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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Abertura econômica e os resultados obtidos - Gilberto Simões Pires

NOTÍCIAS ECONÔMICAS
Diante de tantas, notórias e preocupantes turbulências políticas, onde a ideologia de esquerda louva freneticamente o REGIME COMUNISTA e combate com forças redobradas o LIVRE MERCADO assim como todos os tipos e formas de LIBERDADE, as notícias que dizem respeito ao BOM comportamento da economia brasileira referente ao ano de 2022, sob o comando de Paulo Guedes, quando ganham algum espaço para divulgação, não conseguem salientar e analisar o quanto o Brasil avançou positivamente nos últimos anos.

BALANÇA COMERCIAL 2022
Vejam, por exemplo, os números apresentados pela BALANÇA COMERCIAL brasileira de 2022, que fechou o ano com SALDO POSITIVO de US$ 62,3 bilhões (alta de 1,5% em relação ao ano anterior e MAIOR VALOR DA SÉRIE HISTÓRICA). Além do SALDO RECORDE, as importações e exportações somaram US$ 272 bilhões e US$ 335 bilhões, respectivamente. Consequentemente, chegamos conjuntamente na maior corrente comercial (exportações + importações) da história, superando 32% do PIB. Que tal?

MAIS ABERTO
O que muito chama a atenção, embora não tenha sido minimamente explorado pela mídia -socialista-, é que desde 2017 (quando o Brasil deixou de ser governado pelo PT), esse importante indicador, que mede o grau de ABERTURA COMERCIAL do nosso Brasil, cresceu 14 pontos percentuais do PIB, evidenciando, com todas as letras e números, que o Brasil se tornou, DE FATO, um país bem MAIS ABERTO.

ÚLTIMOS CINCO ANOS

Mais do que sabido, o Brasil é um grande exportador de -COMMODITIES- como soja, milho, petróleo e minério de ferro e alguns dos seus derivados. Pois essas EXPORTAÇÕES praticamente dobraram em relação ao PIB nos últimos cinco anos, crescendo de 7,7% para 14,4% e PODEM SER EXPLICADAS PRINCIPALMENTE PELO CRESCIMENTO ECONÔMICO POSITIVO, MAIORES INVESTIMENTOS E DIMINUIÇÃO DE BARREIRAS COMERCIAIS. Leve-se em conta que a desvalorização cambial, na ordem de 60% nos últimos cinco anos, prejudicou as nossas IMPORTAÇÕES face ao considerável aumento de custo decorrente da desvalorização do real frente ao dólar.

CAMINHO LIVRE PARA O PASSADO
O FATO, ainda que fortemente sonegado pela mídia, é que o PESO DA ECONOMIA GLOBAL, até o final de 2022, sob o comando de Paulo Guedes, se tornou relevante para o nosso país. Contudo, a partir deste fatídico 2023, sob o comando do incompetente Fernando Haddad, a ECONOMIA BRASILEIRA já tem CAMINHO LIVRE PARA VOLTAR AO PASSADO INGLÓRIO. [lembrando que o 'economista' do pt = perda total, pretende criar a moeda única, o SUR, e a paridade de troca será de um peso argentino valendo 01 SUR, um dólar venezuelano mesmo valor, situação idêntica para o REAL - R$ 1 valendo um SUR. Já se pode sentir o fedor da m ... que vão expelir.

Gilberto Simões Pires - PONTO CRÍTICO



sábado, 8 de maio de 2021

Vacinas - A patente não é o obstáculo

Vamos supor que a Organização Mundial da Saúde, com apoio dos países ricos e poderosos, decretasse hoje a quebra de todas as patentes de vacinas contra a Covid-19. O que aconteceria? Aumentaria a produção? A resposta é não.

No curto prazo, a carência de vacinas não tem nada a ver com patentes. Simplesmente, não há capacidade de produção na escala necessária para atender ao mundo. Faltam fábricas e insumos — o que não é surpreendente. Afinal, de um momento para outro, passou a existir uma demanda global de vacinas para a qual a economia global não estava preparada.

De outro lado, e simplificando, há dois tipos de vacinas. Aquelas feitas com tecnologias conhecidas há tempos, como a CoronaVac, uma progressão em relação às vacinas contra a gripe. E há outras, de novíssima tecnologia, como aquela inventada pela alemã BioNTech, fabricada e distribuída pela Pfizer.

No caso das primeiras, já está ocorrendo uma abertura. O fabricante chinês transferiu tecnologia e licenciou o Butantan, antigo produtor de vacinas antigripais, para produzir aqui a CoronaVac. Do mesmo modo, o complexo Oxford/AstraZeneca se relacionou com a Fiocruz. Portanto, a carência dessas vacinas por aqui não decorre das patentes, mas da falta de insumos e capacidade produtiva. E por que não temos isso? É o preço de anos sem investimentos públicos e sem estímulos ao investimento privado em tecnologias de ponta.

