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sexta-feira, 7 de junho de 2019

Bolsonaro quer que Lula 'mofe' na cela. Vontade pode ser cumprida

Ao gosto de Bolsonaro

O destino de Lula

Aparentemente, tudo caminha para que se cumpra a vontade que o presidente Jair Bolsonaro expressou no dia em que foi eleito e que reiterou, ontem, em Buenos Aires.  “Quero que ele mofe na cadeia”, disse Bolsonaro no final de outubro passado. “Espero que Lula fique lá por muito tempo”, disse a um grupo de apoiadores de Curitiba que encontrou na capital argentina.

Lula, os ex-ministros Antonio Palocci (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) e o empresário Marcelo Odebrecht viraram réus em mais uma ação penal por corrupção.  É a décima vez que Lula vira réu na Justiça Federal. Já foi condenado duas vezes e responde a sete processos. Está preso desde abril do ano passado e poderá ser solto até setembro. Ou não. [O STF decidindo pela manutenção da prisão aos bandidos condenados em segunda instância, Lula permanecerá preso. 

Visto que apesar de ter condições de progredir de regime pela condenação do triplex, continuará preso pela condenação - no caso, confirmada - do Sítio de Atibaia.]


É possível que sua sorte acabe sendo decidida outra vez pela justiça de Curitiba. Se for, ele terá menos chances de cumprir o resto da pena em regime semiaberto – solto durante o dia, preso à noite.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Muita lenha para queimar

Oposição não sabe o tamanho da cela, mas está encarcerada


As manifestações de ontem, a julgar pelas informações preliminares, devem mostrar à oposição ao governo Bolsonaro seus limites. Tanto o lado azul quanto o vermelho mostraram capacidade de ocupar ruas, mas claro está que não se vive um clima de Primavera Árabe, ou de Junho de 2013. Os atos estão na equação política, mas não ganharam e nem devem ganhar no futuro próximo centralidade.  No de ontem, até o início da noite, houve manifestações em 131 cidades em 26 Estados e no Distrito Federal. Boa parte no Nordeste, como as registradas na Bahia (12 cidades), Paraíba (9), Pernambuco (6) e Ceará (6), mas em São Paulo os atos foram de Birigui a Ubatuba, em 17 municípios. Foram atos relevantes, que incomodam o governo, mas não criam uma dinâmica desestabilizadora. Até certo ponto favorecem a estratégia de Bolsonaro, a quem interessa manter um clima de radicalização pré-eleitoral.

Para um governo sem base no Congresso e ideias concretas para reativar uma economia em ponto morto, contar com uma oposição no estado em que está a brasileira não deixa de ser um conforto. Alguém duvida que os maiores desafios a serem ultrapassados por Bolsonaro estão entre os seus companheiros de trincheira, e não do outro lado?  Não se sabe ainda o tamanho da cela, mas a oposição está encarcerada. Sua maior esperança é por uma espécie de autofalência bolsonarista, seja por total inépcia administrativa do presidente, ou em caso de uma tentativa desastrada de golpe, como a feita por Jânio Quadros, em 1961.

A oposição alimenta-se da narrativa do golpe e da conspiração internacional e é só torcida: aguarda-se que o preço a ser cobrado pelo Centrão para aprovar as reformas seja insuportável; que Bolsonaro continue empurrando os estudantes para as ruas com o arrocho na educação; que o Ministério Público do Rio de Janeiro comprometa ainda mais a família presidencial com antigos e atuais milicianos, e por aí vai. Como Blanche Du Bois, a personagem da peça “Um bonde chamado desejo”, depende da bondade de estranhos. Para explicar a analogia, Blanche é uma senhora que vive fechada em suas ilusões de grandeza passada e refinamento, e é destruída mental e fisicamente ao entrar em atrito com o cunhado sociopata.

É evidente o cansaço da população do PT, como fica patente em pesquisas de opinião que apontam Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad como campeões de rejeição, mas bem ou mal são os petistas que estão na rua, são eles que tem um candidato pronto, em viagem pelo país e com recall para apresentar em 2022, que contam com capilaridade nacional e com governos estaduais de razoável porte nas mãos. É muito cedo para se projetar o quadro eleitoral de 2022, mas é certo que lá estará, entre os postulantes, o do PT.

