Já o Estadão escreveu um editorial hoje contra o presidente, mais um, alegando que Bolsonaro não é nem liberal nem conservador, mas reacionário. Eis um trecho: Poucas vezes na história brasileira as instituições foram tão vilipendiadas por um presidente da República. Poucas vezes um chefe de Estado foi tão indiferente às leis e à Constituição, considerando-se frequentemente acima delas. Poucas vezes um governante desprezou tanto o diálogo político, demonizando a oposição e menosprezando partidos. E poucas vezes um presidente transgrediu de forma tão desabrida os valores morais comuns da sociedade, especialmente ao rejeitar a responsabilidade por seus atos e omissões e ao ofender e ameaçar quem o contesta.
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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sexta-feira, 21 de maio de 2021
Sim, chegaram ao ridículo de atacar a vitamina D para atingir Bolsonaro! - Gazeta do Povo
Se Bolsonaro disser que beber água e tomar sol faz bem a saúde, amanhã tem uma matéria de 8 minutos no Fantástico sobre câncer de pele e vão encontrar alguém que morreu porque bebeu muita água. Eu fiz esse comentário um tempo atrás, e eis que hoje me deparo com essa reportagem em destaque na Folha de SP:
Vitamina D não é um medicamento, para começo de conversa. Todos sabem da importância de vitamina D com sol para o sistema imunológico. Como a imprensa conseguiu "problematizar" algo tão banal? Essa turma acha que o povo fora da bolha não percebe o truque?
Poucas vezes na história brasileira um presidente foi tão vilipendiado pela imprensa. O STF rasga a Constituição, mas a mídia passa pano e prefere atacar Bolsonaro?
O presidente que hoje é acusado de estar com o centrão é ao mesmo tempo acusado de ignorar o diálogo político, a articulação com o Congresso?
Bolsonaro é chamado de genocida, mas é ele que demoniza a oposição? Temos até deputado bolsonarista preso, mas é o presidente que ameaça quem o contesta?
O Estadão não é liberal nem conservador. É só antibolsonarista. Como quase toda a imprensa, vale notar. O papelão dos militantes disfarçados de jornalistas durante esse governo não será esquecido, e é o que faz com que a credibilidade da mídia vá para o limbo de vez. A cobertura dessa CPI circense, que transformou até Renan Calheiros em bastião da ética, é a maior prova disso: virou puro palanque eleitoral contra Bolsonaro.
A ala ideológica da imprensa queria ver o ex-ministro Ernesto Araújo sendo fritado e queria que o então chanceler fosse um capacho da ditadura comunista chinesa. Esses militantes comunistas não suportam quem não se mostra subserviente ao regime chinês. Ou não é ideologia, e sim grana.
Aliás, passou da hora de seguir o dinheiro para encontrar quem emite opinião com claro conflito de interesse quando o assunto envolve a China.
Não é razoável tanta subserviência que mais parece assessoria de imprensa do regime ditatorial comunista chinês, que lá na China persegue jornalistas independentes!
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Impostura - Denis Lerrer Rosenfield
O Estado de S.Paulo
Lula se colocar como defensor da democracia contra o presidente Bolsonaro é hilariante
É bem verdade que o atual governo tem dado ensejo a um pendor
autoritário, como quando o próprio presidente mostra intolerância no
tratamento com a imprensa ou seus filhos investem nas mídias sociais
tratando todos os que deles discordam como inimigos. A crítica não é bem
vista, apesar de constituir um elemento central de qualquer sociedade
democrática, baseada no diálogo, seja com os Poderes republicanos, seja
com a opinião pública em geral. Contudo a reação de setores da esquerda a
essa atitude bolsonarista, colocando o PT, seus grupos e partidos
assemelhados como defensores da democracia, é claramente uma impostura.
Que essa esquerda queira se colocar como polo democrático só serve para
enganar incautos. Pretende borrar o seu próprio passado.
O presidente Jair Bolsonaro, apesar de seus arroubos, não tomou nenhuma
medida autoritária no encaminhamento de leis ou no exercício do Poder
Executivo. Uma coisa é a sua narrativa, que obedece a uma lógica
eleitoral, outra, muito diferente, é sua não apresentação de medidas
concretas que coíbam a liberdade de pensamento ou empreendam a
perseguição social ou policial de seus adversários. Algo inverso fazia o
PT no governo. Sua narrativa era supostamente democrática e suas
medidas práticas na arte de governar eram frequentemente autoritárias,
embora procurassem se legitimar “socialmente”. Aqui “socialmente”
significa o controle petista da sociedade.