Um dos problemas brasileiros é justamente a dificuldade de obter a patente — a proteção do direito intelectual — e mantê-la. A regra do jogo mundial na tecnologia de ponta é a proteção da invenção. Sem isso, não há investimento privado e os governos, como sabemos, são incapazes de substituí-lo. Sim, há governos que apoiam as pesquisas científicas, mas os medicamentos e vacinas revolucionários são de autoria de companhias privadas. Há dez anos, a vacina da BioNTech era apenas uma ideia de dois cientistas, donos de uma startup. Como parecia uma ideia boa, a pequena companhia recebeu seguidos aportes de capital privado e entregou a vacina no momento em que o mundo precisou.

Teve um excelente lucro no primeiro trimestre deste ano, que paga os investimentos feitos ao longo de anos. Se a patente for quebrada, isso lança um péssimo sinal para todo o setor farmacêutico. E não teremos vacinas tão boas e tão a tempo na próxima pandemia.  Além disso, se quebrada a patente das vacinas de alta tecnologia, também não acontece nada de imediato. Não existem laboratórios e pessoal capacitado para essa novidade.  Ou seja, danem-se os pobres?

Vamos falar francamente: não é isso mesmo que está acontecendo? Dito de outro modo: é um imperativo moral que os governos e as instituições internacionais se movam para prover vacinas ao mundo todo. A resposta americana suspensão provisória das patentes — parece mais uma jogada política interna e externa. Interna, porque com isso Joe Biden fala com a ala esquerda de seu Partido Democrata. E externa, para mostrar, digamos, solidariedade.[sem contar a sujeira, típica da maldita esquerda, que o presidente americano praticou = parágrafo adiante.]

Mas vários líderes europeus, como Macron e Merkel, foram direto ao ponto: os EUA só fizeram isso depois de ter garantido doses para sua população, seguindo uma política que proíbe a exportação de vacinas e insumos. Nesse caso, comportamento humanitário é o da União Europeia, que já exportou mais de 200 milhões de doses, mesmo não tendo garantido seu próprio abastecimento.  Exportar, bem entendido, não é apenas um gesto humanitário. Trata-se de uma pandemia, de modo que nenhum país estará inteiramente imune se os outros não estiverem.

Tudo considerado, é preciso, sim, uma ação concertada de governos para levar as detentoras de vacinas a licenciar o maior número possível de laboratórios, onde houver, e transferir tecnologia básica; e a negociar preços menores para os países mais pobres. Também se deveria obrigar os países que têm sobra de vacinas a exportá-las ou a doá-las aos mais pobres.

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista 

Matéria publicada em O Globo

 

 

terça-feira, 28 de julho de 2020

Bradesco reduz previsão de queda do PIB para 4,5%, com alta de 3,5% em 2021 - Miriam Leitão

O Globo

[Manchete de uma estimativa - possível de se tornar realidade - e suficiente para apavorar os inimigos do presidente Bolsonaro = inimigos do Brasil, da democracia e da liberdade - formados, mas não limitados, pela turma do mecanismo = todos adeptos da turma do "quanto pior, melhor".]

Os dados recentes sobre a atividade levaram o departamento econômico do Bradesco a reduzir a estimativa da recessão este ano. O banco agora  prevê queda de 4,5% em 2020, a projeção anterior era de recuo de 5,9%. A economia vai se recuperar parcialmente em 2021. A previsão é de uma alta de 3,5% no PIB do ano que vem.  

Os dados de atividade seguem surpreendendo positivamente, sugerindo um recuo menos intenso do PIB neste ano. Além da melhora em diversos indicadores, há sinais de alguma estabilização no ritmo de disseminação da doença, reduzindo os temores de uma segunda ondadiz o relatório do Bradesco.   

Se a tendência de melhora se mantiver, é possível que esta recessão não seja a maior da história, como é amplamente esperado atualmente. O pior resultado anual do PIB até hoje foi em 1990, no início do governo Collor, quando a economia recuou 4,3%. 

O banco também melhorou a previsão para a economia global. O PIB mundial deve encolher 3,6%, menos que a recessão de 4% estimada anteriormente. "A flexibilização das restrições à mobilidade ao redor do mundo tem se dado sem grandes retrocessos" explica o relatório.  