O PDT, o PSB, o PCdoB, o Psol, podem divagar sobre projetos de união, mas não conseguem contornar o fato de que o PT é que tem a hegemonia deste campo e ao PT não interessa nada que signifique abrir mão desta hegemonia, mesmo que o preço para isso seja uma permanência de longo curso do bolsonarismo no poder. Esta semana, um governador oposicionista sorriu amarelo ao ser perguntado sobre a estratégia de 2022 e, em um gracejo, concordou que era melhor começar a falar na eleição de 2026. A próxima é melhor pular. A rejeição ao PT não se dissolverá, Ciro Gomes não consegue agregar o campo oposicionista, Marina Silva é passado e esperar por Joaquim Barbosa é contar com Dom Sebastião, reaparecendo em algum dia de muita névoa.

Este governador oposicionista vê com apreensão a eleição do próximo ano. Se fosse agora, mostraria um fortalecimento do bolsonarismo nas capitais, em que pese o desgaste do governo e a força das ruas. Ele não se ilude com a queda da popularidade do presidente. “Nas pesquisas qualitativas que realizamos, as pessoas atribuem os problemas pelos quais passam hoje, como a insegurança ou o desemprego, ao PT. Não atribuem ao Bolsonaro”, sentenciou. O presidente ainda tem muita lenha para queimar.

Histrionismo
O Brasil já teve ministro acusado de homicídio. Titulares do primeiro escalão que sustentaram que cadelas são seres humanos. Houve uma miríade de ministros fulminados por escândalos de toda natureza. Mas nunca houve nada parecido com Abraham Weintraub. Cumprem a ministros, em geral, um papel discreto, que não ofusque o presidente. Não é o caso, entretanto, do titular do MEC. Weintraub é um showman.


O ministro da Educação já provocara espanto ao aparecer nas redes sociais mostrando o torso nu, para evocar cicatrizes da adolescência que interferiram em seu desempenho universitário. Procurou explicar contingenciamento de verbas com chocolatinhos. E ontem, em um dia de protesto em sua área, eis que surge ao som de “singing in the rain”, rodopiando um guarda-chuva, apenas para desmentir que tenha cortado recursos para a reconstrução do Museu Nacional.

O assombroso vídeo foi curtido pelo presidente Bolsonaro no Twitter, o que mostra que a excentricidade está dentro de um método. O ministro da Educação teve o endosso do governo para gastar o tempo necessário na concepção e produção do vídeo em que mescla arrogância e deboche contra “os veículos de comunicação, das pessoas que estão de mal com a vida”.

Desde que assumiu o cargo, Weintraub se esforça em tratar os temas de sua pasta como caso de polícia e as críticas que recebe como perseguições odiosas. Cortes orçamentários de rotina foram caracterizados como reação a atividades impróprias cometidas em ambiente escolar, as já famosas “balbúrdias”. Seu histrionismo contrasta com o baixo perfil que cultivou durante a campanha eleitoral e sugere que o ministro cumpre um papel político ao fazer o que faz. Trata-se de uma pessoa sem nenhum receio do ridículo, o que é raro. O país ainda aguarda a apresentação de uma estratégia para a educação.

César Felício - Valor Econômico

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Lula e o gostinho de liberdade



À espera de nova condenação

[algumas horas  fora da cela, após 222 dias de jaula] 



Recolhido desde 7 de abril último a uma cela da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula provará, esta tarde, o que mais poderá se parecer com uma sensação de liberdade quando for tirado de lá para ser interrogado no prédio da Justiça Federal pela juíza Gabriela Hardt, sucessora de Sérgio Moro no comando da Lava Jato.


Terá direito a tudo que se reserva a uma celebridade. A segurança do prédio e ao longo do percurso de cinco quilômetros será reforçada, o trânsito interditado, escolta especial da Polícia Federal, e um número desconhecido de atiradores de elite postados no alto de prédio para prevenir um eventual atentado.

O interrogatório é a última etapa do processo que Lula responde sobre a real propriedade do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, O Ministério Público o acusa de ser o verdadeiro dono do sítio, reformado pelas construtoras Odebrecht e OAS a título de pagamento de propina. Lula jura que é inocente. Até advogados dele admitem que esse seja o processo que mais os preocupa dado ao acúmulo de indícios, evidências e provas que contrariam a tese da defesa. Mesmo assim insistem que o sítio está registrado em nome de terceiros, e que Lula e sua família só o utilizavam por uma deferência dos donos, seus amigos.

