas e depressivas. Que nos permitam sempre o espaço para o alento, o otimismo, longe de um plano político sórdido e do ódio a um governo”.
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