No governo Lula, mais que no governo Dilma, várias foram as iniciativas
de criação de conselhos ditos populares, visando, no discurso, a
“democratizar” a sociedade. Várias foram as iniciativas, nesse sentido,
de controle dos meios de comunicação, além do financiamento das mídias
“amigas”, irrigadas com dinheiro público, o que, aliás, hoje criticam no
atual governo. “Conselhos populares” foram constituídos pretensamente
enquanto órgãos de interlocução com a sociedade, quando, na verdade,
eram instrumentos de controle do próprio partido, seja atuando
diretamente ou por intermédio de seus “movimentos sociais”. O governo
Bolsonaro não só não tomou nenhuma iniciativa desse tipo, como aboliu os
ditos conselhos, ferramentas autoritárias.
Quando começou a governar cidades e Estados, o PT “inventou” o orçamento
participativo, que pessoas e políticos imprudentes compraram por seu
valor de face, como se estivéssemos diante de uma reelaboração da
democracia. Na verdade, o que aconteceu foi que o partido, por meio de
seus militantes, tomava conta dessas assembleias, criando uma clientela
cativa que se tornava, dessa maneira, um poderoso instrumento eleitoral.
De democráticas essas assembleias não tinham nada senão a narrativa,
sendo decisões autoritárias e preestabelecidas o seu modo de funcionar.
É analiticamente estabelecido que a corrupção corrói as instituições
democráticas, minando-as de dentro. A representação política se
enfraquece ao ser comprada, como quando era usual comprar deputados e
senadores para os petistas se apoderarem ainda mais do Estado. O
resultado, hoje bem conhecido, foi o mensalão, que deu origem à Lava
Jato enquanto instrumento estatal de controle dessa chaga, que alcançava
patamares perigosos, até mesmo de destruição dos Poderes republicanos.
Se, agora, o ex-presidente Lula da Silva é alguém condenado, tendo
passado vários meses preso, é por que cometeu crimes, cuja repercussão
não foi somente penal, mas também política. Que hoje se coloque como
defensor da democracia contra o atual presidente é literalmente hilário.
Em sua trajetória rumo ao poder, nos municípios, o PT também dizia
defender uma nova forma de democracia e a ética na política. A narrativa
era persuasiva, embora sua prática a contradissesse. Várias foram as
denúncias de prática de corrupção na coleta de lixo e nas empresas
municipais de ônibus, houve até o assassinato de prefeitos petistas, até
hoje não esclarecidos, como o de Celso Daniel, cuja família clama por
justiça. Será que tudo isso deve ser varrido para debaixo do tapete em
nome da “luta democrática” contra o presidente Bolsonaro? Qual é a sua
moral?
O campo brasileiro, nos governos petistas, mais no governo Lula que no
de Dilma, foi controlado pelo MST, com apoio político e financeiro
desses governos. Invasões de propriedade eram a regra. Produtores e
trabalhadores rurais eram vítimas sistemáticas de violência, embora o
discurso petista fosse o de “ocupações pacíficas”. De pacíficas não
tinham nada, pois a lei era simplesmente desrespeitada, armas brancas
eram brandidas e armas de fogo eram empregadas em missões percussoras
nas madrugadas das invasões, galpões e tratores eram queimados, fogo era
posto nas casas e nos alojamentos, além de animais terem seus tendões
cortados, morrendo logo depois. Onde estava a lei? Talvez nos bonés do
MST usados com entusiasmo pelo então presidente Lula, cercado por
militantes desse “movimento” e do PT. O que acontece hoje no campo, sob o
governo Bolsonaro? A ordem pública e o respeito à lei e às
instituições.
No que se refere às narrativas, o PT foi e é um ardoroso sustentáculo
das ditaduras de esquerda, em nome, evidentemente, da “democracia
popular”. Durma-se com uma contradição dessas! Sempre defendeu o
“socialismo do século 21”, bolivariano, em que as piores atrocidades são
cometidas, com as instituições democráticas destruídas, o povo
venezuelano vivendo na miséria e a violência no modo de governar sendo a
regra. Hugo Chávez foi, para os petistas, um “democrata” e Nicolás
Maduro é um símbolo da luta anti-imperialista. A ditadura comunista em
Cuba, além de defendida, é tratada com mimos pela esquerda. Até o porto
de Mariel foi objeto das benesses petistas! É um paraíso de onde ninguém
consegue fugir. A população é mantida sob rigoroso controle pelo
aparato policial e pelos comitês “populares” de bairro. São esses os
modelos democráticos?
A impostura parece não ter limites!