Na semana passada, em depoimento à juíza Hardt, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo, complicou ainda mais a situação de Lula. Ele mostrou e-mails trocados com executivos da empresa na época em que o sítio estava sendo reformado. Os e-mails dão conta de que Lula sabia da reforma e do uso de dinheiro de propina para pagá-la.

Hardt tem fama de ser mais dura do que Moro em suas sentenças. É provável que ela condene Lula mais uma vez. Da primeira, Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex da praia de Guarujá, reformado de graça pela OAS. A condenação tornou-o inelegível até 2016 quando completará 81 anos de idade.


  [Parte do dispositivo de segurança que será usado para garantir a ORDEM PÚBLICA ao conter bandidos que pretendem apoiar o presidiário Lula] (FOTO WERTHER SANTANA/ESTADÃO)




terça-feira, 9 de outubro de 2018

Entre a cela e as urnas



No domingo, Lula reafirmou-se no partido. Extraiu do maior reduto petista, o Nordeste, um de cada dois votos



[Nordeste, curral eleitoral do PT, movido a bolsas = voto de cabresto.

No Nordeste existe pessoas dignas que vão acordar no próximo dia 28 e perceberem que o voto deles tem que ser de libertação, de dignidade, de trabalho e emprego e que votando em Haddad estarão mantendo a situação de miséria e dependência à corja lulopetista - afinal, a partir do momento em que o poste-laranja aceitou ser 'capacho' de Lula, abriu mão da dignidade e os nordestinos dignos - que ainda existe - não irão vo5tar no professor que se anulou (sem esquecer que a notória incompetência do laranja petista fez com que perdesse a eleição de 2016, reeleição para prefeito de São Paulo, para o Doria, ainda no primeiro turno).] 

O calendário marca: faltam 20 dias, ou 480 horas, para terminar a disputa presidencial. Para vencer, Fernando Haddad e o PT precisam conquistar cerca de um milhão de votos até à meia-noite desta terça-feira, sem perder nenhum dos 31 milhões já obtidos. É imprescindível repetir a proeza, sem parar, todos os dias até o domingo 28 de outubro, quando termina a votação.  [tem mais, para que esses cálculos resultem em vitória do Haddad é necessário que Bolsonaro não ganhe nenhum voto.
O desespero petista é maior e crescente, tanto que a cúpula petista já quer que o poste se descole do Lula e reduza as idas a Curitiba - estão descobrindo, tardiamente, que o presidiário além de não ter o poder de transferir os votos necessários, é tão rejeitado que faz o poste perder votos.]

Significa ganhar 41.600 novos eleitores por hora. Ou somar mais 700 a cada minuto. Sem deserções. 

 

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Se defesa de Lula insistir em misturar liberdade com elegibilidade, colherá inelegibilidade sem liberdade. Mas cada um com suas obsessões…

Se a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva continuar no rumo em que está, o ex-presidente nem sairá da cadeia e existe a possibilidade de que isso aconteçanem será candidato à Presidência. [se tratando do Brasil, pátria da 'justiça flutuante', cabe cogitar de uma absurda libertação do presidiário Lula, mas, a inelegibilidade é algo fora de questão;
se torna aplicável ao ao sentenciado Lula a famosa máxima de Carlos Lacerda:
"ele não será candidato; 
se for candidato não será eleito;
se for eleito não tomará posse; 
se for empossado não governará". Nesse caso, a chance é inferior a zero. Eu poderia, de acara, apresentar aqui um argumento jurídico: em menos de quatro meses, não há caminho técnico que possa tornar viável essa candidatura. Mas ainda mais impositivo é o argumento político. 

É um delírio o PT imaginar que o sistema judicial brasileiro se dobrará à pressão para que um homem faça mudança tão espetacular de domicílio: 
de uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o gabinete do presidente da República. 
Apostar nesse caminho, com a devida vênia, é uma estupidez. [a estupidez é inerente ao ser petista.] Mais: de recurso em recurso, a defesa acabou caindo numa armadilha que criou para si mesma. Tenta agora escapar. Mas a coisa ficou enrolada.

Continua aqui

Blog do Reinaldo Azevedo