Míriam Leitão, jornalista - O Globo 





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Copom emite comunicado confuso e contraditório - Míriam Leitão


O Globo

Queda dos juros e dúvidas do BC

O Banco Central reduziu mais uma vez os juros, agora para 4,25%, apesar do pouco ou nenhum espaço de redução, mas avisou que é hora de interromper o ciclo de queda. Em um comunicado confuso, o Banco Central diz uma coisa e o seu contrário, usando para isso aquela linguagem própria, que carece de tradução para o idioma corrente do país. Diz que as expectativas de inflação estão baixas até 2022, mas ao mesmo tempo avisa que há riscos de que o atual nível de juros possa “elevar a trajetória da inflação acima do esperado”. Ora, se há risco, era o caso de não ter reduzido de novo a Selic. 
[pessoas com as quais conversamos, que entendem de economia tanto quanto entendemos = nada = mas, são fãs da  velha,  e que já foi  boa,  caderneta de poupança, começam a dizer que vão gastar o que tem na caderneta = sabemos que gastos, especialmente de poupança, além de reduzir a já pequena poupança interna, elevam a demanda e aumentam a inflação.
 
Dois deles, destacaram que se optarem por deixar o dinheiro na poupança e usar o daquele famoso cheque - dez dias sem juros - mesmo que por um dia, ficam no prejuízo = só de IOF pelo uso de um único dia, pagam 0,38%, que significa 50% a mais do que a poupança rende em um mês.]
Se cortou, é porque acha que a economia ainda precisa de estímulo, ou seja, acredita que a recuperação da atividade está mais fraca do que o imaginado. Mas diz na abertura do comunicado que os dados recentes mostram “a continuidade do processo de recuperação da economia”. Bom, se está tudo bem com a recuperação não precisava reduzir novamente os juros que já estavam no menor nível da história. Mais adiante, contudo, aponta como o primeiro risco “o nível de ociosidade elevado” que pode levar a um crescimento abaixo do esperado. Em resumo, avisa que o país está se recuperando, mas a retomada pode ser menor, que a taxa de inflação está controlada até o fim do atual mandato, mas pode subir pelo estímulo dos juros baixos.
 
Por fim, alertou que pode mudar de ideia, ou seja, voltar a cortar juros dependendo da evolução da economia. E mandou o recado de que é preciso continuar as reformas e perseverar no ajuste fiscal. Curioso é que no mesmo dia o presidente da República deu um sinal de que pode não perseverar no ajuste. Bolsonaro disse que pode zerar os impostos sobre combustíveis se os governadores fizerem o mesmo com os seus tributos. O governo federal está com déficit há seis anos, reduziu o rombo no ano passado usando receitas extraordinárias, os estados estão em penúria fiscal, os orçamentos não têm recursos para o básico, e o presidente propõe que o Tesouro e os estados subsidiem combustíveis fósseis, abrindo mão de bilhões em receita. O presidente permanece sem entender o mínimo de economia. Com a declaração, ele está avisando que pode, se quiser, ser irresponsável do ponto de vista fiscal e desafia os governadores a seguirem seu exemplo. Parece bravata e é. Se fosse a sério, o Banco Central teria que incluir isso no seu “balanço de riscos”.
 
A situação internacional complicou desde a última reunião do Copom. A crise do coronavírus tornou muito mais opacas as perspectivas da economia global este ano. As consequências são mistas. Têm o efeito de derrubar a inflação, mas ao mesmo tempo o de elevar alguns preços. O petróleo baixou de patamar desde o início da crise, mas o dólar aqui dentro bateu recorde histórico na semana passada. A incerteza da trajetória da economia mundial em 2020 subiu muito. Depois do primeiro susto, há consultorias agora prevendo que o impacto será pontual, com uma queda mais forte da China em um trimestre e recuperação rápida logo à frente. É cedo para dizer. Só será possível saber a real consequência econômica depois que houver sinais de que o vírus pode ser controlado. Hoje as notícias ainda são preocupantes. 
 
O consumo de petróleo na China deve cair 25% este mês. E a Organização Mundial de Saúde reduziu a esperança de que haja uma vacina eficiente contra a doença.  O Banco Central não menciona diretamente este mais recente fantasma que assombra a economia mundial. Diz que “no cenário externo apesar do recente aumento de incerteza” os juros baixos nas principais economias têm produzido um “ambiente relativamente favorável para as economias emergentes”.
 
Segundo levantamento da Infinity Asset, o Brasil passou a ter juros reais de 0,91% com esse novo corte da taxa Selic. Ou seja, descontada a inflação projetada à frente, os juros estão menores do que 1%. Se a conta for feita com a inflação dos últimos 12 meses, os juros já são negativos. Há economistas que consideram que o Banco Central está indo longe demais e reagindo a pressões do mercado para reduzir a taxa. Quanto menor a Selic, maior a migração de investimentos para a bolsa. Mas a sua comunicação trôpega de ontem indica que o próprio BC está confuso diante da atual, e realmente complexa, perspectiva da economia.