Denis Lerrer Rosenfield, filósofo e professor - O Estado de S. Paulo
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sexta-feira, 29 de março de 2019
Missa em memória dos mortos na Luta Armada
GRUPO TERNUMA = Terrorismo Nunca Mais
Convidamos a todos os nossos associados e amigos para a MISSA EM MEMÓRIA DOS MORTOS NA LUTA ARMADA que será celebrada às 19:30 horas do dia 31 de Março, na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito
(Eqn 303/304 - Asa Norte, Brasília – DF).
Informamos ainda que no dia 04 de abril de 2018 reiniciaremos o nosso ciclo de palestras e eventos do Ternuma, com a Palestra do General Girão Monteiro - Deputado Federal, que será realizada na Associação dos Ex-combatentes às 20h00. Em breve maiores informações.
Compartilhem e compareçam.
GUSTAVO GROSZEWICZ BRITO
Presidente
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil
Ato em frente ao Congresso Nacional em 31/03/04
Em homenagem às 119 vítimas do terrorismo praticado pelos guerrilheiros terroristas que pretendiam implantar uma ditadura comunista no Brasil.
Transcrito do A VerdadeSufocada
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quinta-feira, 28 de março de 2019
O golpe de 64: censura, tortura e morte
Coluna publicada em O Globo - 28 de março de 2019
Partidos
e grupos comunistas, mais seus associados, discutiam qual a maneira de
derrubar o capitalismo burguês e implantar a ditadura do proletariado:
pela luta armada ou pelo caminho reformista? Isso era em 1964, e a ampla
maioria da esquerda era reformista – pelas chamadas reformas de base,
processo que começava com a agrária e incluía um amplo cardápio de
estatizações.
O presidente João Goulart, do PTB getulista, no cargo desde a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, estava claramente no campo da esquerda. Havia comunistas no seu governo ou no seu entorno, mas Jango estava longe de ser ele mesmo comunista. O mesmo se poderia dizer de ilustres membros de seus gabinetes, durante o curto período parlamentarista, como os primeiros-ministros Tancredo Neves e Santiago Dantas. No máximo, seriam social democratas ou trabalhistas ou socialistas no sentido que a palavra tem hoje nos Estados Unidos – um pessoal preocupado com distribuição de renda e proteção social. Nacionalistas, também.
Como o grupo comunista era claramente minoritário nessa aliança, o sucesso de Jango levaria o Brasil a uma economia mais estatizada, com o aumento de gastos públicos em todos os setores, dos sociais à infraestrutura. Mais ou menos como aconteceu no governo ditatorial do general Ernesto Geisel, um nacionalista e estatizante da primeira linha. E como aconteceu com o governo Lula. Para o leitor verificar como isso de ideologia e política econômica estava bem confuso.
Acontece que em 1964, o mundo estava em plena guerra-fria, dividido entre os Estados Unidos e a União Soviética (vejam, por favor, a coluna da semana passada, aqui mesmo ou em sardenberg.com.br).
As plataformas reformistas – aqui, no Chile, na Argentina, em toda parte – procuravam se aproximar não propriamente da URSS, mas de um bloco que se declarava independente, o do Terceiro Mundo, que, entretanto, pendia para a esquerda. Ou seja, adversário dos EUA.
Nessa disputa, os EUA patrocinavam ditaduras direitistas para, com o se dizia, evitar a ditadura comunista. Pela minha história pessoal (17 anos em 1964) e pelo que estudei, não havia a menor possibilidade de uma vitória comunista, nem pela via reformista, nem pela luta armada. Qual a chance de uma guerrilha no Araguaia ou no Vale do Ribeira? Ser massacrada, como aconteceu. Mas foi nesse quadro que parte da elite brasileira, representada por partidos e associações civis, bateu às portas dos quartéis. Os militares atenderam rapidamente, pois a doutrina que aprendiam era simplesmente Ocidente versus o Pacto de Varsóvia (a frente militar da URSS).
Sim, o Congresso brasileiro chancelou a derrubada de Jango em abril de 1964 e depois elegeu presidente o então chefe do Estado Maior das Forças Armadas, marechal Castelo Branco. Só que o Congresso estava diante da alternativa: ou isso ou o fechamento. Muitos democratas e liberais apoiaram o golpe. Achavam que seria um interregno necessário para garantir as eleições presidenciais de 1965, nas quais haveria o embate entre Juscelino Kubitschek (pelo lado reformista democrático) e Carlos Lacerda (conservador, liberal, democrata). Todos esses democratas se decepcionaram e foram abandonando o governo militar na medida em que este radicalizava e se transformava em verdadeira ditadura. Carlos Lacerda, apoiador do golpe, terminou cassado e se unindo a JK, também cassado, numa frente pela democracia.
Sim, o Congresso funcionou o tempo todo, mas foi fechado nos breves momentos em que ousou discordar do regime. O Congresso elegeu os presidentes, mas depois que os nomes eram selecionados entre os generais de quatro estrelas. Partidos políticos foram proibidos, a imprensa foi censurada, opositores – fossem democratas ou comunistas – foram presos, torturados, mortos. A ditadura caiu em 1985, quando se formava uma onda mundial pró-democracia, apoiada até pelos EUA. O presidente Jimmy Carter e sua mulher Rosalyn pisaram nos calos da ditadura brasileira. Rosalyn chegou a se reunir com padres que haviam sido torturados.
E quando a política econômica finalmente fracassou, com recessão, dívida externa explosiva e inflação, a ditadura caiu. Os militares se retiraram, liderados por colegas de bom senso, num processo conduzido por políticos habilidosos.
Não há nada para comemorar em 31 de março.
[comentário 1: Há muito a comemorar; não fosse o Movimento Revolucionário de 31 de março de 64, o CONTRAGOLPE de 64, a realização da REDENTORA, o Brasil hoje seria uma Coreia do Norte, uma Cuba ou Venezuela.
Houve radicalização do Governo Militar mas provocada pela ação de terroristas, assassinos frios e covardes, que começaram a matar inocentes;
a Guerrilha do Araguaia, antes de ser sufocada matou muitos civis inocentes (um dos moradores da região, um mateiro, foi cortado vivo em pedaços, devido a suspeita dos porcos guerrilheiros de que ele estava servindo de guia aos militares);
a guerrilha no Vale do Ribeira provocou a morte de muitos inocentes, incluindo o assassinato covarde, a coronhadas, do tenente Mendes, PM-SP - os 'corajosos' guerrilheiros temiam que se o assassinassem da tiros, o barulho chamaria atenção e tropas viriam - que tinha se entregado para ser refém buscando auxílio médico para seus comandados.
Mais detalhes sobre as 'bondades' dos terroristas, que hoje posam de vítimas, acesse Post com vídeos com entrevista de um deles - ironicamente chamado de 'clemente' e com o sobrenome PAZ - detalhando alguns dos assassinatos que cometeu = entrevista concedida a Geneton Moraes, da GLOBO NEWS;
Clique aqui, para saber mais sobre a forma de agir dos mentores das 'vítimas' do Brasil.]
O presidente João Goulart, do PTB getulista, no cargo desde a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, estava claramente no campo da esquerda. Havia comunistas no seu governo ou no seu entorno, mas Jango estava longe de ser ele mesmo comunista. O mesmo se poderia dizer de ilustres membros de seus gabinetes, durante o curto período parlamentarista, como os primeiros-ministros Tancredo Neves e Santiago Dantas. No máximo, seriam social democratas ou trabalhistas ou socialistas no sentido que a palavra tem hoje nos Estados Unidos – um pessoal preocupado com distribuição de renda e proteção social. Nacionalistas, também.
Como o grupo comunista era claramente minoritário nessa aliança, o sucesso de Jango levaria o Brasil a uma economia mais estatizada, com o aumento de gastos públicos em todos os setores, dos sociais à infraestrutura. Mais ou menos como aconteceu no governo ditatorial do general Ernesto Geisel, um nacionalista e estatizante da primeira linha. E como aconteceu com o governo Lula. Para o leitor verificar como isso de ideologia e política econômica estava bem confuso.
Acontece que em 1964, o mundo estava em plena guerra-fria, dividido entre os Estados Unidos e a União Soviética (vejam, por favor, a coluna da semana passada, aqui mesmo ou em sardenberg.com.br).
As plataformas reformistas – aqui, no Chile, na Argentina, em toda parte – procuravam se aproximar não propriamente da URSS, mas de um bloco que se declarava independente, o do Terceiro Mundo, que, entretanto, pendia para a esquerda. Ou seja, adversário dos EUA.
Nessa disputa, os EUA patrocinavam ditaduras direitistas para, com o se dizia, evitar a ditadura comunista. Pela minha história pessoal (17 anos em 1964) e pelo que estudei, não havia a menor possibilidade de uma vitória comunista, nem pela via reformista, nem pela luta armada. Qual a chance de uma guerrilha no Araguaia ou no Vale do Ribeira? Ser massacrada, como aconteceu. Mas foi nesse quadro que parte da elite brasileira, representada por partidos e associações civis, bateu às portas dos quartéis. Os militares atenderam rapidamente, pois a doutrina que aprendiam era simplesmente Ocidente versus o Pacto de Varsóvia (a frente militar da URSS).
Sim, o Congresso brasileiro chancelou a derrubada de Jango em abril de 1964 e depois elegeu presidente o então chefe do Estado Maior das Forças Armadas, marechal Castelo Branco. Só que o Congresso estava diante da alternativa: ou isso ou o fechamento. Muitos democratas e liberais apoiaram o golpe. Achavam que seria um interregno necessário para garantir as eleições presidenciais de 1965, nas quais haveria o embate entre Juscelino Kubitschek (pelo lado reformista democrático) e Carlos Lacerda (conservador, liberal, democrata). Todos esses democratas se decepcionaram e foram abandonando o governo militar na medida em que este radicalizava e se transformava em verdadeira ditadura. Carlos Lacerda, apoiador do golpe, terminou cassado e se unindo a JK, também cassado, numa frente pela democracia.
Sim, o Congresso funcionou o tempo todo, mas foi fechado nos breves momentos em que ousou discordar do regime. O Congresso elegeu os presidentes, mas depois que os nomes eram selecionados entre os generais de quatro estrelas. Partidos políticos foram proibidos, a imprensa foi censurada, opositores – fossem democratas ou comunistas – foram presos, torturados, mortos. A ditadura caiu em 1985, quando se formava uma onda mundial pró-democracia, apoiada até pelos EUA. O presidente Jimmy Carter e sua mulher Rosalyn pisaram nos calos da ditadura brasileira. Rosalyn chegou a se reunir com padres que haviam sido torturados.
E quando a política econômica finalmente fracassou, com recessão, dívida externa explosiva e inflação, a ditadura caiu. Os militares se retiraram, liderados por colegas de bom senso, num processo conduzido por políticos habilidosos.
Não há nada para comemorar em 31 de março.
[comentário 1: Há muito a comemorar; não fosse o Movimento Revolucionário de 31 de março de 64, o CONTRAGOLPE de 64, a realização da REDENTORA, o Brasil hoje seria uma Coreia do Norte, uma Cuba ou Venezuela.
Houve radicalização do Governo Militar mas provocada pela ação de terroristas, assassinos frios e covardes, que começaram a matar inocentes;
a Guerrilha do Araguaia, antes de ser sufocada matou muitos civis inocentes (um dos moradores da região, um mateiro, foi cortado vivo em pedaços, devido a suspeita dos porcos guerrilheiros de que ele estava servindo de guia aos militares);
a guerrilha no Vale do Ribeira provocou a morte de muitos inocentes, incluindo o assassinato covarde, a coronhadas, do tenente Mendes, PM-SP - os 'corajosos' guerrilheiros temiam que se o assassinassem da tiros, o barulho chamaria atenção e tropas viriam - que tinha se entregado para ser refém buscando auxílio médico para seus comandados.
Mais detalhes sobre as 'bondades' dos terroristas, que hoje posam de vítimas, acesse Post com vídeos com entrevista de um deles - ironicamente chamado de 'clemente' e com o sobrenome PAZ - detalhando alguns dos assassinatos que cometeu = entrevista concedida a Geneton Moraes, da GLOBO NEWS;
Clique aqui, para saber mais sobre a forma de agir dos mentores das 'vítimas' do Brasil.]
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João Goulart,
Pacto de Varsóvia,
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URSS
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Venezuela: Começa a reação militar contra a ditadura comunista
Graça Salgueiro apresenta novos fatos, esclarecimentos e sua análise sobre a situação numa Venezuela que sangra sob o horror e a violência do castro-comunismo, e alerta sobre a desinformação, propagada para gerar medo, presente nas redes sociais. “Garanto que é fraude.”
Vídeo com a mensagem do Capitão Juan Caguaripano:
Graça: Muita gente me pedia pra fazer a tradução e legendar os vídeos que publico em espanhol. Não tenho tempo para isso mas hoje apareceu uma boa alma que, mesmo sem eu falar nada, se dispôs a traduzir. Aqui está o resultado. Agradeço de coração a Israel Pestana, do “Tradutores de Direita“.
Graça: Muita gente me pedia pra fazer a tradução e legendar os vídeos que publico em espanhol. Não tenho tempo para isso mas hoje apareceu uma boa alma que, mesmo sem eu falar nada, se dispôs a traduzir. Aqui está o resultado. Agradeço de coração a Israel Pestana, do “Tradutores de Direita“.
Graça Salgueiro, escritora e jornalista, é autora do livro ‘O Foro de São Paulo – A Mais Perigosa Organização Revolucionária da América Latina‘, e apresenta o programa Observatório Latino, na Rádio Vox.
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